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O cristão e a mentira – O Problema maior da mentira

A pessoa diz uma mentira aqui, outra acolá, e assim vai pouco a pouco deteriorando seus princípios espirituais cristãos.
FONTE: GUIAME, MARISA LOBO
(Foto: Gerd Altmann/Pixabay)
(Foto: Gerd Altmann/Pixabay)

O problema maior do mentiroso não é apenas questão de mau caráter, ou uma doença que, se reconhecida pode ser tratada, mas é o envolvimento com o “pai da mentira” descrito em João 8:44: “Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira.”

A mentira funciona para essas pessoas como base de apoio às atrocidades cometidas em nome da mentira. Mentira é um vício, é como uma droga e seus efeitos na sociedade, no psicológico e no mundo espiritual, principalmente, são mais devastadores.

A verdade sobre a mentira é que sempre tenta se esconder nas mais profundas camadas de seu inconsciente as armações e maldades humanas, esse lugar não nos pertence, e sim a Satanás. O mentiroso se esconde na escuridão de sua alma, que estará sob domínio e influência do seu verdadeiro dono.

Embora as pessoas acreditem em Deus, ainda continuam a cometer erros a machucar os outros, e vivem como se Ele nem existisse. A realidade em que vivem impede que vejam a verdade. Elas conhecem a verdade, mas   Infelizmente fazem uso da principal ferramenta do inferno, como qualquer pessoa que não acredita neste Deus; é um verdadeiro incrédulo.

A escuridão da mentira o cega, enganando sua mente, fazendo-o acreditar que suas mentiras não são tão grandes, que são mentiras ditas sem intenção de enganar ninguém. Além disso, que Deus não está preocupada com elas, pois são ditas, muitas vezes, até para evitar um mal maior. Mas não adianta nos enganarmos, mesmo assim, sem intenção de não fazer mal, são mentiras. E toda mentira tem uma raiz negativa psicológica e espiritual. Para Deus, não tem mentirinhas, pecadinho, pecado é pecado, independente do seu tamanho, tem sempre consequências para nossa saúde mental e espiritual

A Bíblia revela o poder nefasto da mentira, ela conta que, como medida de precaução, os vinhedos eram protegidos por meio de cercas contra as grandes raposas. Mas eram a raposinhas o maior perigo, pois, sorrateiramente, através de pequenas fendas na cerca, atacavam as videiras, roendo a raiz de toda vinha, isso acontecia principalmente quando elas estavam ainda em flor.

As pequenas mentiras vão devagar, sorrateiramente, transformando-nos em mentirosos profissionais, sociais, com o tempo em compulsivos. E suas consequências, se não descobertas e tratadas, podem ser desastrosas, tanto para o mentiroso, quanto para suas vítimas. A Bíblia diz em Marcos 4:22 “Porque nada há encoberto que não haja de ser manifesto; e nada se faz para ficar oculto, mas para ser descoberto…”. Nada mesmo. Quem nunca leu a Bíblia, sabe que a mentira deixa rastro, e uma hora ou outra será descoberta.

Eis aí o grande perigo das “mentirinhas”. A pessoa diz uma aqui, outra acolá, e assim vai pouco a pouco deteriorando seus princípios espirituais cristãos. Há  pessoas, mesmo as não cristãs, que são éticas e não aceitam mentira, têm o maior cuidado em construir sua história com princípios bem definidos onde não cabe a mentira o engano, a hipocrisia; ela constrói seu caráter baseado em princípios verdadeiros de moral e, mesmo sem conhecer a  Cristo, vivem como nós, que O conhecemos, deveríamos viver.

Por que nós, que conhecemos e somos ensinados a prosseguir em verdade, somos às vezes tão mentirosos?  Vivemos sem o cuidado em cercar nossa vida, preocupamo-nos com as grandes mentiras, mas relaxamos com as pequenas, que na realidade são as mais perigosas. E é justamente o que tem acontecido na vida de muitos cristãos: cuidam em não falar “grandes” mentiras, mas fazem uso das “pequenas” na maior “cara de pau”.

Aí uma hora a “casa cai”, pois não há mal que sempre dure, e reclamam da igreja, muitas vezes, de seu pastor, e de Deus, principalmente, porque não conseguem melhorar e conquistar coisas e realizar seus sonhos de  vida.

