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ASSEMBLÉIA DE DEUS DEFENDE OS ILLUMINATI

 

 Maxwell Palheta

UntitledEstá surpreso? Não se espante amado. É isso mesmo o que você acabou de ler, as Assembleias de Deus através da editora CPAD (Casa Publicadora das Assembléias de Deus), que por sinal está cheia, carregada e repleta de maçons, vieram com um artigo defendendo (ou pelo menos tentando desmentir a existência dos Illuminatis (Supermaçons) e estão disseminando a desinformação na sociedade ou seja, prestando um serviço ao diabo. Ao invés desses “homens de Deus” estarem preocupados em limpar as lideranças das Assembléias de Deus desse lixo por onde passa o esgoto chamado MAÇONARIA, que infelizmente estão e já tomaram conta das “igrejas” (templos).

Chega de comentários, pois eu tenho vergonha e da nojo…

Confira abaixo, na íntegra a matéria que o site da CPAD está disponibilizando apenas para seus assinantes:

Misturando verdades com mentiras, boatos com fatos, eles acabaram se popularizando entre crentes
Nos últimos meses, tem se popularizado no meio evangélico uma série de vídeos acerca do projeto de governança mundial profetizado pela Bíblia para o final dos tempos e que já estaria em andamento no mundo. Esses vídeos, disponibilizados gratuitamente na grande rede de computadores, têm sido ultimamente reproduzidos de forma caseira por muitos crentes, se tornando ainda mais populares. Porém, sua escatologia, extremamente especulativa, mistura verdades com mentiras, boatos com fatos, evidências com informações absolutamente equivocadas. Estamos falando dos vídeos acerca dos supostos Illuminati, e que já são uma verdadeira febre entre muitos crentes Brasil afora.

Segundo esses vídeos, há décadas que um grupo de homens muito ricos domina o mundo, manipulando governos, a economia mundial, a produção dos alimentos e todas as notícias que lemos nos jornais ou vemos na tevê e nos grandes sites de notícias da internet. Esse grupo, dizem, chama-se Illuminati, uma entidade secreta que reúne homens poderosos desejosos de implantar na Terra um governo mundial. De acordo com os vídeos, são eles que teriam elegido de fato os últimos presidentes dos Estados Unidos, teriam “produzido a farsa” de que o homem foi à lua bem como a “farsa” dos atentados ao World Trade Center; (sic) e, ainda segundo eles, todas as igrejas evangélicas estariam praticamente envolvidas, consciente ou inconscientemente, pela Nova Ordem Mundial, ou seja, o governo mundial. Como dá para perceber, são enormes falácias, mas que acabam enganando muitos justamente porque essas mentiras são apresentadas nos vídeos ao lado de outros fatos, misturando verdade com ficção.

Sobre o 11 de setembro, por exemplo, a maluca teoria da conspiração sobre os atentados foi popularizada pelo livro L’Effroyable Imposture (2002), do jornalista e ativista político de esquerda Thierry Meyssan. Com o lançamento do livro, a teoria de Meyssan se espalhou na internet, mas trata-se de uma tremenda fraude, cujos argumentos (muitos distorcidos já em seu nascedouro) já foram todos respondidos um a um pelo FBI e pelo Departamento de Estado norte-americano, e em artigos tanto da imprensa dos EUA como da imprensa europeia, inclusive a francesa, mal o livro fora lançado. Envergonhados pela tese louca de Meyssan, jornalistas franceses também chegaram a escrever um livro rebatendo ponto a ponto sua teoria, repleta de informações equivocadas. Desacreditado, Meyssan saiu da Europa e passou a morar na Síria, de onde trabalha fazendo matérias para uma revista semanal russa, a “Odnako”.

VEJA MUITO MAIS SOBRE MAÇONARIA CLICANDO AQUI: Primeira Igreja Virtual

Os Illuminati existem?
Para início de conversa, os Illuminati de fato sequer existem. Grupos como Illuminati, Golden Dawn (Aurora Dourada), Priorado de Sião e Templários já existiram, mas há muito tempo não existem mais. O Priorado de Sião, que se dizia uma sociedade secreta fundada no século 11, foi, na verdade, criado em 1956 e se dissolveu no mesmo ano. Os Templários existiram de 1096 até 1312, quando o papa Clemente V resolveu dissolver a ordem. A sociedade ocultista e teosófica Aurora Dourada nasceu em 1880 e desfez-se em 1905. Atualmente, pequenos grupos, nascidos recentemente, alegam ser a continuação da ordem, mas nenhum tem realmente ligação direta com o original Aurora Dourada nem conseguiu ter a pequena influência que esse grupo tinha no final do século 19 na Inglaterra. O Iluminati, por sua vez, foi uma sociedade secreta criada na Alemanha em 1776 e extinguida em 1788, e caracterizada por seguir um iluminismo radical. Todas as teorias que colocam os Illiminati como tendo início antes dessa época ou como existindo até hoje tratam-se de lendas. O nome Illuminati só sobrevive hoje em minúsculos grupos de aficcionados pela história do Illuminati original. Há até um deles no Brasil. Eles se dizem herdeiros dos antigos Illuminati, mas não têm obviamente nenhuma ligação direta com o Illuminati original do século 18, e também nenhum desses grupos têm ligação entre si e muito menos exercem alguma influência significativa sobre a sociedade.
Aliás, Illuminati, Golden Dawn e Priorado de Sião eram sociedades secretas antigas que não chegaram, nenhuma delas, a ter o poder de influência que a maçonaria, por exemplo, tinha pelo menos até o início do século 20. Hoje, Illuminati, Golden Dawn, Priorado de Sião e Templários só existem mesmo em romances policiais mirabolantes que rendem lucrativos roteiros de filmes de ficção, como O Códido Da Vinci, baseado em obra ficcional homônima do falacioso Dan Brown.

