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Eleições 2018: Voto evangélico pode decidir próximo presidente do Brasil

Culto pentecostal
Culto pentecostal

Espera-se que os eleitores evangélicos desempenhem um papel decisivo nas eleições presidenciais do Brasil no dia 7 de outubro, visto que novas regras proibiram as corporações de fazerem contribuições diretas depois dos escândalos de corrupção.

Com o crescimento de seus números e influência, e a “bancada evangélica” no Congresso representando 15% dos legisladores federais, os apoiadores evangélicos se tornaram o foco dos principais candidatos de acordo com o Longview News-Journal.

Um dos líderes das pesquisas eleitorais foi fotografado chorando em um culto numa igreja, enquanto outro prometeu manter a proibição do aborto no país.

“O voto evangélico é muito orgânico, no sentido de que os pastores e bispos têm uma relação com os seguidores que influencia como eles votam”, disse o autor Antonio Lavareda segundo relatos.

“É o oposto da Igreja Católica, onde, apesar de ter mais fiéis, os padres têm menos influência direta”, acrescentou Lavareda, que escreveu extensamente sobre a política brasileira.

O Brasil tem o maior número de católicos do mundo – 123 milhões de acordo com o censo de 2010 – enquanto que os evangélicos agora somam 42 milhões, ou 20% da população.

No entanto, eles ajudaram a derrubar a ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016, por manobrar ilegalmente o orçamento federal e são amplamente considerados responsáveis pela eleição de Marcelo Crivella, bispo da Igreja Universal do Reino de Deus, como prefeito do Rio de Janeiro naquele ano.

O fundador da Universal, igreja de Crivella, Edir Macedo, também é proprietário de uma das maiores emissoras do Brasil, dando uma ideia de sua forte influência na mídia.

Enquanto isso, o pastor Silas Malafaia disse recentemente à Associated Press que ajudou a eleger 25 deputados e cinco senadores, apoiado pelas mais de 50 igrejas sob sua jurisdição.

“Eu ajudo os candidatos a serem eleitos emprestando-lhes minha imagem e palavras”, disse ele, acrescentando que este ano está apoiando o congressista de extrema-direita e ex-capitão do Exército Jair Bolsonaro.

“No Brasil, precisamos de um machão como ele… para defender todos os valores e princípios da família católica”, disse ele.Com informações do Folha Gospel

Fonte: IHU Online com tradução de Victor D. Thiesen

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Eleições 2018: Edir Macedo diz que apoia Bolsonaro

Edir Macedo, líder e fundador da Igreja Universal do Reino de Deus
Edir Macedo, líder e fundador da Igreja Universal do Reino de Deus

O bispo Edir Macedo afirmou no Facebook que está apoiando Jair Bolsonaro (PSL-RJ) na campanha presidencial.

Macedo, que é dono da TV Record e líder da Igreja Universal do Reino de Deus, uma das mais influentes organizações religiosas do país, fez a afirmação ao responder a um de seus seguidores na rede social.

“Queremos saber bispo do seu posicionamento sobre a eleição pra presidente”, perguntou o discípulo Antonio Matos.

Macedo então respondeu: “Bolsonaro”.

Facebook do Bispo Edir Macedo (Facebook/Reprodução)
Facebook do Bispo Edir Macedo (Facebook/Reprodução)

O seguidor festejou: “Concordo plenamente. Esta eleição não é apenas uma luta política. Avançamos atacando o mal todo o dia e ele está revoltado contra todo o nosso povo. Seria interessante se o senhor e toda a cúpula da igreja viessem a público para exteriorizar esse pensamento. Eu sou a Universal e também estou com Bolsonaro só que muitos de nossos membros ainda estão indecisos e uma palavra sua ajudaria muita gente a se decidir”.

A campanha de Bolsonaro recebeu na semana passada a informação de que Macedo explicitaria o seu apoio, inclusive por meio de um vídeo–as imagens poderiam ser feitas neste domingo (30), na casa do candidato. Até agora, no entanto, nada foi gravado.

A assessoria de imprensa da Igreja Universal diz que a informação é falsa. O bispo está em viagem missionária.