Colocam a culpa de seus fracassos em tudo e em todos, menos em si mesmas!  Vivem a vida, perdem seu tempo em usar sua inteligência para enganar as pessoas, a si mesmas. Até seus sonhos são uma mentira. Como podem este ser requerer de Deus o cumprimento de Suas promessas verdadeiras, se estão sendo cúmplices do pai da mentira? (Edir Macedo).

Quando mentimos, nossas orações não passam de palavras vazias, sem sentimento nenhum de fé, devido à hipocrisia espiritual em que vivemos. O Senhor Jesus não tolera o mentiroso. Sua maior revolta é contra o hipócrita, não podemos esquecer da verdade, de que quem tem parte com a mentira é conivente com o diabo. Jesus nos deixou vários ensinamentos sobre a mentira. “Ele perdoa o mentiroso, não a mentira”. O Senhor disse: “Quando ele (o diabo) profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira” (João 8.44).

Por que mesmo conhecendo a palavra de Deus mentimos?

Existem os intitulados “mentirosos habituais”. Mentem pela falta de caráter mesmo, para levar vantagem em tudo, se safar de alguma situação de desprazer, para agradar pessoas, sempre com intuito de ficar bem na fita, ou conseguir o que quer. Acredita que a mentira não tem consequências e é normal uma mentirinha de vez em quando. Sabem que tudo que dizem é mentira. E sai por aí com esses comportamentos inconsequentes, mentindo, enganando sempre que precisar, ou quando vê uma oportunidade de se dar bem, e às vezes nem se dá bem, não importa se precisar reconhece a mentira, mas acha normal a diferença destas mentiras para as patológicas é a frequência, e qualidade fantasiosa.

João 8:44: “Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos. Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira.”

Porque nós cristãos sabemos que o diabo é o pai da mentira, como está escrito em qualquer Bíblia, seja católica como evangélica. Conhecemos os ensinamentos e a vontade de Deus expressa na Bíblia Sagrada, nós sabemos que a mentira é a principal arma de satanás, que Deus é a verdade. Mesmo sendo cristãos atuantes, que estudamos, será que também mentimos? Se conhecemos a palavra de Deus, sabemos que o salário do pecado é a morte, que a mentira então é um pecado. Porque mesmo sabendo das implicações espirituais que Deus abomina a mentira porque mentimos, tanto e nos deixamos enganar por elas?

A resposta está na nossa natureza pecaminosa e na nossa negação.

Nossa natureza pecaminosa, apesar de crucificada em Cristo, ainda exerce uma influência que não é sempre aparente. A visão de mundo inteira do mentiroso foi moldada pelo processo de alivio de tensão, pela busca de prazer de alívio do desprazer. Esses são os elementos de sua “natureza pecadora” ou “carne”, com a qual ele lutará por quanto tempo permanecer neste mundo. Podendo se erguer eventualmente ou causar sua própria derrota. Mentirosos precisam da ajuda de conselheiros treinados que, através de um processo de terapia e discipulado intensivo, e ou de um ensinará a ser “transformados pela renovação de suas mentes” (Romanos 12:2) e aprender como “andar no Espírito para não satisfazer os desejos da carne” (Gálatas 5:16)

O grande problema para a transformação de caráter e cura psicológica está nos mecanismos de defesa do ego, e Deus nos ensina exatamente isso quando Diz que: “todos os caminhos do homem lhe parecem puros, mas o Senhor avalia o espírito” (Provérbios 16:2). A Bíblia torna claro que o homem tem uma habilidade temerosa de tornar-se auto enganado. (Jeremias 17:9). Em nenhum outro lugar isso é ilustrado tão poderosamente quando na área d e qualquer mentira pois elas são dependências vícios de devem e ser tratadas como tal

Jesus disse: “…a verdade vos libertará” (João 8:32). Todo mentiroso, dissimulador, hipócrita deve superar a negação através da verdade Se não, cairá em sua recuperação, não conseguirá a cura, ou alcançará a glória, voltando ao uso da mentira, ao seu antigo comportamento compulsivo de mentir. Salomão nos ensina quando disse “todos os caminhos do homem lhe parecem puros, mas o Senhor avalia o espírito” (Provérbios 16:2). A Bíblia torna claro que o homem tem uma habilidade temerosa de tornar-se auto enganado. (Jeremias 17:9). Em nenhum outro lugar isso é ilustrado tão poderosamente quando na área das mentiras, da hipocrisia, da dissimulação.

