Entenda o que pode acontecer com Lula após julgamento do TRF-4

Imagem: DivulgaçãoO julgamento da apelação criminal do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e mais seis réus iniciará às 8h30 do dia 24 próximo, na sala de sessão da 8ª Turma, na sede do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), em Porto Alegre.

O recurso envolve o favorecimento da Construtora OAS em contratos com a Petrobras, com o pagamento de propina destinada ao PT e ao ex-presidente, por meio do apartamento triplex do Guarujá e do depósito do acervo presidencial.

As imputações são de corrupções ativa e passiva, e de lavagem de dinheiro. Além de Lula (condenado no primeiro grau a 9 anos e 6 meses), recorreram contra a sentença o ex-presidente da OAS, José Aldemario Pinheiro Filho (condenado em primeira instância a 10 anos e 8 meses), o ex-diretor da área internacional da OAS, Agenor Franklin Magalhães Medeiros (condenado a 6 anos), e o ex-presidente do Instituto Lula Paulo Okamotto (absolvido em primeira instância, mas requer troca dos fundamentos da sentença).

A sessão começa com a abertura do presidente da 8ª Turma, desembargador federal Leandro Paulsen. Após, o relator, desembargador federal João Pedro Gebran Neto, faz a leitura do relatório do processo. Em seguida, ocorre a manifestação do MPF que, levando em conta que recorre quanto à situação de diversos réus, terá o tempo de 30 minutos.

Depois, se pronunciam os advogados de defesa, com tempo máximo de 15 minutos cada réu. Ao todo será disponibilizada uma hora para o conjunto das sustentações orais da defesa, de modo que possam reforçar oralmente, nesta sessão, suas razões e seus pedidos.

A seguir, Gebran lê o seu voto e passa a palavra para o revisor, desembargador Leandro Paulsen, que profere o voto e é seguido pela leitura de voto do desembargador federal Victor Luiz dos Santos Laus. Paulsen, que é o presidente da turma, proclama o resultado. Pode haver pedido de vista. Neste caso, o processo será decidido em sessão futura, trazido em mesa pelo magistrado que fez o pedido.

Caso confirmada a condenação, a determinação de execução provisória da pena pelo TRF-4 só ocorrerá após o julgamento de todos os recursos do segundo grau. Os recursos possíveis são os embargos de declaração, utilizados pela parte com pedido de esclarecimento da decisão, e os embargos infringentes.

Este último só pode ser pedido quando a decisão for por maioria e tenha prevalecido o voto mais gravoso ao réu. Por meio deste recurso o réu pode pedir a prevalência do voto mais favorável. Os embargos infringentes são julgados pela 4ª Seção do TRF4, formada pelas 7ª e 8ª Turmas, especializadas em Direito Penal, e presidida pela vice-presidente da corte.

Confira algumas questões sobre antes e depois do julgamento:

O processo se encerra no dia 24? 

Não. Seja qual for o resultado – condenação ou absolvição –, cabem recursos ao próprio TRF4.

Os desembargadores podem pedir vista antes da sentença?

Sim. Eventual pedido de vista de qualquer um dos três integrantes da 8ª Turma pode postegar a decisão.

Se houver pedido de vista, há prazo para retomada do julgamento?

Não. Em geral, há entendimento tácito nos tribunais de que um processo com pedido de vista deve voltar à pauta do colegiado na sessão seguinte. Esse acordo, contudo, quase nunca é respeitado. Nos casos da Lava-Jato no TRF4, o pedido de vista mais demorado levou cinco meses. O mais rápido, duas semanas.

O que ocorre em caso absolvição? 

O MPF pode recorrer da decisão do TRF4. Neste caso, o recurso sobe para o Superior Tribunal de Justiça (STJ). Se houver nova absolvição, ainda cabe recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF).

E se houver condenação?

A defesa pode recorrer ao próprio TRF4 de duas formas: com embargos de declaração e infringentes.

