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UMA MENSAGEM DA PARTE DE DEUS PARA UMA NAÇÃO DECADENTE

JOSIMAR SALUM

Participar do avanço e ver o domínio do Reino de Deus para a transformação da sociedade até que os reinos deste mundo se tornem o Reino de Deus e de Seu Cristo.

 

ESPECIALMENTE PARA PASTORES E LÍDERES CRISTÃOS
ameNo dia 4 de Janeiro deste ano (2011), Deus me concedeu o privilégio de compartilhar uma mensagem com pastores na cidade de Worcester, Estado de Massachusetts, Estados Unidos, reunidos num encontro da Rede de Ministros Brasileiros (BMNET).
Entendo pela misericória e pela graça de Deus que Ele fala com Seus filhos e revela Sua vontade ainda hoje.
Assim sendo, o que compartilhei naquele dia, aqui registro e submeto a você, onde quer que esteja, para que examine como instruções que creio ter recebido do Senhor para este tempo.

Publico este texto e peço-lhe que não pense que seja com a pretenção de ser algo especial ou advindo de um canal exclusivo. Porque creio que Deus não faz acepção de pessoas. Creio que somente Jesus Cristo falou com exclusividade, sendo Deus, palavras perfeitas.

DUAS ADVERTÊNCIAS
Primeira, como os líderes devem tratar as feridas do povo de Deus.
Jeremias 6:13-14:
13 “Desde o menor até o maior, todos são gananciosos; profetas e sacerdotes igualmente, todos praticam o engano.
14 Eles tratam da ferida do meu povo superficialmente como se não fosse grave. ‘Paz, paz’, dizem, quando não há paz alguma.

Três palavras exigem a minha atenção nestas Escrituras: Ganância, engano e superficialidade.

Vivemos no meio de uma uma geração rasa, superficial e movida à avareza e à ganância pessoal e coletiva.
Engana-se a si mesmo quem pensa que pode continuar sendo e agindo assim enganando aos outros.
Creio que ouví claramente o Senhor declarar: “Basta!”
Há alguns anos atrás tive um sonho, onde ví uma estrela, parecida mais com o formato de uma mina explosiva com pontas, que caía aos pés de um pregador muito famoso nos Estados Unidos.
Ele tinha ao seu lado “seu braço direito.”
No sonho, eu estava parado e eles vinham em minha direção.
Quando a estrela caiu aos pés deles, ouví instantaneamente uma voz que dizia: “Caiu uma estrela.”

Ao mesmo tempo um outro pregador e escritor famoso que estava tocando um piano se levantou e veio também na direção deles.
Logo após aquele dia, em poucos meses, escândalos começaram a estourar nos Estados Unidos.
Para minha tristeza, aqueles homens do meu sonho, que sempre os respeitei e ainda os amo, considerados em alta estima, caíram tal qual a estrela que caiu de cima.

“Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me e conhece os meus pensamentos. E vê se há em mim caminho mau e guia-me pelo caminho eterno” (Salmos 139:23-24).
Segunda advertência: alertar ao povo para o que há de vir.
O Espírito Santo pergunta: “Além disso, se a trombeta não emitir um som claro, quem se preparará para a batalha?” (I Coríntios 14:8)


Nos Estados Unidos a depressão econômica levou de volta ao Brasil milhares de pessoas.
E a cada dia, por mais dura, mais difícil e mais apertada que torna-se a situação financeira por aqui, somada à tragédias naturais cada vez mais contantes e ao aumento desenfreado da violência, proporcionalmente o esfriamento espiritual se avoluma.
Toda a sociedade, à passos largos, distancia-se de Deus e de Sua Palavra. É liderada por uma classe política, por líderes sociais e artísticos, e até por líderes eclesiásticos cada vez mais sem temor de Deus.
Enquanto o Juízo de Deus se intensifica, como com o que ocorreu ao navio Titanic, a festa continua com sua orgia e impiedade.

