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SEX SHOP CRISTÃO: Sites vendem brinquedos eróticos para casais religiosos

 

Sexo e religião combinam? Na opinião de alguns empresários do mundo virtual, a resposta é um sonoro “sim”.

A mistura de desejos carnais com a devoção a uma doutrina religiosa tem se mostrado lucrativa para os donos de sex shops religiosos. O que à primeira vista parece ser um contrassenso, na verdade, se trata do mais novo filão explorado pelo mercado erótico.

Sites que comercializam produtos sensuais (e sexuais) especialmente para casais cristãos, judeus ou muçulmanos estão fazendo sucesso na web.

A diferença de um sex shop religioso para um convencional reside na discrição. Na versão mais puritana desse tipo de comércio, pornografia, textos de baixo calão e embalagens com imagens ofensivas (leia-se: com nudez ou representações do ato sexual) estão proibidos, independentemente da orientação religiosa.

Em vez de apelar para a linguagem sexy, os produtos são exibidos em seções cuidadosamente batizadas de Good Vibrations (boas vibrações), Intimacy Aids (aliados da intimidade) ou Enrichment Products (produtos enriquecedores). Apesar do tom suave, no entanto, o inventário desses sites lembra muito o de um sex shop pagão. Vibradores, géis lubrificantes e lingeries não faltam. Só não estão presentes alguns itens que poderiam atentar contra as leis de moral de cada religião.

Um dos primeiros sex shops voltados ao público cristão, o Covenant Spice (tempero combinado, em tradução livre), vende centenas de produtos eróticos por mês. Fundada por um casal católico dos Estados Unidos, a loja tem como objetivo “oferecer acessórios sensuais divertidos e de alta qualidade que permitam a casais cristãos expressarem todo o amor e comprometimento que compartilham”, segundo o texto publicado no site.

Desde o seu surgimento no mundo virtual, contudo, outras iniciativas similares começaram a ganhar popularidade. É o caso dos sex shops Hookin’ Up Holy (namorando de forma sagrada) e Intimacy of Eden (intimidade do éden), também cristãos, da loja voltada ao público judeu Kosher Sex Toys (brinquedos sexuais kosher) e do empreendimento direcionado a seguidores do islamismo intitulado El Asira (a sociedade, em árabe). Em comum, todos têm como público-alvo discípulos heterossexuais e oficialmente casados.

Sites como Kosher Sex Toys (judeu), Hookin’Up Holy e Covenant Spice (cristãos) e El Asira (islâmico) oferecem acessórios para incrementar as relações sexuais

Para o sheik Jihad Hassan Hammadeh, presidente do conselho de ética da União Nacional das Entidades Islâmicas do Brasil, sites como o El Asira podem trazer benefícios a casais que professam o islamismo, desde que não haja incentivo à promiscuidade ou à imoralidade. “É natural que homens e mulheres busquem uma vida sexual saudável e isso é imprescindível para um bom matrimônio”, diz Hammadeh.

O sheik explica que, dentro da religião islâmica, o sexo não é um tabu, pois a educação sexual faz parte da formação de meninos e meninas. “Segundo o Alcorão, o sexo só deve ser realizado dentro do casamento, mas ele não tem como objetivo apenas a reprodução. O prazer, tanto do homem quanto da mulher, é muito importante.”

Na opinião do rabino Ruben Sternschein, da Congregação Israelita Paulista, são positivas todas as iniciativas que busquem fortalecer os vínculos entre as pessoas em geral. “Agora, se brinquedos de sex shop fortalecem a união entre um homem e uma mulher que se amam, vai depender de cada casal”, afirma Sternschein, que explica que a tradição judaica não entra em detalhes sobre a intimidade sexual dos casais. “Usar ou não contraceptivos ou optar ou não por determinadas práticas sexuais depende de cada linha do judaísmo.”

