Vários estudantes cristãos foram espancados e atacados por outros alunos islâmicos portando facões em uma escola de ensino médio em Nairobi, no Quênia, depois de se recusaram a se converter ao Islamismo.
Segundo o site de notícias ‘Morning Star’, na escola de Jamhuri alguns alunos muçulmanos se queixaram de discriminação, pois havia espaços na instituição separados para uso de cristãos e muçulmanos.
Uma testemunha explicou que vários desses estudantes muçulmanos vinham tentando forçar os colegas cristãos a recitar o credo islâmico para conversão e passar por rituais de ‘purificação muçulmana’ no dia 23 de janeiro, o que gerou um conflito.
“Os que recusaram foram espancados, enquanto outros foram atingidos por golpes de facão”, afirmou. Ele disse ainda que as armas vieram de fora da escola. No final do conflito, 35 alunos ficaram gravemente feridos e tiveram de ser levados ao hospital para tratar cortes e ossos quebrados.
O diretor da Escola de Jamhuri, Fred Awuor, também precisou de atendimento médico depois de ser ferido enquanto tentava acabar com a violência.
A escola foi fechada e a polícia investiga quem forneceu as armas aos estudantes. O principal suspeito é o grupo terrorista al-Shabaab, que vem estimulando jovens quenianos a se unirem à jihad. No ano passado ocorreu uma série de incidentes violentos em escolas do Quênia, onde cristãos foram mortos.
O maior ataque contra estudantes quenianos ocorreu em abril de 2015, quando 148 alunos foram mortos na Universidade de Garissa.
O al-Shabaab, originário da Somália, é o grupo extremista considerado o mais mortal do continente pelo Centro Africano de Estudos Estratégicos, tendo matado 4.000 pessoas em 2016.
Mantra globalista, Fronteiras Abertas é o pedido de Guterres
por Jarbas Aragão
Nações Unidas revela plano para promover a ‘migração islâmica global’
O secretário-geral das Nações Unidas, Antônio Guterres, revelou seu plano para promoção da migração em massa, com foco principal nos refugiados vindos de países islâmicos.
Ex-primeiro-ministro de Portugal, Guterres foi eleito pelo Partido Socialista em seu país natal, e demonstra seu viés de esquerda desde que assumiu o cargo máximo da ONU em 1º de janeiro de 2017, tendo anteriormente trabalhado como o Alto Comissário para Refugiados da instituição.
Em um relatório da ONU com o tema “Making Migration Work for All” [Fazer a migração positiva para todos] ele argumenta que “O Pacto Global Para Migração é uma oportunidade não só para os Estados-membros, mas para o sistema das Nações Unidas adotar uma abordagem mais ambiciosa na gestão da migração”. Embora não aborde a questão religiosa, mais de 90% dos migrantes que são abrigados por programas de refugiados as ONU são muçulmanos.
O português comprometeu-se a trabalhar nessa matéria com “consultas intensivas” na ONU durante este ano. Seu objetivo é encontrar novas maneiras de ajudar os Estados-membros a “fazerem uma melhor gestão das questões migratórias”. Na prática isso significa pedir que países como o Brasil, que teve uma mudança recente em sua Lei de Migração, abrigue um número maior de refugiados.
O artigo escrito por ele e publicado em jornais da Europa, ele afirma que a migração em massa “incentiva o crescimento econômico, reduz as desigualdades e conecta sociedades diferentes”, embora reconheça que ela “é também fonte de tensões políticas e tragédias humanas”.
Ainda segundo Guterres, “é uma oportunidade sem precedentes para líderes combaterem mitos perniciosos que cercam os migrantes e estabelecer uma visão comum de como fazer a migração funcionar para todas as nossas nações”.
A postura da ONU é frontalmente diferente do que Donald Trump tem advogado nos Estados Unidos. Países europeus como Polônia e Hungria também vem resistindo às pressões de manter “fronteiras abertas”, o mantra globalista mais popular dos últimos anos.
Sem entrar em detalhes, Guterres disse que é crucial “reconhecer e reforçar os benefícios da migração” e que “Os migrantes dão grandes contribuições, tanto para os países anfitriões quanto para os países de origem”.
