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Líder islâmico pede “jihad mundial” para “recuperar Jerusalém”

Religioso pede guerra contra Israel e os Estados Unidos

O líder islâmico paquistanês Hafiz Saeed, líder da Jamaat-Ud-Dawah [Organização da pregação], convocou todas as nações islâmicas para iniciarem uma “Jihad global” contra os Estados Unidos e Israel.

Durante uma reunião que atraiu centenas de ativistas islâmicos no centro de eventos Istanbul Chowk na capital Lahore, ele discursou contra o anúncio do presidente Donald Trump em reconhecer Jerusalém como a capital de Israel.

Sabidamente, a organização de Saeed é uma fachada para o grupo militante Lashkar-e-Taiba [Exército dos Justos], uma das maiores e mais ativas organizações terroristas do sul da Ásia.

 Por isso, chama atenção sua declaração. “O dia que Jerusalém se tornar de fato a capital de Israel, será lançada uma jihad. O general Qamar Bajwa, o primeiro-ministro Shahid Khaqan Abbasi e todos os líderes paquistaneses precisam se unir. A bomba atômica do Paquistão é um patrimônio do islamismo, que deveria ser usada para libertar Jerusalém. Este é o meu anúncio”, afirmou.

Acrescentou ainda: “Devemos organizar uma conferência islâmica para oficializar o anúncio de todos os chefes dos estados islâmicos de nossa Jihad global. A influência do Estado Islâmico enfraqueceu e a conspiração dos Estados Unidos contra o Islã em breve terá fim.”

Classificado como terrorista pelas Nações Unidas e pelos EUA, Hafiz Saeed recentemente foi libertado da prisão depois que um tribunal paquistanês citou falta de provas contra ele no caso de ataque de Mumbai, Índia, que deixou 168 mortos.

Abdul Rehman Makki, o segundo comandante na Jamaat-Ud-Dawah, disse: “Que Allah, poderoso, esteja disposto a nos ajudar nessa batalha contra o cristianismo e possamos manter nossa jihad pela Palestina”. Com informações de Jihad Watch

Número de meninas cristãs sequestradas por islâmicos atinge recorde

Caso mais preocupante é do Egito

             Número de meninas cristãs sequestradas por islâmicos atinge recorde

Uma antiga estratégia militar dos muçulmanos é sequestrar meninas e adolescentes cristãs, estuprá-las e forçá-las a se casar com o estuprador. Isso, pela lei religiosa, equivale à conversão, já que a mulher deve total obediência ao marido.

Financiada com dinheiro de organizações religiosas da Arábia Saudita, essa prática comum no Oriente Médio e no norte da África está atingindo índices recordes.

No ano passado, cenas dos “leilões” de meninas feito pelos jihadistas do Estado Islâmico na Síria despertou o mundo para essa tragédia. Contudo, afirma a Release International, o cenário mais preocupante hoje é o que acontece no Egito.

O drama dessas crianças e adolescentes não recebe atenção da grande mídia, mas a Release diz que essa é uma forma subestimada de perseguição. A ONG reuniu dados de fontes egípcias e ocidentais e aponta que o número de cristãs coptas sequestradas no Egito no último ano atingiu um recorde histórico.

Os coptas são 10% da população do Egito. Na maioria são pessoas muito pobres, que vivem em áreas rurais ou na periferia da capital Cairo.

Kate Ward (nome alterado por questões de segurança) trabalha com uma instituição inglesa que luta contra esses sequestros. Através de seus parceiros egípcios, entrou em contato com 2.500 famílias que sofreram com o “sumiço” de algum membro.

“Os sequestradores visam as meninas com cerca de nove anos e procuram fazer amizades com elas. Oferecem presentes e investem nessa relação por meses. As meninas somem quando são consideradas sexualmente maduras, a partir dos 14 anos de idade”, conta.

Abouna é um obreiro egípcio que trabalha com a ONG de Ward em comunidades cristãs pobres. Ele conta que esses sequestros são uma estratégia deliberada. As mais velhas são enganadas, pensando que terão uma vida melhor, mas quando descobrem a realidade já é tarde demais.

