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Igreja que você frequenta pode afetar sucesso no trabalho

Universidade mediu índices de satisfação profissional e de compromisso no trabalho

por Jarbas Aragão

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Igreja que você frequenta pode afetar sucesso no trabalho
Igreja que você frequenta pode afetar sucesso no trabalho

Um estudo recente da renomada Universidade de Baylor, no Texas, indica que a igreja que uma pessoa frequenta pode afetar seu sucesso (ou insatisfação) no trabalho.

Os resultados da pesquisa foram publicados na revista Sociologia da Religião, com o título “Workplace-Bridging Religious Capital: Connecting Congregations to Work Outcomes” [Trabalho e Religião: Conectando as congregações com o resultado do seu trabalho]”. A análise foi baseada em dados da Pesquisa Nacional de Trabalho, Empreendedorismo e Religião, com um questionário respondido pela internet.

O material produzido pelos professores da Baylor concentrou-se em três áreas:

Satisfação profissional: pessoas que frequentam uma igreja que ensina como a fé pode ser integrada com o trabalho relatam ter maior satisfação no trabalho.

Compromisso com o local de trabalho: pessoas que frequentam uma igreja que ensina como a fé pode ser integrada com o trabalho relatam ter um compromisso maior com seu local de trabalho.

Empreendedorismo: pessoas que estão ativamente envolvidas em uma igreja que ensina como a fé pode ser integrada com o trabalho estão mais propensas a se considerarem empreendedores.

Jerry Z. Park, professor de sociologia na Faculdade de Artes e Ciências de Baylor, que liderou o projeto, explica: “Já sabíamos que cerca de 60% dos adultos são filiados a alguma igreja, mas queríamos aprofundar no entendimento como os cultos de fim de semana influenciam o ambiente de trabalho durante a semana”.

As pessoas entrevistadas foram perguntadas sobre o quanto sentiam a presença de Deus enquanto trabalham; que significado eterno atribuem ao seu trabalho; se viam os colegas de trabalho como seres feitos à imagem de Deus; se demonstravam “amor cristão” aos colegas e se acreditam que deveriam usar no trabalho suas habilidades e talentos dados por Deus.

Park explica que a satisfação que cada pessoa sente no trabalho, seu compromisso com o trabalho e seu espírito empreendedor foi medido segundo um questionário específico com 15 itens relacionados com seu compromisso com a igreja local e com seu local de trabalho.

O que parece fazer mais diferença, concluem os pesquisadores, era a maneira como os ensinamentos da igreja afetam como seus membros veem seu papel no mundo, incluindo sua escolha profissional. Apenas uma minoria das congregações ensina que o trabalho é uma “maldição”. A maioria ensina como os valores cristãos devem ser testemunhados na sociedade, incluindo o ambiente de trabalho.

O estudo da Baylor se baseou em parte na premissa defendida por Max Weber, um dos principais teóricos da sociologia sobre como os protestantes (evangélicos) mudaram a economia de países da Europa nos séculos 16 e 17 quando começaram a ensinar que a religião dá significado ao trabalho. O sucesso nos negócios também passou a ser visto como uma confirmação do favor de Deus.

Outra pesquisa recente abordou a influência do trabalho na prática da fé. O Pew Research Center constatou que 24% dos evangélicos afirmam que o excesso de trabalho era uma barreira para a frequência regular à igreja. Isso inclui pessoas que precisam trabalhar nos finais de semana. Com informações Christian Headlines e Christian Today

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Artigos

Igrejas que aceitam o casamento gay pertencem a Satanás, alerta pastor

John McArthur ataca liberalismo teológico que toma conta das igrejas

por Jarbas Aragão

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Igrejas que aceitam o casamento gay pertencem a Satanás, alerta pastor
Igrejas que aceitam o casamento gay pertencem a Satanás

O influente pastor John MacArthur já está acostumado a dividir opiniões com suas declarações. Ele recentemente se envolveu em uma grande polêmica com os pentecostais ao afirmar que seu culto não agradava a Deus.

Na entrevista ao site The Blaze, MacArthur defende que “a geração mais jovem absorveu a corrupção e a falta de moral ética através da mídia e indústria de entretenimento”. Como consequência, a ira de Deus virá sobre os EUA como resultado de sua liberalização, pois essa á promessa do livro de Romanos.

Não tem dúvidas que o cristianismo está se tornando cada vez mais uma questão meramente cultural, pois a maior parte das pessoas que se denominam cristãs não tem compromisso com uma igreja local e com isso os fundamentos da fé cristã estão “se diluindo” na sociedade.

Isso pode ser visto, segundo ele, nas denominações liberais, que apoiam o casamento gay. Para MacArthur, tal posicionamento revela que elas não estão preocupadas em ser fiéis à Bíblia. E dispara: “são as igrejas apóstatas e pertencem a Satanás”.

A tolerância ao casamento de pessoas do mesmo sexo está dividindo denominações históricas como aIgreja Presbiteriana (PCUSA) e a Metodista. Na entrevista que deu ao site, MacArthur, pastor da megaigreja Comunidade da Graça em Sun Valley, Califórnia, e autor de dezenas de livros, não poupou críticas.

Lembrando que as denominações mais antigas fundaram os primeiros seminários do país, mas apesar de influentes, perderam seu propósito:  “Você pode visitar cada um desses seminários e verá que por um século eles têm negado a autoridade bíblica… [hoje] não têm mais relação nenhuma com as Escrituras”.

