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Ladrões assaltam ônibus com religiosos e pedem orações no PR

 

Assaltantes pediram a oração para que não fossem ‘amaldiçoados’.
Após ter o pedido atendido pelos passageiros, ladrões assaltaram outro ônibus.

Do G1 PR, com informações da RPC TV

http://g1.globo.com/parana/noticia/2011/07/ladroes-assaltam-onibus-com-religiosos-e-pedem-oracoes-no-pr.html

Após assaltar um ônibus de turismo na PR-445, entre Bela Vista do Paraíso e Londrina, na região Norte do Paraná, os cinco ladrões pediram para que os passageiros fizessem uma oração para que eles não fossem ‘amaldiçoados’. Após serem atendidos pelos passageiros, eles assaltaram um outro ônibus, que seguia atrás do veículo onde estavam.

Veja a reportagem do Paraná TV 1ª edição, da RPC TV

Os assaltos aconteceram na tarde de quinta-feira (14). "Cortaram a nossa frente e dispararam vários tiros, quando eu vi pelo menos três deles já estavam na porta do ônibus pedindo para entrar. Rapidamente eles comunicaram o assalto e levaram os pertecences dos passageiros", contou o motorista de um dos ônibus Jaime Dapper.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), os ladrões estavam ‘em busca’ de um ônibus de sacoleiros, mas acabaram confundindo o veículo, pelo ônibus de excursão, que trazia os católicos do Santuário de Aparecida (SP), em São Paulo, para Matelândia, no Oeste do Paraná.

Até as 13h desta sexta-feira (15), ninguém havia sido preso.

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Fanáticos Religiosos São Crucifixados Por Ato de Fé nas Filipinas

 

Por Rodrigo L. Albuquerque|Repórter do The Christian Post

  • Nas Filipinas, país de maioria católica, fanáticos religiosos praticam autoflagelação e crucifixam uns aos outros, como um ato de fé, para sentir na pele o que Jesus sentiu a caminho da cruz.

Na cidade de São Pedro Cutud, centro extremista dessa devoção instrumentos com metais e cacos de vidros são usados nos rituais dos quais somente os homens participam há 50 anos.

As mulheres e crianças os ajudam a cumprir a dolorosa demonstração de fé, que ocorre na Semana Santa. Grupos se revezam dia e noite na prática da autoflagelação.

Muitos caem durante a sofrida tragetória, demostrando pleno esgotamento físico. Eles fazem isso para sentir a mesma dor que Jesus sentiu a caminho da cruz. Os devotos acreditam que esta é uma maneira de purificação da alma.

Familiares fazem escolta na trajetória para dar apoio e suporte quando precisam.

Em outro ponto da cidade, os devotos se preparam para o maior desafio de suas vidas, que envolve martírio, dor e fé. Carregando as cruzes pela rua, eles sabem que vão ser ao final da jornada haverá a crucificação. O ritual parece encenação até que eles começam a ter suas mãos e pés martelados com cravos numa cruz.

A cruz ficou famosa com a morte de Jesus, entretanto, ela já era usada anteriormente como forma de punição, como por exemplo, entre os povos assírios.

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Obra com religiosos empilhados cria polêmica

 

Player: http://www.bbc.co.uk/portuguese/multimedia/2010/02/100219_escultura_religiao_video.shtml

Uma escultura que traz elementos religiosos católicos, judeus e muçulmanos foi vendida em três minutos na feira de arte contemporânea de Madri, Arco 2010, e se tornou a obra de arte mais polêmica do evento.

Chamada Stairway to Heaven (Escadaria para o Paraíso), a obra do artista espanhol Eugenio Merino retrata três homens rezando, um em cima do outro: um muçulmano, sobre ele um sacerdote católico e acima dos dois um rabino judeu, todos eles segurando livros sagrados das religiões dos demais – o Alcorão, a Bíblia e a Torá.

A obra foi vendida por 45 mil euros (R$ 112 mil) a um colecionador belga cuja identidade não foi divulgada. A escultura provocou a ira dos fiéis na Espanha e recebeu queixas oficiais.

Ao lado dela, aparece outra escultura que une uma metralhadora Uzi com uma menorá (candelabro ritual judaico).

A primeira reclamação saiu da embaixada de Israel em Madri. Em uma nota à direção da feira, o governo do Estado judaico diz que as peças “contêm elementos ofensivos para judeus, israelitas e certamente para outros.”

A embaixada classificou as esculturas como “uma mensagem cheia de preconceitos, estereótipos, provocações gratuitas e que fere a sensibilidade por muito que pretenda ser uma obra artística”.

A Conferência Episcopal da Espanha também reclamou. Através de comunicado à Arco os representantes do alto clero descreveram a peça com os religiosos como “provocação blasfema absolutamente desnecessária”.

‘Mentes fechadas’

Mas apesar das reclamações feitas logo no primeiro dia do evento, a galeria espanhola ADN, que representa o autor, não tem medo de represálias e afirma não entender a polêmica levantada pela escultura.

O proprietário da galeria, Miguel Ángel Sanchez, disse à BBC Brasil que a peça “deveria ser vista pelo lado positivo de um encontro religioso porque não há nada de ofensivo ali”.

Já o autor da escultura acha que o problema “não é a obra dele”, mas as interpretações que possam ser feitas “por mentes fechadas”.

“Cada um é livre para pensar o que quiser. Fiz uma peça que fala da unidade de religiões. Uma torre com as três grandes religiões que se juntam para chegar ao mesmo fim, que é Deus”, disse Merino à BBC Brasil.

“Mas se as mentes fechadas querem ver outra coisa, aceito a crítica. Só que eles também têm que aceitar meu trabalho”, afirmou o artista.

Merino admite, no entanto, que a segunda escultura, que mistura a arma com o candelabro, possa afetar a sensibilidade de alguns fiéis.

“É verdade que a metralhadora é uma Uzi, uma arma de Israel famosa nos conflitos com os palestinos. Mas a intenção foi reciclar os elementos para transformar em uma coisa que não mata. No fundo a peça trata da paz”, disse ele à BBC Brasil.

A feira de arte contemporânea de Madri, Arco, é uma das duas maiores do mundo e já está na 29ª edição. Neste ano, o evento termina no próximo dia 21, embora para o público fique aberta até o dia 19.