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Rabino diz que Deus pede 20% de nossos ganhos

Teólogos cristãos discordam que dízimo possa ser maior que 10%

por Jarbas Aragão-gospelprime-

 

Rabino diz que Deus pede 20% de nossos ganhos
Rabino diz que Deus pede 20% de nossos ganhos

Um rabino israelense que recentemente escreveu um livro sobre caridade quer alertar judeus e evangélicos que a Bíblia na verdade ensina que as pessoas devem dar 20% e não apenas o dízimo.

Shneor Cohen, 27 anos, defende que os sábios do Talmude apontam que Deuteronômio 14:22 nem sempre é bem claro. “Certamente darás os dízimos de todo o fruto da tua semente, que cada ano se recolher do campo”, diz o texto em português.

“No entanto, no original hebraico da Torá [Livros da Lei de Moisés], as duas primeiras palavras do verso, aser t’aser, significam pôr de lado um décimo. Como elas são quase idênticas e compartilham a mesma raiz como o número 10, seria uma ênfase na repetição, sugerindo 10 mais 10”, argumenta.

Entrevistado pelo Christian Post, Samuel Lamerson, PhD, presidente do Seminário Teológico Knox e professor de Novo Testamento, contesta esta interpretação. Ele defende que Cohen está “usando um tipo particular de exegese judaica para chegar a suas conclusões.”

“Em geral, os cristãos, não dependem da Mishná ou do Talmude para compreenderem o texto bíblico”, ressalta Lamerson. Para o teólogo, “um dízimo de 20 por cento nunca poderia ser defendido por cristãos evangélicos”.

Lamerson também disse que “há muita discordância se o dízimo ainda está em vigor ou não”. Em seu entendimento, para os cristãos Paulo insistiu em 2 Coríntios, “que devemos dar de uma forma alegre, não por obrigação”.  Com informações de Christian Post

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Israel Noticias

Judeus voltam para Israel em número recorde em 2015

Número de judeus brasileiros que voltaram para Israel chama atenção

por Jarbas Aragão-gospelprime-

 

Judeus voltam para Israel em número recorde em 2015
Judeus voltam para Israel em número recorde

Enquanto o mundo assiste ao drama dos milhões que tentam sair do Oriente Médio, na maior crise humanitária desde a Segunda Guerra Mundial, outro fluxo passa despercebido da mídia.

A imigração judaica a partir da América Latina para Israel aumentou 7% em 2015 em relação ao ano passado, informou a Agência Judaica. Destaca-se o aumento no número de brasileiros. Os índices mostram que cresceu cerca de 50% o número de brasileiros nos últimos anos.

Por exemplo, em 2012 191 brasileiros mudaram para Israel, no ano seguinte foram 205. Em 2014 chegou a 276.

“Notamos um aumento da imigração latino-americana. De janeiro a julho deste ano chegaram 109 pessoas, 35 procedentes do Brasil, 29 da Argentina, 11 do Uruguai, nove do Peru, cinco do Chile e três da Colômbia”, disse Yigal Palmor, porta-voz da Agência Judaica.

“Os brasileiros poderiam ir para muitos outros lugares, mas escolhem Israel porque existe um laço muito forte cultural e, em alguns casos, religioso que os une ao país”, afirma Palmor.

A Agência Judaica acredita que a motivação é clara: “Escolher Israel como país em que quer desenvolver sua vida e dar oportunidades a seus filhos pode ser definida como uma (escolha) sionista porque expressa uma fé no futuro deste país e mostra o vínculo íntimo que existe entre o Estado e os judeus”, segundo informações da Revista Época.

Mas não são apenas brasileiros que continuam aumentando os índices da aliyah, como é chamada a imigração de judeus para Israel. Em 2014, um total de 26.429 imigrantes judeus chegaram a Israel. Um grande salto comparado com os 19.012 do ano anterior.

Nos primeiros 8 meses deste ano, 17.212 pessoas do mundo todo fizeram a aliyah para Israel. É um aumento de mais de 40% em comparação ao ano anterior.