Sérgio Pereira Couto, jornalista, historiador e escritor, considerado o maior especialista em sociedades secretas no Brasil, ressalta sobre os Illuminati que “páginas e mais páginas de Internet apresentam os esquemas mais malucos e os atribui ao grupo, incluindo ramificações e controle total de outras ordens”, e acrescenta que, desde o século 18, “muito se falou sobre essa ordem e pouco se provou”.

Agora, o que é verdade, e já foi alvo de matéria do jornal Mensageiro da Paz, é que existem grupos que reúnem realmente homens poderosos na política, na cultura e na economia mundial, e que pregam uma Nova Ordem Mundial – isto é, uma governança mundial –, mas nada que seja do tipo sociedade secreta. São eles o Council on Foreign Relations (CFR, na sigla em inglês), dos Estados Unidos, e o Clube Bilderberg, que reúne fraternalmente líderes internacionais nas áreas de política, economia e cultura (MP, edição 1.490, julho/2009/pp. 14 e 15). Ambos foram fundados no século 20. Destes, apenas o Clube Bilderberg é mais reservado. O CFR, ao contrário, realiza palestras, eventos e tem publicação oficial. Já o Clube Bilderberg é, no máximo, o que se pode chamar em nossos dias de “sociedade discreta” (aliás, é praticamente impossível imaginar em nossos dias uma sociedade absolutamente secreta, já que estamos em uma época em que a comunicação e o jornalismo investigativo são cada vez mais fortes).

É fato que as reuniões do Clube Bilderberg não são abertas à imprensa ou ao grande público, mas seus membros são todos conhecidos e todos os anos sabe-se quando e onde serão realizadas as reuniões. Inclusive, a pauta desses encontros de vez em quando acaba vazando para a imprensa, sendo publicada em sites e até em jornais. Outro ponto importante a se frisar é que esses grupos (CFR e CB) não são “onipotentes”, no sentido de terem o poder pleno de implantar tudo o que idealizam ou “controlar toda a mídia e o governo de nações”, mas tentam, sim, dentro da esfera de influência de seus membros, influenciar o maior número de pessoas no planeta para aquilo que consideram ser o melhor para o mundo – e na maioria das vezes acabam conseguindo seu intento, por terem o apoio da maioria dos grandes formadores de opinião da mídia ocidental de hoje na defesa de suas propostas. O CFR e o CB defendem, por exemplo, um governo mundial, moeda única, legalização de drogas, “casamento” homossexual. Nem todos os seus membros concordam com todos os pontos dessa pauta, mas a maioria, sim.

Estejam os membros do CFR e do Clube Bilderberg conscientes disso ou não, o que defendem em sua maioria aponta para as profecias bíblicas relativas ao final dos tempos. E suas ações, sem dúvida, influenciam a sociedade. Só não se pode chamar isso de “controle total”, mas apenas de grande influência; nem afirmar que o Clube Bilderberg, e muito menos o CFR, é uma “sociedade secreta”; e nem chamar esses grupos ou seus membros de Illuminati, pois este não mais existe. Há propostas dos antigos Illuminati do século 18 que se assemelham às propostas do CFR e do CB? Sim, sem dúvida, mas estes não têm ligação com aqueles, apenas ideologias parecidas.

O homem não foi à lua?
Um dos grandes absurdos desses vídeos de escatologia especulativa que pregam o controle mundial dos supostos Illuminati manipulando a sociedade é a teoria conspiratória de que o homem não foi à lua, que isso teria sido uma farsa estratégica dos Illuminati. Alguns dos argumentos usados para tentar provar isso são: (1) “Se Mastrong foi o primeiro homem a pisar na lua, quem é que tirou a foto dele descendo?”; (2) “Se na lua não tem umidade, por que fotos da viagem à lua mostram pegadas dos astronautas?”; (3) “Como é que os astronautas fizeram tantas fotos na lua, mas em nenhuma delas aparecem estrelas no espaço visto da lua?”; (4) “Por que há duplicidade de sombras nas imagens dos astronautas na lua?”; (5) “Se a temperatura na lua é de 100º durante o dia e -150º à noite, como os astronautas conseguiram andar lá?”; (6) “Se na lua existe vácuo, porque a bandeira dos Estados Unidos ficava tremulando nas imagens da viagem à lua?”; e (7) “Se o homem já foi à lua, por que ainda não voltou?”.

O astrônomo Ronaldo Mourão, um dos mais respeitados cientistas brasileiros, explica:
(1) “O homem que aparece na foto descendo do módulo lunar não é Amstrong, mas seu companheiro Buzz Aldrin, que foi o piloto do módulo e o segundo homem a pisar na lua. Enquanto ele descia, Armstrong fotografava. Aliás, a maioria das fotos clássicas da lua, que muita gente acredita serem de Armstrong, são, na verdade, de Aldrin”.
(2) “Não é preciso água para deixar pegadas, como qualquer beduíno do deserto pode demonstrar. O que permite pegadas no solo lunar é a areia extremamente fina e porosa da lua. É um pó muito, muito fino, semelhante ao cimento, à cinza vulcânica ou ao pó compacto que as mulheres usam em maquiagens. Quando você pisa em algo assim, fica uma marca profunda. É por isso que as pegadas se formaram”.
(3) “Os astronautas com certeza viram muitas estrelas, mas não conseguiram fotografar nenhuma, porque a fotografia tinha limites em 1969. Para conseguir captar as estrelas, os astronautas teriam que ter deixado uma exposição alta na câmera e, com o brilho do Sol ali do lado, se fizessem isso não teriam conseguido registrar mais nada na superfície. Talvez com uma máquina moderna de hoje em dia eles conseguiriam, mas era difícil e isso não era a prioridade naquele momento”.
(4) “A fonte principal de luz na lua é o sol, assim como na Terra, mas o sol não é a única fonte. Há também a Terra e a luz emitida pela própria câmera do astronauta. Na lua, a Terra ilumina a área tanto quanto a lua ilumina a Terra em uma noite de lua cheia”.
(5) “O local escolhido para o pouso era exatamente no meio da penumbra, onde ainda não era nem dia nem noite completamente, para proteger os astronautas. A rotação da Lua dura cerca de 27 dias – tempo de sobra para Armstrong e Aldrin ficarem seguros por ali”.

