Na Arábia Saudita, mais de 700 muçulmanos morrem em ritual de “apedrejamento de satanás”

Publicado por Tiago Chagas -gnoticias- em 25 de setembro de 2015

Na Arábia Saudita, mais de 700 muçulmanos morrem em ritual de “apedrejamento de satanás”Um ritual de apedrejamento de satanás terminou com a morte de mais de 700 muçulmanos na cidade de Mina, na Arábia Saudita. O incidente foi causado por uma confusão no local onde os seguidores do islamismo relembram o livramento recebido por Ismael, filho de Abraão.

O tumulto começou em uma das vias de acesso ao local onde está a pilastra que os muçulmanos apedrejam. Um grupo que tentava deixar o local após cumprir seu ritual teve problemas com um grupo que tentava acessar o mesmo espaço.

Com o empurra-empurra, houve pânico e milhares de pessoas foram pisoteadas. De acordo com informações das agências internacionais, pelo menos 717 morreram e outras 805 ficaram feridas.

As autoridades da Arábia Saudita disseram que o incidente foi resultado da “falta de disciplina” dos fiéis, que não respeitaram as orientações para acesso ao local.

Como o local mais sagrado do Islã fica no território saudita, a responsabilidade por organizar a peregrinação é do governo do país, que vem investindo bilhões de dólares nos últimos anos para melhorar a infraestrutura da região, ampliar a grande mesquita em Meca e ampliar os mecanismos de segurança.

Porém, todo esse planejamento não foi suficiente para evitar tragédias. Há duas semanas, um guindaste que era usado nas obras de ampliação da mesquita em Meca desabou, matando mais de 100 pessoas e ferindo outras 200.

Apedrejamento

O gesto de atirar pedras em uma pilastra faz parte do hajj, peregrinação anual a Meca que o alcorão recomenda a todos os muçulmanos que tenham condições físicas e financeiras. O ato simbólico, realizado em Mina, é uma forma de recusar as tentações de satanás, na crença islâmica.

Isso se dá por causa da crença islâmica que Deus teria ordenado a Abraão que reerguesse, junto com Ismael, os pilares da Caaba, um meteorito localizado em Meca e sacro para os muçulmanos.

Abraão deveria chamar seu povo para fazer a peregrinação quando concluísse a tarefa. Na viagem, ao lado de Ismael, o patriarca sonhou que estava sacrificando seu filho, e assim, intentou mata-lo no local onde está a Caaba.

No entanto, no caminho para Meca, Abraão foi tentado três vezes por satanás e para afugentá-lo, o apedrejou com sete pedras. Quando chegou ao destino e tentou matar Ismael, sua faca não cortou.

Nesse momento, o anjo Gabriel, enviado por Deus, teria dito a Abraão que ele havia concluído sua prova com sinceridade, e assim, ele sacrificou cordeiros no lugar de seu filho.

Ao redor do mundo, os fiéis que não podem fazer o hajj sacrificam cordeiros como forma de celebrar a sobrevivência de Ismael. Na tradição islâmica, o filho da promessa de Deus ao patriarca é Ismael, que veio primeiro, e não Isaque.

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Refugiados muçulmanos mudam cidades do interior do país

Muitos deles conseguiram trabalho no abate halal de empresas que exportam para países islâmicos

por Leiliane Roberta Lopes-gospelprime-

 

Refugiados muçulmanos mudam cidades do interior do país
Refugiados muçulmanos mudam cidades do interior

Cidades interioranas estão sendo modificadas pela chegada de refugiados muçulmanos que fogem das guerras na África e Oriente Médio. A presença desses imigrantes começa a mudar a cultura, a economia e a demografia de muitas cidades do Estado do Paraná que por muito tempo preservava as características dos grupos europeus que se instalaram na região.

Na cidade de Marechal Cândido Rondon, por exemplo, há cerca de 190 muçulmanos vindos da Síria, territórios palestinos, Bangladesh, Líbano, Senegal, Egito, Gâmbia, Serra Leoa, Guiné-Bissau e Paquistão. Além de abrigo eles receberam empregos em empresas de abate halal que recrutam muçulmanos para realizar o serviço de degolação de frangos.

Segundo as regras da religião, o abate desses animais só pode ser feito por muçulmanos, logo as empresas que exportam o produto para países islâmicos precisam contratar esses fiéis. Por conta da presença desses trabalhadores, Marechal Cândido Rondon já tem até uma mesquita para os refugiados.

