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Modelo revela suposto esquema de prostituição na RedeTV: ‘De Deus vocês não tem nada’

Por Amanda Gigliotti | Repórter do The Christian Post
A modelo Priscila Vilela, 24, denunciou um suposto esquema de prostituição na RedeTV! em um vídeo postado no YouTube neste domingo (4), no qual ela se diz vítima de calote da emissora em sua participação no programa Teste de Fidelidade.
  • priscila vilela
    (Foto: Facebook/Priscila Vilela)
    Priscila Vilela

Priscila participou do programa do dia 14 de julho e afirma que não recebeu seu cachê mesmo depois de muitos pedidos. A modelo ainda diz que sabe que não foi paga porque ela não aceitou sair com o diretor.

“Eu sei muito bem porque o diretor não quis me pagar. É porque eu não aceitei fazer o teste do sofá. Vocês o que é o teste do sofá né? Mas eu não sou….Então eu sei muito bem que ele não quis pagar o meu cachê porque eu não saí com ele.”

Ela ainda afirmou ainda que o diretor lhe revelou que já saiu com todas as sedutoras, revelando ainda o esquema de prostituição de mulheres dentro da emissora.“Eu tô falando isso na cara da RedeTV, porque a RedeTV sabe muito bem o esqueminha que a RedeTV tem de ficar prostituindo as meninas que tem lá dentro.”

Priscila explica sobre a chamada “Ficha Rosa”, que significa mulher que faz programa. “Você acha que uma mulher, uma assistente de palco, uma atriz, ou qualquer pessoa que ganhe 100 Reais, 200 ou 300 Reais de cachê sobrevive disso?”

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“Eu sei muito bem o esqueminha que a RedeTV tem lá dentro de fazer as menininhas virarem o que elas não são”.

A modelo fala indignada compara a emissora com o que pregam os programas religiosos que vão ao ar no canal. “Não vem pregar a palavra de Deus porque vocês não sabem o que é isso.”

“Porque vocês sabem que de Deus vocês não tem nada.”

Veja aqui o vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=VGXP8aL8pVM

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Brasileira leiloa a virgindade: isso é ‘prostituição’, ‘imoralidade’, ‘é triste’, diz líder cristão da família

 

Por Andrea Madambashi | Repórter do The Christian Post

Uma brasileira decidiu trocar a sua primeira experiência sexual com um grande amor por leiloar a suavirgindade a alguém desconhecido, através de um documentário. A ação vem causando grande polêmica internacional.

  • catarina

    (Foto: http://www.facebook.com/VirginsWanted)

    Catarina, brasileira que está leiloando sua virgindade para o documentário "Virgins Wanted" do diretor australiano Justin Sisely.

Catarina, 20 anos, decidiu trancar sua faculdade de educação física para participar de um projeto de documentário "Virgins Wanted" do diretor australiano Justin Sisely, que veio recrutando virgens por mais de um ano. A oferta dos lances chegou a 35 mil dólares australianos (aproximadamente R$ 74,5 mil).

“Vejo isso como um negócio. Tenho a oportunidade de viajar, fazer parte de um filme e conseguir uma gratificação com isso”, disse Catarina, que receberá 20 mil dólares australianos (aproximadamente R$ 42,6 mil) e mais 90% do valor ofertado.

Siseley, com seu documentário, está, entretanto, sofrendo críticas e ameças de morte na Austrália, além de problemas com as leis relacionadas à prostituição.

“Isso é prostituição? Estou explorando as pessoas?” disse ele. “No filme, eu estou tentando mostrar um lado diferente do que normalmente constitui a prostituição. (…) Eu quero mostrar diferentes valores da virgindade.”

O pastor Jaime Kemp, doutor em ministério da família que orienta a juventude brasileira, disse ao The Christian Post que se entristeceu com a notícia e chamou isso de “abuso”.

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“É usar e abusar de uma menina”. “Estamos usando e abusando de uma pessoa ou de um grupo de pessoas. É triste!” disse ele ao CP.

Segundo Kemp, o projeto é uma promoção para ganhar dinheiro em cima de uma questão imoral.

“As mentes estão deturpadas. Com certeza isso vai vender. As pessoas tem curiosidade. Isso se trata de dinheiro”.

Catarina justifica sua decisão levantando outra questão da sociedade em que muitas pessoas perdem a virgindade de uma maneira “barata”.

“Muita gente encontra desconhecidos nos bares, transa na mesma noite e nem lembra mais no outro dia; outros perdem a virgindade com namorados e depois as coisas mudam. Para mim, o mais importante na vida é não prejudicar ninguém", declarou ela, que também recebe apoio de sua mãe.

Jaime Kemp responde dizendo que isso não justifica, pois “a virgindade é uma preciosidade”.

“Nada justifica uma imoralidade. Ela vai ter muita dificuldade no seu casamento no futuro, seu marido vai saber disso. Nada justifica está contra a palavra de Deus”.

