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O ano 2017 marca datas simbólicas para Israel

Para estudiosos o ano de 5777 do calendário judaico tem significado especial

 

 

O ano 2017 marca datas simbólicas para IsraelO ano 2017 marca datas simbólicas para Israel
O calendário ocidental – ou gregoriano – é baseado num cálculo medieval sobre a data do nascimento de Cristo. Embora há fortes indícios que há uma diferença de 4 a 6 anos do que mostram os registros históricos, estamos vivendo em 2017 d.C.
Os judeus utilizam um calendário diferente, que segue a revelação bíblica. Os meses são lunares e um ano dura 360 dias. Para eles, o ano de 5777 teve início em 2 de outubro de 2016 e terminará em 29 de setembro de 2017.
Independentemente de como se conta o tempo, os próximos meses marcarão várias datas carregadas de simbolismo para Israel. Uma delas é o centenário da Declaração de Balfour. Em 2 de novembro de 1917, Arthur James Balfour, então ministro das Relações Exteriores britânico, escreveu uma carta a um líder do movimento sionista, Lorde Rothschild, apoiando a criação de um Estado judeu no Oriente Médio.

“O governo de Vossa Majestade contempla favoravelmente o estabelecimento na Palestina de um lar nacional para o povo judeu”, dizia o texto que para o nascente movimento sionista revela o primeiro apoio da potência que dominava o território ao ressurgimento de Israel como nação independente.

Também em novembro, no dia 29, será lembrado os 70 anos da Resolução de Partilha da ONU, aprovada em 1947, que dividia a Palestina, controlada pela coroa britânica, em duas partes. Surgiria então o Estado de Israel embora Jerusalém continuasse sob “controle internacional”. Os palestinos ficaram com uma parte do território.

As Nações Unidas aprovaram a resolução número 181 com 33 votos a favor, 13 contra e dez abstenções. Apesar das revoltas árabes, a declaração da independência de Israel ocorreria em 14 de maio de 1948.

No dia seguinte, foi declarada a guerra árabe-israelense, que terminou deixando a região dividida em três: Israel, Gaza (controlada pelo Egito) e Cisjordânia (sob o comando da Jordânia). Jerusalém Oriental passou então ao controle jordaniano.

O domínio do território da capital e a insatisfação dos governos muçulmanos vizinhos culminou, duas décadas depois na chamada Guerra dos Seis Dias. Ela foi travada entre 5 e 11 de junho de 1967 e devolveu para o controle israelense parte de seu território original, como as Colinas de Golã e uma porção do Sinai, além de Jerusalém Oriental.

Este ano, completam-se, portanto, 50 anos da reunificação de Jerusalém. Embora grande parte do mundo não reconheça, para os judeus esta sempre foi sua capital eterna e indivisível.

As celebrações oficiais marcando o aniversário da reunificação começaram há algumas semanas, com a inauguração de um túnel na parte oriental da cidade. Na ocasião, a ministra de Cultura de Israel, Miri Regev, lembrou a todos a ligação histórica dos judeu com a cidade, algo que vem sendo negado pelas decisões recentes da ONU. Com informações do Gospel Prime

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Considerações sobre o ano novo judaico religioso

Estejamos atentos aos planos de Deus

por Eli Simberg

Considerações sobre o ano novo judaico religiosoConsiderações sobre o ano novo judaico religioso
O ano novo judaico tem uma grande importância vinculada as profecias, conforme descrito na Lei de Deus, no livro de Levítico 23:23-25.

“Disse o Senhor a Moisés: Fala aos filhos de Israel, dizendo: No mês sétimo, ao primeiro do mês, tereis descanso, memorial com sonido de shofarot, santa convocação. Nenhum trabalho servil fareis, mas trareis oferta queimada ao Senhor.”

No próximo dia 3 de outubro de 2016 nós judeus comemoramos os 5777 anos desde a Criação da Terra, a partir da criação de Adão. Esse dia, segundo acabamos de ler em Levítico 23:23-25 também representa o dia do Juízo, ao som de trombetas que apontam para a vinda do Messias e os juízos que serão derramados sobre a Terra e seus moradores.

A base para a contagem de 5777 anos está fundamentada nas genealogias bíblica a partir dos anos de vida de Adão até os dias atuais.