(6) “A bandeira não tremula. Em qualquer das fotos da bandeira dos EUA na lua, não importa o ângulo, as dobras da bandeira continuam as mesmas. Na hora que fincaram a bandeira, ela continuou como estava. E é por isso que ela fica ereta, senão ela ficaria para baixo, que era o esperado que acontecesse na Lua”. clip_image007.jpg
(7) “O homem não voltou à lua ainda por questões políticas. Depois que os Estados Unidos chegaram à lua, os soviéticos resolveram brincar de ‘eu nem queria mesmo’ e deram uma bela desacelerada em seu programa lunar, mantendo apenas as sondas Luna. A URSS preferiu gastar seu tempo e dinheiro com a estação espacial Mir, e nessa eles derrotaram os americanos, que jamais conseguiram colocar a sua Freedom em órbita e acabaram adaptando o projeto para virar a Estação Espacial Internacional. A Nasa, por sua vez, viveu uma crise financeira numa época em que o governo americano acreditava que o povo não se importava com o programa espacial. Mais tarde, preferiu concentrar seus esforços nos ônibus espaciais, com a esperança de tornar as missões mais rotineiras. Agora, no entanto, tudo parece que vai mudar. Com a aposentadoria dos ônibus espaciais no fim de 2010, os americanos estão investindo em novas naves: as Orion, que parecem muito mais com as Apollo do que com os gigantescos ônibus.
A principal missão da nova nave é levar o homem de volta à lua”.
Prudência

Conclusão:
Os vídeos especulativos pregam ainda uma absurda conspiração judaica (o que dá aos vídeos um tom antissemita) e falam ainda do “perigo das vacinações”, exagerando muito em algumas notícias sobre a vacina contra o vírus influenza A (H1N1) e distorcendo um pouco outras relacionadas ao assunto.
Outro assunto abordado é o cada vez mais popular microchip implantado em mãos, trazendo informações da pessoa e sinal de sua localização. Quanto ao microchip, é possível que ele seja usado no governo mundial? Sim, é possível. O próprio Mensageiro da Paz já publicou nos últimos anos duas matérias sobre essa possibilidade. Não podemos afirmar com certeza, mas, no máximo, cogitar, com base em Apocalipse 13.16,17, que fala do “sinal da besta”, sem o qual ninguém poderá circular, comprar ou vender. Lembremo-nos, porém, que nos anos 80 pensava-se que o “sinal da besta” seria o código de barras. Agora, fala-se em microchip. Não sabemos se até lá será isso mesmo ou outra tecnologia ainda mais avançada. O que sabemos é que tal “sinal” haverá, porque é a Bíblia quem o diz.
Enfim, sabemos que os sinais da proximidade da Segunda Vinda de Jesus estão aí. Sabemos também, pela Palavra de Deus, que haverá um governo mundial e, inclusive, vemos cada vez mais o aumento do poder dos organismos internacionais. Apenas devemos ser prudentes para não nos deixarmos levar por uma escatologia meramente especulativa e por imaginações humanas. Para isso, em primeiro lugar, devemos checar e analisar as informações antes de aceitá-las; e em segundo lugar, mas não menos importante, também devemos sempre ter o cuidado para não irmos além do que a Bíblia nos diz. Assim, evitaremos tanto sermos enganados quanto sermos precipitados em nossas afirmações.

Fonte: CPAD NEWS (Apenas para assinantes)

Por: Maxwell Palheta

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Fonte: Que  verdade é esta

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PASTORES MAÇONS – A MAÇONARIA NA IGREJA

 

 

pastores-maçons Infelizmente a maçonaria está se tornando algo cada vez mais comum dentro das igrejas. Como podem pastores que deveriam instruir o povo no caminho de Cristo fazerem parte de uma organização totalmente anti-cristã e idólatra?

O que devemos fazer em relação a isso?

Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios. Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios. Ou irritaremos o Senhor? Somos nós mais fortes do que ele?” (1Co 10.20-22).

“Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis. Pois que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que consenso há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Pois vós sois o santuário do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor. Não toqueis nada imundo, e eu vos receberei” (2Co 6.14-17).

Por Marcelo Barros – Revista Cristianismo Hoje

A Maçonaria costuma causar nos crentes um misto de espanto e rejeição. Pudera – com origens que se perdem nos séculos e um conjunto de ritos que misturam elementos ocultos, boa dose de mistério e uma espécie de panaceia religiosa que faz da figura de Deus um mero arquiteto do universo, ela é normalmente repudiada pelos evangélicos. Contudo, é impossível negar que a história maçônica caminha de mãos dadas com a do protestantismo. Os redatores do primeiro estatuto da entidade foram o pastor presbiteriano James Anderson, em Londres, na Inglaterra, em 1723, e Jean Desaguliers, um cristão francês. Devido às suas crenças, eles naturalmente introduziram princípios religiosos na nova organização, principalmente devido ao fim a que ela se destinava: a filantropia. O movimento rapidamente encontrou espaço para crescer em nações de tradição protestante, como o Reino Unido e a Alemanha, e mais tarde nos Estados Unidos, com a colonização britânica. Essa relação, contudo, jamais foi escancarada. Muito pelo contrário – para a maior parte dos evangélicos, a maçonaria é vista como uma entidade esotérica, idólatra e carregada de simbologias pagãs.

