Lula resolve a confusão: castigo físico não é violência
O destino de Lula e do Brasil seriam muito diferentes se, em vez de violência e cachaça, seu pai tivesse lhe oferecido educação, amor e castigo físico quando necessário.
Julio Severo
Relatos retratam um pai violento na infância de Lula. Um homem que batia por bater. Mas ao lançar seu recente projeto anti-palmada, Lula deixou claro que nunca recebeu palmadas, chineladas, etc.
O que parece confusão, contradição ou até mentira provavelmente não é.
Embora os marxistas estejam se esforçando muito para colocar violência e castigo físico no mesmo nível, Lula deu a resposta perfeita.
Lula sofria agressões, mas nunca soube o que é uma palmada corretiva
No Nordeste, terra de Lula, não era raro homens serem irresponsáveis com suas famílias, bebendo até cair e chegando em casa batendo na mulher e nos filhos. Batendo simplesmente por bater. Batendo com paus, cadeiras e qualquer outro objeto. É nesse contexto de irresponsabilidade, alcoolismo, descontrole e selvageria que ocorriam as agressões, com mulher e filhos traumatizados.
Esse foi o contexto de Lula. Quando ele diz que nunca apanhou da varinha de marmelo, ele está dizendo a verdade. Quando ele diz que nunca levou uma palmada ou chinelada, ele está dizendo a pura verdade, e o caráter dele hoje comprova cada detalhe dessa verdade.
Lula é o que é hoje por falta de palmadas, chineladas e varadas. (Ao lerem isso, mal posso ouvir milhões de pais correndo desesperadamente atrás de um pé de marmelo para livrarem seus filhos de semelhante destino!)
Contudo, baseado em sua experiência de violência, ele acabou criando um projeto para proibir práticas que não faziam parte de sua infância. Seu projeto anti-palmada não foi inspirado em palmadas, chineladas ou varadas que ele não recebia, mas em agressões que ele sofria.
Alguns poderiam dizer que a ideia do projeto anti-palmada veio depois que, ao ouvir dizer que o Brasil jamais teria um homem tão corrupto na presidência sem a ausência de castigo físico, Lula imediatamente tomou a providência de planejar a proibição de todo castigo físico, impedindo assim a escassez de estoques de lulinhas.
Um homem criado com castigos físicos quando necessários jamais se uniria ao mega-assassino, torturador e ditador Fidel Castro. O mau-caráter Hugo Chavez? Nem pensar! O presidente do Irã, que quer varrer Israel da face da terra? Deus me livre!
A falta de um pai disciplinador e a presença de um pai ignorante, beberrão e violento criou um homem oportunista que não mede sacrifícios — sacrifícios de uns 200 milhões de pessoas — para levar adiante seus mais insanos caprichos nacionais e internacionais.
Concordemos com Lula: murros na cara, surras com cadeiras, tortura com ponta de cigarro são violência, principalmente quando acompanhados de bebedeira — hábito que Lula não largou até hoje. Bater por bater, surrar por surrar, são violência. Lula é prova e testemunha disso. (Se tentarem proibir a venda e o consumo de bebidas alcoólicas, pode ter certeza de que Lula mostrará o “cabra-macho” que é, dentro e fora de casa, sem se importar com uma leizinha idiota contra seu querido hábito.)
A cachaça é uma grande tragédia no Brasil e suas famílias, e responsável por muita violência dentro e fora de casa. Mas longe de Lula insinuar proibição à sua fiel companheira! Ele preferiria chamar Fidel de mentiroso do que deixar o conforto de seu Air Force 51.
A ausência de violência na infância teria ajudado Lula? A ausência de cachaça teria ajudado? Sem dúvida. A varinha de marmelo teria ajudado a corrigi-lo? Embora Lula, que nunca foi apresentado a ela, esteja agora tentando impor uma lei para torná-la crime “hediondo”, ele pode dizer tudo e qualquer coisa, menos que seu ousado projeto anti-palmada é inteligente.
