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Crucifixo segue de pé em igreja abalada após desmoronamento de prédio em SP

Apesar da queda de 90% do telhado e de uma parede da Igreja Luterana de São Paulo, o altar está da mesma forma como foi deixado ao fim do último culto no domingo

AE Agência Estado

Há 20 anos na igreja, Ludwig se dedicou nos últimos dez a reformar o espaço(foto: Reprodução/TV Globo)
A toalha branca e o paramento continuam postos sobre o altar, os castiçais permanecem ao lado do crucifixo ainda intacto, em pé. Apesar da queda de 90% do telhado e de uma parede da Igreja Luterana de São Paulo, o altar está da mesma forma como foi deixado ao fim do último culto no domingo, dia 29 de abril.

“O crucifixo está em pé, Jesus Cristo está ali em pé, como se dizendo: pode derrubar, cair tudo que continuo olhando por vocês Ele olha por nós, olha para essas famílias sofridas e nos dá força para reerguer”, afirma o pastor Frederico Carlos Ludwig, de 61 anos.

Há 20 anos na igreja, Ludwig se dedicou nos últimos dez a reformar o espaço. Tombado pelo Condephaat, órgão estadual de patrimônio, com nível 1 de preservação, o complexo teve de conservar integralmente toda a estrutura. A reforma interna foi concluída há dois anos e a comunidade arrecadava verba para iniciar o restauro externo.
“O projeto custou cerca de R$ 1,3 milhão e 90% dos recursos vieram de doações da própria comunidade, de gente que ama a igreja. O restante captamos pela Lei Rouanet”, conta o pastor. Foram restaurados o telhado, o madeirame interno, as pinturas artísticas e a torre frontal – que também permaneceu intacta após o desmoronamento.
“A igreja era toda mantida com doações, nada era exigido dos membros, tudo vinha do coração, tudo voluntário”, diz Ludwig.
O órgão centenário, com 3 metros de altura e 7 de comprimento, que ficava na torre frontal, também foi protegido na queda. “Visivelmente há apenas algumas avarias externas, não parece ser nada estrutural”, diz ele.

Referência

Por causa do envolvimento de todos na reforma, Ludwig diz que o desmoronamento comoveu muito toda a comunidade luterana na cidade. Nos próximos dois domingos, as atividades religiosas serão feitas em “paróquias irmãs”. “Por ser a primeira igreja luterana é do estilo neogótico. Ela era referência religiosa, histórica e cultural na cidade”, diz ele. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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Artista que pintou Cristo decapitado diz que imagem “simbolizava o diabo”

Mural no Instituto Goethe de Porto Alegre amanhece com a mensagem “Ele ressuscitou”
por Jarbas Aragão

Ele ressuscitou.
Ele ressuscitou.

O renomado Instituto Goethe, de Porto Alegre, desde o final de abril está com a exposição de arte “Pixo/Grafite: Realidades Paralelas”. Entre as obras assinadas por Rafael Augustaitiz e Amaro Abreu, uma delas gerou grande polêmica.

No muro externo foi feita uma pintura representando Jesus Cristo com a cabeça decapitada, em cima de uma bandeja. Para muitos moradores da cidade e pessoas que tomaram conhecimento da imagem pela internet, trata-se de blasfêmia.

O Goethe tentou minimizar as críticas através de uma nota, onde reclama das “mensagens de ódio” por causa da imagem de Jesus decapitado, alegando que “Em nenhum momento foi intenção do projeto ou do Instituto ofender sentimentos religiosos. Respeitamos todas as crenças, manifestações e liberdade de expressão”.

Porém, acabou desmentido pelo autor da pintura. Falando ao jornal Zero Hora, Augustaitiz explicou que seu trabalho critica, sim, a religião. Ele descreveu a obra como “Teolorgia 171”, que seria uma mistura de teologia com o artigo 171 do Código Penal, que prevê o estelionato.

Sem pudor, asseverou que a cabeça de Jesus Cristo, vermelha e com olhos amarelos, mostrava sua transformação em um demônio. “Deus, ao ser decapitado, virou Diabo”, filosofa.

Apesar do seu descaso para com a fé alheia, na madrugada de terça-feira (1º), a cabeça de Jesus foi apagada com tinta preta por um desconhecido, que pichou por cima: “Ele ressuscitou”.

