Categorias
Artigos Noticias

Jorginho, novo técnico do Flamengo, afirma que ser evangélico não irá influenciar no seu trabalho

 

PorTayguara Ribeiro | Correspondente do The Christian Post

Abertamente evangélico, o novo técnico do Flamengo, Jorginho, afirmou que a religião não irá interferir no trabalho dele no clube. O questionamento sobre a fé do treinador ocorreu porque quando dirigiu o América-RJ, Jorginho utilizou a religião como “base” em seu trabalho e chegou a pedir que os dirigentes do time não fizessem menção ao diabo, que é o símbolo do clube carioca.

  • Jorginho é o novo técnico do Flamengo

    Divulgação

    Jorginho é o novo técnico do Flamengo

“Gostaria de deixar muito claro a questão profissional. Religião é uma coisa extra. O tempo passou, a gente amadurece…É uma coisa que não interfere em nada, nós vamos trabalhar para o Flamengo. Um trabalho sério, de mapeamento de todos os jogadores. Temos muito conhecimento do grupo, mas é diferente quando você trabalha com ele”, disse o novo treinador flamenguista.

Jorginho chegou a pregar os ensinamentos evangélicos entre alguns jogadores que treinou nos times nos quais foi técnico.

O técnico foi jogador do Flamengo entre 1984 e 1989 e esteve no grupo tetracampeão do mundo de futebol em 1994, na Copa dos EUA. Como treinador ele comandou o Goiás, Figueirense, Kashima Antlers e foi o auxiliar de Dunga na seleção brasileira durante a Copa do Mundo de 2010.

Ele chega no Flamengo em meio a uma crise. O time rubro-negro demitiu Dorival Junior depois de não conseguir vaga na final do primeiro turno do Campeonato Carioca. Jorginho fica na Gávea até o fim de 2014 e ressalta que a passagem pela seleção brasileira, quando conviveu com grande pressão da imprensa e da torcida, o credencia a comandar o Flamengo, clube com o maior número de torcedores no Brasil.

Categorias
Artigos

Luis Palau: New Pope Francis a Friend of Evangelicals

 

Use translator

luis Palau yakima

  • (Photo: Luis Palau Association/Brad Person)

    Popular evangelist Luis Palau preaches to the crowd at the Yakima Valley CityFest on Saturday, July 17, 2010 in Yakima, Washington.

 

By Anugrah Kumar , Christian Post Contributor

March 16, 2013|11:55 am

Evangelist Luis Palau, who knows and has prayed together with Pope Francis on several occasions, called the new leader of the world’s 1.2 billion Catholics a friend of evangelicals who is respectful of all sides of Christianity.

"I exploded," Palau told oregonlive.com, of his reaction after his son, Kevin Palau, president of the Luis Palau Association, shared the news that Jorge Mario Bergoglio, archbishop of Buenos Aires, was elected pope this week. "I just couldn’t believe it. In the last election, he was in the running but he told me he felt led by God to remove himself from the race. I said, ‘Maybe next time,’ and he said, ‘I’ll be too old.’"

The fiery preacher who some have called the "Latin Billy Graham," said whenever they prayed together, Bergoglio asked him to "lay your hands on me and pray for me, that God will keep me as servant." The new pope is respectful of all sides of Christianity, Palau said, adding the press referred to him as the "evangelical pope" in 2008.

Bergoglio, 76, was born in Buenos Aires, Argentina, in 1936. His father was an Italian immigrant. He’s the first pope from South America, and also the first Jesuit pope. Palau was also born in Argentina, and moved to Portland, Ore., in his mid-20s to enroll in a graduate program in Biblical studies.

"I’ve met him several times, gone to his place, we’ve talked, we’ve prayed together you know. He builds bridges to other Christian groups, like evangelical Christians, which is a high percentage in Latin America. He’s a friend. He’s a real friend," Palau, 78, told kgw.com.

