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Mais de 2 mil igrejas se reúnem em favor dos cristãos perseguidos

 

     Todos os anos, a Portas Abertas patrocina o Domingo da Igreja Perseguida, conhecido como DIP. Este ano, ele acontecerá no dia 19 de junho e já conta com a participação de mais de 2620 igrejas cadastradas.

     Este dia é programado para que as igrejas, tanto as brasileiras como as espalhadas pelo mundo, separem seus cultos à lembrança da Igreja Perseguida. Para tanto, a Portas Abertas prepara vários materiais a fim de facilitar a organização do evento. Vídeos dublados, ideias de atividades infantis, sugestões de peças teatrais e de pregações são algumas das ferramentas que os organizadores recebem para facilitar a realização o DIP. Além disso, as igrejas cadastradas até o dia 25 de maio receberão um kit de organizador.
     No dia 07 de maio, aconteceu o Pré-DIP, uma reunião que antecede o evento para que os organizadores tenham a oportunidade de trocar experiências e conhecer um pouco mais sobre como realizar o DIP com eficiência. Este ano, o encontro ocorreu em 10 estados brasileiros.

     Dentre as 2.620 igrejas que registraram presença no evento, 52% estão participando pela primeira vez.

     As igrejas interessadas em participar do DIP 2011 podem se cadastrar a qualquer momento e fazer o download de todo o material que está disponível no sitewww.domingodaigrejaperseguida.org.br .

Data: 17/5/2011

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Igrejas e ONGs farão parte de rede de recolhimento das armas

18/04/2011 – 20h15

LARISSA GUIMARÃES
DE BRASÍLIA
DA AGÊNCIA BRASIL

Igrejas e organizações não governamentais vão funcionar como postos de coleta de armas na campanha do desarmamento, que terá início no dia 6 de maio, além das delegacias de Polícia Civil, de batalhões de Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros e das unidades das Forças Armadas.

O Ministério da Justiça vai credenciar as igrejas e organizações que poderão receber as armas. Cada local terá a presença de policiais. Com o apoio dessas entidades, o governo federal quer facilitar a entrega de mais armas por parte dos brasileiros.

"Qualquer brasileiro poderá devolver sua arma e receber a indenização devida e contribuir com um Brasil mais seguro", disse o secretário executivo do ministério, Luiz Paulo Barreto.

A lista com as igrejas e organizações autorizadas será divulgada na página do ministério na internet. No próprio posto de coleta, a arma será inutilizada –será quebrada por uma marreta, por exemplo.

A participação dessas instituições na rede nacional de recolhimento das armas foi definida nesta segunda-feira, na primeira reunião do conselho responsável pela campanha, formado por representantes do governo federal e da sociedade civil.

O Ministério da Justiça pretende contar com ao menos um posto de recolhimento em cada município do país. O trabalho será comandado pelas polícias Civil e Federal e pelas Forças Armadas.

A campanha deste ano foi adiantada depois da tragédia no bairro de Realengo, no Rio, onde uma escola municipal foi invadida por um atirador que matou 12 jovens.

IDENTIFICAÇÃO

Uma das novidades da campanha deste ano é que quem entregar uma arma nos postos de coleta não precisará fornecer dados pessoais para receber a indenização.

Nas duas campanhas nacionais anteriores, o cidadão que devolvia uma arma de fogo tinha de dar informações pessoais, como o número do CPF e de uma conta bancária, para o governo depositar a indenização. Na nova campanha, ao entregar a arma, o cidadão vai receber um protocolo para retirar o valor em uma agência do Banco do Brasil ou em caixas eletrônicos.

Ao manter o anonimato, o governo espera receber mais armas em comparação às outras campanhas, inclusive ilegais. "A nossa intenção não é saber a procedência da arma", disse a secretária nacional de Segurança Pública, Regina Mikki.

Os valores de indenização continuam os mesmos, variam de R$ 100 a R$ 300 dependendo do tipo de armamento. Segundo o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Luiz Paulo Barreto, o governo terá R$ 10 milhões para a campanha. "Não temos ainda uma estimativa de quantas armas deverão ser recolhidas nesta nova campanha", disse Barreto. Nas últimas edições, o governo conseguiu recolher cerca 550 mil armas de fogo.