Provérbios 14:25 “A testemunha verdadeira livra almas, mas o que se desboca em mentiras é enganador”.

Extraído do livro “Por que as pessoas mentem?”.

Por Marisa Lobo – Psicóloga, especialista em Direitos Humanos e autora de livros, como “Por que as pessoas Mentem?”, “A Ideologia de Gênero na Educação” e “Famílias em Perigo”.

*O conteúdo do texto acima é de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.

(Foto: Gerd Altmann/Pixabay)

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Governo britânico rejeita asilo a cristãos, alegando que a fé deles “não é pacífica”

Tom de deboche nas decisões mostra preconceito contra não islâmicos

 

 Gospel Prime – 
Ministério do Interior, em Londres.
Ministério do Interior, em Londres. (Foto: Terry Farrell and Partners)

O Ministério do Interior da Grã-Bretanha tem demonstrado não desejar refugiados cristãos que pedem asilo no país. Nas últimas semanas surgiram denúncias de um tratamento diferenciado para não islâmicos.

Enquanto milhares de muçulmanos são recebidos no país sem questionamentos, o assistente social Nathan Stevens divulgou os pareceres do governo ao pedido de dois cristãos do Oriente Médio, que tiveram os pedidos rejeitados.

No primeiro caso, que ocorreu em 2016, mas só veio à público esta semana, o documento emitido pelo governo argumenta que o cristianismo não era uma “religião pacífica” e destaca uma série de passagens da Bíblia consideradas “violentas”.

O pedido de uma iraniana que abandonou o islã e decidiu se mudar para a Grã-Bretanha, foi indeferido sob a argumentação que a fé dela em Jesus é “morna”. Tudo porque ela argumentou que não se sentia protegida no regime tirânico de seu país.

Um funcionário do Ministério do Interior questionou sua fé, argumentando que ela não tinha “convicção em sua fé” por achar que Jesus não poderia protegê-la. No documento divulgado por Stevens é possível ler: “Você afirmou em sua entrevista para pedido de asilo que Jesus é o seu salvador, mas depois afirmou que Ele não seria capaz de salvá-la do regime iraniano. Portanto, considera-se que você não tem convicção em sua fé e sua crença em Jesus é morna”.

A mulher, que prefere permanecer anônima, contou à rádio BBC 4: “Quando eu estava no Irã me converti ao cristianismo e a situação mudou. O governo estava me perseguindo e eu tive que fugir”.

Ela contou que no país governado por fundamentalistas xiitas, é proibido que se abandone o islã.

Um porta-voz do Ministério do Interior negou que haja discriminação contra cristãos, mas admitiu que precisa melhorar a “formação política” dos profissionais que tomam as decisões sobre os pedidos de asilo.

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O que faz um pastor de acordo com a bíblia sagrada?

O pastor foi chamado para ensinar a igreja através da pregação e direcionar pessoas através do aconselhamento.
FONTE: GUIAME, BRUNO DOS SANTOS

 

(Foto: Reprodução/Bruno dos Santos)
(Foto: Reprodução/Bruno dos Santos)

Se existem igrejas, ovelhas e pastores é porque antes existe a PALAVRA DE DEUS que promove tais princípios. Se estamos certos quanto a isso, entendemos que, que a Palavra deve ser o FUNDAMENTO, a Palavra deve ser o GUIA, a Palavra de ser o MANUAL de conduta, regra e fé de TODOS que fazem parte de uma igreja e se dizem evangélicos (como seguidores também dos Evangelhos).

Tanto pastores como ovelhas se submetem ao que a Palavra diz. Por isso, a pergunta é:

O QUE FAZ UM PASTOR DE ACORDO COM A BÍBLIA SAGRADA?

Quem nos responde isso é Pedro, o apóstolo a quem Jesus perguntou: “Pedro, tu me amas?…então cuida das minhas ovelhas!” (Jo 21:15-23)

Pedro nos escreve em sua carta (1Pe 5:2-4) dizendo o seguinte: “Pastoreiem o rebanho de Deus que está aos seus cuidados. Olhem por ele, não por obrigação, mas de livre vontade, como Deus quer. Não façam isso por ganância, mas com o desejo de servir. Não ajam como dominadores dos que lhes foram confiados, mas como exemplos para o rebanho. Quando se manifestar o Supremo Pastor, vocês receberão a imperecível coroa da glória.”

