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Símbolos do Carnaval, ex-Tiazinha e ex-Feiticeira agora são evangélicas e não curtem a folia

Elas deixaram a vida de símbolo sexual no passado

Por Gospel Prime –  
Joana Prado e Suzana Alves

Joana Prado e Suzana Alves. (Foto: Reprodução / Instagram)

A cantora Anitta se fantasiou de Tiazinha e Feiticeira no Carnaval, fazendo com que duas personagens dos anos 1990 fossem lembradas pelo público.

Acontece que Suzana Alves, ex-Tiazinha, e Joana Prado, ex-Feiticeira, agora são evangélicas e evitam contato com a imagem sensual que as projetaram na TV brasileira.

Suzana Alves declarou em entrevista que sente carinho por sua personagem, mas que a Tiazinha ficou no passado. Ao ver Anitta se vestindo sua fantasia, ela agradeceu pela homenagem. “Olha que fofa a Anitta fazendo homenagem para minha eterna personagem Tiazinha”, escreveu.

Suzana é membro da Igreja Bola de Neve e, pelas redes sociais, mostrou que não curtiu a folia durante este Carnaval, registrando um passeio com seu filho no Museu da Imagem e do Som, em São Paulo.

Joana Prado não comentou sobre a fantasia de Anitta. Casada com o lutar de MMA, Vitor Belfort, a ex-Feiticeira vive nos Estados Unidos e também se mantém longe da personagem que interpretou na TV e do Carnaval.

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Jesus era um bruxo e a Bíblia é um “livro de magia”, defende movimento de “bruxas cristãs”

Convenção do movimento ocorrerá em cidade onde feitiçaria era punida com a fogueira, no século XVII
Valerie Love
Valerie Love, “bruxa cristã”. (Foto: Reprodução / Instagram)

A expressão “caça às bruxas” surgiu após os julgamentos no pequeno povoado de Salém, Massachusetts (EUA), em outubro de 1692. Na ocasião, mulheres que tinham envolvimento com práticas ocultas foram julgadas e cerca de 20 delas acabaram queimadas numa fogueira em praça pública.

Em abril de 2019, na mesma Salém, será realizada a primeira “Convenção anual de bruxos cristãos”. Segundo o material de divulgação, contará com a presença de um dos líderes desse movimento, o “profeta” Calvin Witcher, o qual defende que Jesus era um feiticeiro e a Bíblia é um “livro de magia”.

A pastora Valerie Love, promotora do evento, se descreve como uma bruxa cristã e costuma ministrar aulas de ‘consciência espiritual’. Recentemente, ela iniciou a Escola de Mistérios, onde oferece ajuda para os cristãos usarem a magia, que os críticos condenam como “perigosa”. ” Ela insiste que não há nada errado com a ideia de cristãos praticando magia apesar das advertências bíblicas contra a prática.

Em entrevistas anteriores, Witcher apontou os milagres feitos por Jesus como claros exemplos de feitiçaria.

“Você está falando sobre feitiçaria em seu entendimento básico, é apenas ser capaz de mudar o natural por meios sobrenaturais. É um processo alquímico…. você transformar água em vinho. Fazer dois peixes e cinco pães alimentar uma multidão – com certeza formas de feitiçaria. Andar sobre a água desafia as leis que governam esse plano físico. Isso é tudo do reino de feitiçaria. Todo milagre de Jesus desafia a lei humana, as leis do universo e do mundo. Então… você não pode realmente falar sobre ser um seguidor de Jesus sem fazer o que ele fez que é magia”, argumentou.

Para Witcher os líderes da igreja não querem que as pessoas saibam sobre isso para manter os fiéis como “escravos”. “Na maioria das vezes, quando as pessoas são contra magia, feitiçaria, misticismo, ocultismo, a nova era… elas não sabem que a Bíblia não é contrária à magia.”
No vídeo de divulgação da Convenção de Bruxas Cristãs, que será realizada de 15 a 21 de abril, a pastora Love disse no último dia do evento, o Domingo de Páscoa, as bruxas e bruxos se reunirão para o primeiro culto dentro de uma igreja na cidade.

