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Jean Wyllys, o pederasta, chama o Papa Bento XVI de genocida em potencial’

 

PorJussara Teixeira | Correspondente do The Christian Post

O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) respondeu às declarações do Papa Bento XVI de que o casamento gay seria uma ameaça e colocaria em dúvida o próprio futuro da humanidade.

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    (Foto: Divulgação)

    Deputado e ex-BBB, Jean Wyllys, do Partido Socialista.

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Wyllys, um dos principais defensores das causas LGBT na Câmara dos Deputados, e ele próprio um homossexual declarado, usou de artilharia pesada contra Joseph Ratzinger, e acusou-o de ser simpático ao nazismo por meio de sua conta no Twitter.

"O papa suspeito e acusado de ser simpático ao nazismo disse que o casamento civil igualitário é uma ameaça à humanidade. Ameaça ao futuro da humanidade são o fascismo, as guerras religiosas, a pedofilia e os abusos sexuais praticados por membros da Igreja e acobertados por ele mesmo", acusou o parlamentar.

Wyllys chegou a ‘listar’ uma série de crimes que associou à igreja católica. Segundo eles os crimes vão desde assassinato de mulheres até o holocausto, passando pela escravidão dos negros, o extermínio de povos indígenas, venda de indulgências e tráfico ilegal de riquezas.

“Bento XVI e sua instituição não tem moral para fazer esse tipo de acusação a nós, homossexuais! não tem moral pra falar de nosso amor!”, postou o deputado partidário das causas homossexuais.

O deputado foi ainda mais longe e chegou a classificar Bento XVI como ‘genocida em potencial’. "Espero que os estados laicos do Ocidente não cedam à pressão desse genocida em potencial".

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Wyllys ainda disparou contra o que chamou de ‘fundamentalismo neopentecostal’, que estaria na base do governo do PT.

Declarações

As declarações do Papa Bento XVI foram consideradas as mais fortes já proferidas pelo pontífice contra o casamento homossexual. As afirmações foram feitas durante um pronunciamento de ano novo a diplomatas de cerca de 180 países e abrangeram diversas questões econômicas e sociais contemporâneas.

A Igreja Católica, possui 1,3 bilhão de seguidores no mundo. Em seus ensinamentos, prega que os atos homossexuais são pecado. Segundo as diretrizes católicas, o casamento entre um homem e uma mulher constitui a célula fundamental de cada sociedade.

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Papa Bento XVI afasta bispo envolvido em pedofilia que usou ‘pacto secreto’ para se livrar dos tribunais

 

O Papa Bento XVI aceitou a renúncia do bispo da diocese irlandesa de Derry, Séamus Hegarty, de 71 anos, acusado de se envolver em um ‘pacto secreto’ em que um padre precisou solucionar fora dos tribunais, um caso de abuso sexual que cometia com uma menina de 8 anos.

A renúncia foi aceita em conformidade com o artigo 401/2 do Código de Direito Canônico, que diz: ‘Se roga encarecidamente ao bispo diocesano que apresente a renúncia de seu ofício se por doença ou outra causa grave ficar reduzida sua capacidade para desempenhá-lo’.

No mês de março do ano de 2010, o jornal irlandês ‘The Belfast Telegraph’ divulgou que o bispo de Darry, na Irlanda do Norte, Séamus Hegarty, estaria envolvido num ‘pacto secreto’ que foi selado para resolver fora dos tribunais um caso de abuso sexual cometido por um padre, cuja identidade não foi revelada, com uma criança de 8 anos. A menina teria explicado ao jornal que sofreu abusos durante um período de dez anos, mas que não tinha denunciado o padre porque teve que assinar uma cláusula de confidencialidade.

No entanto, a vítima teria recebido do agressor cerca de 12 mil libras esterlinas, o equivalente a R$ 33,8 mil, e uma carta do padre pedófilo pedindo desculpas. Séamus é o quinto bispo irlandês que foi afastado depois que vieram à tona inúmeros casos de pedofilia cometidos por clérigos no país.

Em 2009, foram divulgados dois relatórios oficiais que revelaram centenas de crianças que sofreram abusos durante décadas por parte de padres. Após a descoberta dos casos, o papa Bento XVI disse que estava ‘assolado e angustiado’ e que compartilhava com os fiéis a ‘indignação, a traição e a vergonha’ por esses atos sexuais inconcebíveis.

