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Extremistas Muçulmanos Matam Cristãos em Dois Estados do País

 

Por Portas Abertas|

NIGéRIA – Extremistas muçulmanos estão empenhados em extinguir o cristianismo do meio da Nigéria. No dia 22 de setembro, os extremistas assassinaram cinco cristãos no Estado de Níger e outros três na semana anterior no estado de Kaduna, incluindo uma menina de 13 anos de idade.

Supostos militantes do grupo islâmico Boko Haram, na cidade de Mandala, no estado de Níger, atacaram as propriedades comerciais de cristãos por volta das 8 horas da manhã. Os extremistas ordenaram que eles recitassem versos do Alcorão, mas os cristãos não sabiam nenhum verso do livro islâmico e então foram assassinados.

O som dos disparos contra os cristãos fez com que os moradores da região chamassem a polícia, que chegou ao local e viu que cinco cristãos haviam sido mortos. Richard Oguche Adamu, um porta-voz da polícia do Estado de Níger confirmou os cinco assassinatos.

Richard disse ao Compass que o ataque estava diretamente ligado aos membros do grupo extremista islâmico Boko Haram que recentemente bombardearam locais de propriedade cristã.

Os mortos no ataque feitos foram: Emmanuel, John Kalu, Uche Nguweze e Oliver Ezermath. A identidade do quinto cristão não foi imediatamente reconhecida, pois seu rosto estava muito desfigurado e não possuía documentos para identificação.

O grupo Boko Haram declarou jihad contra o governo da Nigéria em uma tentativa de impor a lei da sharia no norte do país. Outra preocupação é que, possivelmente, esse grupo tenha formalizado fortes ligações com a Al-Qaeda no ano passado. A lei da Sharia já está em vigor em 12 estados no norte do país.

Estima-se que a população da Nigéria seja de aproximadamente 160 milhões de pessoas, que é divido em 51,3% de cristãos, que vivem principalmente no Sul, e os muçulmanos representam 45% da população.

Ore pela Nigéria:

  • Para que os cristãos que estão sofrendo ataques e perseguições possam encontrar coragem no Senhor e que não desistam de sua fé em Jesus.
  • Ore para que possa confortar as famílias que perderam entes queridos assassinados pelo Boko Haram. Que Deus possa confortar o coração deles com o Seu amor.
  • Ore para que o governo tome providências e para que esses ataques terroristas contra cristãos cesse dentro da Nigéria.

Fonte: Compass Direct

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Igrejas Incendiadas no Egito, 12 mortos em Confrontos Sectários

 

Por Alison Matheson|Contribuinte do The Christian Post
Traduzido por Amanda Gigliotti

  • Duas Igrejas foram incendiadas e pelo menos 12 pessoas foram mortas nos confrontos entre Cristãos Coptas e Muçulmanos no Cairo durante o fim de semana.

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(Foto: Reuters / Mohamed Abd El Ghany)

Cristãos olham para a Igreja de Santa Maria, que foi incendiado durante os confrontos entre Muçulmanos e Cristãos no sábado na área densamente povoada de Imbaba no Cairo, 8 de maio de 2011. Primeiro-ministro do Egito convocou uma reunião de emergência do gabinete no domingo, após 10 pessoas terem morrido em choques sangrentos em um subúrbio do Cairo sobre a conversão de uma mulher cristã ao Islamismo.

Batalhas nas ruas irromperam em toda vizinhança do Imbaba, na parte oeste da capital do Egito, depois dos muçulmanos salafistas terem saído para manifestar-se ao lado de fora da Igreja São Menas no sábado à noite.

Os Muçulmanos de linha dura estavam irados com os boatos que uma mulher cristã estava sendo segurada na Igreja porque ela queria converter-se ao Islã e casar-se com homem muçulmano. Os Cristãos negaram o pedido.

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Os salafistas colocaram fogo na frente da Igreja enquanto os Cristãos estavam ainda dentro, e jogaram bombas de gasolina nas casas e lojas.

Cristãos e Muçulmanos começaram a atirar pedras uns nos outros e tiros puderam ser ouvidos. A Igreja vizinha Virgem Maria também foi incendiada.

A polícia de choque se moveu para conter a violência com gás lacrimogênio e deram tiros de advertência para o ar, mas alguns Cristãos dizem que eles não fizeram o suficiente para colocar a situação sob controle.

Misak Gameel, um sacerdote da Igreja São Menas, foi citado pelo jornal britânico The Independent, dizendo: “As portas do inferno não puderam destruir essa Igreja. Nós culpamos o exército e a polícia. Eles não lidaram com os salafistas e bandidos como deveriam.”

Os Cristãos e os Muçulmanos entraram em confronto novamente no centro de Cairo no domingo, atirando pedras uns nos outros. Milhares de jovens cristãos protestaram fora da estação de televisão onde eles exigiam a resignação do líder militar do Egito, Field Marshal Mohamed Hussein Tantawi.

Cerca de 190 pessoas foram presas até o momento ao que os líderes militares do Egito prometeram justiça. Existe a pressão de restaurar a paz rapidamente diante das preocupações de segurança generalizada após a revolução de 25 de janeiro que depôs o presidente Hosni Mubarak.

O primeiro ministro do Egito, Essam Sharaf, cancelou uma visita aos estados do Golfo Arábico para lidar com a situação. Em uma reunião de gabinete, o governo mudou-se para aumentar a segurança ao redor dos sítios religiosos e endurecer as leis relacionadas com os ataques nos lugares de culto.

Ele também prometeu compensação financeira para parentes dos mortos e feridos. Aqueles que foram presos serão julgados em tribunais militares.

A Catedral Copta anunciou três dias de luto no domingo e conduziu orações aos mortos.

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Monges budistas são mortos em atentado com bomba na Tailândia


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Segundo autoridades, bomba foi detonada por telefone celular enquanto os monges percorriam as ruas para receber comida dos devotos

16 de maio de 2011 | 2h 05

Efe

BANGCOC – Dois monges budistas morreram e dois soldados ficaram feridos nesta segunda-feira, 16, pela explosão de uma bomba colocada por supostos insurgentes muçulmanos na conflituosa região sul da Tailândia, informaram fontes oficiais.

Surapan Boonthanom/Reuters

Surapan Boonthanom/Reuters

Monges percorriam ruas para receber dinheiro de devotos, quando bomba foi detonada

O ataque aconteceu na manhã de segunda-feira, 16, na província de Yala, onde a bomba foi detonada por telefone celular enquanto os monges percorriam as ruas para receber comida dos devotos, segundo o governador, Krisada Boonlat.

A deflagração também causou ferimentos em dois soldados que escoltavam os monges, que no passado foram alvos das ações da guerrilha separatista islâmica.

Cerca de 4.500 pessoas morreram nas províncias de Yala, Pattani e Narathiwat desde que o movimento retomou a luta armada em janeiro de 2004, após uma década de pouca atividade armada.

Desde então, os ataques com armas leves, assassinatos e atentados com bomba acontecem quase que diariamente, apesar do desdobramento de 31 mil membros das forças de segurança e da declaração do estado de exceção.

Os insurgentes denunciam a política de assimilação cultural budista de Bangcoc e exigem a criação de um estado islâmico.

A Tailândia anexou em 1902 Pattani, Yala e Narathiwat, um território que formava o antigo sultanato de Pattani e onde a maioria da população é muçulmana e de etnia malaia.