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COMO DEUS FAZ UM VASO PERFEITO ???

 

Leandro Borges

“O SENHOR Deus me disse: – Desça até a casa onde fazem potes de barro, e lá eu lhe darei a minha mensagem. Então eu fui e encontrei o oleiro trabalhando com o barro sobre a roda de madeira. Quando o pote que o oleiro estava fazendo não ficava bom, ele pegava o barro e fazia outro, conforme queria.

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Aí o SENHOR me disse: – Será que eu não posso fazer com o povo de Israel o mesmo que o oleiro faz com o barro? Vocês estão nas minhas mãos assim como o barro está nas mãos do oleiro. Sou eu, o SENHOR, quem está falando”. (Jeremias cap.18 vers.1 á 6)
Nesta matéria de mensagem e estudo, vamos aprender que existem 4 passos para ser fazer um vaso.  Deus tem um jeito todo especial para moldar o caráter daqueles que ele escolheu para fazer sua obra, e daqueles que o aceitarem como salvador de suas vidas, e nesta matéria você vai ver que não é fácil ser moldado por Deus. No momento em que Deus começa a moldar os vasos que muitos que acham que servir a Deus é fácil, outros que se intitulam pastores, presbíteros, diáconos, obreiros e etc, acabam parando no meio do caminho, ou até mesmo desistindo de tudo, saindo dos caminhos do Senhor, infelizmente é isso que muitas vezes acontecem, e nos paramos e pensamos que muitas vezes foi Satanás que fez o servo de Deus cair, desistir, desanimar, mas ás vezes é porque ele não quis ser moldado por Deus. Isso realmente acontece com aqueles que não estão estruturados na palavra de Deus, que acham que é fácil seguir o caminho estreito.

Como eu disse no começo são 4 passos para se fazer um vaso.
1ª PASSO: A SEPARAÇÃO DO BARRO, OU A ESCOLHA DO BARRO:  Pois se você não sabia, existem aproximadamente duzentos tipos de barro, alguns tipos de barro podem ser encontrados a chão aberto, e outros em minas subterraneas. Há o barro magro que parte com facilidade quando trabalhado, e o barro gordo que possui mais maleabilidade e plasticidade. O barro precisa ser úmido, fácil de trabalhar, não pode ser duro. Mas são somente oito tipos que podem ser usados na confecção do mesmo, sabe o que isso significa ??? Dentre tantos; Deus te escolheu (você é o barro bom). Não importa se na escalada social você está em baixo ou em cima; Deus vai trabalhar em você !!! Se seu barro é magro (fraco, sem liga) o Espírito Santo vai interligar suas fraquezas com o poder de Deus e vai torná-lo material de primeira linha para a olaria de Jeová. Se você foi escolhido por Deus, você é um barro especial.

Quando o oleiro vai se preparar para fazer um vaso de barro, (oleiro: aquela pessoa que trabalha na fabricação de artigos de barro), a primeira coisa que ele faz é separar o barro, assim Deus faz em nossa vida, nos separa primeiro, pois como já foi dito, existem apenas 8 tipos de barro para se fabricar vaso, depois de separado ele começa a amassar o barro bem devagarzinho, depois deixa por um momento e vem ver a consistência, e amassa mais um pouquinho, e vai amassando até ter uma consistência ideal para ir para o segundo passo. Assim Deus faz com cada um de nóz, primeiro ele nos tira do lamaçal do pecado, de um tremedal da lama, e começa a amassar nossas vidas, mas porque amassar ??? É exatamente nesse processo que ele vai tirando todas as impurezas que tem em nossas vidas, pois o barro quando tirado, traz consigo impurezas da terra, e nós quando estávamos no mundo, e quando fomos resgatados de lá, trouxemos conosco uma gama de impurezas, muita lascívia, prostituição, magoas, ódio, rancores, maldições hereditárias, e muitas outras coisas, que até mesmo nos envergonhamos da falar.

