Movimento Brasil Livre: “Evangélicos foram principais participantes das mudanças no Brasil”

Segundo Bernardo Santoro, do MBL,  evangélicos são os  maiores inimigos do PT

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Rev. Ângelo Medrado

Movimento Brasil Livre (MBL) é um movimento social liberal e republicano, fundado em 2014.O grupo tem sua sede nacional em São Paulo, e realiza frequentes protestos e ações políticas em todo país, segundo o jornal Folha de S.Paulo, o Movimento Brasil Livre (MBL) foi o principal responsável pela convocação das manifestações do dias 15 de março e 12 de abril de 2015.[7] Segundo o The Economist, foi “fundado no último ano para promover as respostas do livre mercado para os problemas do país”.[8] Em seu manifesto, o MBL cita cinco objetivos: “imprensa livre e independente, liberdade econômica, separação de poderes, eleições livres e idôneas e fim de subsídios diretos e indiretos a ditaduras”.[9]

É formado, em sua maioria, por jovens, e seus integrantes são conhecidos pelo estilo de suas roupas e seus discursos incisivos, sendo inclusive comparados a uma banda de indie rock pelo jornal El Pais.[10] [11] Nos protestos do dia 16 de agosto, suas lideranças se consolidaram entre a população como celebridades da política brasileira.[12]

 “Evangélicos são protagonistas na mudança do Brasil
Bernardo Santoro, Coordenador do Movimento Brasil Livre (MBL) no Rio de Janeiro. jovem, formado em Direito,  ativista no movimento liberal-conservador brasileiro. cristão,  “nascido e criado na igreja”. Membro da igreja Nova Jerusalém, no Rio, Bernardo está otimista com o envolvimento das igrejas nas mudanças de atitude que ocorreram no país desde 2013. Entende ainda que os evangélicos vêm sendo “protagonistas” nesse processo político que marcou a história recente do país.

Bernardo afirma: “Nenhum segmento social tem tanta ojeriza ao projeto de poder do PT quanto o povo evangélico, pois eles se confrontam diretamente com nosso estilo de vida. ‘Gayzismo’, feminismo, genocídio de vidas intrauterinas, desrespeito à propriedade privada, corrupção em massa e rejeição ao capitalismo são bandeiras petistas intoleráveis para a cultura evangélica tradicional”, resume.

Apesar de que muitos evangélicos não entendam que “política e religião se misturam”, o coordenador do MBL-Rio defende que a maioria dos “nossos líderes religiosos têm sido brilhantes nesse processo”.

Embora no Brasil, o termo não seja tão comum, durante séculos todos os evangélicos eram chamados de “protestantes” justamente por que seu movimento era de protesto contra a situação que o povo vivia. Seu primeiro grande líder, Martinho Lutero escrevia sobre política. Séculos depois, seu quase homônimo Martin Luther King Jr, foi um pastor que liderou a luta por causas sociais usando como base sua fé.

As igrejas evangélicas brasileiras não estão acostumadas com a liderança evangélica  de um ativista político. Contudo, Santoro assevera que isso mudou. “Somente quando chegamos ao ponto em que nosso próprio estilo de vida cristão foi ameaçado é que as igrejas se mobilizaram… É difícil perceber o plano do Senhor para as providências da nossa vida, e precisamos ter fé para entender que este foi o momento certo para a virada do país”, analisa.

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Mencionando as Escrituras, lembra que “reis e governantes são invenção do homem”. Lembra  o relato de 1 Samuel 8, que Deus avisou o profeta que um governante forte e centralizado sempre abusará do povo. E, o Novo Testamento, enfatiza que Romanos 13 ensina o respeito às autoridades, “Mas pode sempre haver conflito quando uma ou várias dessas autoridades se desviam do caminho traçado pelo Senhor”.

Menciona o caso do rei Saul, “um governante que mesmo ungido pelo Senhor, se desvia Dele”. A solução foi o Deus de Israel levantar um novo líder e ungi-lo, hoje temos eleições. A solução?  Bernardo está convicto: “precisamos orar e refletir profundamente, pedindo que o Senhor ilumine nossas escolhas”.

Bernardo Santoro diz que está vendo “a população mais esperançosa em dias melhores”. Confirma que o MBL irá continuar defendendo a luta “por um governo que reduza impostos e burocracia, defenda direitos civis, entregue serviços públicos de maneira eficiente e transparente e respeite a liberdade de crença dos cristãos em todo o Brasil”. Em tom profético, finaliza dizendo esperar que “a Paz e a Graça do Senhor Jesus inunde o Brasil de felicidade, liberdade e justiça”.

Feliciano critica manobras de petistas para impedir manifestações pró-impeachment neste domingo 13

Publicado por Tiago Chagas – gnoticias -em 11 de dezembro de 2015

Feliciano critica manobras de petistas para impedir manifestações pró-impeachment no dia 13

O próximo domingo, 13 de dezembro, deve ser marcado por manifestações a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) em todo o Brasil, organizadas por grupos independentes como Movimento Brasil Livre, Vem Pra Rua e Revoltados Online, por exemplo. No entanto, o prefeito da capital paulista, Fernando Haddad (PT) decidiu criar dificuldades para os manifestantes, e o pastor Marco Feliciano (PSC-SP) reagiu.

A imprensa já havia noticiado que a prefeitura de São Paulo havia enviado uma representante à reunião realizada pelo Comando da Polícia Militar com os representantes dos movimentos populares.

Segundo informações do jornalista Reinado Azevedo, da revista Veja, no encontro, a funcionária da prefeitura, Márcia Saraiva de Oliveira, afirmou que não seriam permitidos caminhão de som, interdição da ciclovia, ocupação das imediações do Museu de Arte de São Paulo (MASP) e que era necessário reservar uma via para a passagem de carros.

As exigências da prefeitura, comandada por Haddad, inviabilizariam o protesto, já que o grande afluxo de pessoas durante as manifestações anteriores tomou praticamente toda a avenida.

“Pela primeira vez, a Prefeitura mandou uma representante para participar da conversa. Apresentou-se lá uma tal Márcia Saraiva de Oliveira, falando em nome da Subprefeitura da Sé, à qual está afeita a Paulista. […] Vocês já viram exigências semelhantes ser feitas a movimentos de esquerda? Vocês já viram a Prefeitura criando embaraços a delinquentes que usam a mão de obra dos black blocs?”, questionou Azevedo em seu blog.

Diante disso, Feliciano – que é pré-candidato do PSC à prefeitura de São Paulo – discursou na Câmara dos Deputados criticando a ação de Haddad.

“O prefeito da cidade de São Paulo, Fernando Haddad, que apoia esse governo que aí está, acabou de emitir uma pequena nota, dizendo que a manifestação do dia 13, que vai acontecer em todo o Brasil, em prol do impeachment, em São Paulo não vai poder ser feito como das outras vezes. Mandou um interlocutor falar com o pessoal do Movimento Brasil Livre, impedindo as pessoas de se manifestarem em frente ao MASP, que é um ponto central onde todas as manifestações sempre foram feitas; impedindo as pessoas de caminharem pelas ciclovias; impedindo as pessoas de um milhão de outras coisas. Ou seja: eles nos acusam de golpe e bloqueiam a democracia. Senhor Fernando Haddad, os seus dias também estão contados aí no estado de São Paulo”, discursou o pastor.

Assista:

httpv://www.youtube.com/watch?v=gbjNyhwHXXo