In Buenos Aires, the Rev. Dr. Norberto Saracco, a prominent evangelical leader in Argentina, affirmed that Pope Francis is "known for having very good relationships with evangelicals and with leaders of other faiths, in addition to being a man of prayer and a supporter of the Bible Society," the Rev. Dr. Geoff Tunnicliffe, secretary general of the Wold Evangelical Alliance, said in statement to congratulate Francis.

The new pope took the name of the most severe critic of the papacy before Martin Luther, and bowed to receive the crowd’s blessing.

"He doesn’t act superior or above, you know, because of his position and so on," Palau said. "You’d never guess he was a cardinal if he walked in the room, because he makes a point of it. He’s not impressed by himself."

Bergoglio is known for his simplicity. In Argentina, he chose not to live in the archbishop’s palace and took a simple apartment instead. He also cooked his own meals and used public transport to go to work in lieu of a chauffeured limousine he was entitled to.

When Argentina became the first Latin American country to legalize gay marriage in 2010, Bergoglio opposed it, saying the legislation would "seriously injure the family" and that gay adoption would be "depriving (children) of the human growth that God wanted them given by a father and a mother."

On criticism that Bergoglio failed to act in the mid-1970s to protect the people from military dictators in Argentina, Palau said, "It’s, you know, so easy to make statements, why don’t they say this or say that. Why don’t you go, become a citizen and live there, then try to do it?"

Palau said the new pope is likely to focus on the youth. "His passion for (the) young was in my book, far more visible and that shows you my conversations with him, than even his work with the poor. He really was desperate about the secularization of young people all over the west and all over the world," said Palau, author of numerous books.

Pope Francis is known for his pastoral skills and spirituality. He urged leaders of the Roman Catholic Church Friday never to give in to discouragement, bitterness or pessimism but to keep focused on their mission. "Let us never give in to the pessimism, to that bitterness, that the devil places before us every day. Let us not give into pessimism and discouragement," Reuters quoted the pope as telling the cardinals who chose him.

Francis also told the cardinals Thursday the Church must not become just another charitable group without its divine mission, urging they must stick to the faith’s Gospel roots and shun modern temptations.

On Friday afternoon, Francis slipped out of the Vatican to visit a fellow Argentine, 90-year-old Cardinal Jorg Mejia, who had suffered a heart attack. On Thursday morning, the day after his election, he left quietly to pray at a Rome basilica and to pay his bill at a residence where he had been staying before the conclave, according to Reuters.

Earlier in the Sistine Chapel, Francis stopped cardinals who tried to kneel before him.

Extending his "warmest congratulations" to the newly elected Pope, Tunnicliffe affirmed his prayers for the new leader, who will head the Catholic Church "at a time filled with great challenges but also a time of great possibilities…" He said WEA looks forward to "building on some of the good work we have done together in the past, such as the collaboration for the document Christian Witness in a Multi-Religious World: Recommendations for Conduct."

Francis’ predecessor Pope Benedict XVI resigned, saying, "Strength of mind and body are necessary, strength which in the last few months has deteriorated in me to the extent that I have had to recognize my incapacity to adequately fulfill the ministry entrusted to me."

The inauguration of Pope Francis will be held Tuesday.

Read more at http://www.christianpost.com/news/luis-palau-new-pope-francis-a-friend-of-evangelicals-92002/#ZGqth1Ad8reYiOZh.99

Categorias
Artigos

A igreja ‘não funciona mais’, afirma d. Claudio Hummes

folha.com

FABIANO MAISONNAVE
ENVIADO ESPECIAL A ROMA

Sucessão Papal

Apontado como o cardeal brasileiro mais próximo do novo papa, dom Claudio Hummes, 78, diz que a igreja "não funciona" do jeito que está e pede mudanças em toda sua estrutura.
Na sua apresentação ao mundo, Francisco convidou dom Cláudio, arcebispo emérito de São Paulo, a ficar do seu lado no balcão da basílica de São Pedro.
Emocionado com o convite e com a homenagem ao fundador de sua ordem, o franciscano d. Cláudio disse à Folha que a escolha do nome é por si só uma encíclica.
O ex-bispo de Santo André disse ainda que as acusações de que o novo papa colaborou com a ditadura militar argentina são "grande equívoco, senão uma falsificação".