E assim vai Deus com sua tarefa, de tirar e separar todas as impurezas de nossa vida, e é nesse momento que muitos que se dizem crente, param no meio do caminho, pois não deixam o Senhor Jesus tirar e limpar as impurezas de suas vidas, e quer ficar na igreja como vieram do mundo, cheios de sujeira, e ainda por cima querem trabalhar na obra de Deus, e quando Deus vai amassá-los para separar a sujeira, caem fora, não deixam o Senhor Jesus fazer a obra completa, e tenho certeza que você já viu muitos assim, querem crescer espiritualmente, mas não se deixam moldar por Jesus, não querem passar pelo primeiro processo, que é a separação, mas se você que está lendo essa mensagem ainda não passou por esse momento, hoje pode ser o momento em que Deus vai tirar toda a sujeira que ainda existe em você pois assim ele pode usar você de uma forma tremenda e sobre natural na sua vida.
2ª PASSO: O CURTIMENTO E O PISAMENTO:  É nesse momento que dói muito em nós, pois Deus primeiro nos deixa para o curtimento. E o que é curtimento ??? É o lugar onde o barro fica por um determinado tempo para criar consistência, Deus também nos deixa num cantinho para adquirirmos consistência, e parece que só fala com todos e ouve todos, menos a nós mesmo. É um momento muito difícil, pois ficamos que jogados pra escanteio, mas na verdade não estamos jogados, é preciso passar pelo processo do curtimento, pois é nesse momento que adquirimos mais liga, que refletimos mais sobre nossa vida, e quanto maior a obra de Deus para nossa vida, mais tempo vamos passar no curtimento, pois assim adquirimos mais resistêcia para ir á obra, pois nesse passo Deus está avaliando você pra ver se você tem capacidade para fazer a obra que ele tem preparado para você, pois você conseguiu passar pelo primeiro processo, e terá que passar pelo segundo passo, no curtimento ninguém nos ouve, somos deixados sempre de lado, não temos valor nenhum para o homem, mas para Deus somos mais que valiosos, pois quando estamos no curtimento, estamos sendo preparados para ser usado por ele, pois ainda estamos frágil, fracos para encarar a obra, mas nesse momento Deus está a observar você, vendo como se comporta no curtimento, pra ver se o barro não quebra, se corrompe com o ar que se forma dentro do barro, é nesse momento que você pensa que Deus esqueceu de você, mas ele não esqueceu não, pois quanto maior for o vaso, mais tempo de curtimento, quanto maior a obra em sua vida, mais tempo terá que passar no curtimento.

Depois do curtimento vem o pisamento, é nesse momento que tem que tirar todo o ar existente no barro. Deus também nesse processo permite que você seja humilhado, pisado, até mesmo pelos seus. Deus permite sermos pisados, pois todo ar do nosso orgulho, vaidade, auto-confiança, egoísmo, vai saindo e ficando um barro puro, e Deus quer vasos puros na obra dele, vasos sem ar, resistente, que possam aguentar o trabalhar, vasos que sejam usados e aprovados. Nesse momento é doído, porque não queremos deixar nosso eu sair, nossa vaidade, nosso ego, não me toque que eu sou o tal, mas Deus muda tudo isso, tira todo ar de nossas vidas, e muitos não conseguem passar por esse processo, pois o processo de limpeza e curtimento é doído demais, é somente os valentes que passam, e muitos se dizem valentes, mas no fundo são covardes, pois não conseguem passar pelo pisamento, não se deixam ser tirados o ar de sua vida, ar impuro, querem continuar com as impurezas em suas vidas.
3ª PASSO:   O MOLDE:  Que processo mais difícil esse. Assim que você conseguiu passar pelos 2 processos, o curtimento e pisamento, agora vem a parte da modelagem, e é onde o oleiro pega o barro e comça a moldar com suas mãos bem preparadas e calmas.  Nesse processo Deus também nos pega e começa a nos moldar.
Primeiro vem o molde por fora, é onde muitos não querem ser moldados por fora, onde Deus pega e começa a trabalhar em nossa vida, nosso caminhar, alias tem crentes que mesmo depois de convertidos andam com cada tipo de pessoas, que temos até vergonha de falar que ele é de nossa igreja, o jeito de falar ainda não mudou, falam como se estivessem ainda no mundo, somente palavras obscenas, vivem amaldiçoando as pessoas, e em todo lugar que só se vêem gritarias, blasfêmias, tem uma língua mais comprida que uma Anaconda, parecem maritacas antes da chuva, vivem na fofoca, falando mal dos irmãos e de todos, de nosso jeito de se vestir, alias tem umas irmãs que ainda não conseguiram passar por esse processo, vem com cada tipo de roupas na igreja que misericórdia, o pastor passa apurado para pregar, tem que ficar de olhos fechados, e a igreja pensa que ele esta na unção, mas é para não ver o jeito que as irmãs sentam na frente dele, tem alguns irmãos que ainda não aprenderam a se vestir corretamente, colocam cada tipo de roupas, querem ser como estavam no mundo, e todo sensual, mas Deus nesse processo começa a moldar esse tipo de comportamento, pois o oleiro tem que deixar o vaso bem bonito, senão ninguém se interessa por ele, e quantos estão assim dentro da igreja, não se querem ser moldados por fora, querem continuar do mesmo jeito do mundo, mas Deus quando pega nada escapa, nada.
Depois de ser moldado por fora vem por dentro, é nesse processo que dói, pois nesse processo Deus mexe no coração da pessoa, e muitos não gostam que mexem no coração. Deus tira todo o rancor, toda mágoa, toda falta de perdão, arranca tudo que impede do vaso ser usado por ele, é um processo muito doido, pois Deus mexe no profundo da alma, curando, libertando, limpando todas as impurezas, e muitos não suportam esse processo, fogem logo no começo do processo, é por isso que tem crentes que quando Deus começa a modelagem saem da presença dele, pois muitos não querem se deixar ser moldados, e Deus precisa moldar muitos crentes por dentro, pois muitos estão em cima de púlpitos com o coração cheios de ódio, raiva, fofocas, rancor, remorso, não conseguiu liberar perdão, tristeza, ressentimento, e ainda querem ser usado por Deus, mas como ??? Se eles não se deixam ser moldados por dentro, e o homem fala do que está cheio o coração como você vai conseguir ouvir uma boa mensagem, se aquele vaso não está moldado ainda por dentro, e se você ainda não deixou Deus moldar você por dentro, hoje pode ser o dia, e se você deixar Deus agir e cumprir as promessas em suas vidas, depois de ler esta matéria de mensagem e estudo, creio que você vai deixar Deus moldar você, e seu ministério vai crescer de uma forma tremenda, muitas bênçãos vão ser derramadas em sua vida, aleluia! Glória a Deus.

