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Marco Feliciano deve ser criticado por sua trajetória política e não por ser evangélico, diz Marina Silva

 

Por Tayguara Ribeiro | Correspondente do The Christian Post

A ex-candidata à presidência da República, Marina Silva, criticou nesta quinta-feira (14) a eleição do deputado e pastor Marco Feliciano (PSC) para a presidência da Comissão dos Direitos Humanos da Câmara dos Deputados. No entanto, ela enfatizou que a crítica deve ser feita pela trajetória das pessoas e não por sua religião.

  • Marina Silva

    (Foto: Reuters)

 

"Eu acho que a gente não pode fazer uma discussão baseada na religião dos deputados ou de quem não tem religião. Você tem que analisar a posição política, o deputado tem de ser olhado pelas suas posições políticas", afirmou Marina que também é evangélica, além de ser a fundadora do partido Rede Sustentabilidade.

Ela comparou ainda a eleição de Blairo Maggi (PR-MT) para a presidência da Comissão de Meio Ambiente do Senado. "O debate em torno da religião do deputado ou do fato de o senador ser grande agricultor não é o caso. O caso é quais as trajetórias deles em relação a essas bandeiras e questões. O Blairo Maggi não tem uma atuação na defesa do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável. O mesmo com o Feliciano”, disse.

O nome de Marco Feliciano para a Comissão de Direitos Humanos tem gerado muitos protestos, principalmente entre parlamentares e ativistas dos direitos civis. O deputado é acusado de ser racista e homofóbico por conta de algumas declarações que deu sobre os negros e sobre os homossexuais. Ele ainda responde a um processo por falsidade ideológica no Supremo Tribunal Federal. O deputado nega as acusações.

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Crescimento dos evangélicos não influenciou a escolha do papa, diz arcebispo do RJ

 

Por Tayguara Ribeiro | Correspondente do The Christian Post

A escolha de uma papa argentino não tem nada a ver com o crescente aumento no número de evangélicos na América Latina. A avaliação é do arcebispo da cidade do Rio de Janeiro, dom Orani Tempesta.

  • novo papa

    Reuters

    Novo papa

“Seria muito estranho se na eleição isso tivesse contado. Os cardeais elegeram o que é melhor para a Igreja toda, e não só para a América Latina, não só para Ásia, África. Eles não podiam pensar, não pensaram em apenas uma região no mundo, então, não tem essa questão”, disse.

O religioso irá em breve ao Vaticano sobre a vinda do papa Francisco ao Brasil, prevista para acontecer em julho, durante a Jornada Mundial da Juventude, na cidade do Rio.

Papa Francisco tem 76 anos e é o primeiro líder da Igreja Católica não europeu. A América Latina, atualmente, é a região do mundo que concentra a maior parte dos católicos do mundo, hoje estimados em cerca de 1 bilhão e 100 milhões de pessoas. O Brasil é o país com o maior número de católicos, são ao todo 126 milhões de fiéis brasileiros.

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Novo papa escolhido é Jorge Mário Bergoglio, da Argentina

 

Por Tayguara Ribeiro | Correspondente do The Christian Post

O argentino Jorge Mário Bergoglio é o novo papa. O cardeal foi escolhido nesta quarta-feira (13), como o novo líder da Igreja Católica. Ele será conhecido como papa Franscisco. É a primeira vez que comandante máximo dos católicos é latino-americano. Com 76, ele era o arcebispo de Buenos Aires.

  • novo papa

    Reuters

    Novo papa

Milheres de pessoas comemoraram quando a fumaça branca subiu na praça de São Pedro, no Vaticano, por volta das 15h do horário de Brasília, o que indicava que os cardeais reunidos no conclave já haviam escolhido o novo comandante supremo da Igreja Católica. A escolha ocorreu já no segundo dia do ritual, foram realizadas ao todo 5 votações durante o conclave.

Com 86 anos de idade, o alemão Joseph Ratzinger ficou no comando da Igreja Católica desde 2005 quando assumiu o posto deixado por João Paulo II. No dia 11 de fevereiro deste ano, o agora papa emérito Bento XVI anunciou que deixaria a liderança dos católicos por conta da idade avançada. Oficialmente, o papado dele acabou no dia 28 de fevereiro.

Do conclave participaram 115 cardeais com menos de 80 anos, incluindo a presença de cinco brasileiros: dom Raymundo Damasceno Assis, dom Odilo Scherer, dom Geraldo Majella Agnelo, dom Cláudio Hummes e dom João Braz de Aviz.

Dom Odilo, inclusive, figurou durante todo o período do conclave como um dos favoritos para ser o novo papa.

Ao todo são cerca de um bilhão e 100 milhões de católicos no mundo. O Brasil é o maior país católico do mundo, com uma estimativa de 126 milhões de fiéis.