Isso tem mudado nos últimos tempos. Devido a um movimento de abertura que atinge a maçonaria em todo o mundo, a instituição tem se tornado mais conhecida e perde, pouco a pouco, seu aspecto enigmático. Não-iniciados podem participar de suas reuniões e cada vez mais membros da irmandade assumem a filiação, deixando para trás antigos temores – nunca suficientemente comprovados, diga-se – que garantiam que os desertores pagavam a ousadia com a vida. A abertura traz à tona a uma antiga discussão: afinal, pode um crente ser maçom?

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Na intenção de manter fidelidade à irmandade que abraçaram, missionários, diáconos e até pastores ligados à maçonaria normalmente optam pelo silêncio. Só que crentes maçons estão fazendo questão de dar as caras, o que tem provocado rebuliço. A Primeira Igreja Batista de Niterói, uma das mais antigas do Estado do Rio de Janeiro, vive uma crise interna por conta da presença de maçons em sua liderança. A congregação já estuda até uma mudança em seus estatutos, proibindo que membros da sociedade ocupem qualquer cargo eclesiástico.

Procurada pela reportagem, a Direção da congregação preferiu não comentar o assunto, alegando questões internas. Contudo, vários dos oficiais da igreja são maçons há décadas: “Sou diácono desta igreja há 28 anos e maçom há mais de trinta. Não vejo nenhuma contradição nisso”, diz o policial rodoviário aposentado Adilair Lopes da Silveira, de 58 anos, mestre da Loja Maçônica Silva Jardim, no município de mesmo nome, a 180 quilômetros da capital fluminense. Adilair afirma que há maçons nas igrejas evangélicas de todo Brasil, dezenas deles entre os membros de sua própria congregação e dezesseis entre os 54 membros da loja que frequenta: “Por tradição, a maioria deles é ligada às igrejas Batista ou Presbiteriana. Essas são as duas denominações em que há mais a presença histórica maçônica”, informa.

Um dos poucos crentes maçons que se dispuseram a ser identificados entre os 17 procurados pela reportagem, o ex-policial acredita que a sociedade em geral, e os religiosos em particular, nada têm a perder se deixarem “imagens distorcidas” acerca da instituição de lado. “Há preconceito por que há desconhecimento. Alguns maçons, que queriam criar uma aura de ocultismo sobre eles no passado, acabaram forjando essa coisa de mistério”, avalia. “Já ouvi até histórias de que lidamos com bodes ou imagens de animais. Isso não acontece”, garante. Segundo Adilair, o único mistério que existe de fato diz respeito a determinados toques de mão, palavras e sinais com os quais os maçons se identificam entre si – mas, segundo ele, tudo não passa de zelo pelas ricas tradições do movimento, que, segundo determinadas correntes maçônicas, remontam aos tempos do rei hebreu, Salomão. E, também, para relembrar tempos difíceis. “São práticas que remontam ao passado, já que nós, maçons, fomos muito perseguidos ao longo da história”.

Adilair adianta que não aceitaria uma mudança nos estatutos da igreja para banir maçons da sua liderança. Tanto, que ele e seus colegas de diaconato que pertencem ao grupo preparam-se para, se for o caso, ingressar na Justiça, o que poderia desencadear uma disputa que tende a expor as duas partes em demanda. Eles decidiram encaminhar uma cópia da proposta do regimento ao presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, desembargador Luiz Zveiter. “Haverá uma enxurrada de ações na Justiça se isso for adiante, não tenho dúvidas”, afirma o diácono. A polêmica em torno da adesão de evangélicos à maçonaria já provocou até racha numa das maiores denominações do país, a Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB), no início do século passado (ver abaixo).

O pastor presbiteriano Wilson Ferreira de Souza Neto, de 43 anos, revela que já fez várias entrevistas com o intuito de ser aceito numa loja maçônica do município de Santo André, região metropolitana de São Paulo. O processo está em andamento e ele apenas aguarda reunir recursos para custear a taxa de adesão, importância que é usada na manutenção da loja e nas obras de filantropia: “Ainda não pude disponibilizar uma verba para a cerimônia de iniciação, que pode variar de R$ 1 mil a cinco mil reais e para a mensalidade. No meu caso, o que ainda impede o ingresso na maçonaria é uma questão financeira, e não ideológica” diz Wilson, que é mestre em ciências da religião pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e estuda o tema há mais de uma década.

“Pessoas próximas sabem que sou maçom e isso inclui vários membros de minha igreja”, continua o religioso. “Alguns já me questionaram sobre isso, mas após várias conversas nas quais eu os esclareci, tudo foi resolvido”. Na mesma linha vai outro colega de ministério que prefere não revelar o nome e que está na maçonaria há sete anos. “Tenho 26 anos de igreja, seis de pastorado e posso garantir que não há nenhuma incompatibilidade de ser maçom e professar a fé salvadora em Cristo Jesus nosso Senhor e Salvador”, afirma. Ele ocupa o posto de mestre em processo dos graus filosóficos e diz que foi indicado por um pastor amigo. “Só se pode entrar na maçonaria por indicação e, não raro, os pastores se indicam”. Para o pastor, boa parte da intolerância dos crentes em relação à maçonaria provém de informações equivocadas transmitidas por quem não conhece suficientemente o grupo.