4ª PASSO:   O FOGO:  Esse é o processo mais difícil da vida de um crente, muitos não conseguiram ainda passar pelo fogo, e têm muitos que nem conseguiram passar pelo primeiro processo, quanto mais chegar nesse processo. É onde o oleiro coloca o vaso no fogo, pois através do fogo ele fica resistente e pronto para ser usado. E quantas vezes somos provados a fogo, todos os dias em nossa vida, precisamos passar pela fornalha de Deus, pois nesse processo Deus testa nossa fé, pois para sermos vasos preciosos temos que passar pelo fogo, pois no fogo o vaso fica pronto para ser usado, ele cria resistência e fica puro, pronto para ser usado, como Daniel passou pelo fogo e foi aprovado por Deus, é assim nos dias de hoje, crente tem que viver no fogo do Espírito, enquanto temos crentes que só vivem no fogo da carne, temos que buscar mais e cada vez mais a presença do Espírito Santo em nossas vidas, é no fogo que ficamos mais resistentes, mais fortes para a obra, e muitos não querem nem saber do fogo de Jeová, quando Deus quer derramar fogo eles caem fora, pois tem medo de serem queimados pela gloria, pois suas vidas estão só de pecados, porque depois do fogo, vem o descanso e o vaso está pronto para ser usado, e na vida do crente é o mesmo, depois das provas vem o processo de ser usado por Deus, ele nos enche com o Espírito Santo, com óleo puro, bálsamo de Gileade é derramado em nossas vidas, somos usados a cada dia que passa, depois de todos esses processos, estamos prontos para sermos usado por Deus, vidas vão ser curadas, libertadas, restauradas, através de nossa vida, você vai se maravilhar como Deus vai te usar muito mais do que ele usa, e ai você vai ver as bênçãos de Deus serem derramadas sobre tua vida, tua igreja, tua família, e tudo o que for fazer vai prosperar, pois Deus está te capacitando, te enchendo do fogo do Espírito Santo.
Você está pronto para passar por esses processos em sua vida, recomeçar uma nova vida nas mãos do oleiro ???

Você realmente se deixaria ser moldado por Deus novamente ??? Pois nós crentes temos que ser moldados todos os dias por Deus.
Analisando esses processos podemos chegar a uma conclusão do porque muitos se afastam dos caminhos do Senhor, não conseguem chegar ao final da caminhada, até tentam, mas ficam no meio do caminho. Tudo isso porque não se querem deixar serem moldados pelo oleiro Jeová

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E você já deixou Deus moldar sua vida por completo ??? Ou está com medo do primeiro processo ??? Ou não consegue passar pelo segundo ??? Ou travou no terceiro ??? Ou o quarto processo está doendo demais ???

Você vai ir chorar no cólo da mamãe ??? no cólo do papai ??? no cólo da vovó ??? no cólo da titia ??? no ombro do pastor ??? no ombro da pastora ??? no ombro do diaconato ??? no ombro do bispo ??? no cólo do padre ??? no cólo do Bento 16 ??? no ombro das pessoas do grupo de oração ??? no ombro do superintendente ??? no ombro do presidente ??? no cólo da Dilma,  no cólo do Leandro Borges ???   SAI PRA LÁ BEBÊ CHORÃO !!!

LEVANTE A CABEÇA, E AVANTE !!!  Você vai sentir Deus fazendo um vaso muito valoroso em você, pois ele quer fazer a obra completa em sua vida, e te usar de uma forma tremenda.
Lembre-se, se deixe passar por esses processos em sua vida, e Deus vai surpreender você, em nome de Jesus.
”Mas tu, ó SENHOR Deus, és o nosso Pai; nós somos o barro, tu és o oleiro, todos nós fomos feitos por tí”. (Isaías cap.64 vers.8).

QUE DEUS TE ABENÇOE…

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As ilustrações fotográficas foram inseridas pelo autor do site

Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., é autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.

