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Extremistas muçulmanos ameaçam cristãos no Sudão

PERSEGUIÇÃO RELIGIOSA

 

Extremistas muçulmanos enviaram mensagens de texto para pelo menos 10 líderes de igrejas em Cartum, dizendo que estão planejando atacar os líderes cristãos, edifícios e instituições, disseram fontes cristãs em Cartum.

“Queremos que este país seja puramente islâmico, por isso devemos matar os infiéis e destruir suas igrejas em todo o Sudão”, diz uma mensagem de texto que circula por Cartum desde o mês passado. As mensagens foram enviadas em julho e agosto.

Os líderes da Igreja disseram temer mais perseguições, pois eles e seus membros tornaram-se alvos islâmicos. Além disso, extremistas islâmicos do Paquistão, Afeganistão e Bangladesh chegam ao país a cada duas semanas, para passar por treinamentos em campos secretos em Cartum, antes de ser enviados por todo o país para destruir templos cristãos.

Em 18 de julho, um grupo de extremistas atacou uma casa da Igreja Anglicana do Sudão, do bispo Andudu Adam, numa tentativa de matá-lo e também mais dois pastores, Lika Bulus e Thomas Youhana. Ninguém ficou ferido após o ataque, mas os criminosos deixaram uma carta ameaçadora para alertá-los de ataques semelhantes.

“Estamos cientes de suas atividades anti-islâmicas”, dizia a carta deixada na porta da casa do Bispo Elnail. “Temos olhado e acompanhado a evangelização que vocês fazem todos os dias e, portanto, declaramos jihad contra vocês.”

A carta deixada no portão da casa do bispo afirma que o Sudão é uma terra islâmica e que os autores planejam secretamente realizar uma série de ataques para destruir os edifícios da igreja.

“Nós declaramos jihad contra vocês, a fim de proteger os muçulmanos de sua influência infiel, porque vocês são inimigos do Islã”, afirma a carta. Fontes cristãs em Cartum disseram que as ameaças feitas são reais. “Essas pessoas não estão brincando: eles podem matar qualquer cristão”, disse um líder de igreja, que pediu anonimato por razões de segurança.

Hostilidades contra os cristãos começaram a aumentar após a declaração do presidente Omar al-Bashir, em que afirmou que sua república seria baseada na Sharia (lei islâmica) e na cultura islâmica, com o árabe como língua oficial.

Data: 16/9/2011 09:06:59
Fonte: Portas Abertas

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‘Nossa religião também foi sequestrada’, diz líder islâmico sobre 11/9

 

Vice-presidente de organização islâmica diz que ataques mudaram a vida dos muçulmanos que vivem no país, algo que pode ser sentido diariamente.

09 de setembro de 2011 | 6h 21

Uma década depois dos ataques que mataram quase 3 mil pessoas nos Estados Unidos em 11 de setembro de 2001, os muçulmanos que vivem no país ainda enfrentam o desafio de apagar a imagem negativa sobre sua religião.

"A nossa religião também foi sequestrada naquele dia", disse à BBC Brasil o paquistanês Naseem Mahdi, vice-presidente da organização islâmica Ahmadyya Muslim Community nos Estados Unidos.

Os atentados foram realizados por extremistas islâmicos ligados à rede Al-Qaeda, que sequestraram os dois aviões que atingiram as Torres Gêmeas do World Trade Center, em Nova York, além de um terceiro avião que se chocou contra o Pentágono, em Washington, e a aeronave que caiu em Shanksville, na Pensilvânia.

"A maioria dos americanos foi apresentada ao Islã dez anos atrás, no dia 11 de setembro. E foi o pior tipo de apresentação, feita pelo pior tipo de gente e nas piores condições", afirma.

Segundo Mahdi, a comunidade passou a sofrer com a desconfiança de vizinhos, colegas e da sociedade em geral, além de, em alguns casos, ser alvo inclusive de episódios de violência.