Curiosamente, o pleno da ONU vem com força renovada ao mesmo tempo que países como Alemanha, Suécia e França encontram dificuldades crescentes em lidar com os refugiados islâmicos, que não se adaptaram à vida no país que os acolheu, contribuem para o aumento da criminalidade e estabelecem zonas “no go”, onde o acesso de não muçulmanos é restrito e existem patrulhas para garantir que todos ajam segunda a lei sharia.
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) através do seu porta-voz para o Brasil, o jornalista Luiz Fernando Godinho, garantiu: “O Brasil é um país de permanentes portas abertas para receber migrantes e refugiados. Isto ficou muito claro na fala do Presidente Michel Temer perante a ONU. O Brasil é um país que tem mantido suas fronteiras abertas.” Com informações do Gospel Prime e de Nações Unidas
Líder de missões mostra mentiras propagadas para evitar a evangelização de muçulmanos
por Jarbas Aragão
O pastor Greg Livingstone, fundador e líder da missão Frontiers, que trabalha com a pregação do evangelho em diferentes partes do mundo, está fazendo um apelo aos cristãos para que não se enganem sobre o cenário espiritual do planeta. Ele acredita que nunca ocorreram tantas conversões de muçulmanos a Jesus, mas que a Igreja deveria tomar alguns cuidados.
Em um artigo para o site Desiring God, de John Piper, ele relatou um pouco do que aprendeu nos 27 anos em que trabalha com a evangelização de muçulmanos. O pastor diz que os relatos que estão vindo a público nos últimos anos não dão “todos os motivos para estarmos alegres, gratos e esperançosos. O Senhor está agindo”.
Mencionando o texto de Apocalipse 5:9, lembrou que Jesus irá resgatar pessoas de “toda tribo e língua e povo e nação [grupo étnico]”. Portanto, temos uma base bíblica para acreditar que “haverá milhares e milhares de ex-muçulmanos naquela grande multidão adorando o Salvador no céu”.
Contudo, alerta, “o mundo muçulmano representa mais de um quarto de todos os homens, mulheres e crianças no planeta hoje. Eles ainda estão sob o engano de um falso profeta. Suas almas estão em grave perigo. Satanás ainda os aprisiona demais. Como igreja devemos orar e trabalhar para vermos mais muçulmanos conhecendo o evangelho e chegarem a Jesus”.
As cinco mentiras de Satanás
Livingstone, que é um estudioso da missiologia, parte da teologia que aborda questões relativas ao avanço do evangelho, destacou que é preciso estarmos alertas para o que chama de “as 5 mentiras de Satanás” sobre a evangelização de muçulmanos. Para o pastor, a igreja deve seguir o conselho do apóstolo Paulo: “Não ignoramos as maquinações de Satanás” (2 Coríntios 2:11).
Mentira 1: Satanás insiste que os muçulmanos são nossos inimigos
Satanás tenta nos fazer achar que nosso inimigo não é ele, mas os outros seres humanos. Por isso, ele nos faz odiar os muçulmanos. Muitos cristãos no Ocidente veem os muçulmanos como vilões que merecem o julgamento e não a misericórdia de Deus.
Isso é satânico. Afinal, Jesus nos mandou amar nossos inimigos (Mt 5:44). Logo, não deveríamos ficar indiferentes ao sabermos de tantas mortes e sofrimentos dos que vivem em países como Líbia, Iêmen, Síria, Iraque, Eritreia e Paquistão, onde os perseguidos não são apenas os cristãos. Nesses lugares há uma verdadeira guerra de grupos islâmicos, que matam uns aos outros.
Mentira 2: Relatórios mentirosos de conversões entre muçulmanos
Já está comum lermos manchetes como “Centenas de milhares de muçulmanos estão se entregando a Jesus”. Essa é uma afirmação enganosa. Embora haja sim, um grande número de conversões, algumas de maneira sobrenatural, sabemos que existem ministérios que divulgam histórias que não podem ser comprovadas.
