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Traços alienígenas na Lua?

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Será que a Lua já foi palco de explorações alienígenas? Para pesquisadores da Universidade Estadual do Arizona, a resposta é sim. E mais do que isso: tal especulação rendeu um artigo científico sobre a importância da busca por supostos artefatos alienígenas na superfície lunar.

De acordo com Paul Davies, físico teórico e cosmólogo, e Robert Wagner, estudioso da Escola da Exploração da Terra e do Espaço, é hora de ampliar a procura por inteligência extraterrestre. Ao invés de olhar apenas para as mensagens de rádio, a ciência deve procurar por vestígios de explorações alienígenas em corpos celestes do nosso sistema solar – a começar pelo nosso satélite natural.

No estudo, é dito que as civilizações alienígenas podem ter enviado sondas para a nossa região da galáxia e que essas missões teriam ocorrido há muito tempo. Para os pesquisadores, o ambiente lunar poderia ter preservado os artefatos durante milhões de anos, já que não há muita atividade por lá. Eles até indicam o uso do banco de dados do Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO), da Nasa, para encontrar fotografias sobre os traços alienígenas.

Segundo Davis e Wagner, há uma grande probabilidade dos aliens terem deixado um recado, do tipo ‘Estivemos aqui!’, em uma cratera ou uma das cavernas de lava que existem na superfície lunar.

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Lua pode conter tanta água quanto a Terra, revela estudo

26/05/2011 – 16h17

DA FRANCE PRESSE

A Lua poderia ter muito mais água do que o imaginado, talvez tanta quanto a Terra, uma descoberta que lança dúvidas sobre a formação do satélite, revela um estudo divulgado esta quinta-feira nos Estados Unidos.

Durante muito tempo acreditou-se que a Lua fosse um local seco e poeirento até que, há poucos anos, descobriu-se água pela primeira vez.

Agora, cientistas das universidades Case Western Reserve e Brown acreditam que no interior da Lua haja cem vezes mais água do que se pensava inicialmente.

France Presse

Amostra retirada da Lua; cientistas acreditam que interior da Lua haja cem vezes mais água do que se pensava

Amostra retirada da Lua; cientistas acreditam que interior da Lua haja cem vezes mais água do que se pensava

As descobertas foram feitas com o uso de um instrumento de precisão, chamado NanoSIMS 50L –um microanalisador de íons– para examinar o magma lunar ou pequenas quantidades de rocha derretida, coletada pela Apolo 17, a última missão americana à Lua, em 1972.

“Estas amostras são a melhor janela que temos para [calcular] a quantidade de água no interior da Lua”, disse James Van Orman, coautor do estudo e professor de ciências geológicas do Case Western.

“O interior parece ser bastante similar no interior da Terra, razão pela qual sabemos sobre a abundância de água”, acrescentou.

As descobertas foram publicadas na edição de 26 de maio da “Science Express”.

A mesma equipe publicou um trabalho na “Nature” em 2008, descrevendo a primeira evidência da presença de água nos cristais vulcânicos trazidos pelas missões Apolo.

“O essencial é que em 2008 dissemos que o conteúdo primitivo de água no magma lunar deveria ser similar à água contida na lava proveniente da drenagem do manto superior da Terra”, disse outro coautor do estudo, Alberto Saal. “Agora, provamos que este é o caso”, acrescentou.

Enquanto as descobertas corroboram a teoria longamente sustentada de que a Lua e a Terra têm origens comuns, também lançam dúvidas sobre a crença de que a Lua pode ter se formado após um desprendimento da Terra, perdendo boa parte de sua umidade neste processo de alta temperatura.

Segundo esta teoria, de “enorme impacto” nos anos 1970, a Lua se formou depois que o nosso planeta colidiu com uma rocha espacial ou planeta 4,5 bilhões de anos atrás.

“Esta nova pesquisa revela que aspectos desta teoria devem ser reavaliados”, destacou o estudo.

As descobertas também levantam interrogações sobre as teorias que afirmam que o gelo encontrado nas crateras dos polos lunares pode ser resultante do impacto de meteoros, sugerindo que parte do mesmo pode ter provindo da erupção de magmas lunares.

A Nasa (agência espacial americana) anunciou, em 2009, que duas naves enviadas à Lua para colidir com a superfície do satélite descobriram pela primeira vez água congelada, uma revelação considerada um enorme passo adiante na exploração espacial.

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A Lua está encolhendo como uma maçã velha, revela Nasa

 

2 horas, 39 minutos atrásimage

WASHINGTON (AFP) – A Lua encolheu como uma maçã velha, revelam imagens da Nasa, que explica esta contração pelo resfriamento interno do único satélite natural da Terra.

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Essas imagens, publicadas nesta quinta-feira na revista americana Science, mostram modificações na superfície da Lua não detectadas anteriormente, indicando que sua circunferência "retraiu cerca de 100 metros em um curto período de tempo", explicou Thomas Watters, do Museu Nacional do Ar e do Espaço e principal autor desse trabalho.

As conclusões foram tiradas graças às fotografias registradas pelas poderosas objetivas posicionadas a bordo da Sonda de Reconhecimento Lunar (LRO), um instrumento espacial que a Nasa colocou na órbita da Lua em junho de 2009.

As fotografias revelam a existência de "escarpas lobuladas" (ondulações) no solo da Lua. Estas formações se situam principalmente nas regiões lunares de média altitude, em volta de todo o satélite. A contração e o "enrugamento" da superfície lunar seriam, assim, consequências do resfriamento do interior da Lua.

Esses traços geológicos já haviam sido fotografados próximos ao equador da Lua por câmeras panorâmicas durante as missões Apollo 15, 16 e 17, no início dos anos 70. Mas 14 novas escarpas lobuladas desconhecidas apareceram nas imagens de alta definição do LRO.

"Um dos aspectos mais impressionantes dessas ondulações lunares, é o fato de que elas parecem relativamente recentes", observou Thomas Watters.

"Eles surgiram na superfície lunar provavelmente por causa do resfriamento interno da lua", explicou.

"As imagens de ultra-alta definição fornecidas pelas câmeras de ângulo estreito a bordo do LRO vão revolucionar nossa percepção sobre a lua", declarou Mark Robinson, do Instituto da Terra e da Exploração Espacial da Universidade Estadual do Arizona (sudoeste), co-autor desta pesquisa e principal cientista responsável pelas câmeras do LRO.