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Ante imagen de la Virgen de Fátima

El Papa consagrará el mundo al ‘Inmaculado Corazón de María’

El Papa consagrará el mundo al ‘Inmaculado Corazón de María’
Será el próximo 13 de octubre en Roma, durante la celebración de la Jornada Mariana que promueve el Vaticano, promovida por el Consejo para la Nueva Evangelización.

14 DE AGOSTO DE 2013, ROMA

El Obispo de Leiria-Fátima (Portugal), Antonio Marto, anunció que la estatua de Nuestra Señora de Fátima, que es “venerada” en su santuario en la capilla de las Apariciones, será llevada a Roma el 12 y 13 de octubre con ocasión de la celebración de la Jornada Mariana que promueve el Vaticano. El día 13 el Papa Francisco, ante esa imagen, consagrará el mundo al Inmaculado Corazón de María.

Así lo indica una nota publicada en el sitio web del Santuario de Fátima, en la que se explica que la Jornada Mariana es promovida por el Pontificio Consejo para la Nueva Evangelización, presidido por el Arzobispo italiano Rino Fischella.

El día 13 de octubre el papa Francisco, conocido por su  enorme devoción mariana , presidirá con este motivo una misa en la Plaza de San Pedro. «Es un deseo vivo del Santo Padre que la Jornada Mariana pueda tener como especial señal uno de los iconos marianos entre los más significativos para los cristianos en todo el mundo y, por ese motivo, pensamos en la amada estatua original de Nuestra Señora de Fátima», señala en su misiva Fisichella.

La Jornada Mariana, señala la nota, «es uno de los grandes eventos pontificios previstos en el calendario de celebración del Año de la Fe y congregará en Roma a centenares de movimientos e instituciones ligadas a la devoción mariana».

Fuentes: ACI, Infocatólica

Editado por: Protestante Digital 2013

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Papa Francisco é exemplo de como será fácil a vinda do Falso Profeta, diz pastor evangélico

Por Amanda Gigliotti | Repórter do The Christian Post

O papa Francisco levantou os ânimos da fé dos católicos no Brasil em sua recente visita ao país. Em curto espaço de tempo, muitos se tornaram católicos fervorosos. Suas qualidades humanitárias cativaram a muitos, entretanto, deixaram alguns líderes evangélicos preocupados de que isso seja uma amostra de como será fácil para o “Falso Profeta” implantar uma falsa religião global.

  • repórter Gerson Camarotti papa
    (Foto: Reprodução/ TV Globo)
    Repórter Gerson Camarotti, da GloboNews, foi o primeiro jornalista no mundo a entrevistar papa Francisco em julho de 2013.

O teólogo e pastor Ciro Sanches Zibordi abordou o tema em uma de suas colunas, onde ele explica a importância do papa no âmbito humanitário e teológico.

Zibordi diz que passou a ter grande respeito pelo papa e o vê como um modelo de simplicidade e bondade no contexto humanitário. Mas alerta que no contexto teológico o assunto é diferente.

“Fazendo uma abordagem teológica – não confunda com análise teológica -, a visita do papa ao Brasil foi uma amostra de como será fácil para o Falso Profeta implantar uma falsa religião global, à luz de Apocalipse 13”, disse ele em seu blog.

Ciro Sanches observou que com a visita do papa, em poucos dias, “artistas famosos e jornalistas da grande mídia se transformaram em católicos fervorosos”.

E afirmou que até muitos evangélicos ignoraram ou relativizaram questões doutrinárias “inegociáveis” e passaram não só a admirar o papa, como também a achar que ele é a solução para o evangelicalismo em crise.

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Ciro relembrou que a Reforma Protestante iniciada por Martinho Lutero se deu no âmbito teológico por causa da deturpação das Escrituras.

“Os reformadores se opuseram aos desvios do Evangelho! Em outras palavras, eles protestaram contra o fato de a Igreja Católica Apostólica Romana não estar sendo fiel à sã doutrina apresentada nas Escrituras.”

“Segue-se que o autêntico cristianismo precisa de mudanças que transcendam a aparência de piedade. Deus espera, na verdade, que a eficácia desta não seja negada (2 Timóteo 3.1-5).”

O pastor acredita que mais do que a simplicidade e desapego a bens materiais, qualidades do papa Francisco, é preciso que haja um compromisso com a sã doutrina e com a adoração exclusiva ao Senhor Jesus.

“A cristocentricidade (ou a cristocentralidade) do Evangelho não admite o culto à personalidade (antropocentrismo ou antropolatria, em alguns casos), ora presente no meio evangélico.”

Além disso, diz ele, “o autêntico Evangelho também rejeita o culto a Maria (mariolatria), há séculos presente no catolicismo”.

