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Baboseiras e heresias infestam domínios evangélicos!

Por Silvio Costa em 25 de junho de 2015 em gnoticias.com.br

O texto abaixo foi composto originalmente para esta coluna em 14/11/2013 – já tem quase 02 anos, mas sua tônica nunca esteve tão atual. O título original foi: “Bombas, polêmicas e escândalos! E a sua edificação, como fica?”

Antes, santificai ao Senhor Deus em vossos corações; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós (1 Pe 3:15).

Irmãos, quanta bobagem, quanto tempo perdido e tanta atenção dispensada em questões fúteis, sem qualquer sentido para a vida espiritual! Você pode não acreditar, mas a maioria de nós faz isso todos os dias. Somos vítimas de um “mundo evangélico” segregado em seus guetos, perdido em suas cosmovisões, confuso em suas teologias astigmáticas, filosofias de vida e interpretações que nada acrescentam a prática do bom e velho cristianismo. Nos intoxicamos com “gossips” e polêmicas engenhosamente elaboradas por gente que “sendo crente a seu jeito” não tem e não obedecem a pastores e sequer ao menos têm igreja para congregar – porque se auto proclamam praticantes do cristianismo primitivo (é ignorância demais para os que se dizem teólogos – é ignorar sociologicamente o desenvolvimento da igreja e sua história mais rudimentar) e esses alardeiam que são voz profética – voz de quem? Querido apontar o dedo e condenar os pecados da igreja evangélica brasileira é fácil demais – a dificuldade é viver uma vida cristã autêntica e que produza frutos a ponto de convencer a quem nos conhece – eis o desafio para todos aqueles que escrevem ou ensinam a outros crentes.

Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai (Fp 4:8).

No que tange a internet parece que muitos blogueiros e colunistas de endereços evangélicos escrevem apenas por curtidas e compartilhamentos, nem que para isso tenham que diluir discórdia em seus textos. Parece haver prazer em espalhar uma espécie de rastilho de pólvoras que explode barris de indiferenças; ficando com isso, caracterizado um apelativo comportamento de compor idéias pela símplice sísmica da polêmica. Não podemos negar também que estudos bíblicos não são muito apreciados pela maioria dos crentes que navegam pela internet. Buscam mais por distrações e disse me disse do que por conteúdos que fazem bem a alma e a cultura pessoal.

Os internautas deste portal cristão têm os colunistas que merecem! Se os crentes começarem a demonstrar mais interesse em assuntos como arrependimento, santificação, segunda vinda de Jesus, obra missionária e matérias teológicas e etc, vão nos obrigar a nos esmerarmos por temas mais nobres e relevantes ao invés das pobres e nada edificantes matérias que temos lhes apresentado em troca de curtidas e compartilhamentos. Não é nada interessante escrever por acreditar que “defendendo” a verdade pode-se com isso suscitar discussões, contendas e mais embates entre os irmãos. Não quero me dispor a isso!
Quanto aos autores virtuais da expressão do pensamento cristão do século XXI, o que vejo em muitos casos é abordagem a favor da mundanização da igreja, da secularização da fé e da relativização dos valores bíblicos, familiares e sociais. Percebe-se uma falta de perseverança e insistência na apresentação dos princípios inegociáveis das Escrituras. Ultimamente são raros os estudos ou comentários evangélicos que alimentam ao espírito e esclareçam a alma sem gerar polêmicas e levantar cismas – a que ponto a sanha pelos holofotes digitais nos levaram? A preferência dos crentes consumidores de fofocas, fuxicos, mexericos e propagadores de polêmicas tem sido a motivação para a composição dos artigos de alguns – têm se escrito pelo que gostamos, pelo “ibope” e não pelo que precisamos.

O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade (1 Co 13.6).

A maioria dos textos que lemos como sendo de natureza “cristã e evangélica” estão carregados de achismos e opiniões sem fundamentação bíblica! Noutros tempos, boa parte do que hoje lemos como sendo escrito por outro crente, seria rejeitado de primeira; pois o que se lê não “bate” com o que está contido na Palavra de Deus; seriam os textos classificados como “heresia” e quem os escreveu como “apóstata”. Você pode pensar: puxa esse cara está falando a verdade e parece ser diferenciado; não se engane! Estou na mesma tênue que meus colegas; a diferença é que isso tem incomodado a alguns de nós. Precisamos nos esforçar para oferecermos aos nossos leitores abordagens mais bíblicas, colocações abalizadas e defensoras dos bons costumes do povo de Deus – onde está o nosso tempero?

Mas quem pratica a verdade vem para a luz, para que se veja claramente que as suas obras são realizadas por intermédio de Deus (Jo 3:21).

Francamente, os fatos retratam a realidade de uma atuante “Igreja de Laodicéia” em nossos dias (Ap 3:14-20). Somos prepotentes, abastados, cultos e nos julgamos senhores das razões espirituais e bíblicas; circunscrevemos a “verdade” aos limites de nosso conhecimento filológico; relativizamos o “alcance da verdade” a questões de épocas, tempo e espaço. Contextualizamos a “verdade” a modo dela não incomodar esse comportamento anticristão do século XXI; pelo contrário, a “fé Laodicéia” até defende aborto, se coaduna com o homossexualismo, absorve adultério como normal, atura mentiras, maquia trapaças, absolutiza prazer em detrimento da renúncia, sintetiza o “pop” como modelo de vida evangélica. Que Deus nos livre destes propagadores de confusão e de tudo isso!

