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FILHAS DE CAETANO SÃO DA UNIVERSAL

 

Cantor revela que filhos freqüentam IURD e cutuca Rede Record

O músico Caetano Veloso abriu as portas do seu apartamento no Leblon, no Rio, para a revista Serafina, e conversou sobre família, carreira e política. Entre outras coisas, contou que seus dois filhos mais novos são evangélicos frequentadores da Igreja Universal do Reino de Deus.

Os meninos, Tom e Zeca, são filhos dele com Paula Lavigne, sua última mulher e atual empresária. "Minha geração teve que romper com a religiosidade imposta, a deles teve que recuperar a religiosidade perdida", disse o cantor sobre o assunto.

A respeito do crescente poder dos evangélicos no Congresso e na mídia, relativiza: "A Record não tem mais rabo preso com o bispo do que a Globo tem com o cardeal.

Tudo a declarar

por MORRIS KACHANI e ARTUR VOLTOLINI

Caetano Veloso abre as portas de seu apartamento para Serafina, fala sobre Deus e o mundo e expõe seu particular universo

Um homem bonito e imberbe (Bin Laden o acharia mais bonito se cultivasse sua barba?), que aparenta ter bem menos que seus 68 anos, vestido de forma casual, com um casaco Diesel, e que não anda com telefone celular. Com uma prosa livre e gostosa, esse Caetano, que há mais de 40 anos age ativamente na formação da cultura e da sociedade brasileira, recebeu Serafina em seu amplo apartamento na praia do Leblon, com uma varanda de frente para o mar. Nas paredes brancas, nada de quadros ou fotos. De um lado uma pequena biblioteca, do outro os sofás, também brancos, e, sobre a mesa de centro, alguns livros, entre eles um do fotógrafo Mario Testino com imagens do Rio de Janeiro e uma enorme fotobiografia do diretor de cinema Stanley Kubrick.

Lá também estava o músico e escritor Jorge Mautner, 70, eterno companheiro. Quando questionado sobre o por quê de todos perguntarem sobre tudo para Caetano, Mautner responde: "Ele é muito inteligente, tem uma profunda erudição". Caetano incorporou esse papel por conta do hábito de falar publicamente o que lhe vem à mente.

Ambiguidades
As trajetórias de Caetano e da Tropicália se misturam e são marcadas por fortes contradições. Pense numa moqueca. Substitua o peixe pela cultura popular nordestina, pela bossa nova e o samba carioca. Os camarões, troque pela música erudita e o jazz. Em vez de leite de coco, derrame o movimento hippie e o rock’n’roll. E, no lugar do azeite de dendê, os discursos da Primavera de Praga e de maio de 68 na França. Despeje o caldo, não sobre o arroz, mas sobre a vontade de mudar os costumes políticos, religiosos e sexuais do Brasil. Está servida a Tropicália.

Talvez dessas contradições tenha surgido o bordão "ou não", tão atribuído a Caetano. Paula Lavigne afirma: "Nunca ouvi isso sair da boca dele, deve ter sido inventado pela capacidade que Caetano tem de relativizar as coisas".

Cercado por mulheres
Caetano nasceu cercado por mulheres que o mimaram: dona Canô, a avó Júlia, suas cinco irmãs -sendo a mais nova Maria Bethânia-, e as três primas solteiras de seu pai. Embora não seja tão conhecido como dona Canô, seu pai, José Teles, era muito presente. Em Jenipapo Absoluto, Caetano homenageia a seu pai, chamando-o de "meu tanino, meu mel". Sobre ele, Caetano diz: "Era um mulato firme, doce e altivo. Eu o adorava e sinto muita falta dele."

Paula Lavigne -sua última mulher, mãe de seus dois filhos mais novos e sua atual empresária- tinha 13 anos quando conheceu Caetano, então com 40. Ela é considerada a responsável por organizar a carreira e, principalmente, o patrimônio de Caetano. Para se defender do rótulo de mulher controladora, Paula diz: "Não mando em Caetano, mando nas coisas dele". Já Caetano, questionado sobre a administração de seu patrimônio, respondeu: "A maioria dos que têm vocação artística pensa muito pouco em dinheiro. Eu até tentei ser melhor administrador, mas não dou bola nenhuma ao dinheiro. Sou muito aristocrático, não acho que eu possa depender de dinheiro. Mas acho que isso é uma alienação minha".

