Manifestação em Brasília terá Malafaia, Bolsonaro e Feliciano

Deputado Sóstenes Cavalcante, um dos organizadores, também participará de evento pró-impeachment

por Jarbas Aragão -gospelprime-

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 Trio na manifestação terá Feliciano, Malafaia e Bolsonaro

Há meses que o Brasil ouve falar das manifestações que devem ocorrer dia 13 de março. A sucessão de denúncias e delações recentes esquentou os ânimos. Em São Paulo, por exemplo, devem se reunir 3 milhões de pessoas na Avenida Paulista.

Em centenas de outras cidades ocorrerão manifestações que visam pressionar o pedido de impeachment de Dilma e a investigação completa nos contratos suspeitos realizados na gestão do Partido dos Trabalhadores.

Entra seus maiores defensores está o pastor Silas Malafaia, que vem convocando os evangélicos para participarem desses atos. Ele estará na grande mobilização que deve ocorrer em Brasília.

Entre os vários trios elétricos que serão colocados em frente ao Congresso Nacional, um deles deverá reunir, além de Malafaia, os deputados Marco Feliciano (PSC-SP) e Sóstenes Cavalcante (PSD-RJ). O carro de som dos evangélicos também contará com a presença de Jair Bolsonaro (PSC-RJ).

Eles prometem discursar e fazer duras críticas a Dilma Rousseff, Lula e ao PT.

Consultado pelo Gospel Prime, o deputado Sóstenes Cavalcante explicou: “Subiremos em um dos trios dos movimentos sociais que está abrindo espaço para políticos, artistas e religiosos falarem”.

Esposa de Cunha consola marido investigado: “Deus sempre no controle”

Claudia Cruz tentou tranquilizar deputado após votação no Supremo

por Jarbas Aragão-gospelprime-

 

Esposa de Cunha consola marido investigado: “Deus sempre no controle”
Esposa de Cunha consola marido: “Deus no controle”

Quando o voto da maioria dos ministros do STF determinou que o deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ) seria réu nas investigações da Lava Jato, os governistas comemoraram. Com a saída dele (ou possível cassação) da presidência da Câmara dos Deputados, o impeachment de Dilma seria dificultado. Há meses que os petistas tentam afastá-lo do cargo para colocaram a casa parlamentar nas mãos de um aliado.

Logo após receber o veredito, Cunha recebeu uma mensagem de texto pelo celular de sua esposa.  A apresentadora Cláudia Cruz, escreveu: “Calma. Deus sempre no controle. Ele move. Ele põe. Ele tira. Ele faz”, escreveu ela. Depois, pediu: “Confia no Senhor mesmo que o vento esteja ao contrário ele não te abandonou (sic)”.

O jornal O Globo, que conseguiu fotografar as mensagens no celular do deputado, também divulgou que ele trocou contato com Camila, uma das filhas. Ela perguntou como o pai estava e a resposta foi: “Tranq filha (sic)”.

Ao se comunicar com seus advogados, o presidente da Câmara disse já saber que o recebimento da denúncia do Ministério Público Federal contra ele seria “parcial”, pois os ministros fariam restrições à peça do MPF.

Depois, falando aos jornalistas, o deputado explicou que pretenda recorrer da decisão.

Explicou que seu nome foi retirado do processo de ter recebido propina desviada da contratação de navios-sonda da Petrobras. Agora prepara a defesa diante dos deputados e responderá por ter mentido em juízo. Ele negou possuir contas no exterior quando falou à CPI da Petrobras, o que foi posteriormente comprovado.

Terceiro na linha de sucessão constitucional, caso Dilma e o vice Michel Temer sofram impeachment, ele se tornaria presidente. Esse aspecto pode ser usado em seu favor e impedir seu afastamento da presidência da Câmara.

“Ninguém pode, então, ser processado por atos estranhos ao mandato. A rejeição dessa preliminar mostra que não existe razão para afastamento de quem se torna réu. Essa matéria já foi vencida”, comemorou.

Ao conversar com seus aliados, minimizou: “Estou absolutamente tranquilo porque estou com a verdade, estou com a inocência. Eu não tenho nada com que me preocupar. Tornar réu não é sentença de ninguém. Tanto é que já fui réu em 2013 e fui absolvido por unanimidade em 2014. Querer me condenar por ter me tornado réu seria não me dar o direito de um julgamento correto”.

Os opositores de Cunha ameaçaram aumentar a pressão para que ele deixe a função, e em trabalhar para que o Conselho consiga dar celeridade aos trabalhos.

Popularidade em baixa

Segundo pesquisa do Datafolha, ligado à Folha de S. Paulo. O percentual de brasileiros que defendem a renúncia de Eduardo Cunha como presidente da Câmara dos Deputados subiu de 65% para 76% nos últimos dois meses.  Sobre uma possível cassação do seu mandato, 78% dos brasileiros seriam favoráveis.

Esse índice de rejeição superou o “pico” atingido pela presidente Dilma Rousseff (PT), que foi 66%.

Marco Feliciano convoca cristãos para manifestações

Deputado pede que “povo” vá para rua dia 13 de março

por Jarbas Aragão-gospelprime-

 

 Marco Feliciano convoca cristãos para manifestações

O deputado pastor Marco Feliciano (PSC/SP) subiu à plenária da Câmara dos Deputados para um pronunciamento enfático nesta terça (2). Após lembrar do quadro de caos económico e político que se encontra o país, fez uma convocação.

“É necessário uma grande mobilização nacional para colocar um ponto final no sofrimento do povo brasileiro”, clamou. “Nunca antes no mundo houve um governo tão corrupto quanto temos agora na nação brasileira”, disparou Feliciano.

Ele pediu que os cristãos participem das marchas que ocorrerão em diversas partes do Brasil para pedir a saída da presidente Dilma Rousseff em 13 de março.

Para ele, essa pode ser a “última chance” antes que passemos a ser um país totalitário, sem liberdade. Fez um apelo para que todos que acreditam em Deus, não só os evangélicos, se manifestem publicamente.

Ele usou palavras de ordem como “Fora PT” e “Fora Dilma”. Também enfatizou, em tom de ironia, que a organização criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) estaria com os dias contados por causa do grande número de pessoas ligadas ao PT que estão presas. Estaria surgindo no Brasil uma nova facção, chamada de PTCC.

O deputado Zé Geraldo (PT/PA) decidiu defender seu partido e atacou Feliciano. Cobrou que a “igreja dele” só não paga imposto por causa de uma lei votada no governo Lula. Além de chamar Feliciano de “reacionário”, afirmou que na igreja evangélica também “tem podridão para ser resolvida”.

Na réplica, Feliciano lembrou que com vários políticos ligados ao PT sendo denunciados, o nome de Zé Geraldo poderia aparecer nas delações. Asseverou ainda que sua manifestação é em nome do povo brasileiro. “O seu governo quebrou o nosso país”, finalizou.

Ao contrário do que afirma Zé Geraldo, a isenção de impostos pela igreja e “Templos de qualquer culto” está prevista no artigo 5 da Constituição Federal. O movimento que começou a pedir a taxação das igrejas evangélicas teve origem em alas políticas esquerdistas que incluem o próprio Partido dos Trabalhadores.

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