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Muro das Lamentações recebe mais 50 mil fiéis na Páscoa

Os sacerdotes descendentes de Aarão abençoaram os presentes

por Leiliane Roberta Lopes – gospelprime

 

Muro das Lamentações recebe mais 50 mil fiéis na Páscoa
Muro das Lamentações recebe mais 50 mil fiéis na Páscoa

Nesta segunda-feira (6) cerca de 50 mil judeus oraram no Muro das Lamentações de Jerusalém para comemorar a Páscoa. Na ocasião eles participaram da cerimônia conhecida como Bênção Sacerdotal onde centenas de “cohanin” sacerdotes descendentes de Aarão, abençoaram os presentes.

Os “cohanin” estavam vestidos de “talit”, os xales de oração brancos com faixas azuis. A bênção é dada por homens judeus que fazem parte da linha paterna direta de Aarão, o primeiro sumo sacerdote e irmão de Moisés.

O Mura das Lamentações é o local mais sagrado do judaísmo e inúmeros peregrinos foram até o local. A polícia fala em 50 mil homens, já os organizadores da cerimônia apontam para 75 mil.

“A peregrinação é um impressionante testemunho da afinidade das pessoas com os últimos restos de nosso Templo”, disse Shmuel Rabinowitz, rabino do Muro das Lamentações, em um comunicado. Com informações G1

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Israel discute plano milionário para incentivar imigração judaica

Após ataque na Dinamarca, Netanyahu diz para judeus imigrarem para Israel

por Leiliane Roberta Lopes – gospelprime

Israel discute plano milionário para incentivar imigração judaica
Israel discute plano milionário para incentivar imigração judaica

Um ataque a uma sinagoga em Copenhague, na Dinarmaca, fez com que o primeiro ministro israelense, Benjamin Netanyahu, se pronunciasse chamando os judeus de todo o mundo para a “imigração em massa”.

No sábado (14) um homem realizou sozinho dois ataques na capital dinamarquesa. O primeiro aconteceu em um café onde era realizado um debate sobre blasfêmia e liberdade de expressão, o homem fez vários disparos e o resultado foi um morto e três policiais feridos.

Mais tarde o mesmo criminoso, que foi identificado e morto no dia seguinte, foi até uma sinagoga e atirou contra o segurança do local que não resistiu aos ferimentos e morreu. A vítima era um judeu dinamarquês.

No domingo o governo israelense discutiu sobre um plano para incentivar a imigração judaica da França, Bélgica e Ucrânia, países com vários casos antissemitas.

O projeto para levar os judeus desses países para Israel deve custar US$ 46 milhões. “Os judeus merecem segurança em todos os países, mas nós dizemos aos nossos irmãos e irmãs judeus, Israel é a sua casa”, disse Netanyahu.

“É esperado que continue essa onda de ataques”, disse o premiê. O projeto pede para que os judeus se mudem para Israel para serem protegidos desses ataques.

Mas o rabino-chefe da Dinamarca, Jair Melchior, não aceita o conselho do primeiro-ministro. “Terror não é uma razão para ir para Israel”, disse. O religioso afirmou que estava desapontado com o chamado de Netanyahu. Com informações Último Segundo

Arqueólogos descobrem tabuletas que confirmam narrativa bíblica do exílio judeu na Babilônia

Profile photo of Tiago ChagasPublicado por Tiago Chagas – gnoticias.com – em 16 de fevereiro de 2015

Arqueólogos descobrem tabuletas que confirmam narrativa bíblica do exílio judeu na BabilôniaUma expedição de arqueólogos localizou mais de 100 tabuletas com relatos do exílio do povo hebreu na Babilônia há aproximadamente 2.500 anos. O achado histórico reitera as narrativas bíblicas sobre o período.

Segundo Filip Vukosavovic, pesquisador especializado na Babilônia antiga, Suméria e Assíria, as tabuletas possuem o tamanho da palma da mão de um adulto e mostram em detalhes a rotina dos judeus por volta de 600 a. C.

“Nós começamos a ler as placas e em poucos minutos estávamos absolutamente atordoados. Elas preenchem uma lacuna crítica na compreensão do que estava acontecendo na vida dos judeus na Babilônia mais de 2.500 anos atrás”, disse Filip.

A expedição pelo Iraque chegou à conclusão de que o rei Nabucodonosor não tratava os judeus da mesma forma que o povo havia sido tratado séculos antes pelos faraós. “Eles não eram escravos”, disse o arqueólogo.

Durante suas investidas militares para aumentar seu império, o rei babilônio fez incursões contra Israel, e uma delas, em 586 a. C., coincidiu com a destruição do primeiro Templo, construído por Salomão em Jerusalém. Nessas circunstâncias, ele forçou os judeus a migrarem para a capital do império babilônico.

“Nabucodonosor não era um governante brutal em relação a isso [bem-estar dos povos conquistados]. Ele sabia que precisava dos judeus para reanimar a economia babilônica”, acrescentou Filip, citando como exemplo o posto ocupado por Daniel, um judeu que se tornou braço-direito do rei.

De acordo com a agência Reuters, as tabuletas também descrevem a vida de uma família judaica ao longo de quatro gerações, começando com o pai, Samak-Yama, passando para seu filho, depois o neto e o próximo neto com cinco filhos, todos eles batizados com nomes hebraicos bíblicos.

As peças estão em exposição no Museu Terras da Bíblia, em Jerusalém, numa mostra chamada “Os rios da Babilônia”. Para Filip Vukosavovic, elas formam um achado que complementa o quebra-cabeça de seu período histórico, e ajudou a descobrir um dos fatores que levaram os judeus a se espalharem pelo mundo, pois quando os babilônios permitiram que o povo hebreu retornasse a Jerusalém, em 539 a. C., uma parcela escolheu permanecer e fundou uma comunidade judaica forte, que permaneceu sólida durante 2.000 anos.