A origem dos olim, como são chamados os judeus que regressam a Israel, é:  Ucrânia (26%), França (25%), Rússia (21%) e Estados Unidos (9%). Alguns números chamam atenção:

Mais de 200 judeus franceses vieram em um voo especial em julho, elevando o total para 5.100 este ano.

De acordo com o Times of Israel, no primeiro semestre de 2015 vieram 3.756 judeus da Rússia e da vizinha Ucrânia quase 6 mil. Um aumento de 52% em comparação a 2014.

Também aumentou o número de norte-americanos imigrando para Israel. Parece que ocorrerá uma reversão da tendência de declínio nos últimos anos. Somente no primeiro semestre foram 1.629. Embora em menor número, os judeus vindos do Reino Unido aumentaram em 43% em 2015, um total de 166 pessoas.

Para os estudiosos de profecias, é significativo que esses números aumentem tanto num ano em que os rabinos vem falando repetidas vezes que a chegada do Messias se aproxima. O rabino Chaim Kanievsky, uma das maiores autoridades do judaísmo ultra ortodoxo, tem pedido que todos os judeus voltem para Israel o mais rapidamente possível. O entendimento é que essa é uma ação espiritual que marca a vinda do Messias judeu.

Rabino afirma que recebeu aviso de Deus: “A guerra em Israel é iminente”

Vinda do Messias estaria muito próxima

por Jarbas Aragão – gospelprime –

 

Rabino afirma que recebeu aviso de Deus: “A guerra em Israel é iminente”
Rabino diz que recebeu aviso de Deus: “A guerra é iminente”

O rabino Amram Vaknin, 76 anos, é conhecido por ter previsto conflitos armados em Israel, como a Operação Pilar de Defesa (2012) e Operação Borda de Proteção (2014).

Recentemente, em sua modesta casa na cidade portuária de Ashdod, ele disse que recebeu um novo alerta: “a guerra está chegando a Israel em breve”.  Embora controversas, as previsões místicas de Vaknin são bastante respeitadas por segmentos do judaísmo.

Gil Nachman, um aluno do rabino Vaknin deu ao site Breaking News Israel os detalhes. Segundo ele, “Os muçulmanos vão contaminar a água e a comida. Eles vão danificar a eletricidade. Haverá pessoas morrendo nas ruas, milhares de pessoas em todo o Israel.”

Ele inclusive aponta para Hanin Zoabi, deputado árabe membro do Knesset, como o líder dessa investida. Afirmou ainda que Zoabi é um espião a serviço do Estado Islâmico e do Hamas e estaria fornecendo aos grupos terroristas as informações que necessitam para planejar os ataques.

Ressaltou ainda que Deus permitirá isso para que os líderes desta geração “se arrependam”. “Hashem (Deus) quer levá-los pelo caminho certo. Todos nós precisamos fazer a teshuva (ritual de arrependimento pelos pecados)”.

Nachman lembrou que, no passado, líderes judeus como Moisés e Davi sabiam os decretos contra o povo judeu antes que eles acontecessem. Esses grandes líderes sempre demonstravam arrependimento, mas os líderes de hoje não agem assim.

Ressaltou que Deus sempre dá avisos. “Cada terremoto, cada incidente terrorista, cada batalha, é um aviso para acordarmos”, asseverou.

“A guerra está muito próxima. Não temos escolha. O teshuva do povo judeu irá determinar a vinda de rachamim (misericórdia divina). Mas a guerra está definitivamente chegando”, insistiu Nachman.

Fez também um alerta: “Parem de pensar somente nas coisas materiais. Isso não vai lhes dar vida. Quando o Mashiach (Messias) vier, não trará bens materiais para ninguém… Estamos chegando perto do grande dia do Mashiach.  Temos de estar prontos e preparados”.

Este é o segundo aviso sobre a chegada do Messias feito por um rabino influente este ano. Em julho, o rabino Chaim Kanievsky, uma das maiores autoridades do judaísmo ultra ortodoxo, também alertou sobre o fim dos tempos e apontou para o evento que marcará “o final do ano sabático”, em 29 de Elul no calendário judeu (12 de setembro de 2015).