Pai de santo apoia Crivella e desagrada entidades afro-brasileiras

Em nota, grupo critica práticas da Igreja Universal do Reino de Deus

 

 

Pai de santo apoia Crivella e desagrada entidades afro-brasileirasPai de santo apoia Crivella e desagrada entidades afro-brasileiras
Uma imagem do candidato à prefeitura do Rio de Janeiro Marcelo Crivella (PRB) ao lado de um pai de santo durante passeata política, no início de setembro, gerou protestos de entidades religiosas.
Em nota oficial, 13 organizações que defendem e estudam religiões de matriz africana repudiaram o apoio de pais de santo à campanha do bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus. Assinada por pessoas de vários estados, como Maranhão, Acre e Rio, dizem lamentar “a postura do religioso, que resolveu postar-se ao lado do seu algoz”. Também o acusam de “equívoco e má-fé”.

Marcos Rezende, coordenador nacional do Coletivo de Entidades Negras, um dos autores da nota, asseverou: “Quando um pai de santo se junta com fundamentalistas acendemos nosso sinal de alerta. As crenças do bispo e a forma como a Universal se porta vão na contramão das religiões de matriz africana”.

Dentro do “vale tudo” eleitoral, o “Mídia Ninja”, perfil de Facebook que diz fazer jornalismo “independente”, publicou recentemente um antigo vídeo de Crivella dizendo que “os negros gostam de cachaça, prostituição e macumba”.

Contudo, a edição grosseira, que tirava a frase de seu contexto foi condenada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio. Para a justiça, o propósito era prejudicar o candidato. O perfil precisou apagar o vídeo e depois admitiu o erro.

Tentando se desvincular de “candidato da Universal”, igreja fundada por seu tio Edir Macedo, Crivella tem se aproximado de babalorixás e umbandistas. Durante passeata na região de Madureira, caminhou ao lado do pai de santo Douglas de Iansã.

Em um vídeo postado no Facebook semana passada, um jovem identificado como Vinícius Oliveira, declarou: “Sou umbandista, mas a fé é uma coisa e a política é outra”. Afirmou que vota em Crivella.

Compromisso com a liberdade religiosa

No próximo domingo, os candidatos a prefeito do Rio serão convidados a assinar um documento onde se comprometem a garantir a liberdade religiosa na cidade. O encontro acontecerá antes da marcha pela liberdade religiosa na praia.

O babalaô Ivanir dos Santos, da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa, já provocou Crivella. “Falar é fácil, vamos ver se o candidato vai assinar a carta-compromisso no domingo”. Também questiona o apoio do pai de santo que declarou apoio a Crivella: “Não conheço esse sacerdote. Só posso falar que é estranho ele não ser conhecido por ninguém no nosso meio. Também causa espanto ele estar sempre sozinho, sem os filhos de santo”. Com informações do Gospel Prime e de Extra

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Festival religioso com carne de gato

Peru tem polêmico festival gastronômico com pratos feitos de gato

 

11 de outubro de 2012 | 7h 45

  • Tradicional e polêmico evento vem despertando protestos por parte de ativistas que dizem que prática é cruel

Todos os anos, os moradores de La Quebrada, ao sul da capital do Peru, Lima, se reúnem para um polêmico evento gastronômico. O Festival Gastronômico do Gato conta com estandes e barraquinhas que servem somente pratos à base de gato.

Corrida de gato também é popular durante a festividade - Rodrigo Abd/AP

Rodrigo Abd/AP

Corrida de gato também é popular durante a festividade

O evento relembra a época em que os primeiros escravos se estabeleceram na região, reza a lenda, sobrevivendo se alimentando de gatos. Há vários gatos que são criados especialmente para a ocasião, em que cinquenta animais são sacrificados. Os animais são, depois, preparados fazendo uso de temperos e receitas típicas peruanas.

Entre os quitutes, há o cozido de gato apimentado, gato grelhado com ervas locais huacatay, gato à milanesa e torresmo de gato. Multidões de frequentadores se reúnem nesta comunidade rural ao sul de Lima para provar uma carne que dizem ter um sabor semelhante ao da de coelho.

Afrodisíaco

Em outros países, os locais prezam os supostos poderes de ostras e do chifre do rinoceronte, mas, para os moradores de La Quebrada, a carne de gato é considerada um afrodisíaco. Os habitantes locais defendem ainda que a carne de gato tem supostas capacidades de curar doenças bronco-pulmonares.

A folia gastronômica homenageia Santa Efigênia, a santa padroeira do pequeno município peruano.

Ativistas vêm protestando contra o tradicional festival, sob o argumento de que ele estimula práticas crueis contra gatos e o assassinato dos animais. Recentemente, militantes foram às ruas do bairro de Miraflores – um dos centros gastronômicos de Lima – carregando cartazes com dizeres como ”Deus criou os gatos!” e gritando slogans como ”Assassinos!”, em protesto contra a prática.

