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“Casamento” homossexual é maquinação do diabo, avisa cardeal argentino

Matthew Cullinan Hoffman, correspondente na América Latina

BUENOS AIRES, Argentina, 9 de julho de 2010 (Notícias Pró-Família) — O prelado número um da Argentina, o Cardeal Jorge Bergoglio, está convocando os padres da Arquidiocese de Buenos Aires a levar seus rebanhos para um protesto iminente contra o “casamento” homossexual, o qual está atualmente sob consideração no Senado da nação.

“Não vamos ser inocentes. Não estamos falando de uma simples batalha política; é uma pretensão destrutiva contra o plano de Deus”, escreve Bergoglio numa carta enviada aos monastérios de Buenos Aires, onde ele é arcebispo. “Não estamos falando sobre um mero projeto de lei, mas em vez disso de uma maquinação do Pai das Mentiras que busca confundir e enganar os filhos de Deus”.

Para o clero das paróquias, Bergoglio pede que todos eles leiam dos púlpitos umadeclaração defendendo a verdadeira definição e compreensão do casamento.

“O povo argentino terá de confrontar, nas próximas semanas, uma situação cujo resultado poderá prejudicar seriamente a família. Estamos falando de um projeto de lei sobre casamento entre pessoas do mesmo sexo”, um projeto que questiona “a identidade e a sobrevivência da família: pai, mãe e filhos”. Os filhos, alerta Bergoglio, poderão também ser ameaçados com a adoção homossexual, a qual seria uma verdadeira forma de discriminação.

O país agora precisa da “assistência especial do Espírito Santo, para colocar a luz da verdade no meio da escuridão do erro, para nos defender contra o encantamento de tantos sofismas com os quais buscam justificar esse projeto”, escreve ele.

Além da iniciativa que atualmente está em tramitação no Congresso argentino, ativistas homossexuais, em coligação com juízes esquerdistas, registraram oito “casamentos” na Argentina em meses recentes, embora suas ações estejam sob avaliação de tribunais superiores. O código civil nacional, concordando com os dicionários no mundo, entende “casamento” como uma união entre um homem e uma mulher.

Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com

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IGREJAS PRÓ GAY

 

 

LCMS critica posicionamento e questiona futuro da igreja

O presidente cessante do segundo maior órgão da Igreja Luterana na América lamentou as direções tomadas em matéria de sexualidade por algumas Igrejas-membro da Federação Luterana Mundial (LWF).

O Rev. Gerald Kieschnick da Igreja Luterana-Sínodo Missouri (LCMS) disse à 11 º Assembléia da LWF o, que temia que "muitas das verdades das escrituras sagradas que culminaram na Reforma Protestante estivessem em perigo de serem perdida."

Kieschnick disse que os desafios para a verdade cristã têm "sido previamente tolerados, então aceitos e, agora, afirmados."

“Os Cristãos de hoje, não têm consenso geral de ampla concorrência, para não mencionar acordo completo sobre o que constitui o casamento aos olhos de Deus, ou o que é o comportamento sexual aceitável ou não aceitável" acrescentou.

No início deste mês, representantes do corpo da Igreja conservadora Kieschnick concordaram em continuar a relação de cooperação com a mais liberal Igreja Evangélica Luterana na América, apesar da última decisão da denominação de permitir homossexuais no plantel do clero, entre outras ações.

A LCMS aprovou uma resolução afirmando que "a cooperação externa com outras Igrejas luteranas, incluindo a ELCA, continua com integridade teológica," mas chamou por sua Comissão de Teologia e Relações Eclesiais para "desenvolver mais critérios com profundidade teológica para avaliar os esforços de cooperação, determinando o que implicaria na cessação de tais esforços cooperativos. "

Delegados da LCMS também, esmagadoramente, aprovaram duas resoluções em resposta às ações pró-gays da ELCA, no ano passado – um elogio para dois documentos de "estudo e referência" que descrevem as ações da ELCA como contrária às Escrituras, e os outros esforços de apoio para promover o "luteranismo confessional" em todo o mundo.

O LCMS e ELCA são os dois maiores orgãos da Igreja Luterana nos Estados Unidos com 2,4 milhões de membros e 4,6 milhões de membros, respectivamente.

Apesar de sua preocupação com que os princípios da Reforma e da verdade bíblica estivessem em perigo em algumas Igrejas da LWF, Kieschnick referiu ao Presidente da LWF, Mark Hanson – que também é bispo presidente da ELCA – como "meu irmão em Cristo," e expressou gratidão por sua amizade.

"Ainda que nós não concordemos em numerosas questões da fé e da vida, eu, realmente, apreciei a sua colegialidade fraternal e espírito manso e oração sobre as bênçãos de Deus sobre seus futuros empreendimentos," disse Kieschnick, que falava sábado, como presidente do Conselho Luterano Internacional (ILC) conservador, o qual o LCMS é um membro.

Ele também disse que ele compartilhou suas preocupações com a assembléia "não para fazer julgamento, nem para ignorar a viga no meu olho, mas com o coração pesado."

Tais controvérsias, disse ele, podem levar a uma "luta interna significativa, o conflito espiritual sério e mesmo cisma orgânico."

Como as ações controversas da ELCA, por exemplo, dezenas de Igrejas tomaram votos para cortar os laços com a denominação. E várias têm buscado o apoio da LCMS, segundo havia relatado Kieschnick, no início deste mês, durante a 64º convenção regular de sua denominação, em Houston.

Notavelmente, entretanto, o LCMS também tem lutado com a diminuição da adesão ao longo dos últimos 40 anos e tem seu quinhão de problemas, incluindo a discordância sobre a diversidade (em termos de culto, o estilo, o papel dos leigos e das mulheres de serviço), a falta de civilidade e a prestação de contas, má comunicação, e uma perda de seus filhos e netos das Igrejas LCMS.

Mas quando se trata de verdades bíblicas, Kieschnick disse, no início deste mês, que a LCMS tem estado "sempre firme e sem comprometer a verdade da Palavra inspirada, inerrante e infalível de Deus."

Como a LCMS, o maior ILC promove teologia luterana confessional e prática. No ano passado, a Associação da Igreja de 3,5 milhões de membros adotaram uma declaração que afirmava "a homossexualidade como uma violação da vontade de Deus".

Como um conselho de oficiais de corpos da Igreja, a ILC existe desde 1993. A LWF de 70 milhões, por outro lado, foi fundada em 1947.

A Assembléia da LWF, o mais alto órgão legislativo da Comunhão, está fazendo sua reunião, uma vez a cada seis anos em Stuttgart, na Alemanha. A reunião de oito dias conclui nesta terça-feira, 27.

Data: 27/7/2010 08:48:36
Fonte: Christian Post

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