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Mesmo sob intensa perseguição do Estado Islâmico, número de cristãos na Síria só cresce

Publicado por Tiago Chagas – gnoticias –  em 20 de agosto de 2015

Mesmo sob intensa perseguição do Estado Islâmico, número de cristãos na Síria só cresce

Cidade síria devastada pela guerra civil

A guerra civil na Síria transformou o país em um campo de perseguição aos cristãos. Até 2011, a nação era considerada uma das mais tranquilas para os seguidores de Jesus em locais onde os muçulmanos são maioria.

No entanto, os quatro anos de severas privações, mortes e ataques perpetrados pelo Estado Islâmico tem feito o número de cristãos no país subir.

A constatação foi feita pelo pastor Tom Doyle, vice-presidente para o Oriente Médio da ONG Ministério Global.

De acordo com informações do Christian Today, mais de 230 cristãos são considerados desaparecidos na Síria, enquanto outros 15 mil vivem sob risco de ataque iminente dos terroristas muçulmanos.

Para Doyle, porém, as ameaças e as mortes violentas que muitos sofreram, os cristãos no país se mantém firmes e comprometidos com a fé em Jesus, e têm, mesmo nessas condições, evangelizado pessoas que ainda não conhecem a mensagem da Bíblia.

O relato de Doyle está em um livro, onde ele reúne depoimentos de 10 missionários implantadores de igrejas no país. De acordo com o pastor, eles receberam uma oportunidade das autoridades de deixar o país em segurança, ou ficar e enfrentar o risco. Todos optaram por permanecer e ainda recrutaram outras 15 pessoas para serem treinadas e ficarem responsáveis por implantar mais igrejas, ampliando o trabalho.

O trabalho, dessa forma, continua a todo vapor e o pastor comemora o fato de que a equipe se mantém divulgando o Evangelho na Síria e enviando relatórios às entidades de apoio fora do país, compartilhando sobre os avanços e os testemunhos de novas conversões.

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Igrejas Batistas passam a permitir que seus missionários manifestem o dom de línguas

 Publicado por Tiago Chagas – gnoticias.com.br – em 18 de maio de 2015
Igrejas Batistas passam a permitir que seus missionários manifestem o dom de línguasA Convenção Batista do Sul, nos Estados Unidos, decidiu derrubar a proibição a seus líderes de orarem e/ou falarem em línguas. A medida estava em voga desde 2005, quando uma diretriz da Junta de Missões Mundiais proibiu a prática para missionários.

A discussão teológica em torno do assunto é antiga e controversa. Entre muitas igrejas protestantes históricas, o entendimento é que a manifestação do dom de línguas foi limitada aos apóstolos que viveram nos anos posteriores à ascensão de Jesus ressurreto aos céus. Para estes, o derramar do Espírito Santo em Atos foi um evento específico para aquela época.

A partir desse entendimento, a Convenção Batista do Sul resolveu proibir a prática do que chamam de glossolalia em suas igrejas, como forma de se diferenciar de outras denominações pentecostais e carismáticas.

Na última quarta-feira, 13 de maio, foi decidido que vocacionados para missões que se candidatarem à função não serão mais desclassificados se afirmarem que oram em línguas espirituais.

“Em muitas partes do mundo, essas experiências carismáticas são normativas”, disse Bill Leonard, professor de história da igreja em Wake Forest Divinity School, justificando o porquê da mudança de postura. “Os grupos religiosos que se opõem a eles ficam para trás evangelisticamente”, acrescentou, em entrevista ao Religion News Service.

“Se alguém dissesse que orou em línguas, era automaticamente desclassificado, para ser honesto”, disse o pastor Wade Burleson, um dos que se opunham à proibição.

No entanto, a revisão da regra não significa que os missionários que não recebem o dom não serão mais selecionados para o campo. O Conselho de Missões ressaltou que continuará reprovando os missionários que apresentam “ênfase persistente em um dom específico do Espírito como normativa para todos ou para a extensão”, pois essa doutrina “se torna perturbadora”. Não é raro encontrar igrejas pentecostais ou neopentecostais que condicionam o reconhecimento do batismo com o Espírito Santo à manifestação do dom de línguas.

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Bíblias são distribuídas em balões na Coreia do Norte

 

Por Jussara Teixeira|Correspondente do The Christian Post

Na Coreia do Norte, mais de 10 mil cópias da Bíblia foram distribuídas a Cristãos por meio de um balão, graças à iniciativa da organização ecumênica "International Christian Concern" (ICC), com sede nos Estados Unidos.

A ICC realiza atividades de monitoração, sensibilização eajuda às comunidades cristãs que sofrem perseguição no mundo, e a Coreia do Norte está entre eles. A entidade informou que pensou na utilização de balões para atravessar o território coreano por ser um dos confins mais militarizados do mundo: “é um dos países mais fechados, onde as perseguições são terríveis.

Segundo um relatório da ICC, a igreja na Coreia do Norte luta para difundir o evangelho. “Atos de culto ou a simples posse de uma Bíblia podem ser punidos com a reclusão em campos de concentração”. As Bíblias foram embaladas em pacotes com mil cópias e amarradas em balões que são ‘explodidos’ em seguida, em intervalos de tempo pré-estabelecidos.

As Bíblias naquele país chegam a ser confiscadas pelo exército, e são comercializadas no mercado negro, já que a Coreia é administrada por militares. O preço dos exemplares é bastante alto, devido à sua escassez.

Segundo estimativas atuais da organização, existem 440 mil fiéis cristãos na Coreia do Norte, que também distribuiu mais de 100 mil Bíblias na China.

A ICC informou em seu site que no século atual mais Cristãos foram assassinados por sua fé do que em qualquer outra época. O número pode chegar a 200 milhões de pessoas.

“A igreja perseguida sofre com essa guerra, principalmente onde o evangelho foi estabelecido em regiões onde ele não existia ou quando é oprimido por outras religiões”, diz o site.