O apóstolo Paulo aconselhou os irmãos em I Timóteo 1:4 que não se envolvessem em questões genealógicas intermináveis porque certamente a genealogia não é tão precisa, porém, por outro lado Paulo aconselhou os Gálatas (4:10) a guardarem dias, meses e anos.

É interessante considerar que, num cálculo rápido considerando um período de 6 mil anos desde a criação, nós temos uma pequena margem de erro estimado em 223 anos perdidos dentro dessa contagem, uma vez que a genealogia bíblica não é exata.

Se comparamos essa pequena margem de erro aos sinais proféticos que apontam a vinda do Messias, conforme os próprios judeus aqui em Israel estão “prevendo”, concluiremos que Jesus, o Messias, está às portas.

O homem foi criado no sexto dia e atualmente estamos prestes a entrar no sexto dia depois da criação descrita em Gênesis, considerando que um dia para o Senhor é como mil anos – Salmos 90:4 e II Pedro 3:8.

A vinda de Jesus é notória e os sinais proféticos estão ocorrendo, sendo o restabelecimento da Nação de Israel o principal deles, conforme lemos em Isaías 66:8 – Zacarias 14: 2-4, 6-9. Israel não deixou de ser uma nação perante Deus – Jeremias 31:35-37.

Jesus virá implantar seu reino milenar messiânico que culminará no início do sétimo dia, ou sétimo milênio, o dia no qual nos resta a promessa de entrarmos no descanso do Criador, conforme lemos em Hebreus 4:4-6.

Essa contagem de 5777 anos serve de alerta em relação ao tempo para a vinda do Messias, considerando que ele implantará o reino milenar na Terra e deterá sobre seu domínio todos os governos, e tendo os salvos como seus governantes conforme encontramos no conjunto profético e apocalíptico (Apocalipse 2:26-27 / 12:5 / 19:11-16).

Estejamos atentos aos planos de Deus anteriormente revelado pois certamente o Senhor DEUS não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas – Amós 3:7. Com informações do site Gospel Prime.

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“Não faz sentido”, diz pastor sobre uso de shofar e outros adereços judaicos em cultos evangélicos

 Publicado por Tiago Chagas – gnoticias-em 12 de fevereiro de 2016

 

“Não faz sentido”, diz pastor sobre uso de shofar e outros adereços judaicos em cultos evangélicos

Em muitas igrejas neopentecostais o uso de instrumentos ritualísticos judaicos tem se tornado uma constante, acrescentando ao culto evangélico itens que alteram a tradição e, em último caso, são erros do ponto de vista teológico.

O reverendo presbiteriano Augustus Nicodemus Lopes publicou um vídeo em seu canal Perguntar Não Ofende abordando o assunto, e apontou que itens como o shofar, a menorá, os incensos, talits, kipás e estolas sacerdotais do judaísmo não pertencem ao culto cristão pois perderam seu significado na cruz.

“Todas essas coisas eram simbólicas e tipológicas, elas apontavam para o Senhor Jesus Cristo”, explicou Lopes, lembrando que as cartas do apóstolo Paulo aos romanos, hebreus, gálatas e tessalonicenses deixam claro que os significados que esses adereços rituais tinham apontavam para o Messias, e todas se cumpriram em Jesus, que rasgou o véu ao entregar sua vida em sacrifício, tornando-os inválidos.

“Portanto, não faz o menor sentido num culto evangélico – que é centrado na pessoa de Cristo – que se toque shofar, que se traga a arca, que alguém se vista de rabino, que se traga candelabro, que se fale do púlpito como sendo o altar, que se fale dessa questão de sacrifício… não tem nada a ver”, ensinou.

Observando o ministério de Jesus Cristo como exemplo, o reverendo destacou que, o Novo Testamento orienta que o culto seja despojado de representações, centrado no Evangelho, na mensagem de perdão dos pecados e Salvação: “As únicas representações autorizadas são a ceia do Senhor e o batismo, e dessa forma, então, o foco sempre é a pessoa de Jesus Cristo e o que Ele fez por nós na cruz do Calvário”, disse.

Assista ao vídeo do reverendo Augustus Nicodemus:httpcv//www.youtube.com/watch?time_continue=6&v=815r65GJFYg