No Brasil, o sucesso e a prosperidade econômicas neblinam a institucionalização da iniquidade nas entranhas da Lei e do Governo, a disseminação sistêmica da ganância e da avareza nas práticas Gospel e a mundanização e secularização do que chamam de “Evangelho”. Fala-se de paz, mas não há paz.

Isaías 59:7-17
Os seus pés correm para o mal, e se apressam para derramarem o sangue inocente; os seus pensamentos são pensamentos de iniqüidade; destruição e quebrantamento há nas suas estradas.
Não conhecem o caminho da paz, nem há justiça nos seus passos; fizeram para si veredas tortuosas; todo aquele que anda por elas não tem conhecimento da paz.
Por isso o juízo está longe de nós, e a justiça não nos alcança; esperamos pela luz, e eis que só há trevas; pelo resplendor, mas andamos em escuridão.
Apalpamos as paredes como cegos, e como os que não têm olhos andamos apalpando; tropeçamos ao meio-dia como nas trevas, e nos lugares escuros como mortos.
Todos nós bramamos como ursos, e continuamente gememos como pombas; esperamos pelo juízo, e não o há; pela salvação, e está longe de nós.
Porque as nossas transgressões se multiplicaram perante ti, e os nossos pecados testificam contra nós; porque as nossas transgressões estão conosco, e conhecemos as nossas iniquidades;
Como o prevaricar, e mentir contra o SENHOR, e o desviarmo-nos do nosso Deus, o falar de opressão e rebelião, o conceber e proferir do coração palavras de falsidade.
Por isso o direito se tornou atrás, e a justiça se pôs de longe; porque a verdade anda tropeçando pelas ruas, e a equidade não pode entrar.
Sim, a verdade desfalece, e quem se desvia do mal arrisca-se a ser despojado; e o SENHOR viu, e pareceu mal aos seus olhos que não houvesse justiça.

“Filho do homem, eu fiz de você uma sentinela para a nação de Israel; por isso, ouça a minha palavra e advirta-os em meu nome.” (Ezequiel 33:7)
“Porque a ocasião de começar o juízo pela casa de Deus é chegada; ora, se primeiro vem por nós, qual será o fim daqueles que não obedecem ao evangelho de Deus? E, se é com dificuldade que o justo é salvo, onde vai comparecer o ímpio, sim, o pecador?” (I Pedro 4:17-18)

TRÊS PALAVRAS DE ENCORAJAMENTO
1) PREGUE A PALAVRA
II Timóteo 4:1-4
1 Na presença de Deus e de Cristo Jesus, que há de julgar os vivos e os mortos por Sua manifestação e por seu Reino, eu o exorto solenemente:
2 Pregue a Palavra, esteja preparado a tempo e fora de tempo, repreenda, corrija, exorte com toda a paciência e doutrina.
3 Pois virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; ao contrário, sentindo coceira nos ouvidos, juntarão mestres para si mesmos, segundo os seus próprios desejos.
4 Eles se recusarão a dar ouvidos à Verdade, voltando-se para os mitos.


Que Palavra que se prega no Brasil e nos Estados Unidos?
Que Evangelho é pregado por milhares e milhares de pregações e sermões em todos os domingos?
No Brasil e nos Estados Unidos as multidões que lotam os templos e enchem as concentrações e eventos evangélicos têm ouvido a Palavra da Cruz? Têm ouvido todo o Conselho de Deus?
Qual é a Palavra que você prega? Que Palavra tenho eu pregado?
As Escrituras tem sido substituída pelos milhões de pregações da TV, das Rádios e da Internete, pelas revistas e lições de escolas dominicais, pelos milhares de livros e revistas, pelos milhões de DVDs e CDs que abarrotam as casas e saturam o tempo dos crentes.

Por que não somente as Escrituras, pura e simples?
O Espírito Santo diz às igrejas: “Pregue a Palavra. Pregue o Evangelho de Jesus Cristo. Pregue o Evangelho do Reino.”

