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Grande tumulto no monte do templo em Jerusalém neste domingo

Especialistas temem o início de uma nova intifada

por Jarbas Aragão – gospelprime –

 

Grande tumulto no monte do templo em Jerusalém neste domingo
Grande tumulto no monte do templo em Jerusalém

Segundo o calendário judaico, este domingo (26/07) é o nono dia do mês de Av. Recebeu o nome de Tisha Beav. É a data escolhida como dia de luto, em lembrança dos eventos mais trágicos da história judaica. Acredita-se que foi nessa data a destruição pelos babilônicos do Templo de Salomão, no ano 586 a.C., e a destruição do Segundo Templo, pelos romanos, no ano 70.

Cerca de 900 judeus decidiram subir ao Monte do Templo esta manhã, numa caminhada pacífica coordenada pelos membros do Instituto do Templo. Contudo, ocorreu uma reação violenta de palestinos. Os não islâmicos são oficialmente proibidos de rezar no local, que fica bem no centro de Jerusalém.

Marcha de judeus

Segundo as imagens divulgadas e relatos dos envolvidos no conflito, um grupo de palestinos conhecendo a tradição, reuniu pedras, pedaços de pau, barras de ferro, além de fogos de artificio e coquetéis molotov para atingir os judeus que tentassem subir ao monte. Recentemente, o acesso dos judeus ao local ficou proibido durante 40 dias, por conta do Ramadã e só voltou a ser aberto dia 17 de julho.

No início deste domingo houve choques violentos entre palestinos e a polícia israelense, que foi alvo de pedras, garrafas, fogos de artifício e outros objetos. Segundo as autoridades, os tumultos prosseguiram pelas ruas e becos de Jerusalém

Segundo o Instituto do Templo, um judeu foi preso por tentar subir ao monte com um talit (xale ritual de oração), e outro foi detido por gritar “Shemá, Israel”, uma antiga invocação de adoração.

Geralmente os judeus fazem suas orações no Muro das Lamentações, que fica na parte inferior da estrutura onde se erguia o local mais sagrado do judaísmo. Com a tomada de Israel pelos muçulmanos no século 8º, foram construídas no local duas mesquitas, a de Omar (domo da Rocha) e Al-Aqsa.

Segundo a tradição islâmica, este é o terceiro mais sagrado para eles, após Meca e Medina, na Arábia Saudita. Desde o ressurgimento de Israel em 1948, o local permanece sob administração da Jordânia.

O governo jordaniano condenou a resposta da polícia. O ministro das Comunicações e porta-voz do governo, Mohammad al-Momani, classificou como “provocação de Israel contra árabes e muçulmanos” a suposta invasão da esplanada das mesquitas.

De acordo com al-Moman, a atividade policial “feriu os sentimentos de todos os árabes e muçulmanos e poderia levar a mais ódio”. Ele exigiu que o governo israelense assuma a responsabilidade. A Liga Árabe também condenou as ações da polícia israelense.

É crescente o atrito entre judeus e palestinos no local e especialistas temem o início de uma nova “intifada”. O termo é árabe, sendo usado para designar um movimento de revolta contra o inimigo. A última teve início em setembro de 2000 e durou quase cinco anos. Essa revolta civil dos palestinos deixou em seu rastro centenas de mortos e feridos de ambos os lados.

Teve início justamente por cauda da visita do primeiro-ministro Ariel Sharon, à Esplanada das Mesquitas, em Jerusalém. Com informações de Instituto do Templo e Ynet News

https://www.youtube.com/watch?v=iWgV4nqr-v4

https://www.youtube.com/watch?v=iWgV4nqr-v4

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Maioria dos palestinos apoia ataques contra civis israelenses

A pesquisa foi conduzida pelo PCPS entre os dias 4 e 6 de junho de 2015

por Tazpit Brasil – gospelprime –

 

Maioria dos palestinos apoia ataques contra civis israelenses
Palestinos apoiam ataques contra civis israelenses

Uma pesquisa de opinião, realizada pelo Centro Palestino de Política e Pesquisa (PCPS) e publicada na terça-feira, 9 de junho, mostra que apenas um terço dos palestinos estão satisfeitos com os resultados da última campanha de Gaza e mais de metade dos habitantes de Gaza querem sair de lá.

A pesquisa foi conduzida pelo PCPS entre os dias 4 e 6 de junho de 2015, por amostragem, entre um grupo de 1.200 adultos em 120 locais selecionados aleatoriamente em Gaza, Judéia e Samaria. A pesquisa foi focada em diversas questões cívicas e políticas, nacionais e internacionais. De acordo com a PCPS a margem de erro da pesquisa é de 3%.

Em relação à tentativa palestina de expulsar Israel da FIFA, a maioria acredita que Israel saiu vencedor, enquanto apenas 20% dos palestinos acreditam que o lado palestino saiu por cima.

Centrando-se no resultado da operação Margem Protetora no verão de 2014, 63% dos palestinos afirmaram que estão insatisfeitos com a atuação do Hamas e apoiam as negociações indiretas entre Hamas e Israel. Apesar disso, também 63% apoiam o lançamento de mísseis de Gaza contra civis israelenses. Os resultados adicionais mostram um aumento global de pessimismo em relação ao governo de reconciliação Hamas e Fatah, situando-se em 59%.

Curiosamente,36% dos palestinos acreditam que o quadro atual do acordo nuclear EUA-Irã é ruim para os árabes. Já em relação ao futuro da região, apenas 11% acredita que o primeiro e mais importante objetivo dos palestinos deve ser o estabelecimento de um sistema político democrático que respeite as liberdades e os direitos.

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Israel celebra o Dia de Jerusalém

Desfile marcou a libertação da Cidade Velha de Jerusalém da ocupação da Jordânia.

por Tazpit Brasil – gospelprime –

 

Israel celebra o Dia de Jerusalém
Dia de Jerusalém / Foto: Hillel Maeir

Milhares de pessoas lotaram as ruas de Jerusalém neste domingo, 17/5, para celebrar o Dia de Jerusalém. Marcando a libertação da Cidade Velha de Jerusalém da ocupação da Jordânia durante a Guerra dos Seis Dias, o Dia de Jerusalém é um feriado nacional e internacional onde são recebidos milhares de visitantes do país e do resto do mundo.

Este dia é caracterizado por danças de rua e desfiles, que tomam conta do centro da cidade e atravessam a Cidade Velha. A cerimônia oficial e principal do evento acontece no lugar histórico da Ammunition Hill (Monte da Munição), onde ocorreu uma batalha crucial pela libertação de Jerusalém durante a Guerra dos Seis Dias.

Nos preparativos para as festividades anuais do Dia de Jerusalém, forças de segurança reforçaram sua presença na cidade e especialmente ao redor da rota do desfile, para reduzir atritos e prevenir confrontos entre jovens judeus caminhando pelo “Desfile da Bandeira” e agitadores muçulmanos de Jerusalém Oriental.

Seguindo o trajeto do “Desfile da Bandeira” na Cidade Velha, ativistas israelenses organizaram o “Desfile das Flores”, em que presenteavam flores para residentes árabes da Cidade Velha como um sinal de paz e coexistência.

Em meio às festividades, um tumulto eclodiu durante o tradicional “Desfile da Bandeira” do Dia de Jerusalém neste domingo. Dezenas de árabes chegaram à Porta de Damasco e começaram a arremessar pedras e garrafas de vidro contra as forças de segurança.