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Paquistão expulsa 27 missões cristãs do país

ONGs e agências têm 90 dias para encerrar atividades

                 Paquistão expulsa 27 missões cristãs do país

A Visão Mundial é a mais conhecida agência de ajuda humanitária que recebeu um prazo de 90 dias para encerrar seu trabalho no Paquistão. Mas ela não é a única. O Ministério do Interior do país emitiu uma ordem nacional que está provocando protestos de organizações de direitos humanos.

Talal Chaudhry, ministro do Interior, disse à agência Reuters que o motivo para fechar 27  ONGs que atuam no Paquistão é que elas não estariam “fazendo o trabalho que disseram que fariam e trabalhando em áreas onde não estavam autorizadas”. Ele se recusou a dar exemplos específicos, mas ficou claro trata-se de perseguição religiosa, uma vez que a maioria dessas ONG sabidamente são sustentadas por ministérios cristãos.

Em uma entrevista ao Christian Today, um porta-voz da Visão Mundial afirmou que eles esperam continuar seu trabalho com as crianças do Paquistão: “Estamos implementando vários projetos. Trabalhamos com crianças e jovens para proporcionar-lhes acesso à educação, proteção, geração de renda sustentável, cuidados de saúde, alimentos e cuidados dentro de suas casas e comunidades”.

O trabalho humanitário da Visão Mundial já cuidou de aproximadamente 800 mil crianças desde 2015. Os missionários temem pelo futuro delas caso sejam obrigados a fechar suas portas no país: “Nossa principal preocupação é a continuação do trabalho com algumas das crianças mais vulneráveis ​​no Paquistão”.

O Fórum Humanitário do Paquistão, que representa 63 grupos de ajuda internacional, disse que o governo paquistanês emitiu “cartas de rejeição” para alguns de seus membros sem justificativa.

 A Plan International, que trabalhou no Paquistão desde 1997, disse que está apoiando mais de 1,6 milhão de crianças em todo o país. “A organização tem esperança de que sua apelação junto ao governo possibilite a continuidade de seu trabalho com crianças vulneráveis ​​e marginalizadas, especialmente meninas”, afirmou a ONG em um comunicado.

O ministro Chaudhry disse que o número de organizações internacionais no Paquistão disparou após os ataques terroristas do 11 de setembro, quando Islamabad se aliou na guerra dos EUA contra o terror. Sem mencionar diretamente que muitos dos membros das ONGs, além cuidar das crianças pregam o evangelho, asseverou que o trabalho delas “está em conflito com os interesses nacionais do Paquistão”.

Nos últimos anos, o país endureceu sua posição em relação às ONGs, em especial as cristãs, exigindo que eles realizem um processo de registro minucioso para continuar trabalhando no país. Em janeiro de 2017, o Ministério do Interior ordenou o fechamento de mais de uma dezena de organizações que trabalhavam com mulheres e na defesa de direitos humanos. A decisão mais tarde foi derrubada nos tribunais, o que deixa as organizações cristãs esperançosas de que poderão reverter essa nova tentativa de fechar o trabalho delas. Com informações Christian Today

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Papa compara José, Maria e Jesus com muçulmanos em homilia de Natal

Francisco falou sobre dividir Jerusalém com os palestinos

Papa compara José, Maria e Jesus com muçulmanos

Seguindo a tradição, o Papa Francisco fez dois discursos públicos em celebração ao Natal. O primeiro, na noite do dia 24, foi durante a chamada “missa do Galo”.

Nela, chama a atenção a comparação da família de Jesus com a situação dos migrantes muçulmanos que invadiram a Europa nos últimos anos. O pontífice lembrou a situação deles com a seguinte comparação: “Nos passos de José e Maria, vemos hoje as pegadas de famílias inteiras que são obrigadas a partir, milhões de pessoas que não escolhem partir, mas são obrigadas a separar-se dos seus entes queridos, são expulsas da sua terra”.

Disse ainda, lembrando o anúncio dos anjos aos pastores sobre a chegada do Messias, “Eis a alegria que somos convidados a partilhar, celebrar e anunciar nesta noite. A alegria com que Deus, na sua infinita misericórdia, nos abraçou a nós, pagãos, pecadores e estrangeiros, e nos impele a fazer o mesmo”.

 Na manhã desta segunda-feira (25), Francisco fez, na varanda central da Basílica de São Pedro, a homilia do “Urbi et Orbi” [Cidade e Mundo], onde deixou seus votos natalícios à cidade de Roma e ao mundo.

Novamente, colocou a questão dos migrantes no centro, colocando Jesus no lugar de todas as crianças que sofrem nos conflitos do Oriente Médio. Ele também defendeu a divisão de Israel com a Autoridade Palestina, na “solução dos dois Estados”, o que sabidamente significa entregar a porção Oriental de Jerusalém – e o monte do Templo – ao controle dos líderes islâmicos.