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Benetton anuncia retirada de fotomontagem de ‘beijo’ com Papa

 

Campanha da Benetton tem foto do Papa ‘beijando’ o imã sunita do Cairo.
Vaticano considerou a fotomontagem falta de respeito a Bento XVI.

Do G1, com agências internacionais

O grupo italiano Benetton anunciou nesta quarta-feira (16) a decisão de retirar de circulação de sua nova campanha publicitária uma fotomontagem que mostra o Papa Bento XVI "beijando" na boca o imã da universidade egípcia de Al Azhar, Ahmed el Tayyeb.

"Lembramos que o sentido desta campanha é exclusivamente combater a cultura do ódio sob todas as formas", comentou, em comunicado, a Benetton, lamentando o fato de a utilização da imagem ter "ofendido os sentimentos dos fiéis"

O anúncio da decisão da Benetton foi divulgado minutos depois que o porta-voz da Santa Sé, Federico Lombardi, ter informado em nota oficial que a Secretaria de Estado do Vaticano estudava possíveis medidas para "garantir o respeito à figura do Santo Padre". O Vaticano considerou a fotomontagem falta de respeito a Bento XVI.

O Vaticano afirmou que a campanha se trata de "um uso inaceitável da imagem do Santo Padre, manipulada e instrumentalizada no marco de uma campanha publicitária com fins comerciais".

Papa Bento XVI aparentemente beijando o Imã do Cairo na boca em uma fotomontagem. (Foto: Divulgação)Papa Bento XVI aparentemente beijando o imã do Cairo na boca em uma fotomontagem. (Foto: Divulgação)

Beijo simulado em fotomontagem entre o presidente dos EUA, Barack Obama, e da Venezuela, Hugo Chávez. (Foto: Divulgação)Beijo simulado em fotomontagem entre o presidente dos EUA, Barack Obama, e da Venezuela, Hugo Chávez. (Foto: Divulgação)

"Trata-se de uma grave falta de respeito com o Papa, uma ofensa aos sentimentos dos fiéis, uma demonstração evidente de como uma publicidade pode violar as regras elementares do respeito às pessoas para atrair a atenção mediante uma provocação", continua o texto.

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A fotomontagem, que faz parte da nova campanha "United Colors of Benetton" chamada "UNHATE" ("não ódio"), foi apresentada nesta quarta por Alessandro Benetton, vice-presidente do Benetton Group, em Paris.

Luca Borgomeo, presidente da Associação dos telespectadores católicos italianos, também pediu a retirada imediata da publicidade.

Uma outra imagem impactante foi colocada em outro banner diante da catedral de Milão, mostrando Barack Obama beijando o presidente chinês, Hu Jintao.

Segundo a Benetton, não está prevista a veiculação da campanha no Brasil.

O grupo Benetton e seu fotógrafo Oliviero Toscani tornaram-se célebres por suas fotomontagens provocadoras nos anos 1990, entre elas a de uma irmã de caridade sedutora, que se apresenta vestida num hábito branco beijando um jovem padre de batina preta.

O fotógrafo italiano comprometeu-se com temas ligados à liberdade sexual, Aids e mais geralmente contra descriminações a comunidades, raças e culturas.

As relações entre o Papa e o imã sunita de Al-Azhar são difíceis, principalmente depois que Bento XVI expressou solidariedade às vítimas do atentado que fez 21 mortos numa igreja de Alexandria, no dia 1º de janeiro passado.

O imã interpretou os protestos como uma intromissão do Vaticano nos assuntos religiosos de seu país.

"Trata-se de imagens simbólicas – com um toque de esperança irônico e de provocação construtiva – para promover uma reflexão sobre a maneira pela qual a política, a religião, as ideias, mesmo se opostas e diversas, podem levar ao diálogo e à mediação", justificou-se a Benetton.

Campanha mostra, em fotomontagem, beijo entre a chanceler alemã, Angela Merkel e o presidente francês, Nicolas Sarkozy. (Foto: Divulgação)Campanha mostra, em fotomontagem, beijo entre a chanceler alemã, Angela Merkel e o presidente francês, Nicolas Sarkozy. (Foto: Divulgação)

Beijo entre o presidente da China, Hu Jintao e Barack Obama, dos EUA, em fotomontagem feita pela Bennetton. (Foto: Divulgação)Beijo entre o presidente da China, Hu Jintao e Barack Obama, dos EUA, em fotomontagem feita pela Bennetton. (Foto: Divulgação)