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Crise pode ser juízo de Deus sobre o Brasil, diz Paulo Junior

Pastor convoca igreja para orar pela nação diante da crise política

por Leiliane Roberta Lopes -gospelprime-

Em uma pregação, o pastor Paulo Júnior, da Igreja Aliança do Calvário, explicou a situação política atual do Brasil, falando do desvio de dinheiro da Petrobras e principalmente do plano de poder do Partido dos Trabalhadores.
“Uma vez que ele [Lula] é ministro, ele não pode ser julgado pela Polícia Federal, sai da mira do Sérgio Moro e vai ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal. Ou seja, ele não só pode escapar da condenação, como sendo ministro, ele toma das mãos da presidenta o governo do país e passa para o seu terceiro mandato”, explica o pastor.
Paulo Júnior afirmou estar chocado com as notícias daquela semana, que seria o início da instalação de uma ditadura, a menos que o Congresso ou a Justiça intervenham.
Espiritualmente, o pastor vê que essa situação pode trazer o juízo de Deus para o Brasil. “Essa nação é corrupta, essa nação é imoral, essa nação é idólatra”, disse ele, condenando também as igrejas contemporâneas.
“Pode ser que Deus esteja aplicando através dessa quadrilha juízo sobre o Brasil, porque o Brasil não é um país correto, um país honesto. Pode ser que é uma das medidas de Deus aplicar juízo neste país por causa da igreja brasileira que é uma igreja adúltera, corrupta, e não é igreja de Cristo”, afirma.
Outra fala do pastor Paulo Júnior que chama atenção na pregação é a comparação de Lula se chamando de jararaca.
“Por trás de toda essa onda de corrupção, desses escândalos, essas aberrações e até essa apostasia dentro da igreja que está clamando pelo juízo de Deus, está sim a jararaca. É de fato a jararaca que está no comando, a antiga serpente, o diabo”.
Em sua visão, essa é uma guerra espiritual e os cristãos não podem ficar parados, precisam orar e clamar a Deus por essa situação, intercedendo. “Não existe nenhuma outra instituição no mundo que possua essa ferramenta [a oração]”, ensina o pastor.
Assista:

https://www.youtube.com/watch?v=baftJpGubKI

Ex-presidente Lula se exime de culpa e acusa Deus de omissão na corrupção da Petrobras

Ex-presidente Lula se exime de culpa e acusa Deus de omissão na corrupção da Petrobras

O ex-presidente Lula concedeu uma entrevista recentemente onde insinuou que a culpa pela corrupção generalizada nos governos do PT, e posta em prática através da Petrobras, recai sobre Deus.

Luís Inácio costuma fazer declarações desastrosas quando resolve envolver aspectos de fé e religião em suas entrevistas e discursos. Dessa vez, na conversa com o jornalista Roberto D’Ávila, da Globo News, o ex-presidente sugeriu que o juiz Sérgio Moro, que conduz a Operação Lava-Jato, deveria intimar Deus a depor para confirmar se Ele é cúmplice do escândalo.

“Eu espero que um dia Deus, vendo tudo que está acontecendo no Brasil, carimbe na testa das pessoas o que ele vai ser quando ele tiver um emprego —se vai ser ladrão, se vai ser honesto ou não”, disse Lula, atribuindo a Deus omissão no caso.

“Você sabe que muitas vezes aquele cara que parece que é um santo, na verdade é um bandido. O que parece bandido é um santo”, completou o ex-presidente, eximindo-se de culpa na escolha de seus pares, corruptos, condenados pela Justiça.

D’Ávila havia questionado a Lula se ele foi pego de surpresa com o escândalo do petrolão, já que ele era o principal responsável pelas nomeações. O ex-presidente disse que sim: “Acho que foi um susto para mim. E foi um susto para o mundo”, afirmou.