O que alegra o coração de Deus não é uma igreja cheia. Mas sim uma igreja saudável. Uma igreja que compreendeu através do exemplo de sua liderança, o que é perdão, amor, graça, longanimidade, instrução, pertencimento, justiça e equilíbrio. E por isso, essa mesma igreja passa a ser um espaço desses mesmos comportamentos entre a sua membresia.

Há uma carência enorme de pastores com as qualificações da carta de Pedro. Por isso boa parte desconhece o que é ser um pastor? Porque e para quê ele foi constituído pastor? Então se faz necessário pinçar aqui as diretrizes dadas aos pastores através do texto de Pedro:

  1. Pastoreiem o rebanho que está aos seus cuidados.
    A ordem de pastorear o rebanho é clara. O cuidado deste rebanho está sob a responsabilidade do líder instituído, que a priori, possui a confiança de Deus para executar o serviço. Pedro se coloca entre iguais. Ele faz parte do rebanho, porém com responsabilidades maiores diante dos outros. Como um irmão mais velho que na “ausência” dos pais tem a responsabilidade de cuidar dos irmãos mais novos. Um pastor ao cuidar de um rebanho possui em grande parte do seu tempo de pastoreio duas grandes funções: Nutrir e Proteger suas ovelhas. Isto é ENSINAR (nutrir) e ACONSELHAR (proteger). Isso é quase que a totalidade do trabalho diário de um pastor.
  2. Olhem por ele, não por obrigação, mas de livre vontade.
    O olhar aqui é perene, não sob pressão, não sob obrigatoriedade no exercício de cargo. Mas porque se quer, porque se deseja, porque se compreende que isso é o correto. Portanto assumir a responsabilidade de ser pastor é um ato acima de tudo VOLUNTÁRIO. A ideia do texto original (gr. hekousiôs) implica na atitude de estar ali com o propósito de agradar ao Senhor e fazer conforme ele instrui através da sua Palavra. Ou seja, além de voluntária a atitude deve estar submetida não à uma visão particular do pastor, mas de acordo com as diretrizes de Deus através da sua Palavra.
  3. Não façam isso por ganância, mas com o desejo de servir.
    Jamais o ministério pastoral deve ansiar lucros desonestos. Jamais o ministério pastoral deve ser exercido pelo dinheiro, pelo pagamento, pelo salário. Ainda que seja justo receber pelo trabalho que se exerce (Lc 10:7), não o fazemos para merecer, mas merecemos porque o fazemos. A motivação é outra. Jamais o lucro, jamais a prebenda no final do mês. Não somos seguidores de Judas, nem de Balaão. Não devemos almejar os “bens” das ovelhas, mas o bem do rebanho.
  4. Não ajam como dominadores dos que lhe foram confiados.
    O rebanho de Deus já tem seu dono. Que não é a igreja, e muito menos o pastor local, mas o próprio Deus. Por isso Pedro é enfático em não permitir que pastor local exerça qualquer nível de domínio sobre a igreja. A liderança de Jesus que é o exemplo perfeito de Pastor é constituída de serviço, como Ele mesmo nos mostra neste texto: “Pois bem, se eu, sendo Senhor e Mestre de vocês, lavei-lhes os pés, vocês também devem lavar os pés uns dos outros.” Jo 13:14.

Então respondendo à pergunta: O QUE FAZ UM PASTOR DE ACORDO COM A BÍBLIA SAGRADA? Temos os seguintes princípios para os nossos dias:

A) Pastoreie de acordo com a Palavra de Deus. Não invente modas ou tendências culturais. O pastor foi chamado para ensinar a igreja através da pregação e direcionar pessoas através do aconselhamento.
B) Pastoreie o rebanho voluntariamente sem a pressão de ser visto ou reconhecido.
C) Pastoreie o rebanho sem fazer pra receber. Até porque o salário jamais é razão e sim as vidas que você pastoreia.
D) Pastoreie o rebanho sem dominar emocionalmente sua ovelha. Não manipule os sentimentos usando cargos, versículos isolados ou visões pessoais.

Por Bruno dos Santos, Teólogo, Escritor, Lifecoaching e Palestrante nas áreas de Espiritualidade, Liderança e Autogestão.