Já na visão do padre Márcio Fabri dos Anjos, doutor em teologia moral pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma (Itália), a boa relação entre duas pessoas dentro da instituição do casamento está mais relacionada ao respeito mútuo do que ao uso de objetos. “Me parece que esses sites têm como objetivo oferecer um produto de consumo, que não é o caminho para uma boa relação sexual”, diz Anjos.
Fonte: NC

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A PORNOGRAFIA E O VÍCIO SEXUAL.

bibliaPor Leandro Borges

“Não cobices no teu coração a sua formosura, nem te deixes prender com as suas olhadelas. Por uma prostituta o máximo que se paga é um pedaço de pão, mas a adúltera anda à caça de vida preciosa. Tomará alguém fogo no seio, sem que as suas vestes se incendeiem? Ou andará alguém sobre brasas, sem que se queimem os seus pés?” (Provérbios cap.6 vers.25,26,27,28).

O imenso mundo da pornografia, tornou-se uma das formas mais lucrativas de comércio no disputadíssimo campo online. Estimativas de ganhos anuais situam em um bilhão ou vários bilhões de dólares. O número de pessoas que visitam sites sexuais cada dia tem sido estimado em 60 milhões. Juntos, os cinco sites pornográficos mais freqüentados na Internet recebem mais visitas do que os grandes sites noticiosos MSNBC.com e CNN.com combinados. Todos esses sites estão disponíveis cada minuto do dia e são fáceis de encontrar bastando somente alguns segundos para sua localização.
Na internet a pornografia é tão ampla que provavelmente é certo dizer que veio para ficar. Provavelmente jamais será bloqueada. Todo dia, aproximadamente 400 novos websites pornográficos são abertos na rede Internet a partir de locais como a Tailândia e a Rússia.

As boas novas são que a recuperação do vício da pornografia é possível.

O VÍCIO SEXUAL.

Pessoas que não são sexualmente viciadas, são capazes de desfrutar uma experiência sexual de tempos em tempos e daí dar atenção a outras coisas. Também são capazes de dizer não quando se sentem sexualmente excitadas mas não há possibilidade para atividade sexual.
O viciado sexual, por outro lado, está continuamente obcecado com pensamentos e emoções sobre sexo, e seu comportamento é controlado por seus impulsos sexuais. (Eu me referirei a viciados sexuais como homens neste artigo, uma vez que a maioria dos viciados sexuais são do sexo masculino. Contudo, algumas mulheres de fato se tornam também vítimas de vício sexual, e as recomendações neste artigo são igualmente válidas para elas).
Todas as dependências são caracterizadas por esta incapacidade da parte do dependente em dizer não a seus impulsos ao vício. Se o viciado sexual sente que “tem que fazê-lo” ele o fará. Não importa quão ameaçador seja o seu comportamento para a sua família, sua profissão ou mesmo sua vida, as emoções do viciado sexual o compelem a agir segundo os seus desejos.

O fundamento de todo vício sexual é a lascívia. Contudo, lascívia não é emoção sexual ou desejo sexual. Lascívia é (usar outro ser humano para a própria gratificação sexual).

A lascívia não requer contato físico com outra pessoa. Uma fotografia ou mesmo imagem mental do objeto desejado é suficiente para detonar a lascívia na mente do viciado. É por isso que a pornografia seja em papel, na TV ou Internet é um instrumento tão poderoso para a lascívia. Propicia as imagens que a alimentam.
A pornografia internética é particularmente viciadora porque o viciado não precisa dirigir-se a uma banca de revistas, livraria ou video locadora, para apanhar publicações pornográficas. Ele pode acessá-la na privacidade de seu lar.
Uma vez a pessoa esteja enredada, geralmente descobre que não consegue sair do seu vício por si mesma. Pode fazer milhares de promessas a si ou aos familiares, ou a Deus, de que vai parar, contudo mais cedo ou mais tarde está de volta praticando o seu vício.
Significa isso que está condenado a permanecer para sempre preso a isso ??? Absolutamente não !!!

Em (Salmos cap.1 vers.1,2,3,4,5,6), nos mostra que a pessoa justa (carnal) cresce, mediante uma aceitação obediente das Escrituras, que exprimem a vontade de Deus. “Bem aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes, o prazer está na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite. Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem sucedido. Os ímpios não são assim; são, porém, como a palha que o vento dispersa. Por isso, os perversos não prevalecerão no juizo, nem os pecadores, na congregação dos justos. Pois o Senhor conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios perecerá”.