Infelizmente, alguns fazem afirmações que estão alcançando islâmicos que agora “reconhecem a Jesus como seu profeta”. Cuidado! Se você perguntar, quase todos os muçulmanos dirão que Jesus é profeta, pois ele é chamado assim no Alcorão.
Chamado de Isa Al Masih em árabe, a história de Jesus no Alcorão traz as ideias falsas de que ele não era filho de Deus e que não morreu na cruz. O grande teste de fé para um muçulmano é reconhecer a Jesus como Salvador e passar pelo batismo.
Os estudiosos cristãos sobre o mundo muçulmano concordam que mais muçulmanos se tornaram cristãos nos últimos 25 anos do que em todos os séculos anteriores combinados. Contudo, devemos ter cautela com relatos de multidões se convertendo ao mesmo tempo e que não precisamos mais nos preocupar em evangelizar esses povos.
Na maioria dos países islâmicos a pregação do evangelho é proibida, bem como a distribuição de Bíblias. Conversões individuais e de famílias são mais críveis que movimentos que dizem alcançar muita gente, sem que isso chame atenção das autoridades. O mais sábio é verificar como operam os ministérios que divulgam histórias muito mirabolantes.
Mentira 3: Os missionários ocidentais não são necessários porque os ex-muçulmanos convertidos já estão fazendo o trabalho de forma mais eficiente.
Embora existem casos de ex-muçulmanos que estão dispostos a arriscar suas vidas para fazer discípulos entre o seu próprio povo, isso é muito raro. A maioria dos cristãos no Oriente Médio ou em países como Paquistão, Malásia ou Índia não conseguem manter trabalhos de plantação de igrejas a longo prazo. Eles simplesmente não possuem as condições financeiras e nem treinamento para isso.
Em muitos casos os ex-muçulmanos mais ousados em compartilhar a nova fé acabaram fugindo para algum país do Ocidente.
No Paquistão, por exemplo, os cristãos que tentam evangelizar muçulmanos enfrentam o perigo real de serem acusados de “blasfêmia contra o Profeta Maomé”. Pelas leis antiblasfêmia eles são imediatamente presos e podem ser condenados à morte, por isso é irreal esperar que eles tenham condições de alcançar milhões de muçulmanos sozinhos.
Mentira 4: Divisões entre os missionários sobre metodologias de trabalho
As divisões entre cristãos são conhecidas, seja por questões teológicas ou disputa sobre metodologias de trabalho. Não é diferente no campo missionário.
Mesmo sendo minoria em uma sociedade islâmica, eles se recusam a trabalhar juntos, transformando a evangelização em uma espécie de competição, para ver “quem Deus abençoa mais”. Precisamos orar para que as agências missionárias sejam libertas de suas tradições e parem de gastar tempo e recursos precisos em debates sobre as metodologias “corretas” para testemunhar os muçulmanos.
Mentira 5: É errado colocarmos nossas famílias e vida em risco para servir no campo missionário
Isso é compreensível de uma perspectiva emocional, mas não é bíblica. O testemunho das Escrituras e da história da igreja atesta para a necessidade dos cristãos, às vezes, colocarem suas vidas (e de seus familiares) em risco pelo bem do evangelho.
Afinal, fomos enviados “como cordeiros no meio dos lobos” (Lc 10: 3). As probabilidades de vitória dos cordeiros contra os lobos não são boas a não ser, claro, que Deus esteja com eles.
A Igreja moderna ignora as histórias de vida dos missionários que morreram para levar o evangelho em locais remotos do mundo todo, sabendo que poderiam morrer de doenças incuráveis na época como a malária ou ser morto por nativos hostis.
Olhemos para o Afeganistão, onde pelo menos quarenta missionários foram assassinados nos últimos anos. Vamos parar de enviar pessoas por serem casados e terem filhos? Onde a Bíblia diz isso? Jesus continuará enviando trabalhadores para sua seara, para que as boas novas sejam pregadas aos muçulmanos que estão perecendo na incredulidade. Tudo o que precisamos fazer é obedecer. Com informações do Gospel prime