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SUBMISSÃO FEMININA É MACHISMO?

 

Josué Gonçalves responde sobre submissão à luz da Bíblia

imagePor: Vinicius Cintra -Redação Creio

      Para 75,51% dos internautas do CREIO a esposa deve ser submissa ao marido. Mas sempre há aquela questão: Até que ponto a submissão é machismo? Para responder sobre este assunto à luz da Biblia convidamos o pastor Josué Gongalves, do Ministério Família Debaixo da Graça. Nesta quinta-feira, dia 13, o apóstolo Estevam Hernandes da Igreja Renascer em Cristo opina sobre a questão.

Josué Gonçalves crê que a submissão da mulher não deve ser imposta, mas sim devocional e espontânea. “Quando a mulher se submete, mas no coração há um sentimento de rebeldia, de não aceitação, o resultado final é o adoecimento da alma”, defende.

Mas o especialista em familia faz ponderações sobre a verdadeira submissão que não pode ser confundida com machismo. “A melhor definição para submissão, é, exercer missão de apoio. A mulher submissa é uma facilitadora da vida do marido, uma auxiliadora idônea como diz a Bíblia (Gn 2.18). O homem que não sabe tratar a esposa com respeito, é porque ainda não entendeu o que significa submissão”, responde. Confira outras respostas:

CREIO: A mulher deve respeitar o seu marido e vice-versa. Como impor limites para que esse respeito não se torne medo e tudo que se peça acabe tornando um mando, uma obrigação em fazer?

Pastor Josué Gonçalves – No casamento, o homem governa a mulher edifica. Quando homem e mulher reconhecem o seu papel, quem domina é o amor e onde o amor prevalece, há respeito e espirito de cooperação. O marido precisa entender qual é a diferença entre “autoridade”  e “ autoritarismo”. Autoridade é delegada por Deus e tem a ver com ordem, proteção e administração, autoritarismo é abuso de poder. O marido que se submete a Cristo como o cabeça, jamais ira tratar a esposa como empregada domestica de luxo.

CREIO: Até que ponto o senhor acredita que a mulher deve submeter-se ao seu marido? Dê exemplos de atividades diárias.

Pastor Josué Gonçalves: Antes de a mulher ser submissa ao marido, ela deve ser ao Senhor (E 5.22). Partindo deste princípio, a submissão da mulher dentro do casamento, não é incondicional. Se para obedecer ao marido a mulher tiver que desobedecer ao Senhor, neste caso, ela deve desobedecer ao marido e permanecer fiel ao Senhor. Exemplo, se o marido quer que ela pratique imoralidade sexual, ela deve desobedecer ao marido e ser fiel ao Senhor.

CREIO: A mulher crente moderna deve seguir a mesma linhagem e ter o mesmo pensamento da mulher mais velha, aquela submissa e dependente do marido em todos os sentidos, com base nos ensinamentos da igreja?

Pastor Josué Gonçalves: Quando Deus estabeleceu o princípio da autoridade e da submissão em Gn 2.18 e Ef 5.22 no relacionamento conjugal, foi para preservar a ordem na vivência do lar. Isso não quer dizer que a mulher é inferior ao homem. A cadeia de autoridade está presente na Trindade (1 Co 11.3), no entanto, os três são iguais. Quando o homem governa e a mulher edifica o lar, o casal cresce junto.

20-06-16 034

Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.

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Condenadas à morte eterna

 

Iranianas acusadas de crimes vagos são presas e, quando chamadas para execução, são estupradas antes para que percam o direito a entrar no céu por não morrerem virgens, diz ex-espião da CIA

13 de março de 2011 | 0h 15

Fonte: oestadao.com.br

Reza Kahlili, Christian Science Monitor – O Estado de S.Paulo

Em 20 de junho de 2009, uma bela jovem estava parada em Teerã, observando suas companheiras iranianas que estavam nas ruas exigindo liberdade e protestando com as fraudadas eleições presidenciais. Neda Agha Soltan olhava, talvez com descrédito, achando que mais uma vez os fanáticos líderes do regime islâmico roubavam a esperança da sua geração de um país com mais democracia, dignidade humana e igualdade.