“Portanto, supervalorizar os bons atributos do papa Francisco, em detrimento de verdades inegociáveis do Evangelho, é uma incoerência sem tamanho”, conclui.

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Papa explica crescimento evangélico por falta de proximidade entre sua Igreja e o povo

Segundo papa Francisco, pastores ocupam espaços, onde faltam sacerdotes, fiéis ficam desassistidos e pessoas buscam o Evangelho

Por Maria Carolina Caiafa | Correspondente do The Christian Post

O repórter Gerson Camarotti, da GloboNews, foi o primeiro jornalista do mundo a conseguir entrevistar o papa Francisco, desde que o argentino foi eleito pontífice em março deste ano (2013). O encontro foi na residência do Sumaré (RJ) na quinta-feira (25) e a entrevista foi ao ar no dominical Fantástico no domingo (28). Entre os diversos temas abordados, o religioso falou sobre a perda de fiéis pela Igreja Católica, principalmente para as religiões evangélicas.

  • repórter Gerson Camarotti papa
    (Foto: Reprodução/ TV Globo)
    Repórter Gerson Camarotti, da GloboNews, foi o primeiro jornalista no mundo a entrevistar papa Francisco em julho de 2013.

“Pra mim é fundamental a proximidade da Igreja. Porque a Igreja é mãe e nem você, nem eu [referindo ao repórter], conhecemos uma mãe por correspondência. A mãe dá carinho, toca, beija, ama. Quando a Igreja, ocupada com mil coisas, se descuida dessa proximidade, se descuida disso e só se comunica com documentos, é como uma mãe que se comunica com seu filho por carta”, explicou o líder católico.

Pesquisas recentes, como a do Data Popular, apontam para um maior engajamento dos cristãos evangélicos, demonstrado em diversos aspectos, como maior frequência nos cultos e fé em Deus para uma vida melhor.

Francisco disse que não conhece detalhes da realidade brasileira: “Não conheço as causas e tampouco as porcentagens. Não conheço a vida do Brasil o suficiente para dar uma resposta”. No entanto, a falta de proximidade entre Igreja e povo foi a hipótese elaborada pelo papa, partindo do seu conhecimento na Argentina, para explicar a queda no número de fiéis.

Segundo ele, faltam sacerdotes e alguns locais, sobretudo os mais pobres, acabam ficando desassistidos.

Ele contou uma história do país vizinho. “As pessoas buscam, sentem necessidade do Evangelho. Um sacerdote me contou que foi como missionário a uma cidade no sul da Argentina, onde não havia um sacerdote há quase 20 anos. Evidentemente, as pessoas ouviam o pastor. Porque sentiam a necessidade de escutar a palavra de Deus. Quando ele foi até lá, uma senhora muito culta disse-lhe: ‘Tenho raiva da Igreja porque nos abandonou. Agora vou ao culto todos os domingos ouvir o pastor, que foi quem alimentou nossa fé durante todo esse tempo’.”

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“[…] Falaram sobre isso, o sacerdote a ouviu, e quando ia se despedir, ela disse: ‘Padre, um momento, venha’. E foi até um armário, onde havia a imagem da Virgem. E disse a ele: ‘Eu a escondo aqui, para o que o pastor não a veja’. Essa mulher ia ao pastor, respeitava o pastor, ele falava a ela de Deus, e ela aceitava. Porque não tinha seu sacerdote. Mas as raízes de sua fé, ela as conservou escondidas num armário. Estavam lá. Esse é o fenômeno para mim mais sério. Este episódio me mostra muito bem o drama da fuga, desta mudança. Falta de proximidade”, repetiu.

Francisco ainda defendeu o encontro entre as diversas religiões. “Cada religião tem suas crenças. Mas, dentro dos valores de sua própria fé, trabalhar pelo próximo. E nos encontrarmos todos para trabalhar pelos outros. Se há uma criança que tem fome, que não tem educação, o que deve nos mobilizar é que ela deixe de ter fome e tenha educação. Se essa educação virá dos católicos, dos protestantes, dos ortodoxos ou dos judeus, não importa. O que me importa é que a eduquem e saciem a sua fome. Temos que chegar a um acordo quanto a isso”.

“Hoje a urgência é de tal ordem que não podemos brigar entre nós, à custa do sofrimento alheio. Primeiro trabalhar pelo próximo, depois conversar entre nós, com muita grandeza, levando em conta a fé de cada um, buscando nos entender […] Acredito que as religiões, as diversas religiões, não podem dormir tranquilas enquanto exista uma criança que morra de fome, sem educação. Um só jovem ou idoso sem atendimento médico. Mas o trabalho das religiões não é beneficência. É verdade. Mas pelo menos na nossa fé católica, e em outras fés cristãs, vamos ser julgados por essas obras de misericórdia”.

Papa Francisco participou na semana passada da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), realizada no Rio de Janeiro (RJ).