Se condenado, Lula pode ser preso?  

Não no dia do julgamento (24). Caso tenha a condenação mantida pelo TRF4, Lula só teria ordem de prisão expedida após se esgotarem todos os recursos na própria Corte. Esse entendimento vem sendo aplicado pelo TRF4 mesmo depois de o STF permitir a execução provisória da pena após condenação judicial em segundo grau.

Como tramitaria uma ordem de prisão contra Lula? 

Após esgotados todos os recursos no TRF4, a própria Corte pode determinar a execução provisória da pena. Em seguida, a ordem de prisão é expedida por Moro, juiz natural da causa. Após o recolhimento do condenado, quem administra a punição é a 12ª Vara Federal de Curitiba, responsável por administrar a execução penal.

Em quanto tempo seria expedida eventual ordem de prisão? 

É impossível prever com exatidão. Nos dois processos da Lava-Jato em que réus soltos receberam ordem de prisão após esgotados os recursos na 2ª instância, esse período foi de nove e de 10 meses após o julgamento de segundo grau. Se esse tempo médio se repetir no processo de Lula, ele só seria preso a partir do final de outubro, período que coincide com o segundo turno das eleições presidenciais de 2018.

O ex-presidente pode não ser preso mesmo após esgotados os recursos no TRF4? 

Sim. Ele pode ingressar com habeas corpus no STJ ou no STF. Também é possível enviar pedido de efeito suspensivo da pena.

Fonte: Notícias ao Minuto e Verdade Gospel

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Dilma pode recorrer ao” papa e ao diabo”; disse Gilmar Mendes. E ela foi….

Dilma manda emissárias ao papa “denunciar golpe”

 Ele respondeu”vou orar pelo Brasil”
golpe-no-papaEnviados foram ao papa “denunciar golpe”

As petitas famosas Letícia Sabatella e a juíza Kenarik Boujikian Felippe, do Tribunal de Justiça de SP, foram à Roma e se encontraram com o papa Francisco.

Elas tentaram mostrar “o lado dos movimentos sociais”, sob a ótica do PT, na atual crise política e econômica provocada pelo caos levada pela presidente Dilma..

A ideia, era entregar uma carta escrita pelo advogado esquerdista Marcello Lavenère membro da Comissão Brasileira de Justiça e Paz da Conferência Nacional de Bispos do Brasil (CNBB).

Só para lembrar,ele foi o autor do pedido de impeachment de Fernando Collor, em 1992, e hoje é um defensor ferrenho de Dilma Rousseff e é claro contrário ao impeachment.

A juíza defensora petista, disse que a resposta do papa é que ele “irá orar pelo povo brasileiro, que se preocupa com o Brasil. E, perguntado sobre a postura de um diálogo necessário sobre o nosso ponto de vista, reiterou que o diálogo é sim uma necessidade para a construção de um mundo melhor para todos”.

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Na verdade, as enviadas petistas queriam ouvir mais do pontífice mas, ele na sua sabedoria e conhecedor do caos politico levado pela administração petista de Dilma, não se envolveu com a questão limitando-se a dizer que “vai orar pelo Brasil” aliás, nada mais poderia ele fazer. É lógico que não iria se intrometer nas questões políticas brasileiras.

A atriz petista declarou que era “pertinente pedirmos auxílio e levarmos ao papa o que está acontecendo”. Para ela, “Existe uma sombra, um ódio, uma busca pelo bode expiatório que não vai resolver a situação sistemática do país”.

As duas enviadas, alicerçadas pela carta de Lavenère, que insiste, na máxima petista, de   que o país “se encontra na iminência de sofrer um ‘golpe de estado’”. Essa falácia não encontra mais guarida entre os governantes de outros países.

Segundo João Pedro Stedile, diretor nacional do MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra), lembra que “Esta conjuntura tem réplicas em outros países sul-americanos em que governos com a mesma orientação contrária à visão neoliberal e em favor de políticas de inclusão foram ou estão na iminência de serem desestabilizados”. Um reconhecimento da falência nesse tipo de doutrina e governo de esquerda.