“Sem caça às bruxas”

Procurados com insistência pela reportagem, os pastores Roberto Brasileiro e Ludgero Bonilha, respectivamente presidente e secretário-geral do Supremo Concílio da IPB, não retornaram os pedidos de entrevista para falar do envolvimento de pastores da denominação com a maçonaria. Mas o pastor e jornalista André Mello, atualmente à frente da Igreja Presbiteriana de Copacabana, no Rio, concordou em atender CRISTIANISMO HOJE em seu próprio nome. Segundo ele, o assunto é recorrente no seio da denominação. “O último Supremo Concílio decidiu que os maçons devem ser orientados, através do Espírito Santo, sem uso de coerção ou força, para que deixem a maçonaria”, conta Mello, referindo-se ao Documento CIV SC-IPB-2006, que trata do assunto. O texto, em determinado trecho, considera a maçonaria como uma religião de fato e diz que a divindade venerada ali, o Grande Arquiteto do Universo, é uma entidade “vaga”, sem identificação com o Deus soberano, triúno e único dos cristãos.

O pastor, que exerce ainda o cargo de secretário de Mocidade do Presbitério do Rio, lembra que, assim como as diferentes confissões evangélicas têm liturgias variadas e suas áreas de conflito, as lojas maçônicas não podem ser vistas em bloco – e, por isso mesmo, defende moderação no trato da questão. “Vejo algum exagero na perseguição aos maçons, pois estamos tratando de um problema de cem anos atrás, deixando de lado outros problemas reais da atualidade, como a maneira correta de lidar com o homossexualismo”. O pastor diz que há mais presbíteros do que pastores maçons – caso de seu pai, que era diácono e também ligado à associação. “Eu nunca fui maçom, mas descobri coisas curiosas, como por exemplo, o fato de haver líderes maçons de várias igrejas, inclusive daquelas que atacam mais violentamente a maçonaria. “Não acredito que promover caça às bruxas faça bem a nenhum grupo religioso”, encerra o ministro. “Melhor do que aprovar uma declaração contra alguém é procurá-lo, orar por ele, conversar, até ganhar um irmão.”

O presidente do Centro Apologética Cristão de Pesquisa (CACP), pastor João Flávio Martinez, por sua vez, não deixa de fazer sérios questionamentos à presença de evangélicos entre os maçons. “O fato é que, quando falamos em maçonaria, estamos falando de outra religião, que é totalmente diferente do cristianismo.

Portanto, é um absurdo sequer admitir que as duas correntes possam andar juntas”. Lembrando que as origens do movimento estão ligadas às crenças misteriosas do passado, Martinez lembra o princípio bíblico de que não se pode seguir a dois senhores. “Estou convencido de que essa entidade contraria elementos básicos do cristianismo. Ela se faz uma religião à medida que adota ritos, símbolos e dogmas, emprestados, muitos deles, do judaísmo e do paganismo”, concorda o pastor batista Irland Pereira de Azevedo.

Aos 76 anos de idade e um dos nomes mais respeitados de denominação no país, Irland estuda o assunto há mais de três décadas e admite que vários pastores de sua geração têm ou já tiveram ligação com a maçonaria. Mas não tem dúvidas acerca de seu caráter espiritual: “Essa instituição contraria os mandamentos divinos ao denominar Deus como grande arquiteto, e não como Criador, conforme as Escrituras”.

Embora considere a maçonaria uma entidade séria e com excelentes serviços prestados ao ser humano ao longo da história, ele a desqualifica do ponto de vista teológico e bíblico. “No meu ponto de vista, ela não deve merecer a lealdade de um verdadeiro cristão evangélico. Entendo que em Jesus Cristo e em sua Igreja tenho tudo de que preciso como pessoa: uma doutrina sólida, uma família solidária e razão para viver e servir. Não sou maçom porque minha lealdade a Jesus Cristo e sua igreja é indivisível, exclusiva e inegociável.”

Ligações perigosas
Crentes reunidos à porta de templo da IPI nos anos 1930: denominação surgiu por dissidência em relação à maçonaria.

As relações entre algumas denominações históricas e a maçonaria no Brasil são antigas. Os primeiros missionários americanos que chegaram ao país se estabeleceram em Santa Bárbara (SP), em 1871. Três anos depois, parte desses pioneiros, entre eles o pastor Robert Porter Thomas, fundou também a Loja Maçônica George Washington naquela cidade. O espaço abrigou, em 1880, a reunião de avaliação para aprovação ao ministério de Antônio Teixeira de Albuquerque, o primeiro pastor batista brasileiro. Tanto ele quanto o pastor que o consagrou eram maçons.

Quando o missionário americano Ashbel Green Simonton (1833-1867) chegou ao Brasil, em 12 de agosto de 1859, encontrou, na então província de São Paulo, cerca de 700 alemães protestantes. Sem ter onde reuni-los, Simonton – que mais tarde lançaria as bases da Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) – aceitou a oferta de maçons locais que insistiram para que ele usasse sua loja, gratuitamente, para os trabalhos religiosos.

A denominação, que abrigava diversos maçons, sofreu uma cisão em 31 de julho de 1903. Um grupo de sete pastores e 11 presbíteros entrou em conflito com o Sínodo da IPB porque a denominação não se opunha a que seus membros e ministros fossem maçons. Foi então fundada a Igreja Presbiteriana Independente do Brasil (IPI).

