Ex-membro do Boko Haram revela encontro com demônios

Visita sobrenatural de Jesus o fez abandonar o islamismo

por Jarbas Aragão

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Ex-membro do Boko Haram revela encontro com demônios
Ex-membro do Boko Haram revela encontro com demônios

De tempos em tempos o grupo terrorista nigeriano Boko Haram chama atenção da mídia por seus ataques contra os cristãos. Vários governos do mundo se manifestaram contra o sequestro de quase 300 meninas cristãs, que foram tiradas da escola e forçadas a se converter. O governo da Nigéria já se mostrou indefeso para impedir as atividades do grupo.

Agora, o testemunho de Isiaku Nasir, 27, ex-membro do grupo extremista muçulmano, mostra à imprensa ocidental a ideologia por trás dessa sanguinária organização que tem laços com vários grupos terrorista do mundo.

Ele deixou de ser parte do Boko Haran após se converter a Jesus. “Nossos líderes nos ensinaram que quanto mais matássemos cristãos, mais chances teríamos de entrar no paraíso. Algumas formas de treinamento eram muito estranhas. Bebemos uma água diferente, que chamavam de “água espiritual” que nos fortalecia contra os tiros dos inimigos… Também recebíamos visitantes estranhos, que não eram seres humanos. Eram manifestações assustadoras. Nossos líderes pediam para que recitássemos algumas passagens do Alcorão para fazer esses seres aparecem, vinham em grupos de 3 ou 4 e nos fortaleciam…”, conta.

O ex-membro explica que a estrutura do grupos é complexa, mas muito bem organizada. Seriam pelo menos seis grupos terroristas que atuam sob as ordens do Boko Haram. Além disso, os novos membros são enviados para um período de treinamento no Irã.

Nasir não esconde que os planos do grupo incluem matar todos os cristãos que encontrarem.  “Antes de cada operação, bebíamos da água espiritual e ficávamos ansiosos para cometer o mal… Não me lembro quantas pessoas eu matei. Quando perguntávamos a uma vítima: Você quer ser muçulmano? E a resposta era não, os degolávamos como uma cabra. Depois de matar os infiéis, colocavam seu sangue em um copo pequeno e nós bebemos. Desse modo, o fantasma daquela pessoa não poderia assombrar nossos sonhos. Isso é o que o nosso chefe dizia”.

Sua conversão pode lhe custar a vida, pois conta que tem sido ameaçado pelos seus ex-companheiros. Mas Nasir tem testemunhado em muitos lugares sobre seu encontro com Cristo através de um sonho. Um homem de branco o visitou três vezes durante a noite dizendo que Deus o havia escolhido. Mesmo sabendo dos riscos, abandonou o Boko Haram e hoje Nasir afirma estar preparado para dar sua vida por Jesus, se isso for necessário. Por enquanto, afirma que seu dever é alertar a todos sobre os perigos do islamismo, que prega o ódio e conduz as pessoas ao inferno. Com informações Cristiano Digital e Kayefi

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“Guerrilhas” cristãs querem impedir avanço do Islã na Europa

Disputa territorial opõe muçulmanos e cristãos em plena Londres

por Jarbas Aragão

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“Guerrilhas” cristãs querem impedir avanço do Islã na Europa
“Guerrilhas” cristãs querem impedir avanço do Islã na Europa

Quando se houve falar de “jihad” (guerra santa) e imposição da “sharia” (lei religiosa muçulmana) o cenário mais provável é algum país do Oriente Médio ou África, onde isso parece sempre estar na ordem do dia.

Contudo, uma guerra religiosa está ocorrendo no século 21 nas ruas de grandes cidades europeias. Depois de vários conflitos na França e na Alemanha, onde os governos tiveram de estabelecer novas leis para agradar os cidadãos muçulmanos, agora o cenário se repete no Reino Unido.

Existem registros de conflito nas ruas de cidades como Londres, onde verdadeiras “guerrilhas” religiosas lutam pelo direito de dizer como as pessoas devem se comportar. São vários os casos de pessoas embriagadas e mulheres usando roupas curtas que foram abordadas por esta espécie de polícia religiosa muçulmana.

Os defensores do fundamentalismo, que usam o nome de Patrulha Islâmica, lutam politicamente pela adoção da sharia no Reino Unido. Do outro lado, o grupo conhecido como Britain First afirma que vai lutar para “retomar o país” da influência islâmica, causada na maioria das vezes por imigrantes.