"Os ataques mudaram a vida dos muçulmanos que vivem nos Estados Unidos, e isso pode ser sentido diariamente. Muitos americanos pensam que todos os muçulmanos são um bando de terroristas", diz Mahdi.

"Quando você fala com as pessoas, tem a sensação de que elas não confiam em você. E elas carregam sempre a desconfiança de que você pode ser um terrorista, ou ter conexões com terroristas."

Desconforto

Pesquisas recentes indicam que a sensação de desconfiança e desconforto por parte dos americanos que Mahdi diz sentir é visível em todo o país.

Segundo levantamento divulgado nesta semana pelo Public Religion Research Institute, em conjunto com o Brookings Institution, em Washington, 47% dos americanos acreditam que os valores muçulmanos são incompatíveis com o modo de vida americano.

A pesquisa revela que 48% dos americanos se sentem desconfortáveis diante de mulheres muçulmanas usando a burca, 46% não ficariam confortáveis com a construção de uma mesquita perto de suas casas.

Outros 41% não se sentem confortáveis com a ideia de professores muçulmanos lecionando no Ensino Fundamental, e 30% acreditam que os muçulmanos que vivem nos Estados Unidos querem estabelecer a sharia (código de leis do islamismo).

"Nos últimos dez anos, ao conhecer alguém, você já tem de começar de um pressuposto negativo, dizendo ‘eu não sou um terrorista, eu não acredito que o Islã deva ser propagado à força’", diz Mahdi.

Extremismo

O líder islâmico afirma que o impacto dos atentados de 11 de setembro na opinião pública foi intensificado por uma intensa campanha de propaganda por parte de alguns grupos cristãos.

Mahdi cita o caso do pastor evangélico Terry Jones, responsável por uma pequena congregação de cerca de 50 fiéis em Gainesville, no Estado da Flórida, que causou polêmica ao promover uma campanha para queimar o Alcorão, livro sagrado dos muçulmanos.

"Esse caso mostra como, em algumas igrejas, as pessoas realmente odeiam o Islã e os muçulmanos", afirma.

"Após os atentados, muitos grupos começaram a dizer que os muçulmanos estavam aqui para destruir a civilização americana, que todos os muçulmanos têm uma agenda para prejudicar os Estados Unidos", diz Mahdi.

"É claro que sabemos que a maioria dos cristãos nos Estados Unidos não pensa assim. Isso é apenas uma minoria. Mas, do mesmo modo, é preciso dizer que é apenas uma minoria dos muçulmanos que explora a religião com ideias extremistas."

Segundo o líder islâmico, a imagem da religião também continua a ser prejudicada por uma parcela dos próprios muçulmanos que têm visões extremistas.

"Há pessoas no Paquistão, no Afeganistão, no Irã e em outros países que dizem que os ataques foram corretos, que a morte de quase 3 mil pessoas foi justificada, e que eles vão fazer ainda mais", diz.

Confusão

Outro fator a prejudicar a imagem da religião e causar confusão, segundo Mahdi, são os casos de muçulmanos nos Estados Unidos que acabam sendo cooptados pelo terrorismo.

Ele cita o episódio envolvendo o americano de origem paquistanesa Faizal Shahzad, preso após planejar explodir um carro-bomba na região de Times Square, em Nova York, no ano passado.

"Ele é paquistanês, vem de uma boa família, aparentemente levava uma vida pacata. E de repente se transformou em um terrorista e queria destruir Times Square. Isso confunde as pessoas", afirma.

"Por um lado, você ouve que o Islã não tolera o terrorismo. E, no entanto, seu vizinho, que aparentemente era uma boa pessoa, de uma hora para outra se transforma em um terrorista."

Segundo Mahdi, a confusão atinge também a nova geração de muçulmanos que vivem nos Estados Unidos, que podem acabar sendo influenciados por clérigos radicais.

"Nossa luta pacífica também é contra essa minoria de clérigos e fanáticos, que dizem que ao apresentarmos uma ideia pacífica do Islã estamos agindo como agentes do Ocidente", afirma.

