Israel fez “declaração de guerra”, afirma presidente palestino

Disputa pelo Monte do Templo se agrava

por Jarbas Aragão

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Israel fez “declaração de guerra”, afirma presidente palestino
Israel fez “declaração de guerra”, afirma presidente palestino

A polícia israelense fez nesta quinta-feira o que está sendo descrito como um movimento sem precedentes para fechar Monte do Templo de Jerusalém aos fiéis de todas as religiões. Seu acesso está fechado por tempo indeterminado. A decisão foi tomada após o Rabino Yehuda Glick, influente líder judeu, ser alvejado 3 vezes na noite de quarta (29) enquanto se dirigia para fazer suas orações no local mais sagrado do judaísmo.

Após investigação, a polícia antiterror foi fazer uma busca do principal acusado de ter disparado, Moataz Hijazi, 32 anos. Ele atirou contra os policiais e, durante o revide, foi morto. Hijazi era ligado ao grupo Jihad islâmica e cumpriu 11 anos de sentença numa prisão israelense acusado de terrorismo. Várias agências de notícias israelenses informaram que os palestinos em Jerusalém soltaram fogos de artifício, dançaram nas ruas e distribuíram doces para celebrar o atentado.

Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestina, que foi acusado de incitar a violência em Jerusalém, classificou o fechamento do terceiro local mais sagrado do islamismo de uma “declaração de guerra”. Duas semanas atrás, Abbas fez um discurso afirmando que os palestinos deviam usar “todos os meios” necessários para evitar que os judeus pudessem chegar até o Monte do Templo. “Esta é a nossa Aqsa [mesquita do Monte do Templo] … e eles não têm o direito de entrar e profaná-la”.

Quem acompanha a situação de Israel, reconhece que nas últimas semanas aumentou o clima de violência na cidade santa. Foram mortos três judeus, incluindo um bebê de colo. Muitos estão comparando os eventos recentes a uma nova “intifada”, ou levante palestino. Acredita-se que é o clima mais tenso na cidade desde 2000.

Alguns movimentos nacionalistas judeus pedem que o primeiro-ministro Benjamin use um “punho de ferro” para reprimir a violência palestina em Jerusalém. Maja Kocijancic, porta-voz do serviço diplomático comunitário da União Europeia, afirmou: “A UE está muito preocupada com a situação. Incentivamos as partes a fazer todo o possível para atenuar as tensões”.

Insistiu ainda que as negociações devem ser retomadas para se chegar a uma solução, com dois Estados independentes. Os palestinos querem que Jerusalém seja dividida e a porção Oriental seja sua capital.

Políticos israelenses de direita convocaram uma marcha até o Monte do Templo, em resposta ao tiroteio. Glick está no hospital se recuperando. Ele sempre defendeu que a violência não era o caminho para o conflito judeu-palestino e que o Monte do Templo representa “a profecia de Isaías, que todas as nações abandonarão as suas espadas, e que a partir daqui sairia uma mensagem para o fim das guerras”, disse ao site The Blaze.

A disputa pelo Monte

O Monte do Templo é uma área que está no centro da disputa árabe-israelense.  Desde a independência de Israel, o local, chamado pelos muçulmanos de “Esplanada das Mesquitas” é  administrado pelo Waqf, organização islâmica ligada ao governo da Jordânia. Sua segurança é de responsabilidade da polícia israelense.

Judeus foram autorizados a entrar no complexo, mas a lei israelense proíbe que eles façam orações ou realizem rituais religiosos no lugar. O grupo de Glick quer mudar isso.

Para os judeus o local é sagrado por que foi naquele monte, chamado de Moría pela Bíblia, onde Deus pediu que Abraão levasse seu filho Isaque para ser sacrificado. Os muçulmanos afirmam que, na verdade, Ismael é quem seria sacrificado.

tabela monte do templo Israel fez declaração de guerra, afirma presidente palestino

O local foi escolhido séculos mais tarde pelo rei Davi para construir o santuário que serviria de casa para o objeto mais sagrado do judaísmo, a Arca da Aliança.  Porém, foi Salomão quem construiu o Templo, que passou a ser o centro de culto judeu. Profanado e destruído por Nabucodonosor II em 587 a.C., foi reconstruído no final do exílio babilônico.

Ampliado séculos depois pelo governador romano Herodes, o Grande, voltou a ser destruído no ano 70 d.C pelo exército romano. Restou apenas o muro de sustentação ocidental, conhecido como Muro das Lamentações.  Segundo as escrituras judaicas, ali deverá ser erguido o terceiro e último Templo, que servirá para anunciar o Messias.

Terceiro lugar mais sagrado do islamismo, segundo a tradição teria sido ali que Maomé ascendeu aos céus.  Hoje estão construídas no local a Mesquita de Al-Aqsa e o Domo da Rocha, edificadas no século VII, quando o Império Bizantino dominava Israel. Com informações de The Blaze e BBC.