I Coríntios 9:23-27
23 Faço tudo isso por causa do evangelho, para ser co-participante dele.
24 Vocês não sabem que de todos os que correm no estádio, apenas um ganha o prêmio? Corram de tal modo que alcancem o prêmio.
25 Todos os que competem nos jogos se submetem a um treinamento rigoroso, para obter uma coroa que logo perece; mas nós o fazemos para ganhar uma coroa que dura para sempre.
26 Sendo assim, não corro como quem corre sem alvo, e não luto como quem esmurra o ar.
27 Mas esmurro o meu corpo e faço dele meu escravo, para que, depois de ter pregado aos outros, eu mesmo não venha a ser reprovado.

2) VOLTE AO PRIMEIRO AMOR
Apocalipse 2:4-5
4 “Contra você, porém, tenho isto: você abandonou o seu primeiro amor.
5 Lembre-se de onde caiu! Arrependa-se e pratique as obras que praticava no princípio. Se não se arrepender, virei a você e tirarei o seu candelabro do lugar dele.

Primeiro Amor: o amor a Jesus que se expressa no amor aos perdidos.
Simplesmente, isto, volte à prática das primeiras obras.
Ao compartilhamento pessoal do Evangelho com todos os que estão ao seu redor.
Que os crentes e suas congregações abandonem todos os programas, eventos, shows, tudo mesmo, que não gerem com exclusividade “o único negócio” de Deus na Terra, o único apelo do Espírito (Quem tem sede, venha e beba de Graça da Água da Vida) e a única missão de Seu Filho: pregar Boas Novas aos pobres, proclamar libertação aos cativos, dar vista aos cegos e por em liberdade os oprimidos. (Isaías 61)

Mateus 9:36-38
36 Ao ver as multidões, teve compaixão delas, porque estavam aflitas e desamparadas, como ovelhas sem pastor.
37 Então disse aos seus discípulos: “A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos.
38 Peçam, pois, ao Senhor da colheita que envie trabalhadores para a sua colheita”.

Mateus 10:7-8
7 Por onde forem, preguem esta mensagem: O Reino dos céus está próximo.
8 Curem os enfermos, ressuscitem os mortos, purifiquem os leprosos, expulsem os demônios. Vocês receberam de graça; dêem também de graça.

A ênfase, a importância principal de discipular vidas e fazer a obra missionária não podem continuar sendo substituídas por nada mais.
Onde está o ardor missionário do povo de Deus?

3) TENHA COMUNHÃO UNS COM OS OUTROS
Hebreus 10:25
25 Não deixemos de reunir-nos, segundo o costume de alguns, mas procuremos encorajar-nos uns aos outros, ainda mais quando vocês vêem que se aproxima o Dia.


Reunir não significa reunir exclusivamente nos templos. De fato, a grande maioria das reuniões nos templos são reuniões em função “do altar” e não para comunhão – compartilhamento, comer pão juntos, ministrando uns aos outros.
“Do altar” se quer dizer em função do que se faz ou em torno “da plataforma, do púlpito” – de todos para aqueles que estão na frente e não de cada um para com seu irmão. Pense nisto!

I Tessalonicenses 5:11-13
11 Por isso, exortem- se e edifiquem-se uns aos outros, como de fato vocês estão fazendo.
12 Agora lhes pedimos, irmãos, que tenham consideração para com os que se esforçam no trabalho entre vocês, que os lideram no Senhor e os aconselham.
13 Tenham-nos na mais alta estima, com amor, por causa do trabalho deles.
Vivam em paz uns com os outros.

Os pastores nunca serão considerados com estima se não aprenderem a considerar os outros pastores em estima, os outros pastores de sua cidade ou comunidade.

Algumas ideias práticas para os pastores:
1 – Encontros pessoais com outros pastores e com outras famílias de pastores em sua localidade.
2 – Encontros entre congregações.

