Mulheres muçulmanas denunciam ter sofrido abuso sexual em Meca

Casos aconteceram durante peregrinação a Meca, cidade sagrada para os muçulmanos

Casos aconteceram durante peregrinação a Meca, cidade sagrada para os muçulmanos

Mulheres muçulmanas romperam o silêncio e um tabu ao denunciar o abuso sexual que sofreram durante a peregrinação a Meca (na Arábia Saudita), a cidade mais sagrada para o Islã.

A matéria publicada pela ‘Folha de S. Paulo’ afirma que o movimento começou com o relato de uma jovem paquistanesa nas redes sociais. Ela contou que sentiu uma mão a agarrando pela cintura enquanto circulava a Caaba, o cubo negro no centro de Meca.

Ela pensou que fosse um “erro inocente”. Então percebeu algo pressionado contra as suas nádegas, um toque e um beliscão. Apavorada, deixou o recinto sagrado e nunca mais voltou.

A publicação afirma que esse relato estimulou milhares de outras muçulmanas a romperem o silêncio e a relatarem  experiências de abuso e violência.

Relatos

“Enquanto eu circulava a Caaba, senti uma mão na minha bunda”, diz a egípcia Alaa Fowlia, 21 anos, que na época era adolescente. “Sei que o assédio existe em todos os lugares do mundo, mas não esperava isso durante o ritual”.

Khadija, de 52 anos, contou que em 2010, ela entrou num táxi e, minutos depois, o motorista apertou suas coxas com a mão. Ela saiu as pressas do automóvel e entrou em outro. O segundo taxista disse que tinha uma surpresa, e lhe mostrou o pênis. Ela ficou em choque. “Não falei nada. Saí do carro e comecei a andar sem olhar para trás. Meu coração batia forte e, por um tempo, eu não consegui falar sobre aquilo”.

Inspirada pelos relatos, a ativista egípcia Mona Eltahawy, escreveu sobre suas experiências e criou o movimento #MeToo (eu também, em inglês) e adicionou a palavra mesquita. Ela conta que foi emocionante ver tantas mulheres desabafando e contando suas experiências.

Hoje, aos 50 anos, Eltahawy revela que aos 15 anos, durante a peregrinação dela a Meca, um policial apalpou seus seios. Ela disse que levou anos para superar o trauma e só quando cresceu aprendeu a “chutar, estapear e cuspir no abusador”.

Incômodo

Relatos como esses na internet incomodam a comunidade, pois Meca é o cenário das histórias sagradas vividas pelo profeta Maomé no século 7, segundo a fé islâmica. A peregrinação à cidade é uma das cinco obrigações de todo o muçulmano, como a reza cinco vezes ao dia e o jejum durante o Ramadã.

Muitos foram os ataques as mulheres que escreveram suas histórias na internet.

Eltahawy foi criticada por colegas de fé. “Eles preferiam que me calasse para que os muçulmanos não ficassem com uma imagem ruim”, escreveu.

A jovem paquistanesa, que abre essa matéria, e inaugurou o movimento na internet foi obrigada a fechar sua conta no Facebook.

“Pediam que não contássemos o que aconteceu porque mancharíamos a imagem do lugar sagrado com Meca. Isso me irritou, e decidi escrever”, afirma Khadija.

Fonte: Folha de S. Paulo e Verdade Gospel

Na Arábia Saudita, mais de 700 muçulmanos morrem em ritual de “apedrejamento de satanás”

Publicado por Tiago Chagas -gnoticias- em 25 de setembro de 2015

Na Arábia Saudita, mais de 700 muçulmanos morrem em ritual de “apedrejamento de satanás”Um ritual de apedrejamento de satanás terminou com a morte de mais de 700 muçulmanos na cidade de Mina, na Arábia Saudita. O incidente foi causado por uma confusão no local onde os seguidores do islamismo relembram o livramento recebido por Ismael, filho de Abraão.

O tumulto começou em uma das vias de acesso ao local onde está a pilastra que os muçulmanos apedrejam. Um grupo que tentava deixar o local após cumprir seu ritual teve problemas com um grupo que tentava acessar o mesmo espaço.

Com o empurra-empurra, houve pânico e milhares de pessoas foram pisoteadas. De acordo com informações das agências internacionais, pelo menos 717 morreram e outras 805 ficaram feridas.

As autoridades da Arábia Saudita disseram que o incidente foi resultado da “falta de disciplina” dos fiéis, que não respeitaram as orientações para acesso ao local.

Como o local mais sagrado do Islã fica no território saudita, a responsabilidade por organizar a peregrinação é do governo do país, que vem investindo bilhões de dólares nos últimos anos para melhorar a infraestrutura da região, ampliar a grande mesquita em Meca e ampliar os mecanismos de segurança.

Porém, todo esse planejamento não foi suficiente para evitar tragédias. Há duas semanas, um guindaste que era usado nas obras de ampliação da mesquita em Meca desabou, matando mais de 100 pessoas e ferindo outras 200.

Apedrejamento

O gesto de atirar pedras em uma pilastra faz parte do hajj, peregrinação anual a Meca que o alcorão recomenda a todos os muçulmanos que tenham condições físicas e financeiras. O ato simbólico, realizado em Mina, é uma forma de recusar as tentações de satanás, na crença islâmica.

Isso se dá por causa da crença islâmica que Deus teria ordenado a Abraão que reerguesse, junto com Ismael, os pilares da Caaba, um meteorito localizado em Meca e sacro para os muçulmanos.