A passagem acima, nos mostra que nós não devemos participar juntamente com os ímpios, dos mesmos pensamentos, das mesmas atitúdes, das mesmas idéias, e muito menos de certas atividades. Não se deve aderir aos pensamentos deles.

Vamos citar um exemplo: Na Bíblia Sagrada, Paulo faz uma afirmação sobre o falso ensino, e também faz um comentário a respeito dos falsos mestres, e indica como deve tratar com eles.“Porque existem muitos insubordinados, palradores frívolos e enganadores, especialmente os da circuncisão. É preciso fazê-los calar, porque andam pervertendo casas inteiras, ensinando o que não devem, por torpe ganância. No tocante a Deus, professam conhecê-lo; entretanto, o negam por suas obras; é por isso que são abomináveis, desobedientes e reprovados para toda boa obra”. (Tito cap.1 vers.10,11,16).

COMO ALCANÇAR A VERDADEIRA LIBERTAÇÃO.

“tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso queocupe o vosso pensamento”. (Filipenses cap.4 vers.8).

O ponto de partida é lidar com a lascívia. Contudo, o viciado deve reconhecer que o desejo de utilizar outra pessoa para gratificar os seus impulsos sexuais tem um domínio tão tremendo sobre ele que não consegue escapar por si só. Carece de auxílio divino e de pelo menos alguma pessoa que já teve a experiência de lidar com a obsessão sexual.
Muitos viciados oram desesperadamente a Deus para os libertarem, mas não conseguem resultado porque não estão orando da maneira correta. A fim de que Deus lide com a lascívia, o viciado deve convidar a Deus para ocupar sua mente e pedir que lhe remova esse poderoso desejo por lascívia.

Exemplo: Uma boa oração deve ser assim: (“Deus, sou impotente sobre esse vício. Dou-Te permissão de removê-lo”.) Também é de ajuda agradecer a Deus por remover a lascívia: (“Obrigado por remover essa lascívia de minha mente e emoções”). Não é necessário esperar até que o desejo lascivo seja removido para agradecer-Lhe por fazê-lo.

Proferir essa oração pode ser muito difícil, de fato penoso, porque a lascívia é o que o viciado tanto aprecia. O viciado pode lidar com isso pedindo a Deus, quando não se acha sob tentação, para dar-lhe “o poder para rogar a Tua ajuda na próxima vez que eu for tentado à lascívia”.

“Ele é poderoso para nos guardar de tropeços e para nos apresentar com exultação, imaculados, diante da Sua glória”. (Judas cap.1 vers.24).

O RESPEITO.

O oposto da lascívia é o respeito. A lascívia desumaniza uma mulher (ou um homem na mente viciada de uma mulher) por valer-se dela como objeto para gratificar os próprios impulsos sexuais. O respeito significa valorizar uma mulher como ser humano que merece ser tratado com alta consideração, e merece ser protegido, antes que abusado. (O viciado está abusando de uma mulher em sua mente quando pensa lascivamente nela, mesmo que não chegue a tocá-la).
Assim, como pode o viciado aprender a respeitar pessoas do sexo oposto, em lugar de usá-las como objetos para satisfazer a seus desejos ilegítimos ??? Por orar por elas no momento exato em que as está vendo: (“Deus, por favor, proteja essa mulher de qualquer mal. Leva o Espírito Santo para a vida dela. Sejam quais forem os problemas que ela esteja defrontando hoje, abençoa-a com as respostas que sabes serem as melhores para ela”).
Essa oração coloca a Deus bem no meio dos desejos lascivos do viciado e começa a desmontá-los. Esteja a mulher que está contemplando numa foto diante dele, ou na vida real, ele não pode orar desse modo sem que sua atitude para com ela comece a mudar. E ao persistir em orar por uma mulher após outra, no devido tempo ele descobrirá que o seu respeito pelas mulheres começará a crescer.

O AUXÍLIO HUMANO

“Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi-o com espírito de brandura; e guarda-te para que não sejas também tentado. Levai as cargas uns dos outros e, assim, cumprireis a lei de Cristo. Porque, se alguém julga ser alguma coisa, não sendo nada, a si mesmo se engana. Mas prove cada um o seu labor e, então, terá motivo de gloriar-se unicamente em si e não em outro. Porque cada um levará o seu próprio fardo”. (Gálatas cap.6 vers.1,2,3,4,5).