Ultimamente, a IPB vem reiteradamente confirmando a decisão de impedir que maçons exerçam não só o pastorado, como também cargos eclesiásticos como presbíteros e diáconos. As últimas resoluções do Supremo Concílio sobre o assunto mostram o quanto a maçonaria incomoda a denominação.

Na última reunião, ficou estabelecida a incompatibilidade entre algumas doutrinas maçons e a fé cristã. Ficou proibida a aceitação como membros à comunhão da igreja de pessoas oriundas da maçonaria “sem que antes renunciem à confraria” e a eleição, ao oficialato, de candidatos ainda ligados àquela entidade.

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Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria,A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.

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Illuminati – um estudo especial

 

 

índiceNOVA ORDEM MUNDIAL

lluminati, no latim arcaico Illvminati, plural do latim Illuminatus (aquele que é iluminado), é o nome dado a diversos grupos, alguns históricos, outros modernos, poucos verdadeiros e muitos fictícios. Mais comumente, contudo, o termo Illuminati tem sido empregado especificamente para referir-se aos Illuminati da Baviera. Usos alegados e fictícios do termo referem-se a uma organização conspiracional que controlaria os assuntos mundiais secretamente, normalmente como versão moderna ou como continuação dos Illuminati bávaros. O nome Illuminati é algumas vezes empregado como sinônimo de Nova Ordem Mundial.

Origens do nome

Dado que Illuminati significa literalmente “os iluminados” em latim, é natural que diversos grupos históricos, não relacionados entre si, se tenham autodenominados de Illuminati. Frequentemente, faziam isso alegando possuir textos gnósticos ou outras informações arcanas (secretas) não disponíveis ao grande público. A designação Illuminati esteve em uso também desde o século XIV pelos Brethren of the Free Spirit (Irmãos do Espírito Livre), e no século XV o título foi assumido por outros entusiastas que argumentavam que a luz da iluminação provinha, não de uma fonte autorizada mas secreta, mas de dentro, como resultado de um estado alterado de consciência, ou “iluminismo”, ou seja, esclarecimento espiritual e psíquico. Sociedade secreta tambem referida no Livro do autor Dan Brown “Anjos e Demônios”.

Os alumbrados na Espanha

Os alumbrados da Espanha pertencem ao último grupo mencionado. O historiador Marcelino Menéndez y Pelayo encontrou registro do nome já em 1492 (na forma iluminados, 1498), mas ligou-os a uma origem gnóstica, e julgou que seus ensinamentos eram promovidos na Espanha por influências vindas da Itália. Um de seus mais antigos líderes, nascido em Salamanca, foi a filha de um trabalhador conhecida como a “Beata de Piedrahita”, que chamou a atenção da Inquisição em 1511, por afirmar que mantinha diálogos com Jesus Cristo e a Virgem Maria. Foi salva de uma investigação rigorosa por padrinhos poderosos (fato citado pelo mencionado historiador espanhol em seu livro “Los Heterodoxos Españoles”, 1881, Vol. V).

Inácio de Loyola, o fundador da Companhia de Jesus, ordem religiosa da Igreja Católica cujos membros são conhecidos como jesuítas, na época em que estudava em Salamanca em 1527, foi trazido perante uma comissão eclesiástica acusado de simpatia com os alumbrados, mas escapou apenas com uma advertência. Outros não tiveram tanta sorte. Em 1529, uma congregação de ingênuos simpatizantes em Toledo foi submetida a chicoteamento e prisão. Maior rigor foi a conseqüência e por cerca de um século muitos alumbrados foram vítimas da Inquisição, especialmente em Córdoba.

Os Illuminés na França

O movimento com o nome de Illuminés parece ter alcançado a França em 1623, proveniente de Sevilha, Espanha, e teve início na região da Picardie francesa, quando Pierce Guérin, pároco de Saint-Georges de Roye, juntou-se em 1634 ao movimento. Seus seguidores, conhecidos por Gurinets, foram suprimidos em 1635. Um século mais tarde, outro grupo de Illuminés, mais obscuro, contudo, apareceu no sul da França em 1722 e parece ter atuado até 1794, tendo afinidades com o grupo no Reino Unido como French Prophets (Profetas Franceses), um ramo dos Camisards.

Rosacruzes

Uma classe diferente formam os Rosacruzes, que alegam ter origem em 1422, mas cujo primeiro registro data de 1537. Constituem uma sociedade secreta, que afirma combinar com os mistérios da alquimia a posse de princípios esotéricos de religião. Suas posições estão incorporadas em três tratados anônimos de 1614, mencionados no “Dictionnaire Universel des Sciences Ecclésiastiques”, de Richard and Giraud, Paris 1825. Os Rosacruzes também alegam serem herdeiros dos Cavaleiros do Templo, ou Templários. Dentro da Filosofia Rosa Cruz Illuminati é o estágio de plenitude atingido depois de alguns anos de estudo.

Martinistas

Mais tarde, o título Illuminati foi aplicado aos Martinistas Franceses, cuja fundação data de 1754, por Martinez Pasqualis, e a seus imitadores, os Martinistas Russos, chefiados por volta de 1790 pelo Professor Schwartz, de Moscou. Ambos os grupos eram cabalistas ocultistas e alegoristas, absorvendo idéias de Jakob Boehme e Emanuel Swedenborg.