*

Folha – O sr. foi convidado pelo papa Francisco a estar ao seu lado na primeira aparição. Como é a relação entre vocês?

D.Claudio Hummes – Nós nos conhecemos de tantas oportunidades, porque fui arcebispo de São Paulo, e ele, arcebispo de Buenos Aires. Mas sobretudo foi em Aparecida (SP) onde estivemos mais tempo trabalhando juntos, na 5ª Conferência Latino-americana, em 2007. Existia ali a comissão da redação, a mais importante porque ali que se formulava o documento para depois ser votado. Ele era o presidente, e eu, um dos membros. Admirei muito a sua sabedoria, serenidade, santidade divina, espiritualidade. Muito lúcido e muito pastoral, grande zelo missionário, de querer que a igreja seja mais evangelizadora, mais aberta.

Como foi o convite para o balcão?

Quando se começou a organizar a procissão da Capela Sistina para o balcão na praça, ele chamou o cardeal Vallini, que faz as vezes do bispo de Roma, o vigário da cidade, e me chamou também. Disse: "D.Cláudio, vem você também, fica comigo neste momento". Disse até: "Busca o teu barrete [chapéu eclesiástico]", bem informalmente. Fui lá buscar o meu barrete e estava todo feliz….

Porque não é o costume, quem vai junto são os cerimonários, nunca tem cardeais com o papa, eles estão nos outros balcões. E o fato de que ele nos convidou acabou rompendo um monte de rituais. Mas foi realmente, para mim, muito gratificante. E também pelo fato de ele ter recém-escolhido o nome de Francisco. Eu sou franciscano, então isso me envolvia muito pessoalmente.

Como o sr. interpreta esse gesto?

Como um gesto pessoal dele, muito espontâneo, muito simples. Não sei quais os significados que ele queria dar. Eu digo que fiquei muito feliz, estava ali com o primeiro papa chamado Francisco.

O papa recusou a limusine, foi pagar a conta do hotel….

São gestos simples, mas que mostram quem ele é e como ele vê as coisas. A minha maravilha foi que esses gestos foram compreendidos pelo povo simples e pela mídia. A mídia também interpretou esplendidamente, entendeu as mensagens que o papa queria dizer.

Qual é o significado de ter um papa de fora da Europa depois de mais mil anos e além disso latino-americano?

Os outros papas que não foram exatamente europeus vinham da região do Mediterrâneo. Nesse sentido, era a Europa da época, era uma grande realidade geopolítica.

Mas o fato de que hoje venha um papa de fora da Europa tem um significado muito grande porque mostra o que a igreja sempre tem dito: a igreja é universal, para a humanidade. Não é para a Europa.

Ter um papa é o sinal maior. É o gesto de dizer: o papa pode vir de qualquer parte do mundo.

Também acho importante que tenha vindo da periferia ainda pobre, emergente. Isso é uma confirmação para todos os católicos de lá: "Nós temos um papa que vem daqui".

E não só para os católicos, até os países se sentem muito mais em pé de igualdade com os outros.

São Francisco também é lembrado pela missão de reformar a igreja como um todo. A escolha do nome também tem essa abrangência?

Certamente, para o papa, o nome é todo esse programa. Hoje, a igreja precisa, de fato, de uma reforma em todas as suas estruturas. Organizar a vida da igreja, a Cúria Romana, que tanto se falou e que precisa urgente e estruturalmente ser reformada, isso é pacífico entre nós. Porém uma coisa é entender que precisa ser feito e outra coisa é fazê-lo.

Será uma obra gigantesca. Não porque seja uma estrutura gigantesca, mas por um mundo de dificuldades que há dentro de uma estrutura como essa, que foi crescendo nos últimos séculos.

Alguém disse já que a escolha do nome Francisco já é uma encíclica [mensagens do papa à igreja], não precisa nem escrever. Isso é muito bonito, é muito promissor.

Em que sentido a reforma é necessária?