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Acusações contra Dilma no Petrolão podem gerar impeachment, diz jurista Ives Gandra

Profile photo of Tiago ChagasPublicado por Tiago Chagas – gmais.com – em 31 de outubro de 2014

Acusações contra Dilma no Petrolão podem gerar impeachment, diz jurista Ives GandraAs denúncias feitas contra a presidente Dilma Rousseff (PT) e o ex-presidente Lula, do mesmo partido, pelo doleiro Alberto Youssef em depoimento à Polícia Federal durante as investigações do escândalo de desvio de fundos da Petrobrás podem gerar um processo de impeachment.A notícia foi veiculada pela revista Veja numa edição antecipada às vésperas da eleição presidencial, ocorrida no último domingo, 26 de outubro. No exemplar que causou alvoroço entre os eleitores, a revista reproduz trecho do depoimento de Youssef – principal responsável por movimentar o esquema de corrupção enviando os recursos em dólares para contas no exterior -, que afirma que os dois líderes petistas tinham conhecimento do esquema.

No trecho do depoimento, Alberto Youssef é questionado pelo delegado sobre quem seriam as pessoas com conhecimento do esquema de corrupção, e o doleiro resume:

-O Planalto sabia de tudo!

– Mas quem no Planalto? – perguntou o delegado.

– Lula e Dilma – respondeu o doleiro.

Imediatamente após a divulgação da notícia, diversos internautas começaram a clamar por mais investigações e falar em impeachment da presidente, que poderia ser implicada por improbidade administrativa segundo o artigo 85 da Constituição Federal.

O jurista Ives Gandra da Silva Martins concedeu uma entrevista à rádio Jovem Pan e endossou o pensamento no caso de haverem provas contra Dilma Rousseff: “A denúncia é muito grave e chega a ser provável que nós vamos ter pelo menos a abertura de um processo de impeachment. O fato é gravíssimo. Foi utilizada a maior empresa do Brasil para gerar recursos ao partido dos presidentes da República”, frisou.

“Quem pede delação premiada não pode mentir”, explicou Ives. “Se fosse apenas uma mera alegação, essa alegação viria a prejudicá-lo, não beneficiá-lo, porque ele teria que responder pelo crime de difamação”, acrescentou o jurista.

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Desmascarando a farsa petista do fim da miséria no Brasil!

Profile photo of Raquel ElanaPor Raquel Elana em 13 de outubro de 2014
informe gmais.com

 

Desmascarando a farsa petista do fim da miséria no Brasil!Atualmente, o governo petista considera miserável aquele que dispõe de menos de R$ 70,00 por mês. Isso dá pouco mais de R$ 2,30 por dia. Isso mesmo! Se alguém dispõe de R$ 2,35 por dia para alimentação, transporte, moradia, lazer e etc., não será considerado extremamente pobre. Em Brasília, esse valor não dá para comprar um cafezinho com pão de queijo. Três refeições por dia para quê, né?

Mas isso pode piorar. Tal critério ridiculamente baixo foi adotado em 2011 e não foi reajustado pela inflação. Caso fosse considerada a inflação até 2013, mais de 27 milhões de pessoas deveriam ser consideradas miseráveis.

700 mil famílias ainda estão fora dos cadastros do Governo, sem contar a inflação de 2014. Caso esses dois fatores sejam considerados, o número de miseráveis aumentaria para mais de 35 milhões de pessoas.

Não podemos esquecer que para esse mesmo governo, se você contabiliza R$ 291,00 por mês, já pertence a classe média. Com menos de R$ 10 por dia, mal vai poder pagar um almoço, mas de acordo com as estimativas já seria um cidadão de classe média.

Nunca antes na história desse país, tantas pessoas foram tiradas da miséria a partir de critérios tão ridículos! O que nos leva também a lembrar que o governo é o maior responsável pela miséria. Esta entidade rouba os escassos recursos dos considerados miseráveis por meio de impostos e através de leis trabalhistas arcaicas, burocracia sufocante, corrupção e baixa liberdade econômica os condena a um estado crônico de miséria.

O governo e como uma pessoa que espanca outra, deixando-a paraplégica. Depois de tudo, ele medica um analgésico para aliviar a dor que causou, e ainda, usa o dinheiro desta mesma pessoa para propagandear o quanto ele melhorou a sua vida.

Concluo que nenhum programa assistencialista pode retirar alguém da pobreza de fato. Pelo contrário, Estados com grande assistencialismo só empobrecem a sociedade como um todo.

O melhor programa social que existe é o emprego, e isso só e possível com uma economia pujante que cresça desprendida das amarras estatais. Apenas assim, teremos mais empregos, melhores salários e menos pobreza, permitindo que os pobres possam empreender e usufruir de todas as benesses do capitalismo.

Dados: http://www1.folha.uol.com.br/poder/2013/05/1281132-indicador-defasado-esconde-22-milhoes-de-miseraveis-do-pais.shtml

 

“As opiniões ditas pelos colunistas são de inteira e única responsabilidade dos mesmos, as mesmas não representam a opinião do Gospel+ e demais colaboradores.”
Profile photo of Raquel Elana

Por 

Raquel Elana, formada em Teologia, Pós Graduação em Jornalismo Político/ (Jornalista – MTb 15.280/MG) e Ministérios Criativos pelo IBIOL de Londres, é autora de 3 livros, entre eles: Anjos no Deserto – uma coletânea de testemunhos dos seus quase 10 anos de trabalho no Oriente Médio. Desde o ano passado está envolvida com o trabalho de atendimento aos refugiados da guerra civil da Síria. Veja este vídeo de divulgação para conhecer mais sobre nossas famílias e como desenvolvemos o serviço.