Categorias
Noticias

Casi cien mil nigerianos, muchos cristianos, huyen de su hogar tras los atentados

 

Casi cien mil nigerianos, muchos cristianos, huyen de su hogar tras los atentados

El pastor protestante Ayo Oritsejafor, de la Alianza Cristiana de Nigeria, ha llamado a los cristianos a defenderse ("no a vengarse") de los ataques de integristas islámicos.

30 DE DICIEMBRE DE 2011, LAGOS

Unas 90.000 personas (muchos cristianos), abandonaron la ciudad de Damaturu, escenario de enfrentamientos entre Boko Haram ("La educación no islámica es pecado" en lengua hausa), responsable de los atentados de Navidad, y el Ejército de Nigeria, que la semana anterior a las explosiones causaron cien muertos en la zona.
Posteriormente Damaturu sufrió un ataque contra una base militar en el día de Navidad,  en el que fallecieron tres personas y un terrorista suicida. Coincidió con el ataque orquestado de los islamistas a través de cinco explosiones que causó 43 muertos el mismo día y tenía como objetivo iglesias cristianas protestantes y católicas.
La tensión creció en las jornadas que siguieron al atentado pese a las llamadas a la calma de los diversos líderes espirituales,  que temen la apertura de un enfrentamiento religioso en un país dividido entre el norte, musulmán, y el sur, cristiano (de mayoría protestante).
“Tenemos hasta el momento unos 90.000 desplazados por la violencia en Damaturu”, dijo Ibrahum Farinloye, coordinador de la agencia nacional de emergencias para el noreste del país. Les “desaconsejamos dirigirse a campos temporarios (de refugiados), por lo cual muchos de ellos están durmiendo en casas de amigos o parientes”, puntualizó.
LOS CRISTIANOS, DISPUESTOS A DEFENDERSE
El pastor protestante Ayo Oritsejafor, de la Alianza Cristiana de Nigeria,  ha llamado a los cristianos a defenderse de los ataques de integristas islámicos, ante la pasividad del gobierno del país.
  La masacre del día de Navidad ha sido la gota de agua para estas declaraciones: "No voy a animar a los cristianos a vengarse, pero sí a protegerse en la forma en que puedan . ¿Por qué tiene alguien que venir a tu casa a matarte?".
"La gente normal no se comporta así", dijo Oritsejafor en relación a los asesinos: "Esto es una pura locura. Incluso los animales se respetan unos a otros. Apelo a los nigerianos, sea cual sea su religión. Si creéis que protegiendo a estos locos estáis protegiendo a vuestra religión, os equivocáis".
El líder cristiano evangélico considera que "el gobierno y las agencias de inteligencia deberían hacer mucho más", y agradece sin embargo que diversos líderes musulmanes se hayan solidarizado con las víctimas católicas y protestantes  acudiendo incluso con él a los lugares de los atentados.
PREOCUPACIÓN DEL PRESIDENTE DE NIGERIA
El presidente de Nigeria, Goodluck Jonathan tiene previsto visitar en los próximos días la ciudad de Madalla, en las inmediaciones de la capital Abuya, la más castigada por los ataques islamistas.
Las explosiones en la iglesia católica de Santa Teresa de Madalla, al inicio del servicio religioso de Navidad, causaron finalmente 43 muertos (hasta el momento) y decenas de heridos.
Los medios nigerianos informaron de que la visita de Jonathan se producirá previsiblemente el próximo miércoles, aunque podría retrasarse por la decisión de la Corte Suprema de rechazar la impugnación de los resultados de los comicios de abril, en los que se impuso el actual presidente nigeriano, y que el partido mayoritario en el norte musulmán no reconoce.
Con alrededor de 150 millones de habitantes, que forman parte de más de 200 grupos tribales, Nigeria, el país más poblado de África, sufre múltiples tensiones por las profundas diferencias políticas, religiosas y territoriales existentes entre sus comunidades.

Fuentes: EFE AFP AP

© Protestante Digital 2011

Categorias
Noticias

Ataques a cristãos na Nigéria pode mergulhar o país em uma guerra religiosa

 

Por Jussara Teixeira|Correspondente do The Christian Post

Related

Cristãos do norte da Nigéria manifestaram temor de que os ataques de militantes islâmicos acabem mergulhando o país em uma guerra religiosa, após os muçulmanos realizarem uma série de ataques com bombas no dia doNatal.