Jennifer LeClaire, que foi uma bruxa por muitos anos, antes de conhecer Jesus e ser liberta, que acompanha o movimento cristão de bruxaria há vários anos. Ela diz que essa mistura de bruxaria e cristianismo é “perigosa”.

“Temos visto a ascensão de cristãos praticando feitiçaria. Ou talvez eles não sejam cristãos de verdade. Eu não vou julgar a salvação de alguém, mas quando as pessoas na igreja liberam maldições, oram contra você e fazem jejum para destruí-lo, o fruto do Espírito está claramente ausente “, lamentou. “Gálatas 6 relaciona tanto o fruto do Espírito quanto as obras da carne. A bruxaria está entre eles.”

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Teólogo aponta para fatores que formam o “sistema do Anticristo”

Mark Biltz diz que ecumenismo do papa Francisco, globalismo político e novas tecnologias preocupam
Papa Francisco e Ahmed al-Tayeb

Papa Francisco e Ahmed al-Tayeb. (Foto: CNS /Paul Haring)

Muitos cristãos ficaram indignados no início deste mês quando o papa Francisco se reuniu com um imã e assinou um “pacto religioso” que apara muitos é o ponto de partida para uma religião mundial.

Teólogo especialista em escatologia, Mark Biltz diz que esse é apenas um dos fatores que mostra como o mundo está se preparando para o Anticristo.

Em seu novo livro, “Decodificando o Anticristo e o Fim dos Tempos” [Decoding the Antichrist and End Times], ele explica como a tríade religião mundial, globalismo político e as novas tecnologias são a base para o domínio mundial. Conforme observa Biltz, esses três fatores estão bem desenvolvidos em nossos dias.

“É como um tripé”, diz Biltz. “Observe as mudanças na maneira das pessoas verem a religião, toda a tecnologia que está agora disponível para implementar essa ordem mundial, o globalismo político, onde você vê os papéis claros de Rússia, China e Irã, Síria e Israel. Essas três bases de sustentação estão se unindo ao mesmo tempo “.

O teólogo exemplifica que o governo já tem meios de acesso para monitorar suas casas e todos os nossos passos, por causa do celular. Mesmo algo tão inofensivo quanto testes de DNA poderiam dar ao Anticristo meios para tentar eliminar o povo judeu. Segundo ele, essas são as coisas que precisamos observar.

“É incrível como estamos sob vigilância – e não estou falando sobre uma teoria da conspiração”, esclarece. “Eu estou falando sobre como eles podem nos rastrear através de nossos telefones. … Realmente não há mais privacidade.”

O estudioso reconhece que, quando se trata do fim dos tempos, os cristãos passaram a maior parte do tempo tentando descobrir quem é o Anticristo. Durante a Reforma, a Igreja achava que o papa era o Anticristo.

Durante a Segunda Guerra Mundial, muitos pensaram que era Hitler. Mais recentemente surgiram teorias de apontam para outras figuras públicas.

No entanto, Biltz sempre entendeu que era muito mais importante descobrir o que esse homem faria. Passou então a estudar as Escrituras a fundo para descobrir a verdade sobre o sistema que o Anticristo colocará em prática e como ele conseguirá controlar e manipular o mundo inteiro.

“Eu senti que era mais importante traçar o perfil do Anticristo, tentar descobrir como ele opera, qual o seu modus operandi e reconhecer que o sistema do Anticristo está trabalhando entre nós agora, hoje”, diz ele no livro.

Embora o Anticristo se levantará apenas no fim dos tempos, o espírito do Anticristo já está conosco desde o início da Igreja (1 João4: 1-3). Biltz diz que esse espírito se manifesta no que ele chama de “legalização da imoralidade”.

Entre outras coisas, ele coloca nesta lista a legalização de pautas como aborto, casamento gay e drogas. “Para mim, o espírito do Anticristo é um sistema em que tentamos legalizar a imoralidade, pensando que isso justifica tudo”, encerra.