Em Três Rios no final de 2010 a maioria de todos os templos fecharam suas portas num domingo à noite para se reunirem em praça pública para juntos clamarem ao Senhor Jesus.
É possível, vez ou outra os irmãos e irmãs dos templos da rua, ou de um bairro, liderados por seus pastores se reunirem em um só lugar para cantarem e orarem e celebrarem a Ceia do Senhor juntos. Ou no mínimo, líderes podem pregar nos domingos, um em lugar do outro, em seus locais de reuniões!
3 – Retiros entre pastores e igrejas. Não da mesma denominação necessariamente.
Mas grupos de 3, 7, 15, 37 pastores que decidem reunir-se em retiro não para pregarem uns para os outros ou para discutirem doutrinas, mas simplesmente para divertirem-se juntos. Para igrejas também.

Deus está operando em toda a Terra. Ele está reunindo Seu povo.
Por onde tenho andado, especialmente, no Brasil, à parte dos acontecimentos das agendas das organizações, O Senhor está ajuntando Seu povo.
Os homens fazem as suas agendas para servirem-se a si mesmos enganando-se a si mesmos como se tivessem servindo a Deus. “Não podeis servir a Deus e ao dinheiro”, assim diz o Senhor.
Deus, contudo, está ajuntando Seu povo num mover separado, numa ação diferenciada, ainda que em muitos lugares, silenciosa e desapercebida.
Há uma revolução subterrânea acontecendo, especialmente, com jovens e adolescentes, o Espírito adestrando um por um, unindo milhares e milhões deles. É o barulho de muitas águas. É o Tsunami do Espírito de Deus.
Eles comungam uns com os outros o Espírito e a Verdade e assim rechaçam todo o engano, a avareza e a ganância. Amam a Santidade do Senhor porque são santos.
Relacionam-se uns com outros além dos limites traçados e impostos por líderes que não são pastores, são salteadores.
E juntos com os pastores de Deus, os que permanecem fiéis, não podem ser controlados.
Ninguém pode controlar as ovelhas que conhecem a Voz do Pastor. Porque o Rebanho é só do Senhor e há um só Pastor: Jesus Cristo.
Josimar Salum Gouvêa

06-06-16 013

Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.

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O LADO DURO DA LIDERANÇA PASTORAL

LIDERANÇA

biblia

 

As críticas são como pedras lançadas contra o pastor, visando machucá-lo

Por: Vlademir Hernandes

Se examinarmos cuidadosamente a vida dos líderes da Bíblia, principalmente as dificuldades que tiveram e os obstáculos que enfrentaram ao longo do seu ministério, nós, pastores da atualidade, poderemos entender melhor muitos dos problemas pelos quais já passamos, e até prognosticar realisticamente os obstáculos em potencial que ainda poderão se manifestar.

A liderança pastoral tem um lado duro, que colocará à prova muitas virtudes da fé cristã, como a perseverança, a paciência, o domínio próprio, a cordialidade, a confiança no Senhor e o amor às ovelhas. Esta constatação sobre a dura realidade da liderança pastoral, deveria também influenciar nas decisões que os aspirantes ao ministério precisam tomar quanto a manterem ou não suas investidas por se tornarem pastores.

Liderar a igreja de Cristo envolverá a necessidade de superação constante de obstáculos, assim como a necessidade de suportar, com longanimidade, os constantes sofrimentos que serão impostos nas mais variadas esferas desta experiência. Esta realidade é inerente à grandiosidade da tarefa e à desesperada oposição do inimigo, já derrotado, mas temporariamente ativo e aplicado a infringir derrotas aos homens de Deus chamados para pastorear Sua igreja que prevalecerá contra as portas do inferno.

Para suportar esse lado duro, o pastor precisará desenvolver uma “pele grossa” que resiste às inúmeras fontes que podem ferir até mortalmente os mais sensíveis e melindrosos, que logo se perceberão inaptos para o ministério, tamanha a dor que sentem.

      Líderes da Bíblia e suas experiências

Quando Paulo escreve aos Coríntios, notamos que o apóstolo se defende de algumas críticas injustas que recebia ali. Em 1 Coríntios 9:1-2 Paulo se aplica a defender sua autoridade apostólica, não aceita por alguns crentes carnais daquela igreja. Em 2 Coríntios 10:8-11 Paulo se defende da acusação de ser duro por carta, mas frouxo pessoalmente.