Os Illuminati da Baviera

História

Um movimento de curta duração de republicanos livre-pensadores, o ramo mais radical do Iluminismo – a cujos seguidores foi atribuído o nome de Illuminati (mas que a si mesmos chamavam de “perfectibilistas” ou “perfeccionistas”) – foi fundado a 1º de Maio de 1776 pelo professor de lei canónica Adam Weishaupt, falecido em 1830, e pelo barão Adolph von Knigge, na cidade de Ingolstadt, Baviera, atual Alemanha. O grupo foi fundado com o nome de Antigos e Iluminados Profetas da Baviera (Ancient and Illuminated Seers of Bavaria, AISB), mas tem sido chamado de Ordem Illuminati, a Ordem dos Illuminati e os Illuminati bávaros. Na conservadora Baviera, onde o progressista e esclarecido eleitor Maximiliano José III de Wittelsbach foi sucedido em 1777 pelo seu conservador herdeiro Carl Theodor, e que era dominada pela Igreja Católica Romana e pela aristocracia, tal tipo de organização não durou muito até ser suprimida pelo poder político. Em 1784, o governo bávaro baniu todas as sociedades secretas incluindo os Illuminati e os maçons. A estrutura dos Illuminati desmoronou logo, mas enquanto existiu, muitos intelectuais influentes e políticos progressistas se contaram entre os seus membros. Eles eram recrutados principalmente dentre os maçons e ex-maçons, juravam obediência a seus superiores e estavam divididos em três classes principais: a primeira, conhecida como Berçário, compreendia os graus ascendentes ou ofícios de Preparação, Noviciado, Minerval e Illuminatus Minor; a segunda, conhecida como a Maçonaria, consistia dos graus ascendentes de Illuminatus Major e Illuminatus dirigens, esse último algumas vezes chamado de Cavaleiro Escocês; a terceira, designada de Mistérios, estava subdividida nos graus de Mistérios Menores (Presbítero e Regente) e Mistérios Maiores (Magus e Rex). Relações com as lojas maçônicas foram estabelecidas em Munique e Freising, em 1780. A ordem tinha ramos na maior parte dos países europeus, mas o número total de membros parece nunca ter sido superior a 2.000. O esquema teve a sua atração para os literatos, como Goethe e Herder, e mesmo para os duques reinantes de Gota e Weimar. Rupturas internas precederam o desmoronamento da organização, que foi efetivado por um édito do governo bávaro em 1785. A ordem foi encerrada em 1788.

Efeito Cultural

Apesar de sua curta duração, os Illuminati da Baviera lançaram uma longa sombra na história popular, graças aos escritos de seus opositores. As sinistras alegações de teorias conspiratórias que têm colorido a imagem dos maçons-livres têm praticamente ofuscado a dos Illuminati. Em 1797, o Abade Augustin Barruél publicou o livro “Memórias ilustrativas da história do Jacobinismo”, delineando uma vívida teoria conspiratória envolvendo os Cavaleiros Templários, os Rosacruzes, os Jacobinos e os Illuminati. Simultânea e independentemente, um maçom escocês e professor de História Natural, chamado John Robinson, começou a publicar “Provas de uma conspiração contra todas as religiões e governos da Europa”, em 1798. Quando viu o livro sobre semelhante tema escrito por Barruél, incluiu extensas citações dele em seu próprio livro. Robinson alegava apresentar evidências de que uma conspiração dos Illuminati estava dedicada a substituir todas as religiões e nações com o humanismo e um governo único mundial, respectivamente.

Mais recentemente, Antony C. Sutton sugeriu que a sociedade secreta Skull and Bones foi fundada como o ramo norte-americano dos Illuminati. Outros pensam que a Scroll and Key também tem origem nos Illuminati. Robert Gillete defende que esses Illuminati pretendem, em última instância, estabelecer um governo mundial por meio de assassinatos, corrupção, chantagem, controle dos bancos e outras entidades financeiras, infiltração nos governos, e causando guerras e revoluções, com a finalidade de colocar seus próprios membros em posições cada vez mais altas da hierarquia política. Thomas Jefferson, por outro lado, defendeu que eles pretendiam espalhar informação e os princípios da verdadeira moralidade. Ele atribuiu o caráter secreto dos Illuminati ao que chamou de “a tirania de um déspota e dos sacerdotes”. Ambos parecem concordar que os inimigos dos Illuminati foram os monarcas da Europa e a Igreja. Barruél afirmou que a Revolução Francesa (1789) foi planejada e controlada pelos Illuminati através dos jacobinos, e mais tarde os adeptos de teorias conspiratórias também alegaram a responsabilidade deles na Revolução Russa (1917), embora a Ordem tenha sido oficialmente extinta em 1790.

Illuminati depois de 1790

Diversas fontes sugerem que os Illuminati da Baviera sobreviveram, e talvez existam mesmo até hoje. Os teóricos de conspirações ressaltam a relação entre os Illuminati e a Franco-Maçonaria. Também sugerem que os fundadores dos Estados Unidos da América – sendo alguns deles franco-maçons – estavam “influenciados” por corrupção pelos Illuminati. Frequentemente o símbolo da pirâmide que tudo vê no Selo de Armas dos Estados Unidos é citado como exemplo do olho sempre presente dos Illuminati sobre os americanos e usam nas notas a escrita Novus Ordo Seclorum que significa New Deal ou Nova Ordem Secular,novo ideal, desmentindo a escrita do lado,que diz Em Deus Confiamos.

Bem pouca evidência confiável pode ser encontrada para apoiar a hipótese de que o grupo de Weishaupt tenha sobrevivido até o século XIX. Contudo, diversos grupos têm usado a fama dos Illuminati desde então para criar seus próprios ritos, alegando serem os Illuminati, incluindo a Ordo Illuminatorum, Die Alten Erleuchteten Seher Bayerns, The Illuminati Order, e outros.

