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“Dos perseguidos é Reino dos céus”, diz pastor durante julgamento na China

Pastor pode ser condenado a 7 anos de prisão por integrar movimento pró-democracia

Chu Yiu-ming. (Foto: Kin Cheung / AP)

Durante seu julgamento em um tribunal de Hong Kong, na China, o pastor Chu Yiu-ming, 75 anos, líder da Igreja Batista Chai Wan, fez uma declaração de fé enquanto era condenado por supostamente ter se envolvido com movimentos pró-democracia.

“Durante décadas, tenho pregado inúmeros sermões. Mas a mensagem que levou mais tempo de preparação e oração, e que provavelmente alcançará o maior público, é precisamente essa que está sendo entregue no banco dos réus”, disse ele.

Para o religioso, ser condenado vítima de perseguição religiosa é o cumprimento de sua missão. “Eu fui chamado como um servo do Senhor, em imitação de Cristo. Seguindo Seus passos, cumprindo Sua missão, fazendo conhecidas Suas preocupações pelo mundo. Sem medo da pressão política ou como os outros veem seu trabalho”.

É por isso que ele não se arrepende e nem guarda ressentimentos de seus algozes. “Nas palavras de Jesus, ‘felizes são os perseguidos por fazerem a vontade de Deus; o Reino dos céus pertence a eles! (Mateus 5:10)”, declarou ele durante o julgamento que aconteceu no último dia 9 de abril

Em 2013, Chu, juntamente com os estudiosos Benny Tai e Chan Kin-man, fundaram o Occupy Central with Love and Peace (“Ocupe a Central com Amor e Paz”, em tradução livre). O principal objetivo do movimento era promover a democracia através de manifestações pacíficas.

Por conta disto, o trio foi acusado e condenado por “cometer incômodos públicos”. Durante o julgamento na última semana,  cerca de 200 cristãos se reuniram para um culto na igreja Kowloon Union, onde Chu e os outros ativistas anunciaram pela primeira vez a campanha Occupy Central. Segundo o site Evangelical Focus, fora do tribunal, partidários seguravam guarda-chuvas como forma de protesto.

Se condenado, o pastor pode pegar até sete anos de prisão. Seu caso foi classificado como “m golpe esmagador contra a liberdade de expressão e protesto pacífico em Hong Kong” pela Anistia Internacional.

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Jesus Cristo, o nosso “samaritano”

Os homens do hoje estão feridos e quase moribundos à beira da estrada da vida, tal qual como aquele pobre homem, enquanto a religião passa tantas vezes ao largo.
O Bom Samaritano

O Bom Samaritano. (Foto: JW.org)

Nos dias de Jesus os 24 quilômetros de viagem que separavam Jerusalém de Jericó eram perigosos. A estrada situava-se num vale rochoso frequentado por salteadores que atacavam as suas vítimas com extrema violência, deixando-as para trás agonizantes ou mortas. Normalmente os religiosos do templo eram poupados, tanto sacerdotes como levitas, mas a estrada ganhou fama como Adumim (“Vale do Sangue” ou “Passagem do Sangue”), devido às suas muitas curvas e aos rochedos que facilitavam as emboscadas.

Josefo – o historiador de origem judaica ao serviço dos romanos – chega a relatar que, um pouco antes de Jesus contar a suposta parábola do Bom Samaritano, Herodes havia demitido milhares de trabalhadores do templo de Jerusalém, pelo que muitos deles caíram na marginalidade e tornaram-se então salteadores nas estradas, fazendo disso modo de vida. 

Todos conhecemos esta estória, mas importa sublinhar alguns pontos. O judeu (provavelmente um mercador) saiu de Jerusalém (“morada da paz”) para Jericó (“cidade da maldição”), uma imagem da nossa jornada terrena. Roubaram-lhe tudo (dinheiro, bens e parece que até mesmo as vestes) e deixaram-no ferido para morrer. Através da leitura atenta do texto do Evangelho de Lucas (10:25-37) ficamos a compreender que tanto o sacerdote como o levita tinham motivos culturais, políticos e religiosos para passarem de largo. Desde logo devido ao histórico da divisão do reino e a consequente inimizade latente entre judeus e samaritanos.

Para os judeus os samaritanos começaram a perder a “pureza da raça” casando-se com gentios, como no caso paradigmático do rei Acabe que foi buscar uma noiva fenícia, filha de Etbaal, rei dos Sidônios, a perversa Jezabel (“Baal exalta” ou “Baal é marido de”), com o objectivo de estabelecer uma aliança que contribuísse para fortalecer as relações entre os reinos de Israel e da Fenícia.

Como se isso não bastasse, e uma vez que os samaritanos estavam limitados no acesso a Jerusalém, a capital do reino de Judá, Samaria começou a adorar Deus de forma estranha, no Monte Gerizim, próximo da cidade, e por vezes com recurso a totens, à semelhança do paganismo cananita. Os samaritanos, apenas reconheciam ao Pentateuco legitimidade de escritura hebraica canónica, rejeitando os escritos proféticos. Chegaram mesmo a erigir um aí um templo, de modo a competir com o de Jerusalém, e mais tarde dedicaram-no a Zeus. A sua religião era uma mistura de judaísmo e idolatria pagã.