Daciolo critica: ‘Falsos profetas’

O candidato do Patriota, Cabo Daciolo, criticou o líder da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd) e proprietário da TV Record, Edir Macedo, por ter declarado apoio à candidatura de Jair Bolsonaro (PSL).

Daciolo, que é evangélico e entrou no estúdio da emissora com uma bíblia nas mãos, afirmou que o livro sagrado do cristianismo já previa a existência de “falsos profetas” e que todos os votos “pertencem à Deus”.

“Hoje, as Igrejas são comandadas por maçons. A Bíblia diz que as Igrejas devem redistribuir as riquezas, para que ninguém passe necessidade”, criticou o deputado federal, em referência à Universal. Daciolo voltou a “profetizar” que ele será eleito presidente da República em primeiro turno, com 51% dos votos.

Fonte: Folha de São Paulo e Veja

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Claudio Duarte pede posicionamento a pastores e diz que Bolsonaro é “um bom candidato”

Pastor Claudio Duarte durante pregação na Expo Cristã 2018, em São Paulo. (Foto: Guiame/Marcos Paulo Corrêa)Pastor Claudio Duarte durante pregação na Expo Cristã 2018, em São Paulo. (Foto: Guiame/Marcos Paulo Corrêa)

O pastor Claudio Duarte alertou líderes sobre o posicionamento cristão em momentos de crise, durante sua ministração na abertura da 14ª edição da Expo Cristã nesta quinta-feira (27), em São Paulo.

Em torno da história de Daniel na Babilônia, que era governada pelo rei Nabucodonosor, Duarte observou que Deus se revela nos momentos mais críticos de uma nação. “No vale de ossos secos você decide se é osso ou profeta. É na crise que podemos viver o extraordinário”.

O pastor também alertou sobre o posicionamento dos líderes cristãos, inspirado no relato bíblico de Sadraque, Mesaque e Abednego, que negaram a curvar-se a estátua erguida para adoração a Nabucodonosor e escapam ilesos de uma fornalha ardente.

“Quem se ajoelha e se dobra, detesta ver você em pé. Quem não se posiciona, detesta ver seu posicionamento. Porque você que está de pé acaba dizendo uma mensagem: é preciso se posicionar”, observou Duarte.

“Por onde eu passei até hoje, eu nunca precisei negociar o Evangelho. Errado é errado. Você pode me chamar de retrógrado, eu me chamo de obediente. Eu prefiro desagradar as pessoas que me ‘mandam para o inferno’ do que desagradar a Deus, que realmente pode me mandar para o inferno”, o pastor acrescentou.

Posições de poder

Duarte ainda afirmou que é preciso que as pessoas que estejam no poder não dobrem seus joelhos. “Aliás, tem gente que não dobra os joelhos, mas dá uma agachadinha. Com Deus, ou se está de pé ou de joelho dobrado. Não pensem que eu estou falando de políticos não, porque ‘está assim’ de pastores dando uma agachadinha”, disse ele.

Ele acrescentou: “Deus, em meio a toda essa crise, está mostrando o poder da Igreja. Não existe igreja fraca, porque o dono da Igreja é o Todo-Poderoso. Se líderes dobram o joelho ao longo da caminhada, que não sejam os nossos joelhos. Onde quer que você esteja, não negocie”.

Falando sobre o momento político do Brasil, o pastor destacou que o país precisa de um governo justo. “Eu não quero alguém que vá ao poder para me proteger. Deus enviou José para governar o Egito, onde não tinha nenhum hebreu, e ele melhorou a qualidade de vida dos egípcios. A vida do cidadão deve ser melhor, seja ele homossexual ou hétero, seja ele negro ou branco, seja pobre ou rico”.

“Bom candidato”

Antes de começar a pregação, no entanto, o pastor fez uma menção ao candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL). Ele cumprimentou os políticos presentes na feira, inclusive o presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB).

“Cumprimento a todos e a ele (Bolsonaro). Se estivesse aqui hoje, falaria com ele. Eu o acho um bom candidato, ok? Um bom candidato. Apenas bom. Todo o respeito às preferências de cada um”, declarou o pastor na abertura de sua preleção, seguido de aplausos. Com informações do Folha Gospel