Os Illuminati na cultura popular

Os Illuminati históricos tiveram variadas influências na cultura popular, muitas delas de forma satírica, humorística ou simplesmente de pura ficção. Alguns exemplos de obras:

* Illuminatus! de Robert Shea e Robert Anton Wilson é uma trilogia de ficção científica publicada na década de 1970, que é considerada um clássico cult pela comunidade hacker.

* Dois jogos de Steve Jackson Games são baseados no mito: Illuminati e sua versão como jogo de cartões Illuminati: New World Order.

* O livro de Umberto Eco, O Pêndulo de Foucault é uma novela labiríntica sobre todo tipo de sociedades secretas, incluindo os Illuminati e os Rosacruzes.

Esquadro e compasso

* Deus Ex, um video game considerado revolucionário na época de seu lançamento, apresenta os Illuminati como a facção que invisivelmente deteve poder sobre a humanidade até o início do século XXI(o jogo se passa na década de 2050). Sua sequência, Deus Ex: Invisible War, apresenta os Illuminati num papel mais ativo, tendo ganho o poder novamente após o colapso mundial que é um dos três finais possíveis no primeiro jogo.

* O livro de Dan Brown, Anjos e Demônios (título em inglês: Angels and Demons, título em alemão: Illuminati, em holandês: Het Bernini Mysterie), é sobre uma ordem dos Illuminati que planeja um golpe contra a Igreja Católica Romana. O livro cita o movimento dos Illuminati como tendo sido fundado por Galileo Galilei e outros, como uma reação do Iluminismo contra suposta perseguição da Igreja Católica.

* Os Illuminati foram apresentados em alguns episódios da série Gargoyles, dos Estúdios Walt Disney, nos quais desempenham um papel secundário.

* O Principia Discordia, o infame livro sagrado do discordianismo, inclui os Illuminati como uma das forças Greyface que se opoem aos discordianos.

* Um pequeno grupo de crentes acredita que os Illuminati são um grupo de alienígenas que mantém a humanidade sob controle, dirigindo absolutamente todas as coisas. Esse movimento assemelha-se muito a uma novela de ficção científica e provavelmente deriva de uma.

* o filme de Simon West “Lara Croft: Tomb Raider” (2001) apresenta um grupo de maus elementos da alta sociedade que se intitulam Illuminati e que desenvolveram um plano para governar o mundo. Eles e o pai de Lara Croft afirmam que os Illuminati existiram por milénios com essa finalidade.

* a trama de Street Fighter III gira em torno de uma organização que se auto-intitula Illuminati e que pretende criar uma nova utopia.

* Nos quadrinhos da DC Comics, o vilão Vandal Savage é dito ser o fundador dos Illuminati.

* Nos Quadrinhos da Marvel, os principais líderes de grupos de heróis (Homem de Ferro, Professor X, Doutor Estranho, Namor, Reed Richards e Raio Negro) formam um grupo secreto chamado Illuminati, destinado a controlar o destino dos superseres.

* A banda alemã de Heavy Metal “Gamma Ray” lança em 2001 o álbum “New World Order” com referencias explicítas à Ordem dos Illuminati

* A banda de Heavy Metal americana Agent Steel lança o álbum “Order of the Iluminatti”

Os Aquisitores

Os Aquisitores é o nome genérico dado a alguns grupos dissidentes que surgiram com a atuação dos Illuminati no Brasil. Sua origem está quase sempre relacionada à renúncia de Jânio Quadros, o presidente que renunciou por não aguentar o peso das “forças terríveis” (”forças ocultas”) e a instauração do Regime Militar em 1964. O nome Aquisitores é uma referência a prosperidade financeira e a atuação de seus membros na economia do país, especialmente na região de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista onde sua influência resultou na próspera fase pela qual passou a região na década de 70, no movimento metalúrgico e na posterior eleição do Presidente Lula.

Durante a ditadura militar, até pouco depois de 1985, os membros brasileiros dos illuminati se organizaram em dois grupos inimigos e teoricamente independentes dos Illuminati da Baviera. Estes capítulos isolados passaram ambos a reinvidicar o antigo nome do grupo como sendo os únicos e verdadeiros Aquisitores. Os teóricos da conspiração se esforçam para ligar todos os escândalos políticos que ocorreram no pais desde a ditadura militar a estes dois grupos e seus jogos de poder.

É importantíssimo lembrar que os Aquisitores não são reconhecidos como grupo por nenhum historiador sério, e não existe sequer um trabalho acadêmico que confirme sua existência. Um exemplo típico deste tipo de elocubração está na investigação feita nos anos 90 sobre a morte do presidente Juscelino Kubitschek ou a investigação iniciada em 2007 no Rio Grande do Sul sobre a morte de João Goulart, que oficialmente morreu de doença cardíaca, mas teria sido assassinado pela Operação Condor arquitetada pelos Aquisitores. Até o momento nenhuma dessas investigações apresentou qualquer prova palpável, mas a coincidência alimenta a curiosidade dos teóricos da conspiração: Jango, JK e Lacerda, os três grandes nomes da oposição ao regime militar morreram todos em espaço de meses entre o fim de 76 e início de 77. Um sozinho em sua fazenda, outro num acidente mal explicado de carro e o outro de uma doença aguda que o matou de um dia para o outro.

Na cultura popular brasileira, os Aquisitores são referência clara na música “Forças Ocultas” escrita por Marcelo Nova do grupo Camisa de Vênus e veladas em algumas músicas de cunho político de Cazuza e Chico Buarque. Existem ainda breves citações nos filmes de Lima Barreto gravados em companhia Vera Cruz.

medrado. perfil

 Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.