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Superman foi criado por judeus e inspirado em Jesus; conheça a história

Inverter os valores do personagem e colocá-lo dentro de contexto homofóbico tem despertado reações contrárias na sociedade.
FONTE: GUIAME, CRIS BELONI
O personagem Superman foi inspirado em Jesus e histórias bíblicas. (Foto: Warner Bros)
O personagem Superman foi inspirado em Jesus e histórias bíblicas. (Foto: Warner Bros)

Ao iniciar um vídeo onde aponta para diversas semelhanças entre o Superman e Jesus Cristo, o youtuber que é conhecido por Hagazo já destaca que seu conteúdo “não tem o intuito de denegrir a crença ou religião de ninguém”.

Gravado em 2014, portanto sem a intenção de se envolver em qualquer tipo de polêmica ideológica, Hagazo afirma que “somos livres para acreditar no que quisermos e devemos respeitar as opiniões alheias”.

Esse tipo de afirmação, porém, não parece se sustentar sete anos depois. Não é o que a sociedade tem vivido. Cada vez mais, as pessoas são pressionadas a “seguir as novas regras” e a não questionar as imposições de novas agendas.

Superman: esperança e inspiração para as pessoas

O personagem Superman não foi criado, originalmente, para atender aos apelos ideológicos, mas para representar a luta do bem contra o mal. Hagazo conta que os judeus Jerry Siegel e Joe Shuster, em 1930, não focaram em inserir no personagem tantas semelhanças com a história de Jesus.

Isso aconteceu durante o processo de criação do personagem, que já estava inserido num contexto metafórico de família e depois foi ganhando simbolismos que remetem à história bíblica.

“Eles usaram Sansão, o sujeito mais forte que a Bíblia narra, e Moisés, que ajudou a libertar os israelitas da escravidão. A Bíblia foi uma referência forte de características para a noção do que seria um grande herói”, explicou.

Dentro de um contexto complicado com a grande depressão dos EUA ou crise de 1929, depois da Segunda Guerra Mundial, os autores buscavam levar, de alguma forma, esperança e inspiração para as pessoas.

‘Superman foi inspirado em Jesus Cristo’

“Dos céus, o Pai envia Seu filho único para salvar a terra e quando ele chega aqui, é criado por pais adotivos, pessoas boas. No caso de Jesus, quem o cria é Maria e José, no caso do Superman é Martha e Jonathan. Até a semelhança das letras iniciais foi mantida”, apontou Hagazo.

“Ao atingir certa idade, o Superman vai até o Ártico e encontra o espírito de seu pai na Fortaleza da Solidão. Quando Jesus atinge certa idade, embarca numa jornada pelo deserto onde jejua por 40 dias e é tentado pelo mal, até encontrar Deus, o seu Pai”, relacionou.

“Tanto Deus como Jor-El falam com seus filhos através de uma voz alta, segura e forte”, continuou. Entre outras semelhanças citadas, o youtuber lembra que Jesus tem como inimigo o Anticristo e o Superman tem o Bizarro.

Além disso, o Superman foi escondido num celeiro e Jesus também nasceu numa espécie de celeiro. Aos 30 anos, o Superman começa sua jornada pública, na mesma idade que Jesus inicia seu ministério.

“Superman luta pela verdade e justiça, assim como Jesus. Aliás, esses são os princípios bíblicos para as grandes missões relatadas na Bíblia”, enfatizou. “Outro simbolismo que liga Superman a Deus e à Bíblia é o triângulo em seu peito, que é o símbolo da trindade — Pai, Filho e Espírito Santo”, arrematou.

Assista:

Falta de liberdade de expressão

Mas a imagem original do Superman tem sido deturpada ao longo dos anos. Entre tantos detalhes apresentados pelo youtuber, um dos mais especiais é “o Superman se sacrificando para salvar a humanidade, assim como fez Jesus”.

Na atualidade, alterar o ícone Superman para agradar aos anseios modernos não é algo que agrada aos fãs e nem aqueles que lutam para guardar valores e preceitos bíblicos.

Foi o que aconteceu nas últimas semanas com o jogador de vôlei, Maurício Souza, que teve seu contrato com o Minas Tênis Clube rescindido por expressar sua opinião contrária à inversão de valores através do personagem Superman.

Ele postou em seu Instagram a foto do Superman atual, Joe Kent (filho de Clark Kent) beijando outro homem e comentou: “Ah, é só um desenho, não é nada demais. Vai nessa que vai ver onde vamos parar”.

Suas poucas palavras bastaram para que fosse tachado de homofóbico e ainda punido como se fosse um criminoso. Esta parece ser a cultura do cancelamento em ação.

“Infelizmente, chegamos a esse ponto. Não podemos mais colocar os valores acima de tudo”, disse o atleta que luta para “defender aquilo o que acredita ser certo”.

“Lutar pelo que se acredita é para poucos. Pelos meus valores, crenças e propósitos eu irei até o fim. Custe o que custar. Prezo por tudo o que Deus deixou na Bíblia e não sou homofóbico porque penso diferente”, defendeu.

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Segredos sobre o papa Pio XII são revelados pelo Vaticano

O Vaticano abriu nesta segunda-feira, 2, os arquivos sobre o pontificado do papa Pio XII, acusado de se manter em silêncio durante o extermínio de 6 milhões de judeus no Holocausto, supostamente por ser um simpatizante do nazismo.