Os viciados carecem também do auxílio de outros seres humanos. A pessoa cujo comportamento sexual é normal pode provavelmente empregar as sugestões acima para desfazer a tentação de fantasiar a respeito do sexo oposto. Contudo, a pessoa cujo comportamento esteja fora de controle precisa do auxílio é propiciado.

Em boa maioria das grandes cidades do Canadá e Estados Unidos, estão sendo estabelecidos até mesmo nas zonas rurais, grupos chamados de ‘Sexaholics Anonimous’ (‘sexólicos anônimos’). Há duas vantagens em participar destes grupos. Primeiro, todos os membros são profundamente comprometidos com a confidencialidade. Em segundo lugar, o viciado encontrará apoio e simpatia de outros que compartilham de seus problemas e passaram pela experiência de rompê-los. Nestes grupos existem alguns passos:

1) A pessoa precisa admitir que é impotente perante o vício – que perdeu o dominio sobre a vida.

2) Acreditar que um Poder superior á própria pessoa, pode devolver à sanidade.

3) Decidir entregar as vontades e a vida aos cuidados de Deus, na forma em que O concebir.

4) Admitir perante Deus, perante a própria pessoa, e perante outro ser humano, a natureza exata de suas falhas.

5) Prontificar inteiramente a deixar que Deus venha a remover todos os defeitos de caráter.

6) Humildemente rogar a Deus que a pessoa seja liberta de imperfeições.

7) Procurar, através da prece e da meditação, melhorar o contato consciente com Deus, rogando apenas o conhecimento de Sua vontade em relação a pessoa, e forças para realizar essa vontade.

8) Tendo experimentado um despertar espiritual, procurar transmitir essa mensagem a outras pessoas e praticar esses princípios em todas as nossas atividades.
Além de tudo, é triste saber que existem muitos viciados que estão tão intoxicados que precisam requerer a terapia formal. Estes devem ir em busca de profissionais especializados e licenciados. Alguns talvez requeiram até internamento clínico.

As igrejas cristãs podem ajudar abrindo suas portas para reuniões. Se várias igrejas numa cidade o fizessem, os viciados que temem assistir a uma reunião em sua própria igreja poderia atravessar a cidade para outra reunião onde se sentiriam mais à vontade. Os que temem que essas reuniões de recuperação não sejam espirituais se comprazerão em saber que elas possuem um forte componente espiritual.
As boas novas são que há uma saída para os viciados sexuais, sejam dependentes da pornografia ou aos muitos outros canais para comportamento sexual inapropriado que estão disponíveis em nossa sociedade. Requer 3 coisas:

1) O poder de Deus,

2) O auxílio de outros seres humanos,

3) Um comprometimento a esforço persistente e penoso da parte do viciado.

Onde ouver estes 3 elementos combinados, a vitória é certa.

QUE DEUS TE ABENÇOE…

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OS DESEJOS SEXUAIS NA JUVENTUDE.

 

Por Leandro Borges

“Também o homem, quando se der com ele emissão do sêmen, banhará todo o seu corpo em água e será imundo”. (Levítico cap.15 vers.16).

namoro

Muitos jovens (rapazes e moças) cristãos sinceros, questionam-se frequentemente sobre os aspectos relativos à sua sexualidade. Na idade dos 10 anos em diante, com a chegada da fase chamada “puberdade”, a expressão sexual torna-se florescente, e o menino experimenta sensações até então desconhecidas para si.

Com vergonha de si próprio e por falta de esclarecimento, muitos jovens, a partir desta data, temem estar desagradando a Deus, e não sabem o que devem fazer, sentindo-se culpados por seus sentimentos íntimos.

O objetivo desta matéria de estudo é auxiliar o jovem cristão, a encarar suas tendências sexuais, especificamente no que se refere á uma prática chamada “masturbação”.

A palavra “masturbação” não é encontrada na Bíblia Sagrada. De modo que esta prática terá que ser analisada por várias passagens bíblicas, que tratam da questão da sexualidade em si.

Na passagem Bíblica de (Levítico) citada no começo desta matéria, vemos que no Velho Testamento, a ejaculação tornava o homem impuro para as cerimônias religiosas dos judeus.