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A restauração de Israel é um grande “sinal do fim”, lembra estudioso

Ressurgimento de Israel como nação completa 70 anos esta semana


Judeus comemoram o Dia de Jerusalém.
Judeus comemoram o Dia de Jerusalém.

Teólogo e autor profícuo, Perry Stone já escreveu muito sobre o papel de Israel no cenário do final dos tempos, segundo as Escrituras. Ele entende que a proximidade dos 70 anos do ressurgimento de Israel como nação, a ser comemorado em 18 de abril, deveria ser vista mais de perto pelos estudiosos da Bíblia.

Dentro da história do povo judeu, 70 é um número bastante significativo, sendo o período que ficaram cativos na Babilônia, por exemplo (cf Daniel 9:2 e Jeremias 29:10). Para alguns eruditos, a indicação do Salmo 90:10 é que 70 anos seria o número designado por Deus para uma geração.

Conforme lembra Stone, “Os profetas bíblicos previram uma série de restaurações que se desdobrarão antes do retorno do Messias. Quando essas previsões começam a acontecer, é uma grande testemunha que o fim dos tempos está próximo e o reino do Messias está no horizonte. E o primeiro grande evento seria o restabelecimento de Israel como nação”.

Por utilizar o calendário bíblico as datas desse calendário lunar variam a cada ano no calendário ocidental (solar). Oficialmente, a data da Independência do Israel moderno é ‎dia 5 de Lyar de 5708; 14 de maio de 1948 para o resto do mundo. Em 2018, a data corresponde a 18 de abril.

O fato é que mais de 100 anos antes de Israel renascer, estudiosos da Bíblia que aceitavam a interpretação literal das profecias começaram a escrever e ensinar que os judeus deviam retornar a uma nação chamada Israel antes da vinda do Senhor novamente sobre a Terra.

“Um desses homens foi o professor S.W. Watson, que em 1888 ensinou que três coisas devem ocorrer antes que Cristo possa retornar: 1) Israel seria novamente uma nação. 2) Jerusalém deveria estar sob controle dos judeus e 3) os judeus retornariam de todas as nações para a Terra Prometida”, lembra Stone, apontando para o fato de que a número dois ganhará força com a inauguração das embaixadas de EUA, Honduras e Guatemala, prometidas para o mês que vem.

Sete anos antes de as Nações Unidas votar pelo direito de restabelecimento do Estado judeu, enquanto a Europa estava dividida pela Segundo Guerra Mundial, o teólogo Harry Rimmer escreveu o livro “A Guerra Vindoura e a Ascensão da Rússia” (1940). Considerado profético, ele menciona 14 coisas que deveriam ocorrer antes da vinda de Jesus.

Ele afirmava que os judeus voltariam para a sua terra e reconquistariam Jerusalém. Também previu que a grande guerra levaria os judeus de volta à terra dos seus pais.

Na década de 1940, o dr Finis Dake, autor da “Bíblia Anotada de Dake”, gastou milhares de horas pesquisando as Escrituras e escrevendo notas e comentários sobre cada versículo. Falando sobre Isaías 35, destacou que profeta previa um tempo em que os desertos estéreis de Israel iriam florescer e encheriam o mundo de frutos.

Quando sua Bíblia foi publicada, a maior parte do território do protetorado britânica da Palestina era ou pântano ou um deserto desolado e seco, com pouca ou nenhuma vegetação. O que se vê hoje em dia em Israel é uma abundante produção agrícola, graças ao uso de tecnologia revolucionária de irrigação.

No início dos anos 1940, Dake e outros estudiosos já anunciavam que nenhuma profecia sobre a vinda do Senhor poderia se cumprir até que os judeus estivessem de volta à terra de Israel, algo que não poderia ser uma “alegoria espiritual”, como era quase o consenso até então.

Conforme lembra Pery Stone, ao examinar as Escrituras proféticas, devemos falar sobre as profecias da restauração de Israel como um fato, e não algo “espiritual ou alegórico”, como insistem muitos teólogos. A chegada do aniversário que pode significar o fim de uma geração deveria ser colocado na devida perspectiva, ainda mais considerando tudo que tem acontecido nos países vizinhos de Israel. Com informações Charisma Mag

Assista (em inglês):