“As opiniões ditas pelos colunistas são de inteira e única responsabilidade dos mesmos, as mesmas não representam a opinião do Gospel+ e demais colaboradores.”
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Silvio mora na belíssima cidade de Guarapari no ES; é administrador de empresas por profissão; estudou teologia no Seminário SEET e na Faculdade FAIFA. É membro do conselho editorial da revista Seara News. Contribui como colunista em outros portais evangélicos e é palestrante em escolas bíblicas realizadas em seu Estado. Escreve também para o seu blog Cristão Capixaba e é o editor responsável pelo portal Litoral Gospel.

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Pregar que Jesus é o filho de Deus pode virar crime na Inglaterra

Arcebispo da Inglaterra denuncia proposta de premier britânico

por Jarbas Aragão – gospelprime –

 

http://noticias.gospelprime.com.br/files/2015/06/xigreja-anglicana-272×200.jpg.pagespeed.ic.M_11pLi6Mx.webpJustin Welby, arcebispo da Igreja Anglicana

Um importante teólogo anglicano alertou que o ensino cristão tradicional, como acreditar que Jesus é o filho de Deus, pode tornar-se crime no Reino Unido. O jornal Telegraph pulicou uma entrevista com o pastor Mike Ovey, que também é advogado, atual diretor de Oak Hill Theological College, em Londres.

Ele denuncia que a proposta do primeiro-ministro britânico David Cameron, que deveria minimizar o extremismo religioso pode ser “um desastre” para o ensino religioso no país.

“Como advogado acho que é um desastre. Como crente e professor cristão acho que é um desastre”, asseverou Ovey.  A proposta que deveria defender o que vem sendo chamado de “valores britânicos”, como a democracia, a tolerância e o Estado de direito, poderá reprimir qualquer ponto de vista que se oponha a esses valores.

Ovey lembra que no Reino Unido um grande número de casos recentes comprova que a sociedade tem se voltado contra pregadores cristãos. Vários foram presos após pessoas se queixarem às autoridades de sua mensagem, considerando-a “homofóbica” ou “discurso de ódio”.

Para o pastor, depois da homofobia, o próximo passo é lutarem contra o aborto, assunto que tem cada vez mais levantado debates entre os ingleses. Em breve poderá chegar ao cerne da fé cristã, uma vez que afirmar que Jesus é o filho de Deus apresenta-se como uma ofensa aos muçulmanos, grupo religioso que mais cresce no Reino Unido.

Cameron, que pertence ao Partido Conservador, conseguiu uma surpreendente vitória nas eleições gerais de maio, dando-lhes um poder maior desde então. O primeiro-ministro britânico disse em várias ocasiões que é cristão. Contudo, na mensagem de Páscoa este ano, limitou-se a dizer que o cristianismo é “a base de uma boa sociedade.”

Uma vez que a Igreja Anglicana é a igreja nacional do Reino Unido, não raro políticas afetam as decisões religiosas. Com informações de Christian Post.

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Defensor do ateísmo pede fim das religiões e é aplaudido no Brasil

Richard Dawkins esteve no país e foi ovacionado por plateia de cientistas e professores universitários

por Jarbas Aragão-gospelprime-

 

Defensor do ateísmo pede fim das religiões e é aplaudido no Brasil Defensor do ateísmo pede fim das religiões

Com uma passagem pelo Brasil sem muito destaque da grande mídia, o biólogo britânico Richard Dawkins, 74, fez palestras no encontro Fronteiras do Pensamento em duas capitais.

Embora seja renomado como especialista em biologia evolutiva, Dawkins é mais conhecido por sua defesa visceral do ateísmo. Entre as diversas entrevistas que concedeu, falou sobre suas teorias e, obviamente, criticou as religiões.

As palestras de Dawkins estavam lotadas tanto em São Paulo quanto em Porto Alegre. Sua audiência basicamente foram cientistas e professores universitários brasileiros. Ele foi esfuziantemente aplaudido nas duas ocasiões.  Curiosamente, o tema do Fronteiras deste ano é “Como viver juntos?”.

Durante a sessão de perguntas, no final do encontro, deu uma resposta polêmica. Questionado sobre o que pensava do aborto de fetos com Síndrome de Down, o biólogo apenas reforçou o que já dissera antes. Ele não condena a prática. Para ele, do ponto de vista ético, justifica-se. Em 2014, usou sua conta do Twitter para afirmar: “Aborte [o feto com Down] e tente de novo. Seria imoral trazê-lo ao mundo se você pudesse escolher”.

Instigado a falar sobre questões religiosas, usou a seguinte comparação: “a religião é como um vírus de computador… Elas exploram os bons aspectos da maquinaria cerebral humana, que são acreditar e obedecer”.

Ao ser perguntado sobre seu “grau de descrença”, em uma escala de um a sete, disse acreditar que está em seis. “Nenhum cientista pode afirmar com cem por cento de certeza que algo não exista, porque alguém pode achar evidências”, justifica. Mas complementou, dizendo que, sendo assim, Deus está no mesmo plano que os unicórnios e as fadas. Lançou ainda um desafio: “Se alguém me mostrar evidências boas sobre a existência de Deus, estou pronto para mudar de ideia – e isso não é fundamentalismo”.

Ao falar para um auditório lotado em Porto Alegre, comentou sobre o ensino do criacionismo nas escolas. “Não se deve ensinar no que a criança deve acreditar. Isso é abuso infantil.”

Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, não usou de meias-palavras: “as religiões são grandes forças para o mal, tanto do ponto de vista educacional quanto do ponto de vista político, então acho que é um dever dedicar pelo menos algum tempo para debater como podemos achar uma cura para esse mal”.

Apesar de sua visão pessimista sobre a religião, deu uma declaração surpreendente. Afirmou que a mídia ataca mais o cristianismo do que o Islã por pura covardia.