O jornalista do Uol, Josias de Souza, fez piada com a fala do ex-presidente: “O depoimento de Deus tornou-se indispensável. Ainda mais nesse clima de suspeição generalizada em que a simples menção de um nome pode afetar uma reputação que, às vezes, levou muito tempo para ser construída, como a do Todo-Poderoso. Deus, obviamente, seria dispensado pelo doutor Moro de prestar qualquer tipo de juramento”, escreveu.

Para Souza, “com divina paciência, Ele recordaria as bênçãos que concedeu a Lula”, como por exemplo, a chance de revidar os ataques feitos a ele por Fernando Collor durante a campanha presidencial de 1989: “Lula recebeu a graça de participar da cruzada pelo impeachment. Nessa época, chamava Collor de ‘ladrão’”, acrescentou o jornalista.

Ao final de seu artigo, Josias de Souza torna a insinuação de Lula ainda mais cômica, construindo um diálogo hipotético entre Deus e o condutor da Lava-Jato: “O Padre Eterno dirá ao juiz Moro: ‘Anos depois, com a graça de Deus, digo, com a Minha graça, Lula elegeu-se presidente da República. Incorporou aquele que chamava de larápio à sua base de apoiadores. Em 2009, premiou Collor com duas diretorias de uma subsidiária da Petrobras, a BR Distribuidora. Agora diga, meu filho, acha mesmo que alguém que é incapaz de perceber que Fernando Collor é Fernando Collor merece ajuda?’ Sérgio Moro, mãos postas, encerrará o depoimento de Deus. E intimará Lula”, concluiu.

Ideia de usar igreja para receber propina partiu de Eduardo Cunha, diz delator do petrolão

 Publicado por Tiago Chagas – gnoticias – em 19 de outubro de 2015

Ideia de usar igreja para receber propina partiu de Eduardo Cunha, diz delator do petrolãoO lobista Fernando Baiano, apontado como operador do PMDB no petrolão, afirmou à Operação Lava-Jato, em delação premiada, que a ideia de repassar propinas através de doações à Igreja Assembleia de Deus Ministério Madureira foi do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Baiano contou que Júlio Camargo, outro lobista do esquema de corrupção na Petrobrás, realizou o depósito de parte das propinas que seriam destinadas a Cunha em uma conta da Assembleia de Deus Madureira após sugestão do próprio, como forma de “limpar” a entrada dos valores.

“Cunha sugeriu que Júlio Camargo fizesse duas doações [à igreja], no total de R$ 250 mil, cada uma no valor de R$ 125 mil”, afirmou Baiano, de acordo com informações do jornal Valor Econômico.

O depoimento de Baiano corrobora as afirmações de Camargo e os dados obtidos durante as investigações da Polícia Federal através da Operação Lava-Jato, apontando que os R$ 250 mil seriam parte de uma propina acertada após a assinatura de um contrato para fornecimento de navios-sonda à Petrobrás.

De acordo com Fernando Baiano, Cunha teria se aproximado dele para conseguir uma forma de cobrar as propinas que haviam parado de ser pagas: “Júlio Camargo começou a dizer que estava tendo dificuldade para disponibilizar dinheiro em espécie para pagar Eduardo Cunha, então, o depoente [Baiano] sugeriu que Júlio Camargo fizesse uma doação oficial para Eduardo Cunha ou para o PMDB”, diz trecho do relatório do depoimento.

No entanto, o lobista argumentou que existiam limites impostos por lei para doações oficiais, e aí foi que surgiu a ideia de usar a igreja como repassadora: “O depoente [Baiano] informou isso [impossibilidade de doação oficial] a Eduardo Cunha e então Eduardo Cunha pediu ao depoente para questionar se Júlio Camargo poderia, então, fazer uma doação para uma igreja”, diz o documento.

Agora, esse depoimento de Fernando Baiano está anexado à denúncia feita pela Procuradoria Geral da República (PGR) contra Eduardo Cunha no Supremo Tribunal Federal (STF).