As críticas são como pedras lançadas contra o pastor, visando machucá-lo quando atiradas diretamente ou visando machucar a sua imagem quando desferidas nas fofocas e maledicências praticadas pelas ovelhas menos maduras. Algumas críticas terão fundamento, outras não. Algumas serão feitas para ferir outras ferirão mesmo que esta não tenha sido a intenção de quem a fez. Precisamos aprender a lidar com elas. Algumas serão proveitosas e fomentarão nosso crescimento, outras deverão ser tratadas como pecado e as medidas bíblicas contra elas deverão ser tomadas corajosamente, mas com o espírito de brandura típico dos maduros na fé, conforme Gálatas 3:1. Já outras, colocarão nosso ego à prova e desqualificarão rapidamente aqueles que não admitem, por orgulho próprio, que sejam atacados, contrariados ou mesmo rejeitados.

Igualmente tão desafiador quanto enfrentar críticas pessoais, quem desempenha a liderança pastoral também tem que tratar com as murmurações. Moisés experimentou essa dura realidade. Em Êxodo 15:24, 16:2, 17:3, Números 16:41 estão alguns relatos do povo murmurando contra Moisés e Arão. Em Números 21:5 vemos o povo murmurando contra o próprio Senhor, que os castiga com serpentes para que se arrependam da sua postura de reclamação. O pastor sempre encontrará pessoas reclamando de alguma coisa, descontentes com alguma situação, preferindo que as coisas sejam diferentes do que são. A murmuração é uma manifestação de carnalidade, e muitas vezes ela vem de pessoas sobre as quais nutríamos uma expectativa de uma postura mais madura e tolerante, causando em nós frustração e eventualmente, dor por ter que lidar com elas.

E por mencionar manifestações de carnalidade, há de se lembrar que existem outras situações em que os mais carnais lançam comentários contundentes para machucar os pastores.

Lamentavelmente, tem se avolumado os casos de pastores injustamente perseguidos e até destituídos dos seus ministérios sem receber nenhum respaldo. Às vezes porque discordaram de algum membro ou líder influente, ou ameaçaram a hegemonia ditatorial de alguma família que quer exercer primazia, ou porque combateram alguma prática pecaminosa fazendo com que alguns se sentissem ameaçados e vulneráveis.

Há muitos “Diostrefes” por aí perseguindo injustamente homens de Deus, tal como aquele de 3 João, que boicotava os missionários que vinham de longe para pregar o evangelho, não lhes dando acolhida e proibindo o restante da igreja de os receberem, pois “gostava de exercer a primazia” e não dividia sua posição de honra com ninguém.

Neemias foi caluniado, como vemos em Neemias 6:6. Pessoas queriam causar-lhe mal (Neemias 6:2). Eles até subornaram profetas para lhe falar mentiras em nome de Deus, para prejudicá-lo.(Neemias 6:10-14).

Não é difícil entender que um pastor íntegro e comprometido com a Palavra de Deus torna-se facilmente uma ameaça em igrejas corrompidas pela carnalidade. Receber oposição covarde e agressiva nesse cenário não é um fato surpreendente.

A Palavra de Deus nos avisa, em 2 Timóteo 3:12, que todos que quiserem viver piedosamente serão perseguidos. No caso dos pastores piedosos, às vezes a perseguição vem de dentro da sua própria igreja!

Data: 11/11/2010 08:48:46

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HOMOFOBIA – Declarações de pastores americanos acirram o debate sobre ministros

O pastor americano Jim Swilley, de 51 anos, surpreendeu recentemente os milhares de fiéis da megaigreja Church in the Now, que ele fundou um quarto de século atrás em Atlanta, Geórgia. Pai de quatro filhos e recém divorciado, depois de 21 anos de casamento, ele anunciou durante um sermão no mês passado: “Existem duas coisas em minha vida de que tenho certeza absoluta. Eu não pedi por nenhuma delas. Ambas me foram impostas. Não tenho como controlá-las. Uma é o chamado de Deus na minha vida. A outra é a minha orientação sexual”.