Frances Windsor, que trabalhou com a Release no Cairo durante muitos anos conta que, geralmente, os homens mais velhos seduzem as meninas com promessas. “Fazem promessas de amor e de riquezas. Quando elas aceitam se casar, acabam se tornando escravas, pois geralmente não são a única esposa”. Em outros casos, as meninas são sequestradas e criadas como filhas em uma nova família, até serem entregues a um marido muçulmano quando estiver ‘apta’ a reproduzir.

Abouna conta que conseguiu ajudar algumas dessas meninas a fugir para o exterior, pedindo asilo como refugiadas. Por questões culturais, elas não podem simplesmente voltar para a casa dos pais, pois os seus ‘maridos’ sempre terão direitos sobre elas.

Em muitos casos, as igrejas é que precisam resolver o problema, lembra Windsor. Mas elas não possuem estruturas para abrigar essas meninas. Afinal, o governo ‘fecha os olhos’ para a perseguição religiosa da minoria cristã.

Ward lembra que muitos desses sequestradores – quer tenham casado com as meninas ou não – recebem uma recompensa dos líderes islâmicos, que pode chegar a 5.000 reais. “Muitas vezes, as garotas engravidam logo, mas não podem dar uma educação cristã aos filhos”, destaca a obreira. Após o nascimento da criança, as mulheres sabem que, se saírem do casamento, nunca terão a guarda dos filhos.

Ela destaca que o aumento drástico do número de sequestros pode ser observado quando a Irmandade Muçulmana voltou ao poder no Egito, em 2011. Havia muito dinheiro estrangeiro chegando no país para pagamento de todo aquele que se dispusesses a casar com uma cristã (ou a sequestrar) forçando a conversão pelo casamento.

Após a deposição do presidente Mohamed Morsi, em 2013, a Irmandade Muçulmana perdeu muito da influência política, mas continua ativa na luta pela eliminação dos cristãos em solo Egípcio.

Como os países islâmicos dominam várias comissões nas Nações Unidas, incluindo o Conselho de Direitos Humanos, essa questão sequer é debatida em organismos internacionais. Com informações Christian Today

Muçulmanos destruíram igreja no Egito, às vésperas do Natal

Três cristãos foram agredidos e acabaram presos por “incitamento”

            Muçulmanos destruíram igreja no Egito, às vésperas do Natal

Uma centena de manifestantes muçulmanos atacaram a igreja copta de al-Amir Tadros, localizada em Gizé, 100 km ao sul da capital Cairo. Além de destruírem o interior do templo, deixaram três cristãos seriamente feridos.

O incidente aconteceu na última sexta-feira (23), às vésperas do Natal. Os muçulmanos saíram da mesquita após as orações e rumaram direto para a igreja. A justificativa do ataque é que o templo cristão instalaria um sino.

Os extremistas entraram na igreja gritando palavras de ordem hostis contra o cristianismo e pediram a demolição do local, afirmou a diocese de Atfih.

A igreja em Gizé funciona no mesmo local há 15 anos, mas ainda luta por uma permissão oficial do Estado. A diocese disse que os cultos são realizados semanalmente e que além da burocracia, existe um preconceito das autoridades, num país onde 90% da população é islâmica.

Uma fonte oficial na Direção de Segurança de Gizé explicou que a igreja foi erguida em 2002 após um acordo entre os líderes muçulmanos e os cristãos da região. Uma das condições é que seria um pequeno prédio para oração, sem exibir cruzes do lado de fora e não poderia ter uma cúpula nem sino.

Os líderes da al-Amir Tadros garantem que não planejavam colocar sino algum e que isso foi um boato, espalhado por islâmicos radicais como desculpa pelo ataque. Eles acreditam que o atentado foi incitado pelo imã da mesquita durante o sermão.

No domingo (25) foram presos alguns islâmicos suspeitos do ataque e também os três cristãos feridos, que são acusados de “incitação”. Com informações Egypt Independent