O mesmo aconteceu em outras cidades como Francisco Beltrão e Dois Vizinhos que possuem empresas frigoríficas que mantém contratos com países muçulmanos tendo a necessidade de contratar funcionários dessa religião.

Em Dois Vizinhos os 150 muçulmanos vieram da Síria, Iraque, Jordânia, Líbano, Guiné-Bissau, Senegal, Angola, Sudão, Moçambique, Paquistão, Afeganistão e territórios palestinos e da Caxemira.

Já em Francisco Beltrão as 80 pessoas que trabalham no frigorífico da Sadia vieram de Bangladesh, Paquistão, Marrocos e Somália, a empresa também contratou alguns árabes e brasileiros convertidos ao Islã.

Com o aumento da comunidade muçulmana no Estado, o Paraná já conta com 13 mesquitas e 9 mussalas que salas de oração locadas para receber os religiosos. Com informações Folha

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Artigos Israel

Disputa sobre Monte do Templo pode ser estopim de nova guerra

Governo de Israel manda reforço policial e teme atentados

por Jarbas Aragão-gospelprime-

 

Disputa sobre Monte do Templo pode ser estopim de nova guerra
Disputa sobre Monte do Templo pode trazer guerra

Desde o domingo (13), quando teve início o ano novo judaico, Jerusalém tem vivido dias de tensão acima da média. Os motivos são os conflitos da polícia israelense com militantes palestinos na região do Monte do Templo.

Localizado no centro da capital, o espaço é sagrado para judeus e muçulmanos por razões diferentes. Ali repousaram os dois templos judaicos. O original, construído a mando de Salomão – seguindo orientações dadas por Deus – e o Segundo Templo, construído por Herodes que é citado no Novo Testamento.

Diz a tradição que Maomé fez uma espécie de “viagem astral”, tendo chegado a Jerusalém em espírito. No local que ele afirma ter visitado após voar nas costas de um cavalo alado, foram erguidas duas mesquitas.

Objeto de disputa há séculos, desde a independência de Israel, o local é administrado pela Jordânia e é considerado um “pedaço da Palestina” no coração de Jerusalém.

Com o crescimento dos rumores sobre a edificação de um Terceiro Templo, aumenta o temor que isso resulte na demolição das mesquitas que ali estão. Por isso, grupos radicais têm procurado impedir até mesmo a visita de judeus e cristãos ao local.

Esta semana, o porta-voz do grupo terrorista palestino Hamas, Mushir al-Masri, publicou uma “carta aberta”, onde pede que seus militantes estejam prontos a cometer “operações de martírio” para defender as mesquitas do Monte do Templo.

O pedido foi feito após os três dias de conflitos de palestinos munidos de pedras, garrafas, bombas caseiras e fogos de artificio que foram confrontados pela polícia. Acabaram se refugiando dentro da mesquita de Al Aqsa, onde houve um princípio de incêndio.

Agora, os palestinos estão acusando os judeus de terem “danificado” seu local sagrado. O líder do Hamas afirma que os muçulmanos fiéis precisam defender o monte do Templo do que chama de “ocupação dos judeus”.

Ao mesmo tempo, o rei Abdullah II, da Jordânia, condenou a incursão da polícia israelense no local e disse que isso pode prejudicar as relações dos dois países. Para muitos especialistas, tudo isso é parte do plano do Irã de iniciar um confronto que serviria de desculpa para guerra.

O regime de Teerã apoia o Hamas na Faixa de Gaza e o grupo terrorista Hezbollah no Líbano. Ambos fazem ameaças constantes a Israel.

Desde segunda (13), há um reforço policial no local de acesso ao Monte do Templo. Nesta época do ano, muitos judeus visitam o local. Porém, são proibidos de se manifestar e até mesmo de fazer orações.

Vários focos de conflitos se espalharam pela cidade, com ônibus sendo incendiados e judeus agredidos, cena que há muito não ocorria em Jerusalém.

Onibus pegando fogo

Nesta sexta (18) dia sagrado para os muçulmanos, há o temor de ataques e atentados no local. Cerca de 800 policiais foram deslocados para o local, visando reforçar a segurança. Com informações deJerusalem de Post, Ynet News e Christian Examiner

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