 

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A CAMÔRRA DE CIMA ……

"Somente os líderes corruptos e ineptos servem a MAÇONARIA E A ISRAEL”

“Para se candidatarem e conduzirem os destinos do país como FANTOCHES nas mãos do KAHAL ou do

GOVERNO MUNDIAL INVISÍVEL”

Miquéias 3 – 1 ao 7

1 E DISSE eu: Ouvi, peço-vos, ó chefes de Jacó, e vós, príncipes da casa de Israel; não é a vós que pertence saber o juízo?
2 A vós que odiais o bem, e amais o mal, que arrancais a pele de cima deles, e a carne de cima dos seus ossos.
3 E que comeis a carne do meu povo, e lhes arrancais a pele, e lhes esmiuçais os ossos, e os repartis como para a panela e como carne dentro do caldeirão.
4 Então clamarão ao SENHOR, mas não os ouvirá; antes esconderá deles a sua face naquele tempo, visto que eles fizeram mal nas suas obras.
5 Assim diz o SENHOR acerca dos profetas que fazem errar o meu povo, que mordem com os seus dentes, e clamam paz; mas contra aquele que nada lhes dá na boca preparam guerra.
6 Portanto, se vos fará noite sem visão, e tereis trevas sem adivinhação, e pôr-se-á o sol sobre os profetas, e o dia sobre eles se enegrecerá.
7 E os videntes se envergonharão, e os adivinhadores se confundirão; sim, todos eles cobrirão os seus lábios, porque não haverá resposta de Deus.
                     Miquéias 7 – 1 ao 12
1 AI de mim! porque estou feito como as colheitas de frutas do verão, como os rabiscos da vindima; não há cacho de uvas para comer, nem figos temporãos que a minha alma deseja.
2 Já pereceu da terra o homem piedoso, e não há entre os homens um que seja justo; todos armam ciladas para sangue; cada um caça a seu irmão com a rede,
3 As suas mãos fazem diligentemente o mal; assim demanda o príncipe, e o juiz julga pela recompensa, e o grande fala da corrupção da sua alma, e assim todos eles tecem o mal.
4 O melhor deles é como um espinho; o mais reto é pior do que a sebe de espinhos; veio o dia dos teus vigias, veio o dia da tua punição; agora será a sua confusão.
5 Não creiais no amigo, nem confieis no vosso guia; daquela que repousa no teu seio, guarda as portas da tua boca.
6 Porque o filho despreza ao pai, a filha se levanta contra sua mãe, a nora contra sua sogra, os inimigos do homem são os da sua própria casa.
7 Eu, porém, olharei para o SENHOR; esperarei no Deus da minha salvação; o meu Deus me ouvirá.
8 Ó inimiga minha, não te alegres a meu respeito; ainda que eu tenha caído, levantar-me-ei; se morar nas trevas, o SENHOR será a minha luz.
9 Sofrerei a ira do SENHOR, porque pequei contra ele, até que julgue a minha causa, e execute o meu direito; ele me tirará para a luz, e eu verei a sua justiça.
10  E a minha inimiga verá isso, e cobri-la-á a vergonha, que me diz: Onde está o SENHOR teu Deus? Os meus olhos a contemplarão; agora será ela pisada como a lama das ruas.
11  No dia em que reedificar os teus muros, nesse dia estará longe e dilatado o estatuto.
12  Naquele dia virá a ti, desde a Assíria e das cidades fortificadas, e das cidades fortificadas até ao rio, e do mar até ao mar, e da montanha até à montanha.
Os Homens que governam, politizam, e administram são verdadeiros títeres nas mãos da FORÇA OCULTA. Por isso, certos homens não caem nunca, derrubados hoje pela conveniência do momento, são reabilitados amanhã pela imprensa obediente ao poder ignorado e novamente guindados as posições. O povo Brasileiro vê todos esses Médicos, Engenheiros, e Bacharéis e doutores da BUCHA OU MAÇONARIA OU SATANISTAS e suas congêneres, não as vê, porém, e elas tudo manobram……
A CAMÔRRA DE CIMA tem dominado o país da seguinte maneira: A soberania nacional reside no "SENADO e na CÂMARA". Ora, a associação secreta introduz nos locais os números de BUCHEIROS, MAÇONS, SATANISTAS para sugestionar os outros, dominando-os e dirigindo-os.
Em pesquisa descobrimos uma confissão do Irmão SR. BLATIN, Deputado em 1888:
" ORGANIZAMOS NO SEIO DO PARLAMENTO UM VERDADEIRO SINDICATO DE MAÇONS E JÁ ME ACONTECEU, NÃO DESTA VEZ, MAIS CEM VEZES, OBTER INTERVENÇÕES VERDADEIRAMENTE EFICAZES JUNTO AOS PODERES PÚBLICOS."
A camôrra invade também a justiça e é este o triste quadro. Quando se tem um processo contra o Estado, contra uma autoridade arbitraria, contra um membro da Bucha ou Maçonaria, é um juiz Bucheiro ou Maçônico que vai julgar.
O público ignora a existência dessa COMPARSARIA SECRETA. O interessado no pleito não pode saber que o MAGISTRADO veio de uma FACULDADE onde se escravizou ao poder oculto que o encarreirou e o protege.
Que garantia pode ter o Povo Brasileiro contra essa monstruosa CAMÔRRA???? Sua mão oculta está em todas as intrigas, conchavos e revoluções. A invisível mão, a do poder oculto….. e por aí eles resolvem nos matar, engessar e fazer de nós os próprios artífices da nossa ruína…… Nossas almas, privadas do antigo ideal, se abaixam para o solo.
Infelizmente vivemos em um universo em que as fábulas, as mentiras e as calúnias têm sido a ferramenta de trabalho de inescrupulosos mercantilistas. O mais Sábio de todos os sábios conhecidos pela humanidade revelou a fórmula secreta:
"E CONHECEREIS A VERDADE E A VERDADE VOS LIBERTARÁ (JOÃO 8.32), PALAVRAS DO SENHOR JESUS CRISTO!!!!
“A CAMORRA DE CIMA”
