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Israel está preparado para invasões aéreas da Rússia

Sobrevoos de caças sobre a fronteira com a Síria preocupam

por Jarbas Aragão-gospelprime-

 

Israel está preparado para invasões aéreas da RússiaIsrael está preparado para invasões aéreas da Rússia

Quando a Rússia decidiu entrar de vez na guerra contra os jihadistas do Estado Islâmico, Israel logo se preocupou. O premiê Benjamin Netanyahu viajou às pressas a Moscou para certificar-se das intenções.

Contudo, os voos da força aérea russa sobre as colinas de Golã, na fronteira de Israel com a Síria, tem deixado os líderes israelenses preocupados. Afinal, a Rússia invadiu esta semana o espaço aéreo da Turquia e causou um grande incidente diplomático.

Além disso, os EUA, maior aliado de Israel, tem afirmado que as atividades russas na região são “invasivas”. Especialistas ocidentais não veem como Israel pode impedir que a Rússia forneça cobertura aérea para as forças sírias e do Hezbollah, aliado ao governo do Líbano.

Especialmente, porque já foi comunicada a existência de soldados iranianos envolvidos no combate.

Forças leais ao governo da Síria, junto com o Hezbollah e as forças iranianas lançaram uma ofensiva terrestre com cobertura aérea russa contra os rebeldes sírios na região de Hama. Em abril, o presidentePutin fez ameaças veladas a Israel por causa da venda de armamentos a Ucrânia, que estava combatendo forças russas.

O comandante russo, general Nikolay Bogdanovsky não fez segredo da intenção de Moscou de usar o seu poder aéreo contra alvos rebeldes em batalhas que ocorrem perto da fronteira israelense.

De acordo com o site Debka, Israel está preparado para esse cenário de guerra. Há rumores que uma nova investida sírio-libanesa-russa-iraniana está programada para começar na área de Quneitra, em frente ao Golã israelense. A junção desses exércitos não tem paralelo na história e remete ao possível cumprimento de profecias.

Dois meses atrás, o governo iraniano divulgou um vídeo falando de seus planos de invadir Israel numa coalizão de forças com seus aliados.

Para o governo sírio, as Colinas de Golã, que foram retomadas por Israel na Guerra de 1967, é “território ocupado”. Ou seja, eles reconhecem a soberania israelense sobre a região e poderiam aproveitar a ocasião para tentar retomar seu controle. Outro fato que chama atenção e renova o interesse pelas Colinas é a divulgação recente da descoberta de uma grande quantidade de petróleo no local.

Na Arábia Saudita, mais de 700 muçulmanos morrem em ritual de “apedrejamento de satanás”

Publicado por Tiago Chagas -gnoticias- em 25 de setembro de 2015

Na Arábia Saudita, mais de 700 muçulmanos morrem em ritual de “apedrejamento de satanás”Um ritual de apedrejamento de satanás terminou com a morte de mais de 700 muçulmanos na cidade de Mina, na Arábia Saudita. O incidente foi causado por uma confusão no local onde os seguidores do islamismo relembram o livramento recebido por Ismael, filho de Abraão.

O tumulto começou em uma das vias de acesso ao local onde está a pilastra que os muçulmanos apedrejam. Um grupo que tentava deixar o local após cumprir seu ritual teve problemas com um grupo que tentava acessar o mesmo espaço.

Com o empurra-empurra, houve pânico e milhares de pessoas foram pisoteadas. De acordo com informações das agências internacionais, pelo menos 717 morreram e outras 805 ficaram feridas.

As autoridades da Arábia Saudita disseram que o incidente foi resultado da “falta de disciplina” dos fiéis, que não respeitaram as orientações para acesso ao local.

Como o local mais sagrado do Islã fica no território saudita, a responsabilidade por organizar a peregrinação é do governo do país, que vem investindo bilhões de dólares nos últimos anos para melhorar a infraestrutura da região, ampliar a grande mesquita em Meca e ampliar os mecanismos de segurança.