Apesar de ser a favor da liberação das drogas, Caetano nunca gostou delas. Já tomou cerveja, mas cortou o álcool, odiou o lança-perfume, ficou traumatizado em seu primeiro contato com a maconha, e sobre a cocaína, que diz ter provado apenas uma vez, afirma: "Eu não gosto do ambiente que se forma em torno da cocaína. Detesto! Se eu pudesse eu matava a cocaína". Em 1968, experimentou Ayahuasca, bebida alucinógena indígena, que começou bem, evoluiu para uma experiência mística, onde disse ter visto algo parecido com Deus, e terminou mal, com uma sensação de fim e de morte. Caetano não gosta de perder o controle sobre si.

Vindo de uma família muito católica, ele ia à missa e não dormia sem antes rezar. Quando foi a Salvador, ficou mais próximo do candomblé, onde se iniciou como filho de Oxóssi em casa de Mãe Menininha, no Gantois. Porém, nunca recebeu seu orixá: "É o tal negócio de perder a consciência. Eu não queria entrar em transe. Ficava com medo".

Caetano, que hoje se diz ateu, afirma estar adorando tudo no início do governo da presidente Dilma Roussef: "Dilma tirou a Bíblia de cima da mesa e o crucifixo da parede, eu gostei muito. Lula era mais carola…", diz. Gostou também da crítica de Dilma à falta de respeito aos direitos humanos no Irã. Ao comparar a política externa de Dilma com a de Lula, Caetano se inflamaria pela única vez durante a entrevista: "E quando o Lula apoiou aquele presidente do Irã? Isso é ridículo. Isso é abominável. Lula ir para Cuba, enquanto um dissidente preso fazia greve de fome! O sujeito morre e ele ainda sai arrogantemente, desumanamente apoiando aquelas pessoas sádicas como Fidel Castro e Che Guevara, que mataram mais do que a ditadura na Argentina! Esses caras adoravam um fuzilamento".

Caetano tem três filhos religiosos. Sobre Moreno, que tende ao catolicismo, diz: "Se o papa João 23 fosse santo, ele seria devoto". Seus dois filhos mais novos, Tom e Zeca, são evangélicos e frequentam a igreja Universal do Reino de Deus. Sobre um tropicalista gerar filhos evangélicos, Caetano diz: "Minha geração teve que romper com a religiosidade imposta, a deles teve que recuperar a religiosidade perdida".

Caetano diz ser muito bem recebido quando vai assistir a seus filhos tocando nos cultos e afirma enxergar o bem que a religião fez aos dois. Paula Lavigne comenta: "Zeca encontrou um conforto na religião. Qualquer coisa que faça bem aos meus filhos faz bem para mim".

E sobre o crescente poder dos evangélicos, no Congresso Nacional e na mídia, relativiza: "A Record não tem mais rabo preso com o bispo do que a Globo tem com o cardeal".

Caetano acredita que tanto o pensamento da esquerda militante quanto a moral das religiões repreendem a religiosidade e a sexualidade. Ao ser questionada sobre se a sexualidade ambígua de Caetano a deixava insegura, quando casada com ele, Paula Lavigne respondeu: "Sua bissexualidade é superdimensionada, é muito mais uma bandeira do que um fato, e Caetano carrega um saco de golfe em suas costas, cheio de bandeiras que ele defende de forma apaixonada. Na prática, ela não existia". Jorge Veloso, assessor e sobrinho-neto de Caetano, resumiu assim: "Artista é anjo".

Data: 31/1/2011 08:58:45
Fonte: Folha Online

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Igreja Universal: Morre Bispo Renato Maduro

 

Faleceu ontem a primeira vítima das drogas a ser liberto na IURD. Bispo Renato Maduro trabalhou em muitas igrejas da Universal no Brasil e exterior, servia a Deus na Califórnia e lutou muito tempo contra uma enfermidade fatal.

Veja a mensagem de carinho do Bispo Edir Macedo a respeito de Renato:

Ontem, dia 12/12/10, houve uma grande festa no céu. É que o nosso filho na fé e amigo lucrou. Lucrou porque deixou a porcaria desse mundo; lucrou porque saiu da morte para a vida; lucrou porque perseverou e alcançou a coroa da vida; lucrou porque não corre mais nenhum risco de ter seu nome riscado do Livro da Vida; lucrou porque foi fiel até ao fim.

A morte não tem poder sobre aqueles que nascem do Espírito Santo.