Toda evolução política do Brasil vem há muito tempo sendo controlada e impulsionada por uma Associação Secreta que hoje ameaça novamente sugjulgar o povo brasileiro, suicando todo o anseio de liberdade das massas.
Esta Associação, fundada nos moldes da já existente desde 1815, na Alemanha, aqui foi criada pelo exilado político Julius Frank, fugido da Alemanha e perseguido por suas idéias sociais Marxistas, amigo de Carlos Marx, é o seu túmulo venearado na Fraculdade de Dreito de São Paulo, pois foi nesse meio que ele escolheu para estabelecê-la, como uma associação de estudantes. É a cópia fiel da Associação Alemã. Até o nome foi conservado. Por ele vê-se perfeitamente a sua finalidade: BRUSCHENSCHAFT, que quer dizer CONFRARIA DE CAMARADAS. Camaradas foi sempre a designação usada pelos adeptos do comunismo. A sua estrutura é a mesma da Associação alemã: Conta três gáus: Catecumenos, Crentes e Apóstolos, dos quais são eleitos três para a sua suprema direção, que é vitalícia.
Os estudantes são selecionados nos seus dois primeiros anos de curso iniciado geralmente no terceiro ano. É uma sociedade rigorosamente secreta. O estudante escolhido para fazer parte da confraria é convidado para assistir a sua festa por dois ou três colegas, e a vir trajado a rigor. No dia determinado os colegas vão buscá-lo e aí tomam o compromisso sagrado pelo qual respondem com a vida, se por ventura fale sequer sobre o que lhe vai ser revelado. Mesmo que, uma vez exposto os seus fins, dela não queria ser parte.
Os fins aparentes são resumidos na sua fórmula fundamental de abertura das seções: FÉ – ESPERANÇA – CARIDADE.
FÉ, na ciência e a divulgação; fé na socieade para a qual pelo resto da vida estará ligado, sob terríveis juramentos; fé na sua proteção, pois terão para consquista de posições todas as facilidades.
ESPERANÇA, em serem sempre os senhores deste maravilhoso tonel e desta enorme população de ignorantes, onde eles são a verdadeira aristocracia.
CARIDADE, auxílio mútuo, em todas as emergências da vida, ao camarada.
Com o correr do tempo, simplificou-se o nme da confraria e ficou conhecida pelo nome de “BUCHA”
A “BUCHA” dirigia os estudantes através do Centro XI de Agosto. Todos os seus presidentes foram bucheiros, pertencentes ao apostolado e ao conselho dos doze, até que oposição acadêmica conseguiu vender a “BUCHA”, elegendo a direito do Centro para 1926 e trazendo para o domínio público o conhecimento da existênci dessa terrível camorra.
Tem ela em ela em suas mãos todos os altos poderes do Estado.
A ela devemos algumas campanhas na evolução política do Brasil, até 1922; assim a palavra de ordem foi dada para a campnaha abolicionista, para a proclamação da República, para o serviço militar obrigatório.
Quando se fundou o Centro Acabdêmico compunham a suprema direção da “BUCHA” os senhores: Pedro Lessa, Frederico Vergueiro Steidel, e Raphael Smapio, todos catedráticos da Faculdade; era chefe supremo o sr. Pedro Lessa. Por morte deste assumiu a direção o sr. Steidel.
Com a extraordinária expansão do país, achou Vergueiro Steidel conveniente fazer a explansão da “BUCHA”, estabelecendo-a em outras Escolas Superiores. Assim, propagou-se para a Esocla Politécnica e Faculdade de Medicina de São Paulo.
Foi ela quem fechou a Universidade de São Paulo.
Parte dela a oposição movida contra os engenheiros do Mackenzie College que encontram todos os entraves possíveis para venderem na vida. Vem cuminar esta oposição com o recente decreto do Governo Provisóiro invalidando diploma de engenheiro fornecido por esta escola.
Resolveu também Vergueiro Steidel criar um corpo externo que combatesse pleo programa da “BUCHA”. Fundou-se então a Liga Nacionalista propagando o voto secreto.
Já os anseios do povo brasilerio eram fortes para a sua libertação política e social: a “B UCHA”, com a fundação da Liga Nacionalista e Campnha do Voto Secreto, lançava uma máscara ao povo, tapenado-o na sua revolta contra os dominadores. Era o voto secreto para a Liga Nacionaista, a panacéia que haviera de regenerar as imoralidades administrativas e políticas, quase todas praticadas por membros da camorra.
O polvo bucheiro dominava discrecionariamente o Brasil todo. Tal o seu poder que o Barão do Rio Branco, homem de maior veneração dos brasileiros no período republicano, teve de vir a São Paulo responder perante a “BUCHA” por ter inconscientemente conversado sobre ela com um amigo que julgou ser também da confraria. Isto em 1905;
O grande Pinheiro Machado, pagou com a vida o ter-se oposto ás ordens da “BUCHA”. Foi por esta assassinado. Manso Paiva não foi mais que instrumento inconsciente.
O ridículo e o oprobio cobriram o Marechal Hermes da Fonseca: era um Presidente não bucheiro. Teve que suportar todo o peso da camorra.
A “BUCHA” mata quem se lhe opõe ou divulga o seu conhecimento!
Moacyr Pisa quis enfretá-la e foi por ela morto. Seu irmão silenciou por conveniência política.