O que Deus diz no livro de Provérbios
Por falar em inteligência, Salomão, o homem mais sábio do mundo e autor do Livro de Provérbios, disse por inspiração de Deus:
“Aquele que poupa a vara odeia seu filho, mas aquele que o ama tem o cuidado de discipliná-lo”. (Provérbios 13:24 NIV)
“Quem se recusa a surrar seu filho o odeia, mas quem ama seu filho o disciplina desde cedo”. (Provérbios 13:24 GW)
“Aquele que poupa sua vara [de disciplina] odeia seu filho, mas aquele que o ama o disciplina com diligência e o castiga desde cedo”. (Provérbios 13:24 Bíblia Ampliada)
“Os açoites que ferem, purificam o mal; E as feridas alcançam o mais íntimo do corpo.” (Provérbios 20:30 TB)
“Os castigos curam a maldade da gente e melhoram o nosso caráter.” (Provérbios 20:30 NTLH)
“Os golpes e os ferimentos eliminam o mal; os açoites limpam as profundezas do ser”. (Provérbios 20:30 NVI)
“É natural que as crianças façam tolices, mas a correção as ensinará a se comportarem.” (Provérbios 22:15 NTLH)
“A estultícia está ligada ao coração do menino, mas a vara da correção a afugentará dele.” (Provérbios 22:15 RC)
“A insensatez está ligada ao coração da criança, mas a vara da disciplina a livrará dela”. (Provérbios 22:15 NVI)
“Todas as crianças são sem juízo, mas correção firme as fará mudar”. (Provérbios 22:15 CEV)
“A crianças por natureza fazem coisas tolas e indiscretas, mas uma boa surra as ensinará como se comportar”. (Provérbios 22:15 GNB)
“Não retires a disciplina da criança, porque, fustigando-a com a vara, nem por isso morrerá. Tu a fustigarás com a vara e livrarás a sua alma do inferno.” (Provérbios 23:13-14 RC)
“Não evite disciplinar a criança; se você a bater nela e castigá-la com a vara [fina], ela não morrerá. Você a surrará com a vara e livrará a alma dela do Sheol (Hades, o lugar dos mortos)”. (Provérbios 23:13-14 Bíblia Ampliada)
“Não retires da criança a disciplina, pois, se a fustigares com a vara, não morrerá. Tu a fustigarás com a vara e livrarás a sua alma do inferno”. (Provérbios 23:13-14 RA)
“Não deixe de corrigir a criança. Umas palmadas não a matarão. Para dizer a verdade, poderão até livrá-la da morte”. (Provérbios 23:13-14 NTLH)
“Não evite disciplinar a criança; se você a castigar com a vara, ela não morrerá. Castigue-a, você mesmo, com a vara, e assim a livrará da sepultura”. (Provérbios 23:13-14 NVI)
“É bom corrigir e disciplinar a criança. Quando todas as suas vontades são feitas, ela acaba fazendo a sua mãe passar vergonha”. (Provérbios 29:15 NTLH)
“A vara e a disciplina dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma vem a envergonhar a sua mãe”. (Provérbios 29:15 RA)
“A vara e a repreensão dão sabedoria, mas o rapaz entregue a si mesmo envergonha a sua mãe”. (Provérbios 29:15 RC)
“Uma surra e um aviso produzem sabedoria, mas uma criança sem disciplina envergonha sua mãe”. (Provérbios 29:15 GW)
Contudo, embora favoreça surras com vara, a Palavra de Deus não apóia o excesso e a violência:
“Corrija os seus filhos enquanto eles têm idade para aprender; mas não os mate de pancadas”. (Provérbios 19:18 NTLH)
“Castiga teu filho enquanto há esperança, mas para o matar não alçarás a tua alma”. (Provérbios 19:18 RC)
“Castiga a teu filho, enquanto há esperança, mas não te excedas a ponto de matá-lo”. (Provérbios 19:18 RA)
“Corrija seus filhos antes que seja tarde demais; se você não castigá-los, você os está destruindo”. (Provérbios 19:18 CEV)
“Discipline seus filhos enquanto você ainda tem a chance; ceder aos desejos deles os destrói”. (Provérbios 19:18 MSG)
Portanto, a Palavra de Deus não aceita nenhum tipo de excesso — nem falta de disciplina, nem surras violentas que colocam a vida da criança em risco. Para razões bíblicas mais detalhadas a favor do castigo físico, leia meu artigo aqui.
Deus deu aos pais o direito natural de aplicar castigos físicos nos filhos para corrigir todo desafio, teimosia e desobediência persistente. Querer eliminar esse direito, sob qualquer pretexto, é criar uma cruel, injusta e covarde luta marxista de classes, jogando filhos contra pais e transformando os lares em presas fáceis para um Estado totalitário.
A lei anti-palmada é o marxismo controlando o Estado e usando os filhos para controlar as famílias. No Estado marxista, os filhos pertencem ao governo e os pais são apenas meras babás a serviço do Estado. Aliás, no exato estilo marxista, o plano anti-família de Lula envolverá campanhas públicas de “conscientização”, onde todos serão exortados a denunciar pais e mães disciplinadores. As campanhas também enfatizarão que todo castigo físico, mesmo uma leve palmadinha, é violência.