Jim Swilley decidiu assumir sua condição de homossexual em frente a toda a congregação. Disse que já havia conversado com a família, que o apóia, e que Debbie, sua ex-esposa e também pastora da igreja, sempre soube disso. Swilley afirma que sabe que é gay desde a infância e tentou esconder o quanto pôde. Porém, precisava ser sincero com o que ele está vivendo, que a mensagem que prega é “Deus o ama como você é”. Afirma ainda que se a maioria dos membros da igreja saírem, ele começará tudo de novo.

Ele tomou esta decisão depois de ouvir as histórias dos jovens gays americanos que cometeram suicídio recentemente. Swilley assegurou aos fiéis da sua igreja que ser gay não é uma escolha, mas uma condição. Depois, em entrevista à TV WS de Atlanta, declarou: “Sendo pai, penso no que significa ver seu filho de 16, 17 anos se matando. Pensei que deveria dizer algo. Sei de todas as coisas odiosas que estão escrevendo sobre mim, mas não importa. Pensar que pude salvar um adolescente, sim, vou arriscar minha reputação por isso”. Sua expectativa é que assumir publicamente sua condição ajude a diminuir o preconceito contra os homossexuais dentro da igreja.

Recentemente, outro pastor de uma megaigreja também no Estado da Geórgia, Eddie Long, foi acusado por três rapazes de sua igreja: Anthony Flagg (21 anos), Maurice Robinsosn, 20, e Jamal Parris, 23, de terem sido coagidos por eles a ter relações sexuais.

Long está à frente da igreja New Birth Missionary desde que era uma congregação de cerca de 300 pessoas, em 1987. Atualmente, conta com mais de 25.000 membros. Ele nega os relatos de que teria usado a autoridade para coagi-los quando eram adolescentes. Agora, eles pedem indenização, mas ainda não foram especificados os valores. O processo ainda está em andamento. Na primeira audiência ele rejeitou todas as acusações e que os presentes que deu aos jovens e as viagens faziam parte de um projeto de mentoreamento da igreja. O fato de eles terem dormido no mesmo quarto nessas viagens nunca foi um problema.

“Long desmente veementemente as acusações, afirmando que não têm sentido”, disse seu porta-voz Art Franklin à rede de TV CNN. “Eu nunca em minha vida disse que era um homem perfeito. Mas eu não sou o homem que estão descrevendo na televisão,” disse ele à sua congregação. “Esse não sou eu”.

No mês passado, vazaram na internet fotos do pastor Long em poses consideradas “comprometedoras”, tiradas com seu próprio celular em frente ao espelho, o que reacendeu a discussão. De maneira especial porque o pastor Long ficou conhecido por seus discursos na TV pró-família e de combate ao homossexualismo.

Os casos de Jim Swilley e Eddie Long acendem o antigo debate sobre a relação da igreja com seus membros, e agora também sacerdotes, homossexuais. Uma pesquisa recente do Instituto de Pesquisas da Religião Pública e do Instituto de Notícias Religiosas indicou que, entre os americanos entrevistados em outubro

44% acreditam que o relacionamento homossexual é errado

40% acreditam que a mensagem da igreja da igreja sobre os homossexuais é negativa

40% acreditam que essa mensagem contribui “muito” para uma percepção negativa dos homossexuais

1/3 acredita que, em parte, a mensagem da igreja contribuiu “muito” para a onda de suicídios de adolescentes gays

1/3 acredita que, em parte, a mensagem da igreja contribuiu “um pouco” para a onda de suicídios de adolescentes gays

20% acham que a mensagem da igreja não contribuiu “em nada”

28% acreditam que sua igreja lida bem com a questão gay

5% acreditam que a igreja em geral lida bem com a questão gay

Considerando que historicamente a posição da igreja cristã sempre foi contrária a essa prática e a imagem negativa que isso tem gerado, resta saber como a questão continuará sendo debatida.

Data: 4/11/2010 08:59:04
Fonte: Pavablog