A partir de agora, os documentos, que se referem ao período do pontificado, de 1939 a 1958, estarão acessíveis a pesquisadores do mundo inteiro. A liberação ocorre um ano após o papa Francisco declarar que a “Igreja não tem medo da História”. A montanha de documentos se tornou acessível graças a um inventário elaborado por funcionários da Santa Sé durante 14 anos. Na mesma leva, também serão abertos, pela primeira vez, os arquivos do pós-guerra e da censura de escritores e padres inspirados pelo comunismo.

Os desafetos criticam Pio XII por nunca ter condenado publicamente a perseguição e o extermínio de judeus. Seus defensores dizem que bater de frente com a Alemanha colocaria em risco padres e freiras. Eles garantem que o papa incentivava discretamente que conventos e outras instituições católicas dessem abrigo aos perseguidos pelo nazismo.

“Agora, os historiadores poderão fazer um juízo histórico”, disse o bispo Sergio Pagano, diretor dos Arquivos Apostólicos do Vaticano. Segundo o bispo, os gestos de bondade de Pio XII “ofuscarão algumas pequenas sombras” de seu papado. A análise de milhões de páginas, no entanto, poderá levar anos.

Pio XII foi secretário de Estado do Vaticano no papado anterior, de Pio XI, e núncio apostólico na Alemanha – espécie de embaixador do Vaticano. Em 1933, ele negociou uma concordata entre a Igreja Católica e o governo alemão. Ele foi eleito papa seis meses antes do início da 2.ª Guerra. Na Santa Sé, ele manteve relações diplomáticas com o Terceiro Reich e nunca condenou a invasão nazista da Polônia, em 1.º de setembro de 1939.

Em sua biografia, o historiador britânico John Cornwell chama o pontífice de “papa de Hitler”, descrevendo Pio XII como “antissemita”, narcisista e determinado a “promover o poder do papado”. “Ele foi um peão de Hitler”, grifou Cornwell.

Em 2012, o Yad Vashem, o museu do Holocausto em Jerusalém, mudou a descrição de Pio XII em uma exposição sobre o papa de “não interveio” contra o extermínio de judeus para “não protestou publicamente”.

O novo texto reconheceu diferentes visões da posição do papa dizendo que o museu “aguarda com expectativa o dia em que os arquivos do Vaticano serão abertos aos pesquisadores para que se possa obter uma compreensão mais clara dos acontecimentos”. O dia, finalmente, chegou. Fonte: Associated Press.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Israel Noticias

Rabino de Jerusalém preso por suspeita de escravizar 50 mulheres e crianças

“Eles colocavam os dedos das meninas no fogo para fazê-las entender o que diabos é”.

A instalação onde 50 mulheres escravizadas teriam sido mantidas em Jerusalém
(crédito da foto: UNIDADE POLICIAL)

Cerca de 50 mulheres escravizadas e seus filhos foram descobertos durante uma batida policial em uma instalação residencial em Jerusalém na segunda-feira. Um rabino ultra-ortodoxo de 60 anos foi preso sob suspeita de liderar uma seita abusiva nas instalações.

A polícia está investigando o possível abuso de crianças entre cinco e 11 anos de idade na suposta seita. Nove mulheres, incluindo a esposa do homem, foram presas sob suspeita de ajudar e favorecer o suposto abuso. O abuso sexual denunciado também está sob investigação.

Segundo o Canal 12, o homem foi preso depois que seis das mulheres supostamente mantidas por ele escaparam e apresentaram um relatório ao Centro Israelense de Sobreviventes de Culto.

As meninas que foram recrutadas pela seita “foram ensinadas a se desassociar de seus pais, famílias e amigos”, disse a polícia. Houve “múltiplas lições de modéstia”, durante as quais as meninas foram mostradas “inferno, bravura e fogo, ameaças e sustos sobre a vida após a morte. Eles colocavam os dedos das meninas no fogo para fazê-las entender o que diabos é.

A polícia disse que mais prisões aconteceriam.

O rabino preso, que está sob suspeita de abusar das crianças e das mulheres, disse que “ninguém acredita que isso seja verdade”. Ele negou manter crianças nas instalações, dizendo: “Os menores em casa? Talvez eles sejam meus netos que vieram. ”Quando perguntado se eles eram mantidos como escravos, ele disse:“ Além de absurdo, é estúpido. ”Seu advogado disse:“ O rabino afirma que houve uma disputa entre as mulheres em o ‘seminário’ [a suposta seita ] e seus familiares ”, segundo Ynet.

O suposto líder da seita foi preso no passado após denúncias do Centro Israelense de Sobreviventes de Culto. Ao ser libertado em 2015, ele falou com Oded Ben-Ami, do canal 12 (então canal 2), dizendo que “a grande maioria das meninas vai trabalhar de manhã e à tarde elas participam das aulas por talvez três horas … quando havia meninas que não gostavam em casa, eu era cruel com elas e as obrigava a tentar de novo e de novo e de novo. ”

Quando perguntado na segunda-feira como ele esperava que o caso continuasse, o rabino respondeu: “Assim como da última vez, quando a polícia decide que isso acabou”.

Testemunhas que estudam perto da instalação disseram que “veriam meninas dormindo em colchões no telhado no frio, às vezes na chuva. Tentamos ligar para eles, mas eles não responderam. ”Eles disseram que uma cobertura foi colocada mais tarde no telhado“ para que não víssemos o que estava acontecendo ”.