Porém, todo esse planejamento não foi suficiente para evitar tragédias. Há duas semanas, um guindaste que era usado nas obras de ampliação da mesquita em Meca desabou, matando mais de 100 pessoas e ferindo outras 200.

Apedrejamento

O gesto de atirar pedras em uma pilastra faz parte do hajj, peregrinação anual a Meca que o alcorão recomenda a todos os muçulmanos que tenham condições físicas e financeiras. O ato simbólico, realizado em Mina, é uma forma de recusar as tentações de satanás, na crença islâmica.

Isso se dá por causa da crença islâmica que Deus teria ordenado a Abraão que reerguesse, junto com Ismael, os pilares da Caaba, um meteorito localizado em Meca e sacro para os muçulmanos.

Abraão deveria chamar seu povo para fazer a peregrinação quando concluísse a tarefa. Na viagem, ao lado de Ismael, o patriarca sonhou que estava sacrificando seu filho, e assim, intentou mata-lo no local onde está a Caaba.

No entanto, no caminho para Meca, Abraão foi tentado três vezes por satanás e para afugentá-lo, o apedrejou com sete pedras. Quando chegou ao destino e tentou matar Ismael, sua faca não cortou.

Nesse momento, o anjo Gabriel, enviado por Deus, teria dito a Abraão que ele havia concluído sua prova com sinceridade, e assim, ele sacrificou cordeiros no lugar de seu filho.

Ao redor do mundo, os fiéis que não podem fazer o hajj sacrificam cordeiros como forma de celebrar a sobrevivência de Ismael. Na tradição islâmica, o filho da promessa de Deus ao patriarca é Ismael, que veio primeiro, e não Isaque.

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Refugiados muçulmanos mudam cidades do interior do país

Muitos deles conseguiram trabalho no abate halal de empresas que exportam para países islâmicos

por Leiliane Roberta Lopes-gospelprime-

 

Refugiados muçulmanos mudam cidades do interior do país
Refugiados muçulmanos mudam cidades do interior

Cidades interioranas estão sendo modificadas pela chegada de refugiados muçulmanos que fogem das guerras na África e Oriente Médio. A presença desses imigrantes começa a mudar a cultura, a economia e a demografia de muitas cidades do Estado do Paraná que por muito tempo preservava as características dos grupos europeus que se instalaram na região.

Na cidade de Marechal Cândido Rondon, por exemplo, há cerca de 190 muçulmanos vindos da Síria, territórios palestinos, Bangladesh, Líbano, Senegal, Egito, Gâmbia, Serra Leoa, Guiné-Bissau e Paquistão. Além de abrigo eles receberam empregos em empresas de abate halal que recrutam muçulmanos para realizar o serviço de degolação de frangos.

Segundo as regras da religião, o abate desses animais só pode ser feito por muçulmanos, logo as empresas que exportam o produto para países islâmicos precisam contratar esses fiéis. Por conta da presença desses trabalhadores, Marechal Cândido Rondon já tem até uma mesquita para os refugiados.

O mesmo aconteceu em outras cidades como Francisco Beltrão e Dois Vizinhos que possuem empresas frigoríficas que mantém contratos com países muçulmanos tendo a necessidade de contratar funcionários dessa religião.

Em Dois Vizinhos os 150 muçulmanos vieram da Síria, Iraque, Jordânia, Líbano, Guiné-Bissau, Senegal, Angola, Sudão, Moçambique, Paquistão, Afeganistão e territórios palestinos e da Caxemira.

Já em Francisco Beltrão as 80 pessoas que trabalham no frigorífico da Sadia vieram de Bangladesh, Paquistão, Marrocos e Somália, a empresa também contratou alguns árabes e brasileiros convertidos ao Islã.

Com o aumento da comunidade muçulmana no Estado, o Paraná já conta com 13 mesquitas e 9 mussalas que salas de oração locadas para receber os religiosos. Com informações Folha

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