Quando algum profado alegava imprevistamente ter conhecimento da “Bucha”, era forçado a calar-se ou ser iniciado, dizendo-se, então, na gíria bucheira, que tinha entrado pela janela. Foi o que aconteceu ao atual chefe de polícia, Thyrson Martins, que, quando ofi pela primera vez chefe de polícia em São Paulo, teve ciência, por seus inspetores de que havia reuniões secretas na rua da Liberdade; estávamos já em pleno período de intranquilidade. Abava de realizar-se a greve dos operários do Bras e da Moóca, greve que foi sufocada a metralhadora. Era presidente do Estado do bspo civil de São Paulo, Altino Arantes, representante do cleo junto a “BUCHA”.
Thyrson Martins, homem corajoso, quis pessoalmente dirigir a diligência. Dado o cerco a casa, ele em pessoa fez abrir a porta em nome da polícia e qual não foi o seu espanto, quando lhe apareceu o secretário da justiça, o estão Elou Chaves, encasacado e também o beatífico queixo do sr. Altino Arantes, presidente do Estado.
Caira o Sr. Thyrson Martins em cheio na “BUCHA”. Resultado: entrou pela janela, sendo iniciado nessa mesma noite; depois de ter dispensado os seus inspetores. A grei estava toda reunida: Steidel, Rapahel Sampai, Reynaldo Porchat. Quem deu as boas vindas ao neófito, foi o orador oficial da “BUCHA” na época, o dr. Lino Moreira, genro do atual interventor de São Paulo, Pedro de Toledo. Vejam bem por aí a missão de Pedro de Toledo em São Paulo. Como bom bucheiro restabeleceu o domínio absoluto da “BUCHA”.
É hoje o sr. Thyrson Martins um dos seus apóstolos. Os anseios de liberdade do povo são sempre abafados pela camorra e de uma maneira magistral.
Fazem com que as oposições sejam chefiadas pelos bucheiros; assim o povo, na sua ignorância, julga ter chefes quando não tem mais do que traídores. A campanha da Liga Nacionalista pelo voto secreto é o princípio de tomada de posições para desviar os anseios do povo.
Chegamos em pleno regime revolucionário. Temos a revlução de 1924 em São Paulo. parece como um de seus chefes civis o Dr. José Carlos de Macedo Soares, influenciando e anulando o bravo e generoso general Izidoro Dias Lopes. Para valizarmos a hiporcrisia deste bucheiro graduado, ex-presidente do Centro Acadêmico, basta notarmos que, sendo ele chefe civil de uma revolução, foi quem escondeu em sua cas Sylvio de Campos e irmandade. Foi desde então o fiscal destacado pela Câmara conta Izidoro e vemos como, depois de 1930, consegue anular a ação do general Izidoro, incotestavelmente um dos ídolos de São Paulo. Acabada a obra de destuição de Izidoro; ei-lo gozando as delícias de uma embaixada. “
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   O desavisado que perambular pelo térreo da Faculdade de Direito da USP, no Largo de São Francisco, centro de São Paulo, por certo estranhará um obelisco plantado em meio ao mais ermo e silencioso de seus pátios. Curioso, notará as alegorias funerárias: tochas em cantaria e demais elementos em bronze, como a placa em latim anunciando que, sob aquelas pedras centenárias, encontra-se enterrado o corpo de um professor, morto de pneumonia em 1841. Júlio Frank, nascido em 1808 — e não em 1809, como consta no túmulo —, seria o criador da
Burschenschaft Paulista, também conhecida como Bucha, ou simplesmente B. P., uma organização formada por estudantes da velha São Francisco. Nascida como uma maçonaria estudantil cujos membros, com o tempo, vieram a ocupar postos-chave no governo, a Bucha passou a atuar fortemente na política brasileira até a queda, em 1930, de Washington Luís (1869-1957), o último presidente bucheiro do Brasil, ao menos que se saiba…
Júlio Frank era um estudante universitário alemão que veio fugido para o Brasil. Envolvera-se em brigas e dívidas durante seu curso na Universidade de Göttingen. Chegou ao Rio de Janeiro em 1831, logo após a abdicação de d. Pedro I. Em 14 de julho partiu para São Paulo. Estabeleceu-se, inicialmente, na colônia alemã da Real Fábrica de Ferro São João do Ipanema, atual Iperó, de onde seguiu para Sorocaba. De caixeiro, passou a dar aulas particulares aos jovens que queriam prestar concurso para o Curso Anexo da Academia de Direito de São Paulo, espécie de preparatório para a faculdade. Protegido pelo influente político liberal sorocabano Rafael Tobias de Aguiar (1795-1857), mudou-se para São Paulo. Deu aulas em repúblicas estudantis até ser contratado em 1834 pelo próprio protetor, presidente da Província, como professor de História e Geografia no Curso Anexo.
O contato diário com os alunos influenciou a formação da sociedade secreta estudantil Burschenschaft (Sociedade de Camaradas). Embasada em ideais liberais e antiabsolutistas, com os quais Frank teve contato no seu tempo de estudante, a Bucha, inicialmente, auxiliava estudantes sem recursos, mas com potencial e vontade de estudar, de modo velado, sem que se soubesse quem eram seus protetores. Com o passar do tempo, a organização extrapolou as arcadas do velho convento franciscano: conforme iam se formando, granjeando cargos importantes, os ex-alunos buscavam colocações para os que estavam terminando o curso. O ideal inicial também foi sendo modificado: no início, a organização era liberal, abolicionista e republicana; porém, arrefecendo-se os ardores juvenis e conforme seus integrantes eram absorvidos pela burocracia governamental, passou a contar com membros conservadores, escravocratas e monarquistas.
