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Papa Francisco: Se você não se considera um pecador, não vá à missa

O líder católico também pediu para cessarem as fofocas durante as reuniões

por Leiliane Roberta Lopes

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Papa Francisco: Se você não se considera um pecador, não vá à missaPapa Francisco: Se você não se considera um pecador, não vá à missa

Um sermão do Papa Francisco tem repercutindo em toda há quase uma semana na imprensa internacional. Na última quarta-feira (12) o líder máximo da Igreja Católica fez diversos alertas para os fiéis.

Uma das frases que mais chamou a atenção foi: “Se um de nós não acha que precisa da misericórdia de Deus, se ele não se considera um pecador, é melhor que ele não vá à missa”.

Francisco comentou sobre os fiéis que vão à missa apenas para reparar nas outras pessoas pedindo para cessar a conversa fiada durante a reunião.

Ele acredita que essa conversa paralela acaba impendido as pessoas de viverem a experiência de participar da missa. “Talvez eu esteja ocupado demais jogando conversa fora: ‘viu como ela está vestida? Olha como aquele está vestido!’ Às vezes fazemos isso depois da missa, e não devemos”, disse ele.

Outra reclamação feita pelo líder católico foi sobre as pessoas que encaram a Igreja como um clube, vendo a missa “somente como um momento de festa”.

 

Papa gosta de provocar os católicos, diz jornalista espanhol

 

O jornalista Juan Arias, do jornal espanhol El Pais, escreveu um artigo elogiando o discurso do Papa.

“O papa Francisco, ao contrário de seus antecessores que mediam e pesavam as palavras, gosta de provocar”, disse ele comparando Francisco com João Paulo II que também fazia discursos provocadores.

Diversos discursos de Jorge Mario Bergoglio já desfizeram algumas crenças católicas, incluindo a de que os papas são santos. Francisco se assumiu como pecador, afirmou passar constantemente pela confissão e incentivou os fiéis a fazerem o mesmo.

Para Arias esses ensinamentos servem para ressuscitar os valores reais da Igreja Católica Apostólica Romana, fazendo uma grande revolução interna. ”Francisco está ressuscitando a Igreja que preferia perdoar que condenar, entender o coração humano em vez de anatematizar, convencido como está que a Igreja que, por exemplo, faz do confessionário (em expressão sua) um ‘local de tortura’, não responde à sonhada por seu fundador: uma Igreja que não condena ninguém e que deixa o julgamento final nas mãos de Deus, de quem dizia o profeta Isaías que é mais mãe do que pai.”

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Padre canta paródia de Show das Poderosas em cerimônia e causa polêmica

Gesto que lembra invocação satânica também rendeu críticas ao sacerdote

por Jarbas Aragão

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Padre canta paródia de Show das Poderosas em cerimônia e causa polêmicaPadre canta paródia de Show das Poderosas em cerimônia

Não é exatamente novidade alguém fazer uma versão com letras religiosas de grandes sucessos da música. O que t

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Igreja proíbe animais em missa

 

MARICI CAPITELLI

marici.capitelli at grupoestado.com.br

Os fiéis, que se sentiam incomodados, reclamaram. E o conselho paroquial da Igreja Assunção de Nossa Senhora, nos Jardins, determinou que cachorros não podem mais acompanhar seus donos nas missas. A proibição, que começou a valer no mês passado, está sendo informada durante as celebrações dominicais e com um cartaz no mural de aviso logo na entrada. Mas, mesmo assim, a presença dos pets ainda tem causado confusão entre os fiéis.

“Já cheguei a contar seis cachorros em uma única missa. Tinha até um de grande porte”, disse José Lourenço, de 68 anos, que trabalha como voluntário na igreja. Os donos costumavam levar seus cães à missa das 11h30 de domingo, a mais concorrida, que chega a receber cerca de 700 fiéis.

Incomodados, frequentadores passaram a pedir providências para o padre. Argumentaram que os pets desviavam a atenção, que poderiam morder e que a igreja não é local para eles.

“Tomamos a decisão para atender a vontade da maioria”, explicou o cônego Severino Martins. Embora goste de animais, ele concorda que a “casa de Deus” não é o lugar ideal para eles. “Da mesma maneira que não se leva cachorro em Fóruns, na Sala São Paulo, também não é adequado na igreja.”

A Cúria Metropolitana não tem uma norma específica sobre o assunto. “Nem é preciso uma norma. É preciso apenas bom senso. A igreja preserva o carinho pelos animais. Mas não é o local para eles porque distraem as pessoas e causam incômodo”, diz o vigário episcopal para as comunicações da Cúria, Antonio Aparecido Pereira.

O padre Martins explica que os donos alegam que os animais fazem parte de suas vidas. “Só que é da vida deles, e não de quem está ao lado assistindo à missa.”

Os voluntários da igreja contam que uma proprietária chegou a entrar na fila da comunhão com o cachorro no colo. “Tive que colocar a hóstia na boca dela porque estava segurando o cão e não tinha como pegar”, lembra uma ministra.

Iracema Silva, de 73 anos, frequentadora da igreja, aplaudiu a decisão. Ela afirma que em várias missas de domingo a dona de um cão sentou-se a seu lado. “Tenho medo de cachorro. Fiquei muito tensa.”

A pedagoga Simone Hernandes, de 43 anos, estava em uma missa e um cachorro latiu. “Não chegou a incomodar, mas acho que se pode encontrar um jeito de deixar os cães do lado de fora, assim contempla todo mundo.”

Célia Marcondes, presidente da Sociedade dos Amigos e Moradores do Bairro Cerqueira César (Samorcc), também defende uma solução conjunta. “Não se pode simplesmente discriminar o animal. É preciso que eles tenham um espaço do lado de fora com segurança e água. Onde fiquem bem cuidados.” Segundo ela, a região tem muitos idosos e cães. “Muitas vezes, eles só têm o cão e a missa.”