Barreto informou que o cidadão não terá direito a indenização por munição entregue. Ele disse que a legislação atual não prevê o ressarcimento para entrega de munição, somente para armas. A campanha do desarmamento deve durar até o final do ano.

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As Igrejas oriundas da Cruzada Nacional de Evangelização-(Parte1)

PENTECOSTALISMO

 

Por: Marcos Couto

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O ano era 1953. A cidade, São Paulo. Em um terreno na Avenida Francisco Matarazzo, na Zona Oeste da pungente metrópole, uma enorme lona montada chamava atenção de quem passasse pelo local. Parecia ser um circo, mas não havia picadeiro, muito menos palhaços ou animais amestrados. Lá dentro, mais de três mil pessoas se aglomeravam, com Bíblias nas mãos e lágrimas nos rostos, orando em alta voz, cantando animadas músicas ao som de retumbantes guitarras e ouvindo o efusivo pregador que, de um púlpito central, anunciava a Palavra de Deus. Empilhadas em um dos cantos, muletas e cadeiras de rodas lembravam aos presentes que ali poderia ser o palco de grandes milagres, inclusive, de tão sonhadas curas divinas.

Aquelas reuniões eram um tanto inusitadas para a época. Mesmo para os avivados cultos pentecostais, que aconteciam no país desde 1910. Mas foram o ponto de partida para uma renovação do movimento, com o surgimento de grandes denominações como a Igreja do Evangelho Quadrangular, O Brasil para Cristo, Avivamento Bíblico, Deus é Amor, Tabernáculo Evangélico de Jesus, Apostólica, Maravilhas de Jesus e outras tantas. Não somente isso. O fogo do Espírito que estava ardendo, agora ainda mais abrasado, era o combustível ideal para um despertamento que, anos mais tarde, faria do Brasil a maior nação pentecostal do planeta.

Toda essa novidade, no entanto, teve início antes, ainda nos anos 1940. Naquele tempo, o país já conhecia a doutrina do batismo com o Espírito Santo por meio da Assembleia de Deus, da Congregação Cristã no Brasil e por outras igrejas pentecostais menores. Só que o momento era propício à mudanças. Começando pela industrialização e pela explosão das populações urbanas. Em busca de melhores condições de vida e novas perspectivas, milhões começaram a deixar a vida no campo para tentar a sorte nas grandes cidades, principalmente, na capital paulista, que passou a ser caracterizada como o grande centro financeiro nacional. “Essas massas experimentavam diversas carências. Desde a premente necessidade de emprego até a miséria, doenças e uma vida familiar que já se fragmentava. A vida urbana não oferecia apenas demandas, mas também a possibilidade de novas oportunidades religiosas, já que as tradições tinham ficado para trás. Tratava-se do ambiente e do público ideais para serem trabalhados pelas igrejas”, explica o pastor presbiteriano Leonildo Silveira Campos, professor de Ciências da Religião na Universidade Metodista de São Paulo e um dos principais estudiosos do pentecostalismo brasileiro.

cruzada

A mensagem do avivamento, que anos antes alcançara igrejas batistas e presbiterianas, agora chegava também aos metodistas. Foi na década de 40 que três jovens seminaristas começaram a buscar o poder divino na Faculdade de Teologia da Igreja Metodista do Brasil, em São Bernardo do Campo (SP). Mario Roberto Lindstrom, 20 anos, Osvaldo Fuentes, 19, e Alídio Flora Agostinho, 18, estudavam para serem pastores da denominação, quando formados. Mas a experiência do falar em línguas e do batismo com o Espírito Santo mudou seus planos. Empolgados, os rapazes logo trataram de dar seu testemunho em sua igreja, a Metodista da Vila Mazzei, na Zona Norte de São Paulo.

Só não esperavam a rejeição. Enquanto alguns creram, outros não aceitaram a mensagem. Logo, os três estavam impedidos de assistir às aulas e frequentar os cultos. Com outros simpatizantes da doutrina pentecostal, eles se engajaram no movimento Clamor por Avivamento, que mais tarde daria origem à Igreja Avivamento Bíblico. Antes, porém, Lindstrom participaria de outra experiência pentecostal, desta vez na Primeira Igreja Presbiteriana do Cambuci, na companhia dos missionários norte-americanos Harold Edwin Williams e Raymond Boatright, fundadores da Cruzada Nacional de Evangelização.

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Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., é autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.