Então ocorreu um fato chocante, chamando a atenção do mundo para a crueldade dos líderes iranianos contra a população. Um membro das forças Basij atirou em Neda e a matou. Ao cair, quando seus belos olhos viram o céu pela última vez, Neda (que significa "mensagem divina" em farsi) se tornou a face inesquecível do povo iraniano. Sua morte converteu-se no símbolo de uma nação cuja busca por justiça e liberdade já custou dezenas de milhares de vidas.

Quando o mundo comemora o Dia Internacional da Mulher, homenageando as que tornaram o mundo um lugar melhor, é fundamental nos lembrarmos das mulheres iranianas inocentes e tudo que elas perderam nas mãos de um regime sanguinário.

Desde a Revolução Islâmica do Irã, em 1979, as mulheres são submetidas às mais cruéis punições. O aiatolá Khomeini, líder supremo da revolução, prometera dar às mulheres liberdade para escolher suas roupas, atividades e modo de vida. Mas uma das primeiras ordens do governo islâmico foi obrigá-las a usar o hijab (véu islâmico), cobrindo cabelos e corpo. A maquiagem foi proibida e elas não podiam ser vistas ao lado de outra pessoa que não maridos ou parentes. Qualquer mulher surpreendida desobedecendo a lei podia ser açoitada e presa.

Os clérigos no poder se dizem representantes de Deus na terra, e quem se opuser a eles é considerado inimigo de Deus – e contra estes o Alcorão autoriza a tortura e a morte. O regime islâmico leva a regra ao mais atroz limite. Milhares de jovens inocentes têm sido levadas para a prisão pelas razões mais superficiais. Ficam confinadas em pequenas celas, às vezes com 30 outras. Como espião da CIA no Irã, presenciei isso.

De tempos em tempos, os guardas chamam nomes pelo alto-falante. As mulheres sabem o que significa. Elas se dão as mãos e rezam para que aquele não seja o dia em que serão executadas. Aquelas cujos nomes não foram chamados para execução são enfileiradas e açoitadas. Muitas desmaiam com as chicotadas e nunca sabem o que os guardas fazem com seus corpos inconscientes.

As que serão executadas são estupradas antes, de modo que, não sendo mais virgens, não poderão ir para o céu, segundo a dura crença islâmica. Nos seus dias finais, são submetidas a abusos inimagináveis.

As mulheres que obedecem completamente às regras impostas pelos clérigos não estão imunes a sua crueldade. Muitas delas – algumas jovens de 15 anos – foram mortas por apedrejamento sob falsas acusações de adultério. Os líderes islâmicos do Irã afirmam orgulhosamente que essa punição terrível e desumana faz parte da sua Constituição e é coerente com a implementação da sharia sagrada (lei islâmica).

Apesar dessas atrocidades, o Irã recentemente passou a integrar a Comissão das Nações Unidas sobre a Condição da Mulher! Enquanto isso, o Ocidente tem feito pouco em defesa dos direitos das mulheres no Irã, ou apoiado aquelas que bravamente exigem liberdade.

Em 2009, o Movimento Verde irritou o governo com seus apelos por democracia, mas o Ocidente não ofereceu nenhuma ajuda de fato e a movimentação perdeu força em meio a uma brutal repressão. Hoje, inspirados pelas revoltas que ocorrem no Oriente Médio, os iranianos – incluindo muitas mulheres que planejaram uma manifestação de protesto no dia 8 de março, tentam mais uma vez fazer frente aos dirigentes islâmicos.