A vontade de Deus foi feita. A nossa, não. Graças a Deus por isso!

Aos da fé, resta o consolo:

Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens. I Coríntios 15.19

Para você, Renato, digo apenas isso: O que nossos olhos não viram, nem nossos ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em nosso coração o que Deus tem preparado para os fiéis até o fim, agora, você pode ver, ouvir e participar por toda a eternidade. I Coríntios 2.9

Por Pollyanna Mattos

Com informações do blog do Bispo Edir Macedo

Fonte: www.guiame.com.br

Via: www.guiame.com.br

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EDIR MACEDO: Realizar um aborto não é matar, diz líder da IURD em blog

Em seu blog, o bispo da Igreja Universal do Reino de Deus se posiciona novamente favorável ao aborto. E tenta se justificar dizendo que matar, nem sempre quer dizer… matar.

Não é a primeira vez que o líder da Igreja Universal se pronuncia a favor do aborto. (Leia o artigo de Reinaldo Azevedo)

Leia abaixo, na íntegra, o post recente de Edir Macedo em seu blog defendendo o aborto:

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Algumas pessoas têm questionado minha posição quanto à descriminalização do aborto. Um dos argumentos mais citados é quanto ao mandamento “não matarás”. Mas, me parece que o engano está na compreensão da totalidade do significado do termo “matar”.

O dicionário Houaiss, entre as várias definições que apresenta para este verbo, diz: “causar grande prejuízo ou dano a; arruinar.” E também: “causar sofrimento a; mortificar, afligir; ferir.” Vemos, com isso, que matar não é somente tirar a vida de alguém, mas também praticar qualquer ato que impeça que alguém tenha vida com qualidade, dignidade, felicidade.

Permitir que uma criança indesejada venha ao mundo em uma família desestruturada, sem condições de lhe oferecer uma vida minimamente digna, expondo-a à violência, maus tratos, perda da autoestima e tantas outras mazelas, não significa dar um ser à luz, mas sim condená-lo à morte; uma morte social e psicológica, que vai gerar a pior de todas as mortes: A ESPIRITUAL.

As crianças que andam pelas ruas, entregues à própria sorte, não nasceram; elas foram jogadas no mundo, como fruto da inconsequência e irresponsabilidade de adultos despreparados, muitos deles que apenas repetem a história de abandono e omissão da qual também foram vítimas.

Estas crianças, primeiro são odiadas por seus genitores e depois passam a ser odiadas pela sociedade. A mesma sociedade que levanta a bandeira do direito à vida é capaz de virar o rosto em atitude de asco, e atravessar a rua para não passar perto de um menor indigente estirado no chão, cheirando a fezes e urina. O nome disso é hipocrisia.

Os que gostam de apontar pecados, precisam ver que o erro não está em interromper uma gravidez indesejada, mas está antes: na banalização do sexo, na desinformação, nos inúmeros fatores que levam um casal a se relacionar e gerar um filho com o mesmo descompromisso com que encaram a própria vida.

Não estamos fazendo apologia do aborto; estamos dizendo “não” à hipocrisia. As mulheres não deixam de abortar porque isso é um ato ilegal. A decisão de interromper uma gravidez tem como motivo principal o fato de ela não ser desejada, causada por fatores que vão desde uma noite de loucura até violência sexual. Se esta decisão for tomada, ela será levada a cabo, independentemente de sua legalidade, em clínicas clandestinas, que podem levar estas mulheres à morte, mutilação ou sequelas de procedimentos mal realizados.

A legalidade do aborto permite que estas mulheres possam ser atendidas clinicamente da maneira que procede, e não coloquem sua vida em risco. Isso é direito à vida.

A legalidade do aborto evita que crianças inocentes venham ao mundo para sofrer e ter uma vida miserável.

A legalidade do aborto evita a clandestinidade dos procedimentos cirúrgicos.

Uma mulher que deseja interromper uma gravidez, seja pelo motivo que for, não é uma criminosa, é um ser humano em aflição, que precisa ser acolhido, amado, orientado e não condenado. É este o papel que a IURD tem realizado como Igreja.

A todas as pessoas que olham para estas mulheres com ódio e intolerância, achando que com isso estão agradando a Deus, fica esta Palavra: Qualquer que odeia a seu irmão é homicida. E vós sabeis que nenhum homicida tem a vida eterna permanecendo nele. I João 3:15

Data: 29/11/2010 08:47:52
Fonte: O Verbo