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Judeus são presos ao tentar sacrificar animais no monte do templo

Ativistas tentaram matar animais no local sagrado para muçulmanos

por Jarbas Aragão

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Judeus são presos ao tentar sacrificar animais no monte do temploJudeus são presos ao tentar sacrificar animais no monte do templo

Informações desencontradas sobre um ocorrido durante o último final de semana continuam gerando impacto na comunidade judaica e cristã de todo o mundo.

Segundo o WND, ocorreu uma tentativa de abater um animal para o sacrifício ritual da Páscoa no topo do Monte do Templo em Jerusalém, local sagrado para judeus e muçulmanos.

Impedidos pela polícia, após denúncia do grupo muçulmano que controla o local, oito ativistas judeus pró-Templo foram presos enquanto subiam o monte carregando uma cabra que seria morta seguindo as instruções bíblicas sobre o Pessach (festa judaica da páscoa).

O relato da Páscoa original foi relatado por Moisés nos primeiros livros do Antigo Testamento. A cerimônia marca a saída do Egito após séculos de escravidão. Para os cristãos, o sacrifício requerido por Deus nessa data é um prenúncio da vinda de Jesus, que foi crucificado durante a Páscoa.

A prisão dos manifestantes judeus gerou uma nova onda de críticas contra o governo israelense. O site cristão de notícia Israel National News divulgou imagens de um menino judeu carregando o animal que seria morta pelos ativistas. O site judaico Ynet News informou que os oito presos foram levados para uma delegacia próxima para interrogatório, enquanto o animal foi entregue ao Ministério da Agricultura.

Entre os detidos estava Noam Federman, que classificou as prisões como uma “vergonha” para o Estado de Israel. “O governo de Israel está colaborando com um regime de racismo contra judeus no Monte do Templo. Nós (judeus) somos proibidos de orar e até mesmo impedidos de realizar as mitsvot(mandamentos da Torá) do festival de Pessach”, disse Federman.

A prisão irritou vários grupos que defendem os direitos dos judeus exercerem suas tradições religiosas no local onde outrora esteve o Templo de Salomão.   Nos últimos dois anos cresceu consideravelmente o número de cidadãos israelenses que pede que o governo reveja a soberania dos muçulmanos sobre o monte do Templo. O chamado Instituto Monte do Templo inclusive já afirmou que tem tudo preparado para a construção do local e a retomada dos sacrifícios diários seguindo as instruções do Antigo Testamento.

Por sua vez, o grupo muçulmano Coalização Jovem já declarou uma Intifada, pedindo que os palestinos demonstrem sua indignação contra as visitas judaicas ao Monte do Templo. Ele diz que tem o apoio do Fatah, Hamas, Jihad Islâmica, Frente Popular para a Libertação da Palestina e da Iniciativa Nacional Palestina e que “haverá guerra” se os judeus tentarem construir um espaço de adoração no local, tomado hoje por mesquitas.

A semana que antecedeu a Páscoa foi marcada por dois confrontos violentos distintos entre a polícia e manifestantes. Primeiramente foram dezenas de jovens palestinos, que arremessaram pedras e feriram um policial e deixaram cerca de 25 pessoas feridas.

Segundo o jornal Israel Today, houve outra manifestação no domingo anterior, quando dois policiais israelenses ficaram feridos em choque com manifestantes muçulmanos que atacaram um grupo de visitantes judeus que desejavam orar no local.

Um porta-voz da polícia afirmou apenas que os policiais foram chamado para garantir a segurança do local, mas foram atacados com pedras e coquetéis molotov.

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Alá está reunindo os judeus em Israel para matá-los, afirma líder terrorista

Ameaça de líder do Fatah aponta para antigas profecias

por Jarbas Aragão

  • gospelprime

 

Alá está reunindo os judeus em Israel para matá-los, afirma líder terrorista
“Alá está reunindo os judeus em Israel para matá-los”

O oficial da Autoridade Palestina Abbas Zaki fez uma declaração surpreendente durante um programa de televisão palestino. Como membro do Comitê Central do governo, pertencente ao grupo terrorista político Fatah, sua opinião é muito relevante. Em especial porque atualmente é um dos líderes mais influentes, assessorando o líder palestino Mahmoud Abbas para o diálogo com o mundo árabe e China.

