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Em resposta a pastor, Igreja doa exemplares do Corão nos EUA

 

Uma igreja presbiteriana no Estado americano de Utah, no oeste do país, está oferecendo cópias gratuitas do Corão, o livro sagrado do Islã, em um gesto de boa fé na semana de Páscoa. A iniciativa também serve como uma resposta à queima de um exemplar do livro sagrado dos muçulmanos por um pastor da Flórida, o que levou a uma série de protestos e mortes em manifestações no mundo islâmico.

A Igreja Presbiteriana de Wasatch, em Utah, encomendou 50 cópias do Corão para serem distribuídas em uma livraria da cidade a partir de segunda-feira (25).

“Não estamos promovendo o Islã”, disse o pastor da igreja, Scott Dalgarno. O responsável pela comunidade disse que cada exemplar virá com um marcador de página que informa que o livro foi doado pela igreja local, que “não teme a verdade, não importando onde ela for encontrada”.

“Só queremos mostrar que, se as pessoas estiverem curiosas, podem pegar uma cópia conosco, ler e decidir por si mesmas o que pensar a respeito”.

Dalgarno afirmou que as doações são uma resposta ao pastor , líder de uma igreja fundamentalista cristã em Gainesville, no Estado da Flórida, que ateou fogo a um exemplar do Corão em março. O incidente provocou a revolta de muçulmanos no Afeganistão, onde mais de 20 pessoas foram mortas em meio a protestos contra Jones.

Segundo a agência de notícias Reuters, o reverendo Jones ainda pretende repetir o ato em frente ao Centro Islâmico de Dearnborn, a maior mesquita dos EUA, no Estado de Michigan, que concentra uma das maiores comunidades muçulmanas do país.

Dalgarno disse que já recebeu respostas negativas em relação às doações dos exemplares do livro, mas afirma que faria o mesmo por outras religiões.

“Se alguém em Salt Lake [capital de Utah] queimasse uma cópia do Livro dos Mórmons, nós provavelmente faríamos a mesma coisa. Nós compraríamos cópias do livro e diríamos para as pessoas lerem e se informarem”.

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Resultado das eleições nigerianas enfurece muçulmanos

 

A Portas Abertas Internacional confirmou informações de que a violência que teve início após os resultados das eleições presidenciais em 9 de abril, está afetando diretamente as igrejas, casas e negócios cristãos, missões e pastores.
De Maiduguri a Sokoto, a destruição que os cristãos têm enfrentado é enorme. Mais de 60 igrejas foram incendiadas, centenas de residências de cristãos foram destruídas e pastores e membros foram mortos. Os cristãos nos vilarejos também não foram poupados; muitos estão fugindo, abandonando suas casas com medo dos ataques.
Ontem, a violência surgiu no norte do país, nos estados islâmicos de Adamawa, Bauchi, Jigawa, Kaduna, Kano, Sokoto, Yobe e Katsina, com jovens tomando as ruas em protesto contra a vitória do presidente Goodluck Jonathan, um político cristão do Partido Democrático do Povo.
A Portas Abertas recebeu informações de conflitos em Malumfashi, onde todas as casas em uma organização missionária foram incendiadas. Muitas igrejas foram destruídas e diversos pastores foram mortos.
Em Kaduna, a cidade recebeu uma ordem de toque de recolher de 24h porque a violência está crescendo cada vez mais. No estado de Kano, muitas igrejas foram derrubadas. As ruas de Kano estão cheias de manifestantes muçulmanos.
As eleições na Nigéria estavam marcadas para o dia 2 de abril, mas foram adiadas para o dia 9 de abril. A quantidade de eleitores que compareceram demonstra como os nigerianos estão desesperados por mudança.

Data: 22/4/2011
Fonte: Portas Abertas

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Grupo islamita enforca italiano sequestrado em Gaza

 

15 de abril de 2011 | 13h 09

AE – Agência Estado

Um grupo islamita radical enforcou um ativista italiano horas depois de tê-lo sequestrado em Gaza, informou o Hamas hoje. O governo italiano afirmou que o ato foi um "bárbaro assassinato". O ativista pró-palestino foi encontrado enforcado numa casa ao norte da Cidade de Gaza, informou Hamas, que governa o território costeiro.

"A assessoria de imprensa do governo denuncia o sequestro criminoso e o assassinato de um ativista italiano solidário… que foi encontrado por forças de segurança numa casa abandonada no norte de Gaza". O Hamas disse que dois suspeitos do sequestro foram detidos e que oficiais de segurança estão procurando cúmplices.

O Movimento de Solidariedade Internacional, pró-palestino, informou que o ativista era Vittorio Arrigoni, de 36 anos, que viveu na Faixa de Gaza na maior parte dos últimos três anos. Em vídeo colocado no YouTube, os sequestradores disseram que Arrigoni fora capturado para garantir a libertação de um número não especificado de salafistas detidos pelas forças de segurança do Hamas, dentre eles Hisham al-Suedani, líder do grupo radical Tawhid wal Jihad.

Os sequestradores, que se identificaram como integrantes da Brigada do Valente Companheiro do Profeta Mohammed bin Muslima, disseram que matariam Arrigoni se suas exigências não fossem atendidas até as 11h (de Brasília) de hoje. "Se vocês não responderem rapidamente às nossas demandas, dentro de 30 horas vamos executar este prisioneiro", disseram. Não está claro se o refém foi morto antes do término do prazo.

O grupo Tawhid wal Jihad, sediado em Gaza, disse em comunicado hoje que o assassinato foi resultado da "repressão" do Hamas aos salafistas. Em comunicado, o grupo disse que embora tenha sequestrado e matado Arrigoni, "afirmamos que o que aconteceu é o resultado natural da repressão policial do Hamas e seu governo contra os salafistas".

"Nós e outros há tempos advertimos o governo do Hamas contra os riscos de agir tão perto da injustiça contra a tendência dos salafistas, a pedido da comunidade internacional. O Hamas foi tão arrogante que recusou-se a sequer ouvir", disse o grupo.

O porta-voz do governo do Hamas, Ihab al-Ghoussein, considerou o assassinato como "um crime hediondo que não tem nada a ver com nossos valores, nossa religião, nossos costumes e tradições" e disse que "outros membros do grupo serão caçados e a lei será aplicada".

Em Roma, o Ministério de Relações Exteriores da Itália denunciou "da forma mais forte o ato de violência vil e sem sentido cometido por extremistas que são indiferentes ao valor da vida humana". As informações são da Dow Jones.



Tópicos: Italiano, Gaza, Enforcamento, Islamitas, Hamas, Internacional, Geral