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Igreja erra ao noticiar missa em memória de Osama Bin Laden

 

Os moradores da cidade ficaram surpresos e questionaram se seria adequado dedicar uma missa para o terrorista

Igreja na Irlanda erra ao noticiar missa em memória de Osama Bin Laden

O boletim da Igreja Paroquial de Assunção, localizada na cidade de Howth, próxima de Dublin, na Irlanda, publicou erroneamente que faria duas missas em dedicação a Osama Bin Laden.

O nome do terrorista estava na lista dos recém-falecidos para serem lembrados na paróquia por meio de duas missas que iriam ser realizadas na quinta-feira uma às 8h e outra às 10hs.

A notícia apareceu junto com anúncios de boletim mais típicos de próximas comunhões e confirmações, e também apareceu no site da Igreja. Os moradores da cidade ficaram surpresos e comentaram sobre o caso no Twitter questionando se seria adequado dedicar uma missa para o terrorista mais procurado mundo.

Assim que ficou sabendo da polêmica o porta-voz da Arquidiocese de Dublin garantiu que a publicação aconteceu sem a sanção do pároco Msgr. Brendan Houlihan e que o boletim foi adulterado antes da sua expedição.

“A Missa não vai ser levada adiante; isso é definitivo,” escreveu o porta-voz.

Fonte: Gospel Prime

Com informações The Christian Post

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“A Igreja está se transformando em um supermercado”, afirma pastor na 38ª Conferência da Sepal

9 / maio / 2011 – 22:47

Hernandes D. Lopes durante Congresso critica seminários e teologia

“A Igreja está se transformando em um supermercado”, afirma pastor na 38ª Conferência da Sepal

“Há diferença em pregar a palavra e sobre a palavra. O pregador não tem autoridade para criar a palavra. Ela é mensagem de Deus. Precisamos de uma nova reforma, voltar às escrituras.” Estas foram às primeiras palavras do reverendo Hernandes Dias Lopes durante sua palestra sobre Pregação Expositiva no 38ª Conferência da Sepal, em Águas de Lindóia (SP).

Em uma platéia formada por pastores e líderes de todas as regiões do Brasil, o pastor presbiteriano citou que a Pregação Expositiva é a melhor forma para uma Igreja em crise. Segundo este modelo evita dois extemos: Corrige a Numerolatria e Numerofobia. “O pastor prágmatico não pergunte se é certo. Ele pergunta se dá certo. Muda-se a verdade em busca de resultados.”

Para ele a Igreja está se transformando em um supermercado. ”Os bancos determinam o que o púlpito vai pregar. O evangelho não é um produto de marketing. Deus não quer fã, quer discipulos. O papel do pregador não é agradar o auditório. A verdade nem sempre é popular.”

Ele enumerou ainda as vantagens da Pregação Expositiva. “Ela evita quatro perigos:Liberalismo Teológico, Sincretismo Religioso, Ortodoxia morta, Superfialidade“A maioria dos seminários estão recheados de professores com liberalismo teológico. As igrejas históricas se casaram com liberalismo teológico.” Ele encerrou com uma orientação: O sermão precsa criar uma ponte entre Deus e o Povo.Se quiser alimentar sua igreja estude.”

Fonte: CREIO

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Juristas e Igreja contestam a decisão do STF sobre união homoafetiva

 

Para o arcebispo do Rio, definição de família ‘não nasce do voto ou da opinião de um grupo’; para procurador, não é matéria de jurisdição

05 de maio de 2011 | 21h 16

Alexandre Gonçalves, Fernanda Bassette e Felipe Recondo, de O Estado de S. Paulo

A Igreja Católica e juristas contestaram nesta quinta-feira, 5, a decisão favorável à união estável homoafetiva, que dá aos homossexuais os mesmos direitos de casais heterossexuais, anunciado pela maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

"A definição do que é uma família não nasce do voto ou da opinião de um grupo majoritário. É algo de direito natural, está inscrito na própria condição humana", afirmou d. Orani João Tempesta, arcebispo do Rio.

D. Orani ressaltou que a Igreja Católica não é contrária aos "legítimos direitos das pessoas". Como exemplo, afirmou que recebem apoio da Igreja leis relacionadas à partilha de bens de pessoas do mesmo sexo que construíram um patrimônio juntas. Contudo, não seria possível admitir a equiparação legal com o casamento heterossexual, com o consequente reconhecimento dos direitos associados a uma família tradicional.

Crítico do ativismo judicial do Supremo, o jurista Ives Gandra Martins, de 76 anos, ex-professor titular de Direito Constitucional da Universidade Mackenzie, defende a mesma opinião. "Pessoalmente sou contra o casamento entre homossexuais, não contra a união. A união pode ser feita e tem outros tipos de garantias, como as patrimoniais. Minha posição doutrinária, sem nenhum preconceito contra os homossexuais, é que o casamento e a constituição de família só pode acontecer entre homem e mulher. Mas o Supremo é que manda e sou só um advogado."

Para Martins, o STF assumiu o papel do Congresso Nacional ao decidir sobre o tema. "Sempre fui contra o ativismo judiciário. O que a Constituição escreveu é o que tem que prevalecer. É evidente que não estou de acordo com os fundamentos da decisão. Entendo que o STF não pode se transformar num constituinte."

Lenio Streck, procurador de Justiça do Rio Grande do Sul, concorda com Martins e diz que a decisão sobre as uniões homoafetivas cabe ao Congresso. "Isso é o espaço para discussão do legislador, como se fez na Espanha e em Portugal. Lá esse assunto foi discutido pelo Parlamento. O Judiciário nesse ponto não pode substituir o legislador."

A partir de agora, a decisão vai prevalecer em todo o País. "Com advogado tenho que reconhecer que, indiscutivelmente, todos os julgadores terão que decidir de acordo com a decisão do STF", diz Martins.