Tanto fazia se a origem da ejaculação era do relacionamento sexual, masturbação ou “polução noturna” (quanto o pênis fica ereto durante a noite, no sono, e elimina o sêmen). Não está explícito se a masturbação era pecado ou não, apenas que a ejaculação tornava o homem impuro até a tarde para fins de participação cerimonial (lembrando que este conceito já não é mais válido para nós, cristãos, haja visto que as leis e cerimônias judaicas foram revogadas por Cristo, conforme podemos ver em (Hebreus cap.9 vers.10), que diz o seguinte: “os quais não passam de ordenanças da carne, baseadas somente em comidas, e bebidas, e diversas abluções, impostas até ao tempo oportuno de reforma”.

De todas as práticas ilícitas vedadas aos judeus, em (Levítico capítulo 17 até o 22, e entre outras passagens) não existem menções de práticas da masturbação.

“Er, porém, o primogênito de Judá, era perverso perante o SENHOR, pelo que o SENHOR o fez morrer. Então, disse a Judá a Onã: Possui a mulher de teu irmão, cumpre o levirato e suscita descendência a teu irmão. Sabia, porém, Onã que o filho não seria tido por seu; e todas as vezes que possuía a mulher de seu irmão deixava o sêmen cair na terra, para não dar descendência a seu irmão. Isso, porém, que fazia, era mau perante o SENHOR, pelo que também a este fez morrer”. (Gênesis cap.38 vers.7,8,9,10).

   Comentando esta passagem sobre Onã, no qual muitos atribuem como condenação da prática masturbatória. Se você verificar com maior cautela todo o contexto desta passagem citada acima, bem como conhecendo os costumes e tradições da época  (Onã teria que cumprir o levirato – palavra derivada de “levir”, que significa cunhado, em latim – uma obrigação sócio-familiar dos hebreus. Ele deveria semear a cunhada viúva para garantir a fecundidade da família, mas Onã interrompia os coitos e ejaculava na terra), chegamos ás seguintes conclusões:

1) O pecado de Onã era que não desejava dar descendência ao seu irmão, por isso ejaculava na terra;

2) Sua satisfação sexual não está em condenação aqui, mas o fato de não cumprir seu papel de paternidade;

3) A satisfação sexual que levava Onã a ejacular provinha de contato físico direto com a viúva do seu irmão, portanto, não há de se falar em masturbação, mas sim de relacionamento sexual, com a diferença que, antes de ejacular, Onã retirava seu pênis, virava-se para o chão, e soltava o sêmen na terra.

4) Onã então teve relação sexual, e não praticou masturbação, porém não cumpriu a sua responsabilidade de gerar o herdeiro – talvez porque esperasse gananciosamente tomar a terra de seu irmão para si mesmo e espoliar sua cunhada de seus direitos de acordo com a tradição da época. De qualquer modo Deus desgostoso com o seu procedimento o fez morrer.

Conclui-se, portanto, que não há nenhuma condenação direta ou indireta sobre a masturbação, no Velho Testamento.

Já no Novo Testamento, temos versículos esclarecedores sobre o assunto. Vejamos as passagens:

“Eu, porém, vos digo: qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela”. (Mateus cap.5 vers.28). Nesta passagem, Jesus Cristo condena claramente o desejo sexual secreto, oriundo de pensamentos e cobiça sobre a mulher, comparando-o como adultério. Concluímos por esta passagem, ser pecado a observação de revistas pornográficas, ou espiar pessoas despidas, ou comentários maldosos e maliciosos sobre sexo, ou ainda piadas imaginativas. Claro que todas estas atitudes levam a um rapaz á excitação sexual, causando desejos intensos, como vontade de masturbar-se. Verifica-se que o pecado está no pensamento, não no ato em si. Ao completar a masturbação, o rapaz já pecou antes, devido aos pensamentos cobiçosos, condenados por Jesus nesta passagem.

“Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?” (1 Coríntios cap.6 vers.19). Nesta passagem, Paulo afirma que o corpo é o templo do Espírito Santo. O contexto desta passagem fala de união com prostitutas, algo pecaminoso pelos padrões bíblicos. Não se trata, diretamente, da masturbação. Como a mente faz parte do corpo, claro que a passagem de (Mateus cap.5 vers.28) está relacionada aqui, fazendo com que toda impureza de pensamentos, a respeito do sexo, seja um pecado contra o Espírito Santo.