Não é só da Cúria, são muitas outras coisas: o nosso jeito de fazer missa, de fazer evangelização, essa nova evangelização precisa de novos métodos. O papa falou no encontro com os cardeais sobre novos métodos, nós precisamos encontrar novos métodos.

Mas se falou sobretudo da Cúria Romana, que precisa ser reformada estruturalmente. É muito grande, mas tudo isso precisa de um estudo, a gente não tem muitas coordenadas.

Muitos dizem que é grande demais, que foi feito um puxadinho aqui, um puxadinho lá, mais uma sala aqui, mais uma comissão lá, mas essa aqui não tem suficiente prestígio…. Essas coisas todas que acontecem numa estrutura dessas.

A igreja não funciona mais. Toda essa questão que aconteceu ultimamente mostra como ela não funciona. E depois, uma vez feito esse novo desenho, você tem de procurar as pessoas adaptadas para ocuparem esses cargos, esses serviços.

Reza a lenda de que o papa Francisco não gosta de vir a Roma, que sua formação foi longe daqui. Isso contribuiu para a sua escolha?

Não sei se contribui para a sua escolha, mas contribui agora, que ele é papa, a ser mais independente, a ser uma visão mais objetiva. É muito diferente ver um jogo da arquibancada e ver um jogo jogando futebol. Ele não jogou futebol. Vai ajudar, certamente.

Mas ele também vai ouvir pessoas que jogaram, porque é importante ouvir do jogador como ele viu o jogo e quais são as necessidades dentro da forma como se joga.

Continuando a metáfora, o sr. jogou aqui por quatro anos e já foi convocado por ele. O que o sr. pode dizer a ele sobre o que precisa ser feito?

Se um dia me perguntarem sobre isso… Claro, todos nós já falamos sobre isso nas congregações gerais [reuniões pré-conclave], em que ele estava presente. E estamos disponíveis sempre pra ajudar e precisamos ajudar. Os cardeais são o conselho que deve ajudar o papa.

Há relatos na imprensa argentina sobre o envolvimento –por omissão ou colaboração– do papa Francisco com a ditadura militar. O que tem sr. pode falar sobre isso?

Certamente, isso não é real. Pode ser que alguém tenha se equivocado em certos discernimentos, mas conhecendo toda a pessoa dele…. Não conheço os detalhes, mas, conhecendo a pessoa, nem é possível imaginar isso. Ele é um homem extremamente dos pobres, dos direitos da gente, dos mais simples, dos mais oprimidos, dos mais humilhados, ele é um exemplo de defesa, de estar junto dos pobres…. É inimaginável. Tenho certeza de que tudo isso de fato é um grande equívoco, senão uma falsificação.

A igreja no Brasil, incluindo o sr., teve um papel muito importante na defesa dos direitos humanos durante a ditadura. Como isso se deu na Argentina, sem levar em conta o papa Francisco?

As igrejas pelo mundo afora tiveram as suas próprias avaliações e seu próprio modo de ser. Não me sinto autorizado para fazer um juízo sobre a igreja nesse ou naquele país.

Fala-se muito que a herança da Teologia da Libertação para a igreja na América Latina é o discurso em favor dos pobres. No caso do papa Francisco, qual é a relação dele com esse movimento?

Basta olhar como ele foi arcebispo em Buenos Aires e o documento de Aparecida, que diz tudo isso. Ele está nessa linha, certamente. Se a gente quer descobrir qual é a linha dele de pastoral social, de relação com os pobres, nós vamos encontrá-lo lá, sim.

A Teologia da Libertação foi uma fase histórica que, obviamente, tem essa questão da consciência que temos dos pobres e da necessidade de sermos solidários em termos construtivos da justiça social. Tudo isso a Teologia da Libertação também reforçou.

Eu acho que hoje, se a gente quer ver como as pessoas se relacionam com esse passado, é preciso olhar os documentos de hoje. Senão, você começa a transportar o passado, que não é mais uma resposta para hoje. O mundo já mudou, e as respostas são diferenciadas.