A maneira como o Ocidente reagirá será uma das mais importantes decisões do nosso tempo. Apoiaremos o retorno da democracia e da liberdade ao Irã? Ou sucumbiremos ao governo assassino de Teerã porque o Ocidente evitará comprometer-se com algo incerto? A população iraniana está desesperada por um sinal de apoio. Se ficarmos a seu lado, estaremos assumindo uma posição firme em favor da segurança do mundo livre.

Hoje, centenas de militantes dos direitos humanos e políticos e milhares de jovens iranianas corajosas, que se juntaram aos camaradas homens para rejeitar a brutalidade e exigir liberdade, estão na prisão – indefesas, mas com esperança de que a mudança é possível. Não devemos permitir que a morte de Neda e de outras tenha sido em vão. Vamos nos reunir no Dia Internacional da Mulher para pedir justiça, igualdade e liberdade para todas as iranianas. / TRADUÇÃO DE TEREZINHA MARTINO

REZA KAHLILI É PSEUDÔNIMO DE UM EX-ESPIÃO DA CIA. ELE É AUTOR DO LIVRO A TIME TO BETRAY, EM QUE NARRA SUA VIDA COMO AGENTE DUPLO NA GUARDA REVOLUCIONÁRIA DO IRÃ

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Estudo diz que mulheres buscam homens que a sustentam

COMPORTAMENTO

PROVEDOR

 

     Não se trata de um carro ou de um destino turístico. O novo símbolo de status entre os casais é a possibilidade de o marido manter a mulher em casa, cuidando da rotina doméstica e dos filhos, sem que ela precise trabalhar para complementar a renda familiar. Depois de batalhar para conquistar espaço no mercado de trabalho, muitas mulheres estão novamente brigando para reconquistar o direito de ficar em casa.

     Este é o resultado de uma pesquisa conduzida pela renomada London School of Economics. O percentual de mulheres que afirmou desejar a situação beira os 70%:

     1) As mulheres ouvidas afirmaram preferir casar com um homem que possa mantê-las em casa;
     2) 64% desejam encontrar um homem que ganhe mais do que elas;
     3) Nenhuma afirmou querer ter como companheiro alguém que ganhe menos;
     4) 69% disseram preferir ficar em casa cuidando dos filhos se o dinheiro não fosse insuficiente;
     5) 19% afirmaram querer que o parceiro seja mais bem-educado do que elas;
     6) 62% preferem dividir uma relação com pessoas com o mesmo nível intelectual que elas>

      Conclusão

A pesquisa, comparada com dados datados dos anos 1940, concluiu que hoje, mais do que na época, as mulheres querem encontrar um homem rico que as sustentem. O jornal inglês Daily Mail repercutiu a pesquisa com casais que fizeram a opção. Segundo os entrevistados, as vantagens aparecem para ambos os lados.

     Os homens sentem que podem estar mais focados na carreira, sabendo que as parceiras estão à frente da família, o que evita, por exemplo, ter que sair do trabalho para socorrer imprevistos ou pequenos acidentes domésticos.

     Mas a principal delas é, segundo eles, a definição clara dos papéis sobre quem faz o que, o que evita discussões à respeito da louça suja sobre a pia ou a arrumação da casa.

     Para as mulheres isso inclui não reclamar da pouca ou nenhuma ajuda que os homens oferecem nos afazeres domésticos, fazer mimos e manter as coisas exatamente como eles querem, como manter as roupas limpas e bem-passadas, no caso dos maridos que tem altos cargos.

      Papéis divididos

Os casais afirmam formar um time em que as formas de apoio vêm de diferentes maneiras: eles cuidam de trazer dinheiro para casa e elas de manter tudo funcionando.

    As mulheres que afirmaram ter tomado a decisão de deixar a carreira para cuidar dos filhos e da casa disseram viver a fase mais feliz de suas vidas, apesar de as amigas não concordarem com a decisão.

     As mulheres apontaram que não se imaginam mais cuidando da carreira ao mesmo tempo em que realizam todas as tarefas da casa e cuidam dos filhos.

Data: 29/1/2011
Fonte: Terra