As cenas do documentário “London’s Holy Turf War” lançado recentemente, mostram o embate desses grupos cristãos e muçulmanos que decidiram patrulhar as mesmas áreas. Os muçulmanos querem que todos os ingleses sigam a lei islâmica, independentemente de sua religião. Já os cristãos querem impedir que eles tenham sucesso. Muitas vezes a polícia é chamada para intervir nas brigas que em alguns casos acabam em mortes.

Os membros do Britain First alegam que o governo tem se calado e sido conivente com os avanços dos muçulmanos. Nas últimas décadas compraram igrejas que estavam fechando e as transformaram em mesquitas. Elegeram alguns políticos que vem tentando influenciar o governo. Usaram verdadeiras fortunas para comprar empresas e vem investindo no patrocínio de times de futebol para melhorarem sua imagem.

No documentário, são mostrados três membros da patrulha religiosa muçulmana sendo presos em dezembro de 2013. Jordan Horner, 19 anos, que desde sua conversão ao Islã chama-se Jamaal Uddin. Ricardo MacFarlane, 36 anos, e mais um jovem de 23 anos, cujo nome não pode ser revelado por razões legais. Eles cumprirão penas por agressão e ameaças a pedestres.

No documentário é possível ver claramente as opiniões de Anjem Choudary, líder da Patrulha Islâmica e de Paul Golding, que comando o Britain First.

Choudary é investigado por seu envolvimento com diversas organizações que estariam envolvidas com atividades terroristas. Seu depoimento é incisivo “É inevitável que os muçulmanos em breve serão a maioria na Grã-Bretanha e alguma forma de sharia será estabelecida. O Islã não é uma religião de paz. É uma religião de submissão. Precisamos nos submeter à vontade de Alá”.

Do outro lado, Golding afirma que o Reino Unido deve permanecer cristão e que os envolvidos com o radicalismo muçulmano deveriam ser enforcados. Explica que sua organização está “fazendo o trabalho que o governo se recusa a fazer, que é reprimir o extremismo muçulmano”. Afirma ainda que se algo não mudar em 10 anos haverá uma verdadeira guerra religiosa pelo território na Europa. Seu pessoal continuamente distribui materiais anti-islâmicos para os pedestres.

Enquanto isso, a Igreja Anglicana, maior grupo cristão do Reino Unido, não se manifesta. Passa mais tempodebatendo sobre o “fim” do pecado, e a “aposentadoria” do diabo e segue nomeando pastores e bispos gaysCom informações Daily Mail.

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20 igrejas destruídas e 100 cristãos assassinados no último mês

Março foi um dos meses mais sangrentos dos últimos anos para os cristãos nigerianos

por Jarbas Aragão

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20 igrejas destruídas e 100 cristãos assassinados no último mês
20 igrejas destruídas e 100 cristãos assassinados no último mês

Muçulmanos pertencentes a etnia Fulani fizeram em março uma série de ataques no estado de Benue, na Nigéria. O resultado foram 20 igrejas destruídas e 100 cristãos assassinados. Este foi um dos meses mais sangrentos dos últimos anos para os cristãos nigerianos.

Os incidentes ocorreram no Estado de Benue, na região central do país. Quase todos os ataques foram contra a vida de agricultores cristãos pertencentes a tribo Tiv. Até o governador local, Gabriel Suswam foi vítima de uma emboscada, mas escapou ileso graças a agilidade de seus guarda-costas.

Benue é 95% cristão e historicamente não há ataques de muçulmanos. As autoridades acreditam que eles vieram de estados vizinhos, onde são maioria. Também chamou atenção a maneira rápida de atacar, matar, atear fogo a casas e igreja e sumir em pouco tempo. O povo Tiv acredita que os muçulmanos pretendem ficar com suas terras.

Segundo a organização World Watch Monitor, que trabalha com igrejas perseguidas, todas as igrejas queimadas estão ligadas à Associação Cristã da Nigéria, lideradas por Yiman Orkwar.

“É um ataque em duas frentes para tomar a nossa terra e converter ao Islã as pessoas que aqui vivem, mas nós resistimos”, disse ele. “Eles foram matando todo mundo que encontram nas aldeias. Não pouparam as mulheres e nem nossos filhos. O que eles estão fazendo é muito semelhante aos ataques dos terroristas do Boko Haram”, lamenta Orkwar.

O líder cristão pediu que o governo da Nigéria envie soldados para a região. “O governo federal não pode permitir que o genocídio continue no Estado de Benue para continuar. Não podemos admitir esta matança indiscriminada”. Com informações Charisma News