Os discípulos de Frank criaram uma estrutura dividida em graus e assim organizaram a Bucha dentro e fora da São Francisco: na faculdade, ela era constituída por Catecúmenos, Crentes e Doze Apóstolos; fora, por Chefes Supremos e o Conselho dos Divinos. Seus membros eram escolhidos entre os estudantes que se destacassem por sua firmeza de caráter, espírito filantrópico, amor à liberdade e aos estudos.
Durante a República Velha, acredita-se, não havia ministro, juiz, ou mesmo candidato à presidência da República, que tomasse posse, ou fosse indicado, sem prévia deliberação pelo Conselho dos Divinos.
O líder estudantil da Bucha era o chaveiro, um estudante do quinto ano. Próximo ao final do período letivo, uma velha chave era pendurada, a cada dia, em um pilar das Arcadas. No último, acontecia uma grande festa, que durante a República Velha contava com a presença do presidente da República, do presidente da Província, do prefeito, de ministros e juízes do Supremo. O jornal O Estado de São Paulo, cujo diretor, Júlio Mesquita Filho (1892-1962), foi um chaveiro, dava ampla cobertura. A banda da polícia tocava, havia banquete, e nessa ocasião a chave era passada do estudante que estava se formando para um do quarto ano.
A história da faculdade revela que mais de um estudante, por diversos motivos, ao não conseguir completar seus exames, transferia-se para a faculdade de Recife — também criada pela lei de 1827 e trazida de Olinda. Para lá teriam levado os princípios da Bucha, influenciando a criação da Tugendbund (União e Virtude).
Durante algum tempo, no subsolo do prédio construído para ser a sede do Liceu de Artes e Ofícios, onde hoje está a Pinacoteca do Estado, foram realizadas reuniões da Bucha, onde políticos de influência nacional prestavam-se aos rituais românticos da sociedade das Arcadas. Conta-se que durante a 1ª Guerra um delegado, vendo a estranha movimentação no Jardim da Luz, e pensando tratar-se de espiões alemães, invadiu uma reunião, dando voz de prisão a um grupo fantasiado. A ordem foi rapidamente revogada pelo próprio presidente da Província, um dos presentes a essa reunião da Bucha, juntamente com o prefeito. O delegado foi iniciado como bucheiro para preservar o segredo da instituição.
Os bucheiros atuaram na criação da Liga Nacionalista, inspirada nos ideais do poeta Olavo Bilac (1865-1918). A Liga, entre outras coisas, pregava a melhoria e a ampliação da instrução pública no Brasil. Fundada em 1917 pelo professor Vergueiro Steidel (1867-1926), da São Francisco, e tendo como presidente honorário o “Príncipe dos Poetas”, a Liga colaborou ativamente, até mais que o próprio governo, durante a catastrófica passagem de Washington Luís pela prefeitura paulistana. O período ficou conhecido como os cinco gg: Gripe, Guerra, Greve, Geada e Gafanhoto.
A Liga ajudou a montar hospitais e cuidar das viúvas e órfãos durante a epidemia da Gripe Espanhola. A Liga Nacionalista, braço da Bucha perante a sociedade paulista e brasileira, aglutinou na sua direção membros da Faculdade de Medicina e da Politécnica. Estas possuíam também suas próprias organizações estudantis, coirmãs da Bucha: a Jungendschaft (União da Mocidade), na Medicina, e a Landmanschaft (sociedade das pessoas de um mesmo campo), na Politécnica.
A decadência da Bucha começou com a ordem do presidente Arthur Bernardes (1875-1955) de proibir o funcionamento da Liga Nacionalista, após a revolução tenentista de 1924 em São Paulo. Tanto a Liga quanto a Bucha, aliadas à Associação Comercial de São Paulo, chefiada então pelo ex-chaveiro José Carlos Macedo Soares (1883-1968), tiveram importante papel na proteção do povo e na tentativa de abastecimento da capital durante o cerco das tropas legalistas, e foram punidas por isso. Outro fator que causou a decadência da Bucha foi a distorção dos seus valores iniciais. Dentro das Arcadas, com a criação do Centro Acadêmico XI de Agosto, uma instituição forte, com dotação própria, a benemerência da Bucha transformou-se em moeda de troca: quem votasse na chapa de membros bucheiros para a diretoria do grêmio receberia boas indicações e facilidades para sua vida profissional extramuros; quem não apoiasse a chapa estaria fora dos conchavos políticos. Isso causou indignação de uma facção de alunos, que passaram a combater a Bucha dentro do local de seu nascimento. O Partido Republicano Paulista, órgão político dominado pelos bucheiros, rachou em 1926 com a criação do Partido Democrático Paulista, formado em grande parte por ex-integrantes da Liga Nacionalista, que se colocariam ao lado da Aliança Liberal contra o PRP, em 1930.
A importância dos membros da Bucha na política, na diplomacia e no direito pode ser resumida em uma história. Quando a polícia política do Estado Novo invadiu a Faculdade de Direito, apreendeu documentos da Bucha e os enviou a Getúlio Vargas (1882-1954). Este, ao tomar conhecimento das pessoas envolvidas, teria resolvido deixar a questão de lado: não seria possível governar o Brasil sem eles. Outro político famoso, Carlos Lacerda (1914-1977), ao ter acesso a documentos da Bucha, afirmou, a respeito da história dessa sociedade, que “ou se tem o mínimo de documentação, ou não adianta contar, porque vão pensar que é um romance”.
Carlos Martins