 “Vemos Jesus nas crianças do Oriente Médio, que continuam a sofrer pelo agravamento das tensões entre israelenses e palestinos. Neste dia de festa, imploramos do Senhor a paz para Jerusalém e para toda a Terra Santa; rezamos para que prevaleça, entre as partes, a vontade de retomar o diálogo e se possa finalmente chegar a uma solução negociada que permita a coexistência pacífica de dois Estados dentro de fronteiras mutuamente concordadas e internacionalmente reconhecidas”, lembrou.

Em seguida disse: “Vemos Jesus no rosto das crianças sírias, ainda feridas pela guerra que ensanguentou o país nestes anos. Possa a Síria amada encontrar, finalmente, o respeito pela dignidade de todos, através dum esforço concorde por reconstruir o tecido social, independentemente da pertença étnica e religiosa. Vemos Jesus nas crianças do Iraque, ainda contuso e dividido pelas hostilidades que o afetaram nos últimos quinze anos, e nas crianças do Iêmen, onde perdura um conflito em grande parte esquecido, mas com profundas implicações humanitárias sobre a população que padece a fome e a propagação de doenças. Vemos Jesus nas crianças da África, sobretudo nas que sofrem no Sudão do Sul, na Somália, no Burundi, na República Democrática do Congo, na República Centro-Africana e na Nigéria […] Revejo Jesus nas crianças que encontrei durante a minha última viagem ao Myanmar e ao Bangladesh, e espero que a Comunidade Internacional não cesse de trabalhar para que seja adequadamente tutelada a dignidade das minorias presentes na região.”.

Embora as falas remetam a uma situação lamentável e o papa tenha defendido valores bíblicos como a misericórdia e o amor ao próximo (independentemente de sua religião), a comparação da família de Jesus com os migrantes islâmicos parece fora de lugar por vários motivos. O principal é que o motivador da crise de refugiado na maioria dos casos citados por ele são os extremistas islâmicos. Contudo, ele evitou olhar para a raiz do problema.

Na maioria dos países citados por ele, as guerras e crises humanitárias tem motivação religiosa. Mesmo assim, ele nada falou sobre a perseguição dos cristãos, perseguidos e dizimados em números recorde nos últimos anos, sobretudo no Oriente Médio. Bergoglio jamais se posicionou com veemência contra o genocídio de cristãos naquela região, nem apontou para centenas de ataques a igrejas e símbolos cristãos nos diferentes focos e luta pela jihad islâmica.

 Embora pudesse ser esperado que ele fosse defender a tradição judaico-cristã, que é constantemente atacada no mundo em nome do politicamente correto, o pontífice faz o contrário e aproxima José, Maria e Jesus da cultura islâmica, ignorando que eles hoje em dia seriam perseguidos e mortos por serem judeus.

No ano passado, em entrevista à revista La Croix  ele fez outra declaração do gênero: “É verdade que a ideia de conquista é inerente à alma do Islã, no entanto, também é possível interpretar o objetivo no Evangelho de Mateus, onde Jesus envia seus discípulos à todas as nações, em termos da mesma ideia de conquista.”

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Israel

Mohsen Araki – Radical muçulmano que prega a destruição de Israel está no Brasil

Chegada de Mohsen Araki foi abafada para evitar protestos

Mohsen Araki, radical muçulmano que prega a destruição de Israel, chegou em São Paulo. Seu objetivo é de dar uma palestra em um evento cujo tema é o terrorista islâmico.

Araki é uma das personalidades mais notórias do islamismo xiita e é conhecido por defender a destruição do Estado de Israel. Pregador do terrorismo muçulmano espalha o ódio contra os judeus e cristãos. Em sua visão, a federação “é um tumor que precisar ser extirpado do Oriente Médio”.

De acordo com a revista Veja, desde que a visita de Araki foi noticiada no país, organizações e autoridades foram contra a sua presença. Para evitar conflitos, os responsáveis pela sua chegada passaram a falar que o líder não estaria mais no Brasil.

Mohsen desembarcou no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, e foi acompanhado pelo chefe da Arresala, o sheik Taleb Khazraji, que foi citado dos relatórios produzidos pelos investigadores do atentado contra a sede da Associação Mutual Israelita (AMIA), considerado interlocutor dos terroristas que explodiram a instituição em julho de 1994.

Araki, por sua vez, afirma que os Estados Unidos da América (EUA) e os judeus são os responsáveis pelos problemas econômicos vividos pelos países islâmicos e das divisões hoje existentes entre as mais diferentes correntes do islã.

Em uma recente visitação ao Líbano, disse aos líderes do Hamas, o grupo terrorista que controla a Faixa de Gaza, que poderia ser feita uma união estratégica entre as organizações terroristas que estão em atividade no Líbano e Palestina com o objetivo de “banir Israel do mapa”. Com informações do Gospel Prime