Mahdi diz que a morte de Osama Bin Laden – morto em maio em uma operação de forças americanas no Paquistão – foi um grande golpe contra o terrorismo e contra a rede Al-Qaeda, da qual ele era líder.

"Mas há vários outros grupos que vão continuar a carregar a bandeira de Osama Bin Laden para destruir ou prejudicar os interesses americanos."

Doação de sangue

Para marcar os dez anos dos atentados, a organização liderada por Mahdi realiza uma campanha de doação de sangue durante todo o mês de setembro.

A meta é arrecadar 10 mil litros de sangue – quantia suficiente para salvar 30 mil vidas, diz Mahdi.

Segundo ele, a campanha se espalhou por mesquitas de todo o país, além de também ter conquistado a adesão de igrejas cristãs, sinagogas, templos hindus e de outras religiões.

"Acho que é nossa responsabilidade dar algo, oferecer algum tipo de sacrifício. Dez anos atrás, sangue inocente foi derramado por esses fanáticos. Então, decidimos dar nosso sangue para salvar vidas", diz. BBC Brasil – Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

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El islam es la religión más practicada en Francia

Hay dos mil mezquitas

 

El 75% de los 6 millones de musulmanes residentes en Francia se identifica como “creyente”, y el 41% sostiene ser “practicante”.

 PARÍS

Los resultados de un estudio del Hudson Institute  ofrecen un cuadro inédito del panorama religioso de Francia:  El islam se encuentra ya o está en vías de superar al catolicismo como religión dominante. Y mientras los números crecen, los musulmanes en Francia avanzan en su actividad, como atestigua la solicitud hecha a la Iglesia católica para utilizar sus templos vacíos como un modo de resolver los problemas de tránsito provocados por los miles de seguidores del islam que rezan en las calles.

Actualmente, están en construcción alrededor de 150 nuevas mezquitas en Francia, que acoge a la mayor comunidad islámica de Europa.  Los proyectos se encuentran en diferentes estadios de ejecución, según Mohamed Moussaoui, presidente del Consejo Musulmán francés, que proporcionó estos datos en una entrevista con la Radio Rtl el 2 de agosto pasado. y eso que lacantidad total de mezquitas en este país ya se ha duplicado en los últimos diez años, superando las dos mil , según una investigación titulada “Construir mezquitas: El gobierno del islam en Francia y en Holanda”.

El líder islámico francés más conocido, Dalil Boubakeur, rector de la Gran Mezquita de París, ha dicho recientemente que, para satisfacer la creciente demanda, la cantidad total de mezquitas deberá duplicarse hasta llegar a cuatro mil. Por el contrario, la Iglesia católica ha construido en Francia sólo veinte nuevas iglesias en los últimos diez años, y ha cerrado formalmente más de sesenta, muchas de las cuales podrían convertirse en mezquitas , según una investigación llevada a cabo por el periódico católico francés La Croix.

MÁS PRACTICANTES
Si bien el 64% de la población francesa (41,6 millones de personas sobre 65 millones de habitantes) se define católica, sólo el 4,5 % (aproximadamente 1.900.000 personas) es católica practicante
, según el Instituto Francés de la Opinión Pública (IFOP).

Siempre en el campo de las comparaciones, el 75% (4,5 millones) de los alrededor de 6 millones de musulmanes norteafricanos y subsaharianos en Francia se identifica como “creyente”, y el 41% (aproximadamente 2,5 millones) sostiene ser “practicante”,  según un informe sobre el islam en Francia publicado por el IFOP el 1 de agosto pasado. La investigación afirma que más del 70% de los musulmanes franceses dice haber cumplido con el Ramadán en el 2011, celebrado durante el mes de agosto.

En un comunicado del 11 de marzo pasado, dirigido a la Iglesia católica de Francia, la Federación Nacional de la Gran Mezquita de París, el Consejo de Musulmanes Democráticos de Francia y un grupo islámico llamado Collectif Banlieues Respect pidieron a la Iglesia católica, con espíritu de solidaridad interreligiosa, que permitiera que las iglesias vacías fueran utilizadas por los musulmanes para la oración del viernes, de modo que “no se vean obligados a rezar en la calle” o “sean tenidos como rehenes por los políticos”.