O alerta foi feito nesta terça-feira em comunicado divulgado pela Associação Cristã da Nigéria (CAN), organização que reúne várias denominações, incluindo católicos, protestantes e igrejas pentecostais, segundo informado pela agência Reuters.

Os ataques deixaram cerca de duas dezenas de mortos no país mais populoso da África.

Este ano foi o segundo Natal seguido que o país enfrentou derramamento de sangue em igrejas cristãs. Ambos os ataques foram causados pela seita islâmica Boko Haram, que quer impor a lei sharia (lei islâmica) na Nigéria.

A sharia rege todos os aspectos da vida nas comunidades muçulmanas e reúne um conjunto de regras e princípios, alguns fixos e outros mutáveis, interpretados e aplicados de acordo com cada região ou governante.

Os princípios da sharia incluem penas para diferentes tipos de crimes e ofensas prescritas no Alcorão, como sexo fora do casamento, adultério, consumo de bebida alcoólica, roubo e assalto em estrada. As punições para essas ‘infrações’ vão desde chicotadas até apedrejamento, seguidos por amputação, exílio e até execução.

O secretário-geral da organização Boko Haram pediu que os líderes muçulmanos controlassem seus fiéis, antes que os cristãos fossem obrigados a se defender em ataques futuros. Ele teme que a situação se degenere para uma guerra religiosa e que o país não resista a mais esse revés.

Controverso, ele recomendou que os cristãos seguissem respeitando a lei, mas que se defendessem se assim fosse necessário.

Diante destas declarações, cresce no país o medo de que a Boko Haram esteja tentando iniciar uma guerra civil separatista em um país já dividido entre cristãos e muçulmanos, que apesar dos conflitos em algumas áreas, convivem em paz em sua maioria.

Categorias
Noticias

Nigéria terá cúpula por segurança nacional após ataques a igrejas

 

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O governo da Nigéria fará uma cúpula de segurança nacional no início de 2012 após a onda de ataques islâmicos contra igrejas católicas no Natal, que deixou pelo menos 40 pessoas mortas no domingo.

De acordo com o jornal nigeriano "Vanguard", o presidente Goodluck Jonathan tomou a decisão depois de se reunir com os chefes das forças de segurança e do Exército. Jonathan foi aconselhado a declarar 2012 como o "ano da segurança," para chamar a atenção para a necessidade urgente de conter a violência que, só neste mês, já custou 65 vidas em explosões e confrontos armados.

Ataques a bomba contra igrejas durante as celebrações de Natal mataram pelo menos 40 pessoas na Nigéria. A seita islamita Boko Haram reivindicou a autoria dos atentados, que consistiram em cinco explosões pelo país.

O presidente nigeriano condenou os ataques em um comunicado emitido ontem, garantindo que a matança de pessoas inocentes em um dia no qual milhões celebram o nascimento de Jesus Cristo é um ato que merece a rejeição brutal de todos os nigerianos de paz.

"Esses atos de violência contra pessoas inocentes é um ataque injustificado à nossa liberdade e à segurança coletiva", disse. "Os nigerianos devem se unir para condenar isso."

ATAQUES

O porta-voz da Nema (sigla em inglês para Agência de Gerenciamento de Emergências Nacional, em tradução livre), Yushau Shuaib, e o porta-voz da polícia local, Richard Oguche, afirmaram que a primeira explosão aconteceu na igreja de Saint Theresa, na cidade de Madalla, próxima à capital, Abuja.

Associated Press

Destroços perto de igreja católica de Santa Theresa, em Madalla, na Nigéria

Destroços perto de igreja católica de Santa Theresa, em Madalla, na Nigéria

Pouco tempo depois, uma segunda explosão foi relatada perto de uma igreja na cidade central de Jos. Mais três novas explosões foram registradas no nordeste da Nigéria: duas na cidade de Damaturu e uma terceira, no sábado à noite, contra uma igreja em Gadaka, segundo testemunhas.

Os ataques do Natal apontam o crescimento da ambição nacional da seita islâmica, que é responsável por ao menos 491 mortes em 2011, de acordo com um levantamento feito pela agência de notícias Associated Press.

O Boko Haram, cujo nome significa "a educação não islâmica é um pecado", luta para impor a Lei Islâmica (Sharia) na Nigéria, país de maioria muçulmana no norte e cristã no sul. O grupo, que já admitiu vínculos com a rede terrorista Al Qaeda, assumiu a autoria de vários ataques recentes no norte do país.