Abraão deveria chamar seu povo para fazer a peregrinação quando concluísse a tarefa. Na viagem, ao lado de Ismael, o patriarca sonhou que estava sacrificando seu filho, e assim, intentou mata-lo no local onde está a Caaba.

No entanto, no caminho para Meca, Abraão foi tentado três vezes por satanás e para afugentá-lo, o apedrejou com sete pedras. Quando chegou ao destino e tentou matar Ismael, sua faca não cortou.

Nesse momento, o anjo Gabriel, enviado por Deus, teria dito a Abraão que ele havia concluído sua prova com sinceridade, e assim, ele sacrificou cordeiros no lugar de seu filho.

Ao redor do mundo, os fiéis que não podem fazer o hajj sacrificam cordeiros como forma de celebrar a sobrevivência de Ismael. Na tradição islâmica, o filho da promessa de Deus ao patriarca é Ismael, que veio primeiro, e não Isaque.

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Multitud de musulmanes en diversos países sigue a Jesús tras verle en sueños

Multitud de musulmanes en diversos países sigue a Jesús tras verle en sueños

Un número creciente de musulmanes afirma conocer a Cristo y seguirle a través de sueños y visiones, cambiando sus vidas para siempre.

17 DE JULIO DE 2012, MEDIO ORIENTE

Si entre nosotros alguien dijera que vio a Jesús en sueños, posiblemente originaría sonrisas o miradas incrédulas. Pero en el mundo musulmán se trata de un fenómeno corriente, desde Indonesia a Marruecos. Con el añadido de que lo habitual es que quien lo relata y afirma ser cristiano se está jugando la vida.
“Si preguntas en la iglesia cuántas personas vieron a Cristo, el 80% dirá: ‘Lo vi en un sueño’”, asegura una de las asistentes a una iglesia secreta en un país de Asia Central, cuya identidad es protegida por motivos de seguridad.
Otra mujer cristiana de trasfondo musulmán cuenta que un amigo cristiano la retó a pedirle a Dios que le hablara personalmente. “Decidí pedírselo y así lo hice. Al día siguiente tuve un sueño y en mi sueño vi que Jesús era un puente. Decidí venir a Él”, cuenta hoy.
MÁS QUE SUEÑOS
Tan frecuente e impactante es este fenómeno que ha sido llevado al DVD “Más que sueños”, que se utiliza como material evangelístico entre musulmanes. Incluye varios testimonios de personas que fueron tocadas por Dios mediante sueños y visiones. Tal el caso de Alí, quien fue a la Hajj, la peregrinación musulmana a la Meca. “Cuando fui a la Meca fui a honrar a la Kabba y a cumplir las ordenanzas del Islam”, dice él.

  Alí relata a continuación que esa misma noche vio a Jesús en un sueño. “Primero, Jesús tocó mi frente con su dedo. Luego de tocarme dijo: ‘Tú me perteneces’. Y luego, me tocó encima del corazón. ‘Has sido salvo, sígueme, me perteneces’, me dijo. Así que decidí que no terminaría la peregrinación. Haré lo que sea necesario, para seguir esa voz”.

HISTORIAS REALES
“Vemos eso en todos lados, escuchamos de personas que nunca han pensado en Jesús como Salvador, son musulmanes contentos con su religión y tienen sueños una y otra vez”, mencionó recientemente Tom Doyle, de Ministerios E3.
Tom y su esposa Joanna dedican su vida a llevar el evangelio al mundo musulmán. Él es autor del libro llamado “Sueños y visiones: ¿Está Jesús despertando al mundo musulmán?”.
“Creo que nuestro Dios es un Dios justo y la gente busca y no saben dónde ir. Tal vez no tienen una Biblia, quizás no hay un misionero en la aldea. Él les llevará el mensaje de alguna forma”, expresó Doyle, refiriéndose a los sueños y visiones que permiten a los musulmanes conocer a Jesús.
QUITANDO BARRERAS
También Hazem Farraj, presentador de un programa de televisión vía satélite, llamado “Reflexiones TV”, afirma que a menudo escucha de musulmanes sobre sus sueños y visiones.
“Una señora me escribió y dijo que tuvo una pesadilla. Relató que encendió el televisor y ahí estaba yo, y dijo que las palabras que salían de mi boca eran tan pacíficas que ella se durmió y, tuvo una visión de Jesús y vio al Señor – ella no era creyente. Ella vio al Señor Jesús y Él tenía una brillante bata blanca y señaló a un hombre que ella supo que era Abraham y sacrificaba a Isaac. Ella dice que tan pronto volvió a ver sabía que Cristo fue el sacrificio, el Hijo de Dios”.
Doyle dice que el sueño o la visión usualmente es el inicio, no el final, de la conversión de un musulmán.  “Sabes, nadie se duerme como musulmán y despierta cristiano, pero esto quita las falsas barreras que se heredan del Islam. Un par de ellas son que adoramos a tres dioses, que la Biblia está corrupta”, mencionó.

TERREMOTO ESPIRITUAL

Según los Tom y Joanna Doyle, bajo la actual revolución política en el medio oriente, hay un terremoto espiritual. “Sabes, mientras las cosas se calientan en el ámbito político dentro del Islam, el Espíritu Santo se mueve poderosamente”, dijo Joanna.
“Este es el tiempo donde los corazones se abren, las personas están desesperadas, los gobiernos cambian, los fundamentos tienen grietas masivas y Jesús es la respuesta que viene a llenar esa necesidad”, expresó Tom.

Fuentes: MundoCristianotv

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