Arqueólogos encontram selo com mais de 1,5 mil anos em Israel

 

Objeto em forma de candelabro era usado para marcar o pão a ser consumido pelas comunidades judaicas, que viviam sob o Império Bizantino

10 de janeiro de 2012 | 15h 20

Efe

Um grupo de arqueólogos israelenses encontrou em Acre, no norte do país, um selo com forma de candelabro utilizado para marcar o pão há mais de 1.500 anos, informou nesta terça-feira, 10, a Direção de Antiguidades de Israel em comunicado.

Cientistas deduzem que os selos com a figura eram fabricados em série para os padeiros - Efe

Efe

Cientistas deduzem que os selos com a figura eram fabricados em série para os padeiros

O selo, de pequeno tamanho e feito de cerâmica, deixava sobre a superfície do pão a figura de um candelabro de sete braços como o utilizado no segundo Templo de Jerusalém. Esta era uma forma de marcar o pão destinado às comunidades judaicas da época que viviam sob o Império Bizantino.

"Esta é a primeira vez que um selo deste tipo é achado em uma escavação científica controlada, o que torna possível determinar sua origem e sua data", afirmou Danny Syon, um dos diretores da escavação em um povoado rural aos arredores de Acre, cidade notoriamente cristã naquela época.

Segundo os arqueólogos, o achado demonstra que os judeus viviam na região e que o pão era marcado para enviá-lo aos que residiam dentro da cidade, uma espécie do atualmente empregado selo "kosher" para produtos que respondem às estritas normas da cozinha judaica.

O costume também se assemelha ao dos cristãos da época, que marcavam seus pães com uma cruz. Em letras gregas, ao redor do selo judeu, está o que parece ser o nome do padeiro, "Launtius", comum entre a comunidade judaica da época.

David Amit, outro arqueólogo a cargo da escavação e especialista em selos de pão, explicou no comunicado que "o candelabro foi gravado no selo antes de colocá-lo no forno, e o nome do padeiro depois".

"Disso deduzimos que os selos com a figura eram fabricados em série para os padeiros, e que cada um deles colocava depois seu nome", explicou.

Na jazida arqueológica de Hurbat Uza foram encontrados até agora vários objetos que corroboram a existência de uma pequena comunidade judaica em torno de Akko, cidade milenar que, por sua estratégica situação geográfica, foi sempre ambicionada pelos diferentes conquistadores da Terra Santa.