A primeira viagem do papa deve ser ao Brasil, onde a igreja enfrenta desafios muito grandes, como a evasão de jovens e o avanço das igrejas neopentecostais. O sr. tem uma ideia do que o papa pretende orientar sobre o futuro da igreja no país?

Ainda não transpirou nada sobre as mensagens que ele vai levar, mas a gente sabe, tem certeza de que ele vai falar, em primeiro lugar, da importância dos jovens, de que devemos estar do lado dele, devemos ser compreensíveis. Ele quer que a igreja seja compreensiva, misericordiosa, saiba caminhar juntos e que isso é um percurso que tem de fazer, não se pode exigir que amanhã alguém já seja um cristão perfeito. É um caminho, um processo.

É dar a certeza aos jovens de que a igreja os entende e quer acompanhá-los e também quer mostrar a luz. Quer dizer: "Prestem atenção, existe, sim, um sentido para a vida, existe alguém pelo qual vale a pena viver e dar a vida. Há alguém, que é Jesus Cristo, ele é uma luz que vocês deveriam seguir." Isto é, não deixar de mostrar o caminho, mas, ao mesmo tempo, ser compreensivo de onde o jovem ainda está nesse caminho.

E depois a nova evangelização certamente será um outro tema forte dele.

Desde o Concílio Vaticano 2º, há um grande esforço para o diálogo interreligioso, principalmente com as religiões mais antigas. No caso da América Latina, como é o diálogo neste momento entre a igreja e o neopentecostalismo, que não para de crescer?

O diálogo ecumênico com as outras igrejas cristãs não católicas existe de forma muito forte, sobretudo a partir do Concílio Vaticano 2º. Com as grandes igrejas: ortodoxa, oriental, as igrejas protestantes de origem luterana, calvinistas, que são igrejas históricas. Mesmo com o judaísmo, há um grande diálogo. E também com o islamismo, mas isso é outro setor porque, para eles, Jesus Cristo não é como para nós cristãos. Esse diálogo é lento, mas vai caminhando.

Com as igrejas neopentecostais, onde existe muito uma teologia da prosperidade, se dá muito acento ao exorcismo, ao dízimo e coisas assim, elas se diferenciam das igrejas pentecostais. Mas tanto uma com a outra são muito semelhantes. Com elas, é mais difícil, porque muitas delas simplesmente não aceitam o diálogo, mesmo se nós quiséssemos dialogar. Porque não aceitam pensar numa unidade um dia. E muitas vezes são agressivamente anticatólicas, então é muito complicado.

O sr. já é emérito, mas vai ficar no Vaticano em alguma função?

Não, não, eu vou ficar aqui até o dia 22, vou participar da cerimônia pública religiosa e vou participar de uma reunião no dia 21. E aí volto para os meus trabalhos.

Há relatos na imprensa italiana de que o sr. contribuiu durante o conclave para eleger o papa Francisco. O sr. confirma?

Tudo o que aconteceu dentro do conclave, eu não posso falar.

Voltando ao seu trabalho na cúria, de 2006 a 2010, na Congregação para o Clero, houve uma entrevista em que o sr. falava que o celibato era uma questão disciplinar e que, por isso, estava aberto à discussão. O sr. teria sofrido uma reprimenda quando chegou ao Vaticano. Está na hora de questões como celibato e a ordenação de mulheres serem menos ortodoxas?

Isso de reprimenda, você é quem está dizendo. Eu apenas digo que todas essas questões, todos esses desafios hoje, grandes questões que estão aí em aberto, a igreja não se fecha a discutir aquilo que é necessário ser discutido, ser aprofundado. E isso significa uma igreja capaz de dialogar, capaz de ouvir, capaz de aprofundar, discutir e procurar caminhos. É o que ela vai fazer, certamente.

E esse papa é muito aberto a ouvir. Ele mesmo disse que quer ouvir o mundo, e não só os cardeais e os bispos.

Valdrin Xhemaj/Efe

D. Cláudio (à dir.) durante apresentação do papa Francisco, no Vaticano

D. Cláudio (à dir.) durante apresentação do papa Francisco, no Vaticano