Nada foi dito ao papa sobre às dezenas de denúncias de corrupção envolvendo o governo Dilma e de Lula, seu antecessor. Também ignorou-se o fato de que todo o processo de impedimento foi acompanhado pelo Supremo Tribunal Federal, tendo sido aprovado pela Câmara dos Deputados e está correndo no Senado e hoje, caso não ocorra nenhuma decisão contrária do STF,se confirmará o seu afastamento. E Dilma, mesmo tendo direito à ampla defesa, não conseguiu mostrar que as acusações de crime de responsabilidade não aconteceram.

A  coincidência, sobre essa visita ao papa Francisco foi divulgada poucas horas antes do ministro do STF, Gilmar Mendes, dizer que as tentativas do PT de anular o impeachment são inúteis. “Ah, eles podem recorrer ao papa e ao diabo”, recomendou. Agora, quem sabe recorrerão ao diabo.Com informações de RFI e gospel prime

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Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., é autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.

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Bancada Evangélica apoia Impeachment

FPE afirma que os escândalos de corrupção no governo Dilma são uma afronta ao povo brasileiro

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Bancada Evangélica emite nota apoiando Impeachment

Segundo informações  obtidas junto ao  portal Gospel Prime a Frente Parlamentar Evangélica resolveu mostrar a posição dos evangélicos sobre o impeachment e sobre a situação da presidente Dilma Rousseff.
Os  “indecisos” ou “contra” se furtaram a se posicionarem e evitam a sua exposição à reportagem . A informação oficial é que uma nota seria emitida sobre o assunto. No final da tarde desta quarta (4), o deputado João Campos (PRB/GO), presidente da FPE, leu a nota na íntegra e respondeu a perguntas dos jornalistas. Estavam presentes vários parlamentares que têm sido atuantes na campanha pró-impeachment.
Formada por 92 integrantes, a bancada decidiu se posicionar publicamente pois em sua grande maioria votará contra o governo atual. A nota expressa a posição da Frente Parlamentar Evangélica tomada após uma reunião nesta tarde, onde estavam 70 deputados. Alguns deles participaram virtualmente. Há membros da bancada que pertencem ao Partido dos Trabalhadores e estes, por razões óbvias, não subscreveram a nota.
Ainda existem deputados que se declaram “indecisos”, mas são minoria. O deputado Leonardo Quintão (PMDB/MG), afirmou à imprensa que nesses casos, os deputados evangélicos irão procurar os pastores e líderes dos que ainda não se decidiram para explicar o porquê do impeachment e a importância de sua aprovação.
Leia na íntegra:
NOTA À NAÇÃO BRASILEIRA
A FPE- Frente Parlamentar Evangélica, tendo em vista a grave crise econômica, moral, ética e política que atravessa o Brasil, com graves consequências na vida do povo brasileiro, tais como: desemprego, inflação, fechamento de empresas, descrédito econômico nacional e internacional, e entendendo que os mais pobres do país são os que mais estão sofrendo com os resultados dessa crise generalizada;

veja mais clicando aqui:Primeira Igreja Virtual

Considerando que os recentes escândalos de corrupção praticados pelo governo Dilma são uma afronta ao povo e ao estado democrático de direito e amparada pelo caminho constitucional, legal e democrático embasado pelo pedido de impeachment que tramita no Congresso Nacional, bem como a necessidade do país de reestabelecer a esperança, a confiança, a unidade nacional e a retomada do crescimento, DECIDIU, MANIFESTAR PUBLICAMENTE SUA POSIÇÃO FAVORÁVEL AO IMPEACHMENT DA PRESIDENTE DA REPÚBLICA, em reunião extraordinária, na tarde de hoje.
Brasília, 06 de abril de 2016.
João Campos
Deputado Federal
Presidente da frente Parlamentar Evangélica