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FÉ E PALAVRA –

biblia
“A fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus” (Rm.10.17).
Qual seria a relação entre ouvir a palavra e crer? Sabemos que “a fé é a certeza das coisas que se esperam e a convicção dos fatos que não se vêem” (Heb.11.1).

Esta passagem bíblica define a fé, seja boa ou má, pois há o risco de alguém crer em algo que espera, mas não virá, e algo que não vê porque não existe nem existirá.

Crer por crer, muita gente crê, mas isto não significa que a fé dessas pessoas seja boa e útil. Em muitos casos é uma crença morta, incapaz de salvar, como nos ensinou Tiago (2.14,26).

Precisamos, portanto, de uma garantia para a fé. Encontramos esta segurança apenas na palavra de Deus. Portanto, a fé gerada a partir desta Palavra é genuína. O resto é superstição, presunção ou suposição. Como disse Pedro, “sobre a tua palavra lançaremos as redes” (Lc.5.5). Isto é acreditar e fazer como Jesus mandou.

Se esperamos algo que Deus prometeu, então, podemos esperar com certeza. É assim que ouvir a palavra alimenta a nossa fé. Não podemos crer naquilo que desconhecemos. O conhecimento vem antes da verdadeira fé. Não podemos acreditar em tudo e em todos. João escreveu “Não creiais a todo espírito” (IJo.4.1).

Colocar a nossa fé em algo é como preencher um cheque. Antes disso, deve existir o conhecimento do emitente e do saldo, ou seja, de tudo o que Deus nos prometeu e garantiu. Tem gente por aí esperando riqueza material sem que Deus tenha lhes feito tal promessa. (Isso não impede que a pessoa trabalhe para crescer, mas esta já é outra história).

Aqueles que, mesmo possuindo uma bíblia, não a leem, estão se abstendo do alimento de sua fé. É possível que suas dúvidas cresçam e comecem a causar problemas. Eis um dos motivos pelos quais precisamos frequentar os cultos e, especialmente, as reuniões de estudo bíblico. O abandono da igreja pode ser o suicídio da fé.

Quando Paulo diz que a fé vem pelo ouvir, ele está mostrando que a fonte da fé não pode ser o próprio indivíduo. Eu preciso ouvir, e não é ouvir qualquer coisa, mas a palavra de Deus. Se eu emprestar os meus ouvidos à heresia, é possível que ela venha gerar uma fé maligna no meu coração. Então, preciso ser seletivo, evitando as fontes sujas.

“Não escutes a todas as palavras que te disserem, para que não venhas a ouvir que o teu servo te amaldiçoa” (Ec.7.21).

Os sentidos físicos são as portas e janelas da alma. Precisamos ser cuidadosos com o que recebemos por meio deles. Por isto também está escrito: “As más conversações corrompem os bons costumes” (ICor.15.33).

A audição costuma se antecipar em algumas situações em relação aos outros sentidos. O olho não viu, as mãos não tocaram, o nariz não sentiu, a boca não saboreou, mas o ouvido já ouviu. Assim aconteceu na tentação de Eva. O que foi ouvido pode afetar a alma e mudar o comportamento, para o bem ou para o mal. É assim que recebemos as influências que usam a música como veículo.

No texto de Romanos 10, Paulo estava preocupado com a salvação, e não com resultados materiais alcançados pela fé. A salvação vem por intermédio da fé em Jesus, mas como creriam naquele do qual nada ouviram? E como ouviriam sem que houvesse pregação? E como haveria pregadores se não fossem enviados? Ele estava juntando elementos que nos levam a concluir pela importância do ministério evangelístico e das missões que devem ocupar lugar especial nos projetos e ações das igrejas cristãs.

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Pr.Anísio Renato de Andrade
www.anisiorenato.com

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Estudos

ABRE O OLHO IRMÃ(O)!

olho

Pr. Gerson

Texto base: Quando nos valemos de informações dos outros ‘quebramos a cara’

 Texto: II Reis 6:8-23
Tema: “Abre o olho, irmão!”
Narração: Esse texto mostra o contraste do espiritual com o humano, revelado na atitude de Eliseu comparada com a de 3 pessoas diferentes: o rei da Síria, o moço de Eliseu e o rei de Israel.Exórdio: A traíra cega e o cego que atravessou o outro cego.

Argumentação:
1. Revelação espiritual x revelação humana – (vs. 8-12) – O rei da Síria, que não era crente, estava acostumado a espionar os povos vizinhos para saber de seus planos. Por isso pensou logo que Israel tinha um espião entre os sírios. Ele jamais poderia imaginar que Deus mesmo revelava para o seu povo, através de Eliseu, os planos inimigos.

Quando não temos visão espiritual, acabamos nos valendo de informações de outras pessoas para tomarmos decisões e quantas vezes “quebramos a cara”, por confiar mais nisso do que na orientação espiritual que poderíamos receber diretamente de Deus.

2. Cegueira espiritual x cegueira humana – (vs. 15-20) – A segunda parte nos mostra 2 tipos de cego: o que não vê, como os siros e o que vê, mas não vê, como o moço.

A cegueira física daqueles sírios os impediu de ver onde estavam indo, e por isso caíram nas mãos de seus inimigos, mas a cegueira espiritual do moço o impediu de ver Deus, o que é muito pior. A cegueira física nos imputa limitações, mas a cegueira espiritual nos afasta de Deus, como em Ezequiel 12:2 “Filho do homem, tu habitas no meio da casa rebelde, que tem OLHOs para ver e NÃO VÊ, e tem ouvidos para ouvir e não ouve; porque eles são casa rebelde”.

Esse texto mostra mais uma vez a posição do PODER DO HOMEM, do PODER DO INIMIGO, e do PODER DE DEUS. Na parte mais baixa estava o povo de Deus, logo acima estava o exército inimigo, porém acima de todos estava o exército de Deus. ALELUIA! O moço de Eliseu ficou desesperado com a presença de tantos inimigos.

A cegueira espiritual só nos permite ver o tamanho do problema. Aí ficamos apavorados diante das dificuldades. O moço estava apavorado, mas Eliseu estava tranquilo, porque ele via a Deus presente com seu exército naquela situação.

3. Atitude espiritual x atitude humana – (vs. 21-23) – Quando aqueles sírios, cegos, se apresentaram indefesos ao rei de Israel, a primeira coisa que ele pensou foi em matá-los. Chegou quase a pedir: “posso matá-los, pai?” Mas o homem de Deus não pagou o mal com o mal. Deu pra eles um banquete, mostrou o amor e o poder de Deus pra eles, e isso fez com que durante o tempo daquele rei não houvesse mais guerra com Israel.

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 Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria,A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.