CONCLUSÃO:

Há masturbação de dois tipos, sendo um claramente pecaminoso e errado, por violar princípios bíblicos da pureza mental:

1) A masturbação “intencional”, decorrente de pensamentos fantasiosos em relação sexual com outra pessoa, no caso, se a pessoa for casada, isso se torna uma espécie de um (adultério mental): Quem está nesta prática, recomenda-se um arrependimento imediato, e confissão, para perdão dos seus pecados. É preciso que a pessoa se livre de qualquer tipo de material ilícito (revistas pornográficas, ou pôster de pessoas nuas, práticas de comentários imorais, acesso a sites pornográficos, etc). Este tipo de prática de masturbação é mais comum entre os rapazes, e é uma prática super perigosa, porque leva ao descontrole do corpo e da mente, e em muitos casos por excesso pode causar ejaculação precoce.

2) A masturbação “exploratória”: principalmente no início da puberdade (em alguns rapazes a partir dos 10 anos), há uma curiosidade perfeitamente natural a respeito do sexo. É feito por curiosidade, e claro, por satisfação própria, atendendo uma pressão sexual natural. Não encontra-se pecado aqui. Trata-se de simples exploração de um desenvolvimento físico normal a todos rapazes e moças, que de vez em quando, repete a experiência, sem com isso violar qualquer lei de pureza. Seria até anormal, um rapaz desconhecer seus próprios mecanismos sexuais (excitação, ereção, ejaculação). A pessoa que está nesta prática, precisa saber que homens e mulheres normais já passaram por isso, e não há motivo para sentimentos de culpa ou auto-condenação. O que está errado é a intenção de fazê-la oriunda de pensamentos pornográficos, claramente condenada em (Mateus cap.5 vers.8): “Eu, porém, vos digo: qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela”.

A prática excessiva de masturbação causa uma doença chamada “Ejaculação Precoce”, e isso tem feito com que muitos relacionamentos sejam destruídos. A Ejaculação Precoce é definida como a incapacidade de controlar ou adiar suficientemente a ejaculação, para que os parceiros achem prazer nas relações sexuais, é um problema que aflige grande parte dos homens, principalmente os adolescentes. Quanto mais cedo for procurada ajuda mais fácil o tratamento”. As mensagens do centro cerebral tornam-se irregulares e aleatórias, e podem deflagrar uma ejaculação precipitada. Podemos pois afirmar que, quando a ejaculação precoce aparece desde os primeiros encontros sexuais, esta deriva de experiências condicionantes adversas na infância, resíduos de culpas adquiridas durante a masturbação na adolescência e na juventude, ou das primeiras vivências sexuais, onde predominaram uma grande expectativa, elevada excitação sexual, alta ansiedade e pouca habilidade, gerando alguns “desastres”, em resposta ejaculatória, pois nesse caso a incontinência pode ser indicativa de doença séria e em muitas vezes tratável. Embora tais casos sejam extremamente raros, essa condição pode ser causada por enfermidade local da uretra posterior ou, como ocorre com a perda súbita do controle urinário, a incontinência ejaculatória secundária pode ser sintomática de patologia ao longo do trajeto do nervo, que serve aos mecanismos do reflexo que controlam o orgasmo (medula espinhal, nervos periféricos ou centros nervosos superiores). Isto pode ocorrer na esclerose múltipla ou em outros distúrbios neurológicos degenerativos.

Devido à dificuldade em definir e identificar a causa da ejaculação precoce, existe também uma dificuldade em propor o tratamento médico mais adequado e que solucione o problema a curto prazo. Apesar da angústia e sofrimento do paciente com o problema, é necessária a contínua obtenção de dados e informações. Entre estes se destacam o perfil médico e o perfil sexual da pessoa.

Um líder cristão, deve sempre auxiliar jovens e casais a compreensões adulteras e ilícitas. Lembre-se que a Bíblia condena o pensamento malicioso, adúltero ou pornográfico, e não a sexualidade natural humana.

QUE DEUS TE ABENÇOE…

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Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.