Mas a dificuldade principal estava na própria lei de Moisés, que prescrevia claramente que qualquer sacerdote ou levita que tocasse num homem ensanguentado ficaria de quarentena, sem poder oficiar no templo. Ora, os religiosos deste episódio não terão aceitado correr tal risco.

Acresce que o Samaritano da estória também tinha motivos culturais, políticos e religiosos fortes para não socorrer o ferido. Não apenas porque os judeus se achavam superiores aos samaritanos, por isso evitavam falar-lhes e até faziam chacota deles.

Mas se formos a ver, também o estalajadeiro tinha os seus motivos, neste caso econômicos, para se recusar a receber o ferido e a cuidar dele, pelo simples facto de não possuir qualquer garantia concreta de vir a ser ressarcido das despesas que fossem para lá do valor inicial depositado pelo samaritano. Apenas a sua palavra.

O que fez a diferença foi o exercício de misericórdia (“Qual, pois, destes três te parece que foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos salteadores? E ele disse: O que usou de misericórdia para com ele. Disse, pois, Jesus: Vai, e faze da mesma maneira” Lucas 10:36,37). Deus não está à espera que os preceitos religiosos substituam a misericórdia: “Porque eu quero a misericórdia, e não o sacrifício; e o conhecimento de Deus, mais do que os holocaustos” (Oseias 6:6). Os ouvintes do Mestre de Nazaré precisavam de tomar consciência de que o espírito da lei é tão ou mais importante do que a letra da lei. E é por isso que esta parábola constitui uma dura crítica à hipocrisia religiosa reinante.

Jesus fez-se “samaritano” por nós, cumprindo o papel do bom samaritano na história da Salvação. Os homens do hoje estão feridos e quase moribundos à beira da estrada da vida, tal qual como aquele pobre homem, enquanto a religião passa tantas vezes ao largo. O ferido era “um certo homem”, um homem sem nome porque representa todas as pessoas. Por outro lado, a compaixão deve ser aplicada a todos sem excepção, sem olhar a identificações religiosas ou simpatias culturais. Como é bom de ver judeus e samaritanos não se consideravam próximos

Se Jesus se prestou a assumir o lugar do samaritano, porque não somos nós capazes de considerar qualquer pessoa como o nosso próximo? O nosso próximo é todo aquele de quem nos aproximamos de coração, com misericórdia, independentemente de ser diferentes de nós. Ou de pensarmos que é diferente.

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Tempos Finais: Mídia Internacional Transmitir e Promover o Falso Cristo na TV

Milhares de seguidores acreditam que Jesus Cristo, reencarnado nos tempos antigos como um policial de trânsito no sul da Sibéria, pode conceder-lhes “salvação e perfeição espiritual”.

Sergey Anatolyevitch Toro, 56 anos, vive com seus 5.000 seguidores em Petropavlovka em sua “utopia siberiana”, segundo The Mirror.

Toro um ex-soldado do exército vermelho conhecido como “Vissarion”, tem uma longa capa branca que por sua vez se diverte com cabelos longos e barba.

Vissarion é o fundador da Igreja do Último Testamento, que ensina aos seus seguidores sobre o apocalipse, reencarnação e vegetarianismo, também promove a ideia de que “veio uma inundação prometendo-lhes a salvação espiritual e perfeição seus seguidores”.

A “religião” de Vissarion começou no início do ano de 1990, capturando milhares de seguidores que não podiam beber, fumar ou ter dinheiro, além de duas esposas e seis filhos de dois casamentos.

Depois de rejeitar sua primeira esposa, ele se casou com uma garota de 19 anos que vivia com ele desde os sete anos de idade.

Vissaron pediu a seus seguidores que “doassem dinheiro para fornecer mão-de-obra para seus lucrativos negócios”, argumentou Simon Reeve, da BBC, que o entrevistou há pouco tempo.

“Há uma escola onde eles preparam as meninas para serem futuras esposas, onde elas não podem se elevar acima dos homens, muito menos serem independentes, bastante tímidas, discretas e fracas”, disse a professora.

“Isso é algo” assustador “Eu senti que você tinha que chamar o serviço social, eles te ensinam a sequência dos dez volumes do The Vissarion”, disse Reeve.

Quando perguntado o que ele sentiu quando as pessoas o acusaram de “lavagem cerebral” de seus seguidores, ele disse que se sentia triste, é inevitável. Mas minhas bases permanecerão e vão mudar toda a humanidade “, destacou Vissarion.

A Bíblia nos afirma em Mateus 24: 23-26: “Então, se alguém lhe disser: Eis aqui o Cristo, ou olhe, aí está ele, não acredite”.

“Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se fosse possível, enganariam até os escolhidos.” “Eu já te disse antes.” “Então, se eles te disserem: Olha, está no deserto, não saia; ou olha, está nos quartos, não acredite. “

Fonte: Christian News