EL DESORDEN DE LOS VIERNES
Cada viernes, miles de musulmanes en París y en otras ciudades francesas bloquean calles y aceras para ubicar a los fieles que no logran entrar en la mezquita para la oración del viernes. Como consecuencia, bloquean el comercio local y dejan atrapados a los residentes no islámicos en las casas y en las oficinas.

Algunas mezquitas han comenzado a transmitir sermones y cantos de “Allahu Akbar” (Alá es el más grande) en las calles. Estos inconvenientes han provocado ira y reacciones contrarias, pero a pesar de muchas quejas oficiales, las autoridades no han intervenido hasta ahora, por temor a generar incidentes.

La cuestión de las oraciones callejeras alcanzó el lugar de prioridad de la agenda política francesa cuando, en diciembre del 2010, Marine Le Pen, la nueva líder carismática del ultraderechista Frente Nacional, las denunció como “una ocupación sin soldados ni tanques de guerra”.

Durante una reunión en la ciudad de Lyon, Le Pen comparó las oraciones islámicas callejeras con la ocupación nazi. Dijo: “Para aquellos que aman hablar tanto de la Segunda Guerra Mundial, podemos también hablar de este problema [las oraciones islámicas callejeras], porque se trata de una ocupación de territorio. Es una ocupación de secciones de territorio, de distritos en los cuales la ley religiosa entra en vigor. Es una ocupación. Naturalmente, no hay tanques de guerra ni soldados, pero no por eso deja de ser una ocupación que pesa fuertemente sobre los residentes”.

LAS ELECCIONES DE 2012
Muchos franceses están de acuerdo. De hecho, la cuestión de las oraciones islámicas callejeras —y la cuestión más amplia del rol del islam en la sociedad francesa— se ha convertido en un problema de primer orden, en vista de las elecciones presidenciales del 2012. Según un sondeo del IFOP, el 40% de los franceses está de acuerdo con Le Pen en el hecho de que las oraciones callejeras parecen una ocupación. Otro sondeo publicado por Le Parisien demuestra que los votantes ven a Le Pen, que sostiene que Francia ha sido invadida por los musulmanes y traicionada por sus élites, como la mejor candidata para enfrentarse al problema de la inmigración musulmana.

El presidente francés Nicolas Sarkozy , cuya popularidad era en julio del 25% —la cifra más baja registrada para un presidente saliente un año antes de las elecciones presidenciales—, parece decidido a no dejarse superar por Le Pen en esta batalla. Recientemente, declaró que las oraciones callejeras son “inaceptables”, y que las calles no pueden convertirse en “una extensión de la mezquita”. Y advirtió que este fenómeno puede minar la tradición laica de Francia de separación entre Estado y religión.

El ministro del Interior, Claude Guéant, dijo a los musulmanes de París, el 8 de agosto, que en lugar de orar en las calles pueden utilizar un cuartel en desuso. “El orar en las calles no es algo aceptable, debe terminar”.

¿UNA ESTRATEGIA PREMEDITADA?
Algunas algunas declaraciones de líderes musulmanes no parecen destinadas a adormecer las preocupaciones de los franceses. El primer ministro turco, Tayyp Erdogan, por ejemplo, dio a entender que la construcción de las mezquitas y la inmigración forman parte de una estrategia de islamización de Europa. Y repitió públicamente las palabras de una poesía turca, escrita en 1912, por el poeta nacionalista Ziya Gökalp: “Las mezquitas son nuestros cuarteles, los alminares, nuestras bayonetas, y los fieles, nuestros soldados”.

El arzobispo emérito de Smirne, Giuseppe Germano Bernardini, narra la conversación que tuvo con un líder islámico: “Gracias a vuestras leyes democráticas, os invadiremos. Gracias a nuestras leyes religiosas, os dominaremos”.

Fuentes: Infocatólica – ProtestanteDigitalcom

© Protestante Digital

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Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.