Os manifestantes carregavam cartazes com a figura de São Francisco de Assis, o santo padroeiro dos animais. Mas o consumo de gatos é uma prática restrita ao evento anual de La Quebrada em setembro. A maioria dos peruanos prefere ter felinos como animais domésticos e, na hora de comer, prefere as tradicionais carne bovina ou de galinha.

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El cerebro humano integra el milagro religioso mejor que lo imposible no religioso

 

El cerebro humano integra el milagro religioso mejor que lo imposible no religioso

Investigadores llegaron a esta conclusión por el análisis de la actividad cerebral de varios grupos de personas.

31 DE ENERO DE 2012, MADRID

Es un hecho demostrado que la mente humana detecta rápidamente cuándo algo es irreal en el mundo que nos rodea. Pero, por alguna razón que aún se desconoce, el cerebro asimila mejor y encuentra menos sorprendente aquellas ideas imposibles o sobrenaturales cuando se relacionan con el hecho religioso, han constatado científicos españoles del Instituto de Salud Carlos III de Madrid.
Los investigadores compararon las reacciones de un grupo de personas al leer milagros religiosos y otras ideas imposibles no relacionadas con el mundo teológico. “El cerebro humano ve más aceptable que se muevan montañas a que se muevan edificios", según uno de los autores del estudio.
Las conclusiones de este estudio se han publicado en la versión digital de la revista científica Social Neuroscience y está dirigido por Manuel Martín-Loeches, investigador del Instituto de Salud Carlos III y profesor de la Universidad Complutense de Madrid.
BASES CIENTÍFICAS
El experto Martín-Loeches ha explicado que el cerebro detecta con mucha rapidez cuándo algo es imposible en el mundo real:  "existen unas leyes físicas, biológicas y psíquicas que son sistemáticas, se descubren con apenas meses de edad y conocerlas es, precisamente, una de las razones clave para nuestra supervivencia".
En este sentido, asegura que está comprobado que para que un mito o un relato religioso tenga impacto se deben mezclar hechos posibles e imposibles, pues éstos últimos llaman la atención, elevan el interés, sorprenden, y la historia se recuerda más fácilmente. "Unas gotas de irrealidad, la dosis justa, garantizan el éxito de un relato", según este investigador.
Partiendo de esto, el equipo que dirige Martín-Loeches, quiso constatar si las ideas imposibles de los relatos religiosos tenían una naturaleza especial, algo que las haga distintas en el cerebro distintas (o a la inversa, que el cerebro está estructurado de tal manera que “funciona” de forma que es capaz de asimilar la idea de lo sobrenatural en relación a lo religioso, pero no lo irreal que no entra en ese campo).
ANALIZANDO LA RESPUESTA A LO SOBRENATURAL
Para explorar esta idea, los investigadores analizaron la actividad cerebral de un grupo de 30 personas mientras leían milagros e ideas imposibles extraídos de textos religiosos reales y compararon dicha actividad del cerebro con la obtenida mientras leían ideas imposibles pero no incluidas en textos religiosos .
Para estar seguros de que las ideas o hechos imposibles religiosos no eran conocidos ni resultaban familiares a los voluntarios del estudio, se extrajeron de diversos relatos ajenos a la religión cristiana, imperante en la sociedad occidental. Así, de un total de 180 oraciones, los participantes tenían que decir si éstas eran o no posibles.
De cada oración, tres versiones: la religiosa ("de su mente surgió la luna" (en este caso extraída de textos védicos)); una similar pero ajena a los textos religiosos ("de su mente surgió la casa"); y una equivalente y posible ("de su mente surgió la idea"). El equipo de Martín-Loeches, para llegar a las conclusiones del estudio, lo que hizo fue analizar y medir la actividad cerebral de cada individuo ante la exposición y lectura de estas tres frases.
Para ello utilizó una medida de actividad cerebral que expresa la cantidad de incongruencia o irrealidad que el cerebro humano encuentra cuando lee o escucha una oración y que se conoce como "onda cerebral N400".
Se llama así porque se activa a las 400 milésimas de segundo tras escuchar una palabra que no encaja y su origen está en las redes cerebrales que conforman el conocimiento semántico, donde está almacenado el conocimiento del mundo y cómo funcionan las cosas.
Según Martín-Loeches, por alguna razón que aún permanece en la incógnita, los cerebros de los voluntarios encontraron menos sorprendentes las ideas imposibles religiosas que las imposibles no religiosas .
"El cerebro humano ve más aceptable, asimila mejor, que se muevan montañas a que se muevan edificios", según este psicólogo. Según este experto, ahora queda por determinar qué es lo que hace que unas ideas sean apropiadas para un mito religioso y cuáles no.

Fuentes: Efe

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