Perguntado sobre a política de Benjamin Netanyahu em relação a ataques dos jihadistas, comparou-a ao Holocausto. Para ele, o objetivo final não é a restauração de Israel, mas sim o seu desaparecimento. Acrescentou ainda que os israelenses “são sem religião e sem princípios, sendo um instrumento avançado do mal.”

Zaki disse ainda que concordava com os judeus e cristãos que afirmam há anos que somente por uma intervenção divina o povo judeu está sendo reunido em Israel. Contudo, foi enfático: “Eu acredito que Alá vai reunir [os judeus], mas para que possamos matá-los”.

Obviamente suas colocações geraram muitos protestos, especialmente por parte da mídia cristã.

Recentemente foi divulgado por Ron Huldai, presidente da câmara, de Tel Aviv, que Israel está assistindo nos últimos anos “uma nova onda de imigração em proporções nunca vistas senão nos anos que precederam a independência de Israel”.

Estudiosos das profecias apontam que esse movimento recorde é um sinal que aponta para textos do Antigo Testamento mostrando que nos últimos dias Deus levaria seu povo de todas as partes do mundo de volta para a terra prometida. A menção de que essa reunião possa culminar em uma guerra com os palestinos ecoa os textos que mencionam Gogue e Magogue. Com informações Times of Israel e WND.

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Aumentam os conflitos entre muçulmanos e judeus no Monte do Templo

Disputa pelo espaço sagrado é vista como cumprimento de profecia

por Jarbas Aragão

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Aumentam os conflitos entre muçulmanos e judeus no Monte do Templo
Aumentam os conflitos entre muçulmanos e judeus no Monte do Templo

Nas últimas semanas tem aumentado os conflitos na região do Monte do Templo em Jerusalém. A polícia israelense chegou a invadir o local para dispersar protestos usando gás lacrimogênio e balas de borracha.

O motivo das novas manifestações foram as propostas de parlamentares judeus pedindo um aumento do controle de Israel sobre o local.

Um porta-voz da polícia relatou disse que cerca de 20 jovens palestinos atiraram pedras e rojões contra policiais. A polícia foi chamada e prendeu três pessoas que estavam mascaradas. Os muçulmanos chamam o local de Santuário Sagrado, onde está localizada uma das mais famosas mesquitas do mundo, o Domo da Rocha. Para eles, foi ali que Maomé teria ascendido ao céu.

Os judeus normalmente oraram abaixo, no Muro das Lamentações, mas defendem que neste local ficava o Templo de Salomão. Por séculos tem ocorrido ali conflitos territoriais e religiosos entre israelenses e árabes.

Nos últimos meses o Parlamento israelense vem debatendo uma proposta dos nacionalistas para estender o acesso dos judeus no local. O deputado nacionalista Moshe Feiglin, do partido Likud, o mesmo do premiê Benjamin Netanyahu, tem recebido muitas críticas por liderar o esforço. Feiglin fez um comunicado público, conclamando que Israel “perceba seu direito de soberania sobre o Monte”.

Os moderados acreditam que isso pode ser considerado uma declaração de guerra, pois segundo o diretor-geral da Waqf, judeus extremistas planejam colocar uma bandeira israelense no local. A Waqf é a autoridade islâmica da Jordânia, responsável pela administração do local.

Azzam Khatib, seu diretor, pediu que o governo intervenha para evitar maiores conflitos. O presidente palestino Mahmoud Abbas emitiu um comunicado condenando o ocorrido. “Algumas investidas não são apenas um perigo para locais sagrados, mas também criam uma atmosfera que irá aumentar a violência e o ódio e converter o confronto em um perigoso conflito religioso”, ressaltou.

Embora esse tipo de incidente receba pouca atenção das agências de notícia fora de Israel, está no centro da controvérsia milenar sobre a reconstrução do Templo de Salomão, que para muitos seria o Terceiro Templo. Desde o ano passado crescem os rumores sobre essa possibilidade, que é vista como o cumprimento da antiga profecia bíblica e estaria ligada a vinda do Messias.

Em agosto de 2013, o Instituto do Templo, juntamente com várias outras organizações ortodoxas começaram a preparação dos novos sacerdotes, dando um importante passo na restauração dos sacrifícios rituais, nomeando novos levitas. Também mostrou que já estão prontas todas as peças necessárias para o local conforma a descrição bíblicaCom informações Haaretz.