“A mãe está entregando a filha para a prostituição. Ela vai ser marcada com a vida. Todos vão saber disso que ela ganhou dinheiro. A virgindade não tem preço”.

Jaime, que afirma que a igreja evangélica está atrasada neste tema, diz que ora a Deus pelos jovens brasileiros para que eles possam chegar às noites de núpcias virgens. Ele diz que procura ensiná-los usando o texto bíblico de Cantares 4, onde se fala sobre “a preciosidade da vida sexual entre o casal”.

Jaime cita números de uma pesquisa recente sobre a juventude brasileira, onde 52% dos jovens criados na igreja evangélica que tem tido alguma herança cristã, têm tido pelo menos uma relação sexual ou estão ativos sexualmente, pré-nupcialmente.

Segundo ele, essa é uma das razões pelas quais 40% dos casamentos são desfeitos no Brasil, entre os incrédulos e também os que foram criados na igreja evangélica.

Jaime diz que a igreja evangélica está acordando agora com relação a abordagem do assunto pelos líderes e pastores, em que no passado eles não falavam sobre sexo.

“Hoje há uma liberdade, honestidade em abrir esses assuntos para discutir abertamente com os jovens sobre o sexo.”

Foi por esta falta de abordagem nas igrejas que Jaime Kemp escreveu um livro sobre 20 consequências do sexo pré-nupcial.

Kemp estará neste fim de semana orientando os casais brasileiros em Santa Catarina e logo depois fará palestras para a juventudade para falar sobre tais temas sobre a sexualidade.

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Escapei do inferno

Ex-prostituta brasileira diz que ‘escapou do inferno’ e ajuda outras na Espanha

Em depoimento à BBC Brasil, V.R.B. conta como foi levada de Goiânia a prostíbulos espanhóis por uma quadrilha.

01 de fevereiro de 2012 | 6h 48

"Vida fácil? É ruim!" O desabafo é da goianiense V.R.B., que viajou a Madri para se prostituir, sem saber que teria que fugir para se livrar de uma rede de traficantes de mulheres. Agora ela usa sua experiência para salvar outras brasileiras.

Aos 36 anos, V.R.B. é uma mediadora, uma espécie de assistente social de uma das quatros ONGs espanholas que ajudam mulheres prostituídas a escaparem das quadrilhas de exploração sexual e reintegrar-se na sociedade.

Tudo nela é sigiloso. Nome, endereço, aspecto e até mesmo o nome da ONG para a qual trabalha. Ela está protegida pela polícia por denunciar seus exploradores.

A história dela começa em 2006, quando foi aliciada em Goiás por conhecidos que a ofereceram um trabalho como prostituta na Espanha com salários de R$ 9 mil ao mês.

"Sonhei sim. Ganhar um dinheirão, acertar a vida da minha mãe, dar um futuro para meus (dois) filhos e voltar para montar um negócio no Brasil. Eu aceitei. Mas não me disseram que eu não podia sair quando quisesse", contou à BBC Brasil.

Fuga

Sair significava não só largar a rede, mas dar qualquer passo sozinha fora do prostíbulo onde morava e trabalhava com outras 17 mulheres. "Só podia falar no telefone vigiada, andar na rua vigiada, trabalhando de domingo a domingo…controlada o tempo todo."

A quadrilha que a cooptou a revendeu primeiro a um prostíbulo da Galícia. Em seguida foi para a Catalunha, Valencia, Cantábria, Andaluzia e Extremadura, num total de 42 lugares no território espanhol, pelo que lembra.

Em 2008, V.R.B. conseguiu escapar, com a ajuda de um cliente, pela garagem do prostíbulo. Foi perseguida, ameaçada de morte por telefone e mora refugiada em uma casa subvencionada por uma ONG.

"Para mim foi a fuga do inferno. Fui tratada por psicólogas durante quase três anos e me convenci de que tenho que ajudar outras mulheres porque entrar é fácil, mas sair só com ajuda mesmo. Senão, não sai, não. A pessoa morre antes."

O trabalho de V.R.B. é fazer contato com outras brasileiras prostituídas, contando sua experiência e oferecendo ajuda às que quiserem deixar as redes.

"Somos três brasileiras numa equipe de 11 e encontramos muitas barreiras porque as meninas têm muito medo. Primeiro dizem que não são vítimas, depois contam que as famílias dependem desse dinheiro e não sabem o que elas fazem aqui", diz.

Segundo as ONGs Apramp, Médicos do Mundo e Projeto Esperança, as mulheres resgatadas de exploradores sexuais são geralmente encontradas desnutridas, com transtornos psicológicos, fobias, depressão, infecções, marcas de violência, viciadas em drogas e em estado de confusão mental.

Após receber tratamento psicológico, a maior parte das estrangeiras não volta a seus países de origem por vergonha, medo de que família e vizinhos saibam de seu passado ou por causa do envolvimento de algum parente em sua captação.

Elas preferem manter a mentira que contaram para os familiares: que se casaram com estrangeiros e levam uma vida de luxo no exterior. BBC Brasil – Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.