Conservador, MacArthur já defendeu questões controversas no campo da política. Foi alvo de muitas críticas quando apoiou a invasão do Iraque e Afeganistão pelas tropas americanas durante o governo Bush.  Durante o tempo que está na Casa Branca, Barack Obama tem dado forte apoio a questões como o casamento gay e o direito ao aborto. Essas questões estão afetando a própria percepção dos cristãos do país sobre o assunto.

Aqueles que apoiam a homossexualidade tem se tornado “totalmente irracionais… A condenação de Deus para a pratica da homossexualidade é muito clara e a sua oposição em todos os tempos”.  O pastor desafiou os demais pastores que se posicionem claramente contra a penetração nas igrejas dessa mentalidade de ampla aceitação do que a Bíblia condena claramente.

Em seu artigo “O plano de Deus para a agenda gay”, afirmou que a verdadeira igreja de Cristo não deveria se preocupar em ser politicamente correta: “Não se deixe intimidar pelos defensores dos homossexuais e seu raciocínio fútil, os argumentos são infundados”. E disparou: “Os homossexuais e os que defendem esse pecado, estão comprometidos em transtornar a soberania de Cristo neste mundo… À medida que você interage com os homossexuais e seus simpatizantes, precisa falar da condenação bíblica”.

Aqui no Brasil, o pastor presbiteriano brasileiro Augustus Nicodemus, fez colocações parecidas em um artigo recente. Para ele, “o campo está sendo preparado no Brasil para que em breve evangélicos passem a considerar a homossexualidade como sendo uma questão pessoal e secundária, abrindo assim a porta para ordenação de gays e lésbicas praticantes ao ministério da Palavra e para a realização de casamento gay nas igrejas evangélicas”. Com informações The Blaze.

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Artigos curiosidades

Astros da música querem ser reconhecidos como deuses

Aumenta a lista de cantores que desejam transformar a admiração dos fãs em um tipo de religião

por Jarbas Aragão

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Astros da música querem ser reconhecidos como deuses
Astros da música querem ser reconhecidos como deuses

Embora muitos ainda tenham dúvidas, os astros da música pop têm mostrado cada vez mais como parecem estar transformando a admiração dos fãs em um tipo de religião. É inegável que existe muitas referências espirituais em músicas de sucesso ao longo dos anos. Será a música pop a “religião do novo milênio”? Provavelmente não, mas há muitos anos que todo artista de sucesso passa a ser chamado de ídolo…

O rapper Andre Johnson adotou recentemente como nome artístico Christ Bearer [o que carrega Cristo]. Ele realizou um ritual bizarro em abril, quando cortou o próprio pênis e se jogou do segundo andar de um prédio em Hollywood.

Em entrevista ao site do canal E! justificou: “Cortei meu pênis porque estava ali a raiz dos meus problemas. A solução dos meus problemas foi entender que sexo é para os mortais, e eu sou um deus. Fazer sexo me trazia problemas, mas eu estou aqui para ser um deus”.

Questionado se tinha a intenção de cometer suicídio quando pulou da janela, disparou:  “Foi a minha resposta aos demônios. Eles estavam fazendo de tudo para me pegar, mas permanecer vivo só fortaleceu meus pensamentos.” Por conta da repercussão de seu “feito”, as vendas de suas músicas aumentaram.

Engana-se quem pensa que ele é o único cantor famoso que vê a si mesmo como um deus. Nos últimos anos, o rapper Kanye West começou a falar de sua carreira como uma missão divina. Recentemente, lançou um disco onde “encarna” Jesus, assumindo o nome de Yeezus. Para quem acha loucura o rapper afirmar ser o “novo Jesus”, seus fãs criaram uma religião chamada de “Yeezianity”. Para eles, Kanye é “um ser divino enviado por Deus, para guiar a humanidade à uma nova era”.

A cantora Beyoncé, e seu esposo, o rapper Jay-Z, em diversas ocasiões tiveram seus nomes ligados ao movimento religioso Illuminati, que defende uma Nova Ordem Mundial. Os dois astros nunca vieram a público falar sobre o assunto, mas um grupo de fãs da cantora organizou uma “igreja” para adorá-la. O nome oficial é Igreja Nacional de Bey, e a seita responde pelo nome de beyism. Com sede em Atlanta, na Geórgia, seus fiéis reúnem-se aos domingos, em cultos onde são cantadas músicas de Beyoncé.  A cantora também nunca se pronunciou sobre isso.

A cantora pop inglesa Lilly Allen pegou carona na ideia de querer encarnar uma divindade. Ela mostrou isso quando lançou o vídeo da música “Sheezus”, que dá nome ao seu novo disco. Trata-se de um trocadilho com a palavra (she) e Jesus, ou seja, um “Jesus mulher”. Curiosamente, em 2011 a mesma Lilly Allen falava em como havia se convertido, largado as drogas e que frequentava uma igreja cristã na Inglaterra. Sua versão 2014 a mostra no vídeo clipe com uma imagem que lembra Satanás. Além disso, uma cruz invertida é projetada em sua testa durante alguns segundos. A letra da música pede “Se entreguem para mim, eu sou a sua líder/ Me deixe ser a Deusa”.

Quem não ganhou igreja (ainda) mas tem forte ligação com a religião é Lady Gaga. Ela já se disse ser tanto “instrumento de Deus” quanto “perseguida pelo diabo”. Em vários momentos, teve embates com cristãos por causa de suas músicas, como “Judas”, que cita passagens bíblicas e “G.U.Y”, onde fazinvocações pagãs e aparece “ressuscitando” Jesus. Além disso, ela já defendeu que cantores tem o direito de falar sobre o evangelho, não só os religiosos. Também já afirmou ter o desejo de se tornar pastora só para realizar cerimônias religiosas com temática gay.